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Centro Universitário Leonardo Da Vinci
Curso Bacharelado em Serviço Social
TATIANA MACIEL
SES0625
ESTUDO E ANÁLISE DA INSTITUIÇÃO:
 SERVIÇO DE ACOLHIMENTO INFANTIL DE 07 á 12 INCOMPLETO
ANANINDEUA
2020
CIDADE
ANO
tATIANA MACIEL
ESTUDO E ANÁLISE DA INSTITUIÇÃO:
SERVIÇO DE ACOLHIMENTO 07 Á 12 INCOMPLETO
(SAI)
Estudo apresentado à disciplina de Estágio I – Iniciação ao Serviço Social – do Curso de Serviço Social – do Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI, como requisito parcial para avaliação.
Nome do Tutor Externo – Jacqueline Almeida de Moraes
Nome do Supervisor de Campo – Adriana Souza da Conceição
 
ananindeua
2020
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO .................................................................................................................4
1 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO CONCEDENTE DE ESTÁGIO............................5
1.1 DADOS CADASTRAIS DA INSTITUIÇÃO .................................................................5
1.2 DESCRIÇÃO GERAL DA INSTITUIÇÃO....................................................................5
1. Histórico da instituição.................................................................................................6
2. Área de atuação, objetivos e finalidades.....................................................................7
3. Área de abrangência...................................................................................................7
4. Demandas atendidas pela instituição..........................................................................7
5. Principais características da população atendidas pela instituição.............................7
6. Proposta de atuação ao usuário..................................................................................7
7. Estrutura e funcionamento da organização.................................................................8
1.3 O SERVIÇO SOCIAL NA INSTITUIÇÃO.....................................................................8
1.3.1 Identificação do Supervisor de Campo.....................................................................9
1.3.2 Origem do Serviço Social na Instituição...................................................................9
1.3.3 O Assistente Social...................................................................................................9
1.3.4 O Instrumental Técnico-Operativo...........................................................................10
2 CONCLUSÕES..............................................................................................................9
O ESTUDO DA INSTITUIÇÃO........................................................................10
3 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA..................................................................................10
INTRODUÇÃO
 A cultura de institucionalização de crianças e adolescentes das classes populares remonta do início da colonização brasileira. Assim, a despeito de diversos estudos terem demonstrado as graves conseqüências da institucionalização prolongada para o desenvolvimento psicológico, afetivo e cognitivo de crianças e adolescentes, ainda está profundamente enraizada em nosso País a idéia de que a institucionalização de longo prazo protegeria essas crianças das más influências do seu meio, além de proteger a sociedade de sua presença incômoda. Essa “cultura de institucionalização” tem impregnado, no decorrer do tempo, não apenas o discurso e a prática governamental, mas também o da sociedade como um todo. Tal lógica de atendimento, ainda aceito socialmente, desqualifica os usuários e suas famílias; não respeita a individualidade, as potencialidades nem a história do usuário; não preserva os laços familiares e comunitários; revitimiza, ao invés de reparar; viola direitos, ao invés de proteger. Foi apenas com a promulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) que crianças e adolescentes passaram a ser concebidos como sujeitos de direito, em peculiar condição de desenvolvimento. O encaminhamento para serviço de acolhimento passou a ser concebido como medida protetiva, de caráter excepcional e provisório (Art. 92, Art.101), voltado ao superior interesse da criança e do adolescente e aplicada nas situações previstas no Art. 98. O ECA assegurou, ainda, o direito de crianças e adolescentes à convivência familiar e comunitária, prioritariamente na família de origem e, excepcionalmente, na família substituta 1 (Art. 19). A promulgação do ECA buscou romper com essa cultura da institucionalização ao garantir a excepcionalidade da medida, estabelecendo, ainda, que a situação de pobreza da família não constitui motivo suficiente para o afastamento da criança e do adolescente do convívio familiar (Art. 23). De modo a fomentar as ações de fiscalização e controle social, o Estatuto passou a exigir a inscrição das entidades que ofertassem “programas de abrigo” no Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (Art. 90) e estabeleceu princípios para a organização desses serviços2 (Art. 92)
Este trabalho tem como o objetivo de apresentar
1 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO CONCEDENTE DE ESTÁGIO
Os serviços de acolhimento para crianças e adolescentes integram os Serviços de Alta Complexidade do Sistema Único de Assistência Social, sejam eles de natureza público-estatal ou não-estatal e devem pautar-se nos referenciais dos seguintes documentos: Estatuto da Criança e do Adolescente, Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária, Política Nacional de Assistência Social e Projeto de Diretrizes das Nações Unidas sobre Emprego e Condições Adequadas de Cuidados Alternativos com Crianças. Este documento contém os princípios, as orientações metodológicas e os parâmetros de funcionamento para as diversas modalidades de serviço de acolhimento que deverão nortear o funcionamento dos serviços de acolhimento de crianças e adolescentes.
1.1 DADOS CADASTRAIS DA INSTITUIÇÃO 
	Razão Social: SEMCAT/ Serviço de Acolhimento Infantil de 07à 12 anos incompletos
	CNPJ:14.711.182/0001 - 13 
	Nome Fantasia: SAI
	Tipo de Instituição: 	
( x) Pública
( ) Privada
( ) Terceiro setor		
( ) Outra (mais opções)
	Ramo de Atividade: 	
( x) Serviços
( ) Indústria
( ) Outra (mais opções)
	End: Rua vita maues 140
	Bairro: Levilandia
	Cidade:Ananindeua
	UF:Pa
	Fone: (91) 3263-4510
	CEP.:
	
	Representada por: : Bethânia
	Cargo: Coordenadora
1.2 DESCRIÇÃO GERAL DA INSTITUIÇÃO
O Serviço de Acolhimento Infantil tem a missão de oferecer acolhimento provisório para as crianças de 07 a 12 anos incompletos, afastados do convívio familiar por meio de medidas protetivas de abrigo (ECA, art.101), em função de abandono ou cujas famílias ou responsáveis encontrem-se temporariamente impossibilitados de cumprir a função de cuidado e proteção, até que seja viabilizado o retorno ao convívio com família de origem ou, na sua impossibilidade, encaminhamento para família substituta.
Possibilitar uma nova inclusão social para as crianças e jovens significa, hoje, para a instituição, rever seu próprio lugar e analisar social e culturalmente o seu papel na rede de pertencimento à sociedade. Quando trabalhamos conjuntamente ao acolhimento e refletimos com os profissionais atuantes sobre a alta complexidade que envolve sua missão e sua identidade, dizer que “o acolhimento não deve existir” com ele existindo, cada vez mais cheio de crianças, é algo temeroso e perverso, pois o coloca num lugar de abandono, sem a estratégias de saída da problemática apresentada, impedindo a transformação dos assistidos e impossibilitando a reconstrução de um futuro. 
O serviço de acolhimento para crianças e adolescentes deverá estruturar seu atendimento de acordo com os seguintes princípios:
· Excepcionalidade no afastamento do convívio familiar;
· Provisoriedade no afastamento do convívio familiar, ressaltando que a permanência por umperíodo maior que dois anos na instituição só poderá ocorrer quando crianças e adolescentes não podem voltar a morar com seus pais ou extensão familiar (mesmo com fortes vínculos) ou quando órfãos (ou destituídos do poder da família), com perfil de difícil colocação em adoção;
· Preservação e fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários;
· Garantia de acesso e respeito à diversidade e não discriminação;
· Oferta de atendimento personalizado e individualizado;
· Garantia de liberdade de crença e religião;
· Respeito à autonomia da criança, do adolescente e do jovem.
1.2.1 Histórico da instituição:
 Antes da promulgação do Estatuo da Criança e do Adolescentes (ECA) em 1990, as instituições existentes para o acolhimento de crianças e adolescentes eram antigos orfanatos, educandários ou colégios internos, amparados pelo Código do Menor. Durante décadas, essas instituições ficaram conhecidas como espaço de abandono, sendo isoladas da comunidade, atendendo muitas crianças ao mesmo tempo, até completarem 18 anos, inexistindo, portanto, um desenvolvimento garantidor de convivência familiar e comunitário
1.2.2 Área de atuação, objetivos e finalidades
Sua área de atuação e tirar crianças das ruas em risco de vulnerabilidade social, tem como objetivo orientar o trabalho a ser desenvolvido durante o período de acolhimento e após o desligamento da criança ou adolescente do serviço. mediatamente após a chegada da criança/adolescente ao serviço de acolhimento, visando alcançar, no menor tempo necessário, indicadores para respostas de caráter definitivo e compatíveis à história de vida das crianças e adolescentes acolhidos, como seu retorno seguro à sua família de origem (natural ou extensa) a reintegração familiar, o possível encaminhamento para uma família substituta (por guarda, tutela ou adoção), ou, sua inserção na vida adulta, autônoma e independente, após o período de acolhimento, 
1.2.3 Área de abrangência
O SAI está localizado no bairro de Levilândia, na rua Vita Maués N⁰ 140, no município de Ananindeua PA, o SAI cobre o bairro e suas redondezas.
1.2.4 Demandas atendidas pela instituição
 As demandas dos acolhimentos chegam a partir do Conselho Tutelar e/ou Poder Judiciário, pois são eles quem decidem pelo afastamento das crianças e dos adolescentes de seu núcleo familiar e encaminha ao serviço de acolhimento para que estes possam ser acolhidos institucionalmente, onde receberá toda proteção e cuidados necessários. Estas ações do Conselho Tutelar e/ou Poder Judiciário, partem de denúncias e/ou acompanhamentos, na qual é feito um estudo, com base em investigação e avaliação do caso, até que seja decretado judicialmente o acolhimento destas crianças e adolescentes.
 Segundo o artigo 39 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), as instituições que exercerem o programa de acolhimento institucional poderão em casos de urgências, acolher crianças e adolescentes sem uma prévia determinação da autoridade competente, porém deve ser realizada uma comunicação do fato ao Juiz da Infância e da Juventude em até 24 horas, sob pena de responsabilidade; Este é outro modo possível de ser realizado um acolhimento. Os motivos intrafamiliares que provocam o acolhimento são: abandono, negligência grave, exploração, abuso sexual, violência física e/ou psicológica, situação de rua, envolvimento com atos infracionais, uso de entorpecentes e prisão ou morte dos genitores.
 O objetivo do acolhimento é proteger e contribuir para o desenvolvimento de todas as crianças e adolescentes, portanto, enquanto estiverem acolhidos todos devem ter seus direitos garantidos – assim como estipulado no artigo acima do ECA.
1.2.5 Principais características da população atendida pela instituição
São crianças de 07 a 12 anos incompleto que estão em risco de abandono, negligência grave, exploração, abuso sexual, violência física e/ou psicológica, situação de rua, envolvimento com atos infracionais, uso de entorpecentes e prisão ou morte dos genitores.
1.2.6 Proposta de atuação ao usuário
Toda criança e adolescente tem direito a viver num ambiente favorecedor de seu processo de desenvolvimento, que lhe ofereça segurança, apoio, proteção e cuidado. Nesse sentido, quando o afastamento for necessário e enquanto soluções para a retomada do convívio familiar forem buscadas, os serviços de acolhimento prestados deverão ser de qualidade, condizentes com os direitos e as necessidades físicas, psicológicas e sociais da criança e do adolescente. Para tanto, o atendimento deverá ser oferecido para um pequeno grupo, garantir espaços privados, objetos pessoais e registros, inclusive fotográficos, sobre a história de vida e desenvolvimento de cada criança e adolescente.
O serviço deve organizar ambiente próximo de uma rotina familiar, proporcionar vínculo estável entre o(a) cuidador(a) / educador(a) residente e as crianças e adolescentes atendidos, além de favorecer o convívio familiar e comunitário dos mesmos, bem como a utilização dos equipamentos e serviços disponíveis na comunidade local, devendo atender a todas as premissas do Estatuto da Criança e do Adolescente, especialmente no que diz respeito ao fortalecimento dos vínculos familiares e sociais, e oferecimento de oportunidades para a reinserção na família de origem ou substituta.
1.2.7 Estrutura e funcionamento da organização
Áreas residenciais, sem distanciar-se excessivamente, do ponto de vista geográfico e socioeconômico, da realidade de origem das crianças e adolescentes acolhidos. A instituição deve funcionar em uma edificação residencial inserida no bairro de forma análoga às demais residências locais, devendo ser evitadas estruturas que agreguem diversas casas-lares em um terreno comum, visto que tais estruturas acabam por se 42 tornar ambientes “fechados” que dificultam a integração das crianças/adolescentes ali acolhidos à vizinhança
Similar a uma residência unifamiliar, seguindo o padrão arquitetônico das demais residências da comunidade na qual estiver inserida. Deve-se evitar a instalação de placas indicativas da natureza institucional do equipamento.
 A Instituição possui uma casa ampla para acomodar as 07 crianças contento 3 quartos cada quarto possui 3 camas sendo que um quarto possui uma suíte com banheiro, cozinha para fazer as refeições ,sala para assistir tv, uma sala de biblioteca que também funciona como uma brinquedoteca, na área externa possui uma piscina que funciona para os finais de semana com chuveiro, uma cozinha externa contento churrasqueira com 2 banheiros com 3 lavabos 3 sanitários um chuveiro feminino, banheiro masculino ,uma quadra para jogar vôlei, 1 garagem para 2 vagas de carro, pátio para recreação ou outras atividades socioeducativas, sala pra reuniões para equipe técnica para atender os usuários a sala possui 2 computadores Com espaço e mobiliário suficiente para a realização de reuniões de equipe e de atividades grupais com as famílias de origem., lavanderia, jardim arborizado, 
1.3 O SERVIÇO SOCIAL NA INSTITUIÇÃO
Nas instituições de acolhimento faz parte das atribuições do assistente social elaborar o Plano Individual de Acompanhamento – PIA, que parte de um estudo diagnóstico que subsidiará a intervenção junto à família de origem e culminará com uma indicação para a situação da crianças e adolescente: retorno à família de origem ou extensa ou para uma família substituta. De acordo com a legislação, § 5º, o plano individual será elaborado sob a responsabilidade da equipe técnica (incluindo o Assistente Social) do respectivo programa de atendimento e levará em consideração a opinião da criança ou do adolescente e a oitiva dos pais ou do responsável (BRASIL, 2006). De uma maneira geral o PIA deve conter informações sobre a criança e adolescente, estudo das situações que geraram o risco social e o acompanhamento da família de origem, estabelecimento de estratégias e ações, monitoramento e avaliação das mesmas. Conforme o Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesado direito da criança e adolescente, isso é fundamental porque o objetivo deve ser sempre a reintegração familiar, e para isso se faz necessário trabalho social articulado entre as instâncias responsáveis que fundamentam o estudo psicossocial (BRASIL, 2006). Desse modo, o Serviço Social como uma profissão interventiva e com posicionamento ético–político busca colaborar para a implementação do Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária, de tal maneira que propicie tanto condições para a proteção integral da criança e do adolescente, pensando e executando ações lúdicas, recreativas, educativas para esses sujeitos, quanto criando condições (mediante inclusão na rede de serviços) que proteja e potencialize a família para exercer o papel de socialização e proteção; desenvolvimento de ações que acarretem na construção de novos vínculos. Dessa maneira, a rede de proteção social, que tem como foco crianças e adolescentes, é dificultada pela precarização das políticas sob o avanço do neoliberalismo, posto que há um desmonte da proteção social universalista e estatal, fundada no direito social e na cidadania.
1.3.1 Identificação do Supervisor de Campo
	Nome da Supervisora: Adriana Souza da Conceição
	CPF: 680.209.372-34 RG: xxxxx REGISTRO CRESS:78027 
	Cargo: Supervisora Função:Assistente Social
	Carga: 30 hrs semanais 
	Tempo de atuação: 2 anos
	E-mail:drica.souza16@gmail.com 
	Fone: ( 91 )98223-3462 
1.3.2 Origem do Serviço Social na Instituição
1.3.3 O Assistente Social
 Exercer a profissão Serviço Social é estar apto às dificuldades que serão enfrentadas conforme as demandas e objeções propostas. Mas ao analisar este campo de atuação o assistente social do acolhimento terá que se adaptar as seguintes atribuições: habilidade para trabalhar em equipe; empatia; capacidade de lidar com determinadas inconformidades; ter flexibilidade; ser articulado; ter estabilidade emocional para lidar com alguns processos conflituosos; capacidade de escutar; ser pro- ativo; criativo; ter disponibilidade afetiva – só assim será possível corresponder de forma coerente e humanizada aos assistidos dando a eles o que lhe é de direito.
	Nesse seguimento de trabalho é importante a concretização de tais comodidades dirigidas ao público- alvo – crianças que se encontram em situação de risco social-, ao mesmo tempo em que experimentam inúmeras contrariedades no contexto contemporâneo como crise econômica, política e fiscal que causam impacto nas políticas públicas desenvolvidas pelo aparato público como forma de satisfazer as necessidades dessa população, haja vista serem desenvolvidas sob contexto economista e neoliberal.
.
1.3.4 O instrumental técnico-operativo
 O uso adequado dos instrumentais pressupõe uma Equipe Multidisciplinar realizando um trabalho interdisciplinar, especialmente nas reuniões da Comissão Multidisciplinar. Assim, a Equipe Multidisciplinar é um grupo formado por profissionais de diferentes áreas, que trabalham a fim de chegar a um objetivo comum. Já a interdisciplinaridade pode ser compreendida como uma metodologia de trabalho, que se concretiza nas reuniões da Comissão Multidisciplinar, onde cada profissional contribui de acordo com a sua área de atuação.
Os instrumentais estão elencados abaixo de acordo com o objetivo:
1. Instrumentais de avaliação e acompanhamento:
· Visam conhecer e co-responsabilizar o adolescente e os seus familiares/responsáveis em relação aos objetivos da MSE, bem como documentar os procedimentos realizados.
· Entrevista Social – uso exclusivo do Assistente Social
· Ficha de Visita Domiciliar – uso exclusivo do Assistente Social
· Entrevista de Anamnese – uso exclusivo do Psicólogo
· Entrevista Familiar – uso exclusivo do Assistente Social e do Psicólogo
· Entrevista Pedagógica – uso do Pedagogo e/ou do Coordenador da Escola
· Entrevista de Avaliação Física – uso exclusivo do Educador Físico
· Entrevista de Avaliação Artística – uso exclusivo do Arteeducador
· Ficha de Saúde do Adolescente – uso dos servidores do setor de Saúde
· Ficha de Saúde Bucal – uso dos servidores do setor de Saúde
· Ficha Disciplinar – uso exclusivo dos Inspetores de Disciplina ou Chefes de Plantão
· Ficha de Atividades Complementares – uso de todos os servidores
· Pactuação do PIA – uso do Assistente Social e Psicólogo com a presença do adolescente e da sua família
2 CONCLUSÕES
Foi possível identificar no espaço sócio ocupacional da instituição de acolhimento um progresso tanto no entendimento da demanda da infância, quanto nas formas de enfrentamento e atendimento das crianças em situação de risco e vulnerabilidade social por parte dos profissionais de Serviço Social. Observou-se que as mudanças e os avanços na jurisprudência referente à infância, vêm sendo executadas de formas sucessivas, porém ainda não integral, pela prática de atendimento e trabalho em rede, posto que o contexto de restrição de gasto social e divisão de responsabilidades com a sociedade civil e com as famílias deixam as políticas da área em estado de incerteza e entrave, no que tange ao atendimento às demandas que se expressam pela falta de recurso financeiro, humano e material para tal concretização. O Serviço Social, enquanto processo de trabalho, pode contribuir para uma intervenção mais definitiva e transformadora da realidade social de crianças e adolescentes institucionalizados, assim como as demais problemáticas que circundam o seu campo de trabalho, em que o profissional deve acompanhar o movimento contemporâneo social e visualizar os novos espaços profissionais como possibilidades e estratégias de intervenção em uma dada realidade concreta.
2.1 DO ESTUDO DA INSTITUIÇÃO
 Como todo estudante que chega a esse estágio de seu curso, estava ansiosa por poder participar efetivamente da rotina de um Assistente Social: aprender a aplicabilidade de técnicas, a escolha de instrumentais, participar da acolhida às crianças recém integradas, acompanhar quem já encontra- se em processo. Sou bastante atenta às informações transmitidas, procuro manter-me atualizada no tocante à legislação executada nesse e em outros espaços, sempre aberta ao aprendizado. Infelizmente, o tempo que interagi nessa instituição foi curto, mas apesar do pequeno período, foi o suficiente para perceber o quanto precisamos estar aptos para conseguirmos garantir a restauração de direitos e dignidade dessas crianças.
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REFERÊNCIAS
http://www.mppr.mp.br/arquivos/File/OrientacoesTecnicasServicosdeAcolhimento0206
http://www.joinpp.ufma.br/jornadas/joinpp2017/pdfs/eixo14/servicodeacolhimentoinstitucionalinfantojuveniletrabalhodoassistentesocial.pdf
https://www.mprs.mp.br/media/areas/infancia/arquivos/conanda_acolhimento.pdf
Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais, 2014, reimpressão.
Orientações Técnicas no Serviço de Acolhimento para Crianças e Adolescentes, 2009;
 
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