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A ARTE COMO INSTRUMENTO PARA INCLUSÃO
Josiane Vanesa Saturno
Prof. Silvia Trentini Machado
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
 Pedagogia(1341) – Estágio I
31/10/17
RESUMO
O presente artigo tem como finalidade explanar sobre a relevância do ensino da arte na modalidade de ensino educação infantil. O desenvolvimento cognitivo, motor e social é estimulado com o ensino da disciplina através de uma metodologia que inclua: estimular a autonomia, a socialização, autoestima, a responsabilidade; auxiliando também os alunos com deficiência ou transtornos globais do desenvolvimento. A discussão em torno do tema, chama a atenção para a indispensabilidade de integrar e incluir os alunos e suas heterogeneidades. De acordo com alguns pensadores a educação especial faz parte de uma diretriz há mais de uma década, fazendo parte de uma política governamental. Sendo assim deve ser ofertada na rede regular de ensino, nas modalidades da educação infantil, ensino fundamental, médio. Portanto a disciplina de arte é imprescindível para os alunos da educação infantil.
Palavras-chave: Arte Deficência Desenvolvimento.
1 INTRODUÇÃO
Constantemente os temas educação e inclusão, estão sendo abordados com o intuito de informar, esclarecer e abordar direitos de crianças com deficiência, transtorno global do desenvolvimento, altas habilidades/superdotação, de frequentarem a rede regular de ensino. Abordam ainda metodologias de ensino e inclusão para esse público que inicia sua trajetória acadêmica na modalidade de ensino educação infantil, que atende crianças até 5 anos .
No estágio realizado na unidade de educação, pode-se perceber melhora na socialização do aluno atípico depois de terem feito a releitura da obra Borboletas, do artista Adilson Guanabara.
Portanto a educação infantil é a primeira etapa da educação básica, segundo profissionais da área da educação, esta etapa é a mais importante, pois a criança desenvolve habilidades motoras, cognitvas e sociais, que são estimuladas com ensino da disciplina de arte.
Todavia, a inclusão de alunos com deficiência em contextos escolares, especificamente na educação infantil, pode obter melhor resultado através da arte.
Esta etapa de aprendizagem, foi realizada na Unidade de Educação Infantil Ermínio Lanznaster, e tem como tema: A arte como instrumento da inclusão.
O tema foi escolhido mediante a filosofia da unidade que preza pelo desenvolvimento integral da criança, em um ambiente onde ela possa expressar-se, fazer descobertas e comparar suas experiências. Proporcionando-lhe assim, o conhecimento das diferenças e particularidades que caracterizam o mundo a sua volta, vindo ao encontro do objetivo principal da prática; que é buscar a melhor integração dos alunos com deficiência na escola, auxiliando seu desenvolvimento educacional e social, valorizando e respeitando as diferenças de cada um.
2 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA
De acordo com vários referenciais teóricos, a criança é um ser em evolução, que nasce desprovido de conhecimentos e habilidades que com o tempo serão adquiridas através do contato social independente se a criança tem ou não deficiência.
A área de concentração desse artigo refere-se a educação inclusiva, mais precisamente sobre a inclusão de alunos com deficiência em contextos escolares. Tal área está sendo abordada devido a Lei nº 13.146 que dispõe sobre o direito da criança com deficiência estar inserida na rede regular de ensino. Portanto busca-se saber como está sendo inclusa essa criança, de que maneira esse direito favorece o seu desenvolvimento.
 A inclusão no contexto regular de ensino, inicia-se pela modalidade educação infantil, na qual o desenvolvimento da criança será observado dentro do contexto do ensino de arte, com os objetivos de compreender o aluno com deficiência, assim como os demais alunos, como parte integrante da unidade de educação infantil e flexibilizar a ação pedagógica nas diferentes áreas do conhecimento, de modo adequado às necessidades especiais de aprendizagens respeitando as individualidades dos alunos, promovendo através da arte uma interação social. 
De acordo com Vygotski (1986), a interação social, acontece com a convivência de pessoas culturalmente diferentes, portanto com modo de agir, pensar e sentir. Nessa perspectiva a interação social torna-se o meio de constituição da consciência do ser humano desde que nasce.
 Observa-se com, mais ênfase, essas diferenças quando é proposto aos alunos atividades envolvendo alunos com ou sem deficiência. 
Segundo Glat ( 2007), a integração dessas pessoas no sistema de ensino regular é uma diretriz constitucional (art.208, III) fazendo parte da política governamental há pelo menos uma década. 
Durante as pesquisas bibliográficas, nas leituras de vários referenciais teóricos, percebe-se que a proposta hoje é integradora, inclusiva, aberta à diversidade dos alunos.
A educação infantil é a modalidade de ensino onde a diversidade é interpretada como natural, ou seja, não há diferença entre eles. Os alunos não percebem ainda as diferenças entre si, portanto o aluno com deficiência é tratado como igual, desenvolvendo assim a sua autoestima, suas habilidades intelectuais e motoras, de acordo com suas potencialidades.
Apesar dos benefícios da inclusão, de acordo com Glat (2007) o grande problema atualmente é a diretriz que ainda não produziu as mudanças necessárias na realidade escolar, para que todas as crianças, jovens e adultos com deficiência sejam atendidas em escolas regulares, sempre que for recomendado pela avaliação de suas condições pessoais.
De acordo com Libâneo (apud Glat,2007) a formação de recursos humanos com capacidade de oferecer atendimento aos educandos com deficiências nos centros de educação infantil, creches, pré-escolas, escolas regulares de ensino fundamental, médio e superior, bem como em instituições especializadas e outras instituições é uma prioridade para o Plano Nacional de Educação (PNE). Não há como ter uma escola regular eficaz quanto ao desenvolvimento e aprendizagem dos educandos especiais em que seus professores, demais técnicos, pessoal administrativo e auxiliar sejam preparados para atendê-los adequadamente.
A inclusão ou as discussões em torno das deficiências, bem como da modalidade de ensino educação infantil estão bastante presentes em nossos dias. Porém, nenhuma discussão afere a inclusão dentro da modalidade educação infantil.
De acordo com profissionais da área, a educação infantil é imprescindível para o desenvolvimento do deficiente, pois os alunos com e sem deficiência trocaram experiências e agregaram conhecimentos. Ainda de acordo com esses profissionais; a criança com deficiência será estimulada pelos demais, será incentivada. Durante as atividades propostas pelos docentes os alunos com deficiência serão incentivados e auxiliados pelos demais, e com isso irão superar seus limites, aumentar sua autoestima, aprender a dividir, a ter responsabilidade. O professor é o mediador entre a criança e as diferentes formas de arte, que promovem a inclusão. Muitos artistas são trabalhados nesta fase, onde o mais importante é fazer, pois através do resultado podemos ver as diferentes formas de comunicação dos alunos. 
3 VIVÊNCIA DO ESTÁGIO 
Como parte do componente curricular, o estágio auxilia na formação docente, colocando em prática as teorias que são aprendidas em sala de aula. O primeiro estágio é realizado na educação infantil, muito apropriado pois sabemos que a estimulação correta da criança nos seus primeiros anos de vida, fará com que os alunos possam desenvolver suas potencialidades afetivas, cognitivas e sociais, o que facilitará o aprendizado nos anos iniciais, auxiliará (mediante observação) na percepção de defasagens nas fases de desenvolvimento, de transtornos globais do desenvolvimento (TDG) entre outros.
 Observou-se detalhadamente a turma de 3 anos. A professora responsável, atua na unidade há 3 anos. Sendo graduada e pós-graduada pelo Centro Universitário Leonardo Da Vinci –UNIASSELVI.Não segue nenhuma corrente pedagógica específica, observou-se que faz uso de todas de acordo com o momento e necessidade. Os alunos parecem gostar da professora, respeitam e obedecem a mesma, bem como as 2 auxiliares que a acompanham a turma. As professoras da unidade, planejam as aulas uma vez na semana juntamente com a pedagoga. O plano é semanal e a avaliação dos alunos é baseada no seu desenvolvimento cognitivo, emocional e biológico. Para aplicar as atividades do projeto, a professora e auxiliares precisam ter criatividade. As mesmas utilizam: música, estórias, atividades de coordenação motora fina, materiais pedagógicos...
Na hora em que os alunos chegavam, procuravam a professora com o olhar. Percebeu-se então que a pontualidade da professora servia como motivação e exemplo para os alunos, pois a mesma fazia a acolhida com a leitura de uma estória, depois juntamente com as auxiliares encaminhavam os alunos para o refeitório. No retorno, era realizada a troca dos que necessitavam e depois eram encaminhados para o parque, para desenvolver as habilidades motoras e sociais.
A turma é formada por 13 alunos entre 2 anos e 8 meses e 3 anos, sendo que não há nenhum com necessidades especiais comprovada por laudo neurológico. São bem receptivas as atividades do projeto: Encanta Santa Catarina, que trabalha a região serrana representada pelo artista plástico Adilson Guanabara. 
Pode-se perceber que através do projeto os alunos e familiares, veem na instituição um ambiente de socialização, diferente do familiar, que proporciona aos educandos novos desafios e avanços cognitivos, motores e sociais.
Os planos de aula desenvolvidos no estágio, foram elaborados de acordo com o projeto aplicado pela professora regente, e aprovados pela mesma.
Durante a regência a professora permaneceu em sala, fazendo observações quando necessário. A avaliação dos alunos foi realizada de forma global, observando o interesse, a participação, a interação com os colegas, o respeito com as professoras, colegas e demais funcionários da unidade.
 A aceitação dos alunos foi boa, todos participaram alcançando assim os objetivos propostos.
3 IMPRESSÕES DO ESTÁGIO 
Um dos subsídios considerado fundamental para a prática docente, o Estágio Supervisionado
auxilia na preparação daqueles que não possuem experiência, e agrega saberes na prática daqueles que já atuam na área.
Vivenciar a rotina escolar no estágio supervisionado agregou saberes significativos formação para docência, permitindo colocar em prática o que aprendemos com nossos docentes.
Para essa prática que faz parte do currículo, foi necessário embasamento teórico, com intuito de contribuir para o desenvolvimento psicossocial dos alunos da unidade de educação infantil escolhida.
Como ponto positivo, o estágio trouxe a experiência, agregando saberes na formação da prática docente, através do conhecimento da rotina da escola e da turma escolhida. A receptividade e disponibilidade oferecida pela gestora e professora da unidade pode ser considerado um ponto positivo.
Como pontos negativos, podemos citar os banheiros não adaptados para deficientes, mesmo a unidade não tendo nenhum aluno com deficiência física ou com mobilidade reduzida poderá ter e a falta de uma sala ambiente de artes .
REFERÊNCIAS
BRASIL, Lei nº 13.146 de 06 de julho de 2015, Lei de inclusão das pessoas com deficiência.Disponível <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato202018/2015/lei/l13146.htm.>, Acesso em outubro de 2017.
GLAT, Rosana. Educação Inclusiva: Cultura e Cotidiano Escolar . Rio de Janeiro: 7 letras, 2007. 
VYGOTSKI, L. S. Lezioni di Psicologia. Roma: Editore Riuniti, 1986.
ANEXOS
HORA DO SONINHO
HORA DO LANCHE
LENDA DA MANI
TRADIÇÃO GAÚCHA
RELEITURA DA OBRA BORBOLETAS- ADILSON GUANABARA
RELEITURA DA OBRA BORBOLETAS
ÚLTIMO DIA DE ESTÁGIO – PROFESSORA E AUXILIAR

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