DIREITO PENAL II - AVALIAÇÕES

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DIREITO PENAL II - AV-1 
 
 
1. A pessoa que imobiliza uma vítima com o fim de possibilitar que outra a submeta 
à conjunção carnal (crime de estupro, Art. 213 do CP), de acordo com a teoria do 
domínio do fato, deverá ser considerada: 
 
[X] Autora mediata 
[X] Coautora 
[X] Partícipe 
[X] Conivente 
 
 
2. Sobre os fins gerais da pena, assinale a correta: 
 
[X] A pena enquanto retribuição justifica-se teoricamente como o mero castigo, 
apto a realinhar de conduta do agente, independente de outra medida, tornando-a 
apto à vida em sociedade; 
[X] O fim da prevenção geral das penas centra-se na figura do agente do fato 
criminoso, especialmente no que diz respeito à sua ressocialização (prevenção geral 
positiva); 
[X] O ordenamento jurídico brasileiro reconheceu não apenas a função de 
retribuição da pena, sendo certo que a denominada teoria mista, unificadora ou 
eclética da pena é a mais adequada ao regime adotado pelo Código Penal. 
[X] O fim da prevenção geral das penas centra-se na figura do agente do fato 
criminoso, especialmente no que diz respeito à demonstração das leis penais e de 
sua efetividade (prevenção geral positiva); 
 
 
3. A qualificadora, no ordenamento penal constitui-se em: 
 
[X] Rol taxativo de circunstâncias que tornam a conduta do agente mais grave em 
relação ao tipo simples, alterando a escala abstrata de pena para patamar mais 
elevado. 
[X] Rol taxativo de circunstâncias que tornam a conduta do agente menos grave 
em relação ao tipo simples, alterando a escala abstrata de pena para patamar mais 
elevado. 
[X] Rol taxativo de circunstâncias que tornam a conduta do agente tão grave 
quanto à grave do tipo simples, alterando a escala abstrata de pena para patamar 
mais elevado. 
[X] Nenhuma das anteriores. 
 
 
4. O Brasil adotou o sistema trifásico de aplicação da pena, defendido por Nelson 
Hungria. Na primeira fase da aplicação da pena, o juiz fixará a pena base 
observando: 
 
[X] As causas de aumento e diminuição de pena. 
[X] As circunstâncias judiciais. 
[X] A pena de multa. 
[X] As circunstâncias agravantes e atenuantes. 
 
 
5. A chamada causa (ou caso) de diminuição de pena constitui-se em: 
 
[X] Rol taxativo de circunstâncias que tornam a conduta do agente mais grave, 
aumentando fracionariamente a pena na terceira fase da dosimetria. 
[X] Rol taxativo de circunstâncias que tornam a conduta do agente menos grave, 
diminuindo a escala abstrata da pena. 
[X] Rol taxativo de circunstâncias que tornam a conduta do agente menos grave, 
diminuindo fracionariamente a pena na terceira fase da dosimetria. 
[X] Nenhuma das anteriores. 
 
6. Sobre a dosimetria, assinale a alternativa correta: 
 
[X] Na primeira e segunda fase de aplicação da pena o juiz pode desrespeitar os 
patamares da pena estabelecidos na escala abstrata de pena. 
[X] No concurso de circunstâncias agravantes e atenuantes, o juiz sempre atenuará 
a pena para depois agravá-la. 
[X] No momento da fixação da pena, o juiz deverá observar se no tipo simples, 
qualificado ou privilegiado para a partir desse momento iniciar a dosagem da pena. 
[X] Nenhuma das anteriores. 
 
 
7. Sobre o trabalho do preso, ele é obrigatório ou compulsório? Justifique. 
 
R. Sendo interno é obrigatório, conforme o art. 31 da Lei de Execução 
Penal. 
 
"Art. 31. O condenado à pena privativa de liberdade 
está obrigado ao trabalho na medida de suas 
aptidões e capacidade." 
 
 
8. Sobre a Lei de Crimes Hediondos, a redação inicial determinava que o regime de 
cumprimento da pena como integralmente fechado, vedada a progressão de 
regime; em determinado momento da história o Supremo Tribunal Federal 
determinou a possibilidade de progressão de regime, sendo que posteriormente 
disciplinado por lei. Identifique o princípio relativo à pena motivadora de tal 
modificação, descrevendo suas principais características. 
 
R. Princípio da Individualização da Pena. De acordo com este princípio, 
a pena deverá ser sempre individualizada para cada infrator, pois 
nenhum crime é igual ao outro. 
 
 
9. O juiz da Décima Vara Criminal da Comarca da Capital do RJ condenou 
ANACLETO a uma pena privativa de liberdade que foi substituída por uma pena 
restritiva de direitos de perda de seu automóvel Gol, ano 2010 (CP, Art. 43, II), 
que fazia parte de seu considerável acervo patrimonial. Em fase de Execução da 
Pena, ANACLETO vem a falecer, ocasião em que o Estado vem a se habilitar em seu 
inventário judicial. Em defesa, ANATÉRCIA, viúva de ANACLETO, sustentou a 
inconstitucionalidade da referida atividade estatal trazendo como fundamento 
constitucional que a pena estaria passando da pessoa do condenado. 
Considerando a situação hipotética, indaga-se se assiste razão à defesa de 
ANATÉRCIA e qual(is) o(s) princípio(s) a ser(em) invocado(s)? 
 
R. Anatércia não possui razão e deve perder o bem, pois a perda foi 
decretada e transitou em julgado antes do óbito de Anacleto. 
 
 
 
 
 
 
DIREITO PENAL II - AV-2 (A) 
 
 
1. Com relação à finalidade das sanções penais, assinale a opção correta: Segundo 
entendimento doutrinário balizador das normas aplicáveis à espécie, as teorias 
tidas por absolutas advogam a tese de aplicação das penas para a prevenção de 
futuros delitos. (Exame OAB/CESPE UNB 2009.1) 
 
[X] As medidas de segurança têm finalidade essencialmente retributiva. 
[X] O ordenamento jurídico brasileiro não reconheceu somente a função de 
retribuição da pena, sendo certo que, a denominada teoria mista ou unificadora da 
pena é a mais adequada ao regime adotado pelo CP. 
 [X] As teorias tidas por relativas advogam a tese da retribuição do crime, 
justificada por seu intrínseco valor axiológico, que possui, em si, seu próprio 
fundamento. 
[X] Antônio cometeu crime hediondo, de forma que só poderá progredir de regime 
de pena privativa de liberdade após o cumprimento de dois quintos da pena, casos 
atendidos os demais requisitos legais. 
 
2. João e José. Amigos de infância, combinam agredir Tião a tiros para produzir-lhe 
lesões corporais de natureza gravíssima pela incapacitação permanente para o 
trabalho. Para tanto, ambos postam-se de cada lado de uma rua e, quando o 
desafeto aproxima-se, efetuam disparos de arma de fogo contra ele. Apenas um 
tiro acerta a vítima, do que resultou em sua morte. Ouvido em juízo, João confessa 
ter, na hora, pretendido matar Tião. José confessa ter previsto a ocorrência da 
morte de Tião, mas acreditou em sua habilidade e na de João para lesionarem a 
vítima. A perícia não identificou a arma da qual partiu o projétil que acertou a 
vítima. Com base sobre os estudos baseados sobre o concurso de pessoas, assinale 
a alternativa CORRETA acerca da responsabilidade jurídico-penal de João e José. 
 
[X] João será responsabilizado como autor e José, como partícipe, face ao disposto 
no art. 29, § 2º do Código Penal - cooperação dolosamente distinta. 
[X] Ambos são coautores, todavia, aplicar-se-á à conduta de José o disposto no art. 
29, § 1º do Código Penal - participação de menor importância. 
[X] João será responsabilizado como autor e José, como partícipe, face ao disposto 
no art. 29, § 1º do Código Penal - participação de menor importância. 
[X] Ambos são coautores, não havendo qualquer distinção acerca do juízo de 
reprovabilidade de sua conduta, consoante o disposto no art. 29, caput do Código 
Penal. 
[X] Ambos são coautores, todavia, aplicar-se-á à conduta de José o disposto art. 
29, § 2º, do Código Penal - cooperação dolosamente distinta. 
 
 
3. Com relação a concurso de pessoas, assinale a opção correta. 
 
[X] A participação maior ou menor do agente no crime não influencia na pena. 
[X] O partícipe, para ser considerado como tal, não pode realizar diretamente ato 
do procedimento típico, tampouco ter o domínio final da conduta. 
[X] O autor intelectual é assim chamado por ter sido quem planejou o crime, não é 
necessariamenteaquele que tem controle sobre a consumação do crime. 
[X] Ser coautor de um crime significa ter sido um agente de menor importância na 
empreitada criminosa. 
[X] Não existe a possibilidade de coautoria em crime culposo. 
 
 
4. (FCC - Defensor Público - DPE-BA/2016) "Ao nível teórico, a ideia de uma sanção 
jurídica é incompatível com a criação de um mero obstáculo mecânico ou físico, 
porque este não motiva o comportamento, mas apenas o impede, o que fere o 
conceito de pessoa (...) por isso, a mera neutralização física está fora do conceito 
de direito, pelo menos no nosso atual horizonte cultural. (...) A defesa social é 
comum a todos os discursos legitimantes, mas se expressa mais cruamente nessa 
perspectiva, porque a peculiaridade de expô-la de modo mais grosseiro, ainda que 
também mais coerente (...)." (ZAFFARONI, Eugenio Raúl; BATISTA, Nilo; ALAGIA, 
Alejandro. Direito Penal Brasileiro I. Rio de Janeiro: Revan, 2003) A teoria da pena 
criticada na passagem acima é: 
 
[X] prevenção especial negativa. 
[X] prevenção especial ressocializadora. 
[X] prevenção geral intimidatória. 
[X] retributiva. 
[X] agnóstica. 
 
5. Assinale a alternativa INCORRETA sobre as medidas de segurança: 
 
[X] O tempo de internação corresponde até a cessação da periculosidade do 
agente, podendo prolongar-se até o fim da vida do internado. 
[X] O internado será recolhido a estabelecimento dotado de características 
hospitalares e será submetido a tratamento. 
[X] Em qualquer fase do tratamento ambulatorial, poderá o juiz determinar a 
internação do agente, se essa providência for necessária para fins curativos. 
[X] Extinta a punibilidade do agente, não se impões medida de segurança nem 
subsiste a que tenha sido imposta. 
[X] O prazo mínimo de internação é de 1 (um) a 3 (três) anos. 
 
 
6. Quando o partícipe instiga outrem a praticar um crime de homicídio, mas 
durante a execução do ataque tenta impedir que o resultado se produza: 
 
[X] É reconhecível a participação de menor importância. 
[X] É reconhecível o arrependimento posterior. 
[X] É reconhecível o arrependimento eficaz. 
[X] É reconhecível a desistência voluntária. 
[X] É reconhecível a coautoria. 
 
 
7. AUTORIA E PARTICIPAÇÃO: A) EXPLICAR A DISTRIBUIÇÃO DA 
RESPONSABILIDADE PENAL PELO FATO COMUM B) DESCREVER O CRITÉRIO DE 
ATRIBUIÇÃO DA RESPONSABILIDADE PENAL NO CASO DE EXCESSO 
 
R. A) Autor exerce o verbo; partícipe colabora sem exercer o verbo. 
 B) Ter domínio de ação. 
 
 
8. Em relação a finalidade da pena, o que preconiza a teoria absoluta ou da 
retribuição? 
 
R. Mero castigo como junção da pena. 
 
 
9. Carlos foi condenado pelas práticas de lesão grave (art. 129, § 2º do CP) à pena 
de 02 anos de reclusão, e furto simples (art. 155 do CP), às penas de 01 ano de 
reclusão e 10 D.M., em concurso material. Há possibilidade de fazer incidir pena 
alternativa em qualquer das condenações? Qual o regime prisional a ser fixado, 
considerando que Carlos é primário, de bons antecedentes e menor de 21 anos? 
Fundamente (XLII Concurso para Ingresso na Magistratura de Carreira do Estado 
do Rio de Janeiro). 
 
R. Nos termos do art. 44, I, do CP, a substituição por pena alternativa 
é cabível, dentre outros requisitos, quando não houver violência ou 
grave ameaça à pessoa. Como Carlos foi condenado por lesão corporal 
grave, que é um crime que atinge o bem jurídico integridade física da 
pessoa humana, não é possível a substituição. 
 
 
10. ANACLETO SOARES subtraiu para si coisa alheia móvel mediante violência 
contra a pessoa. Por se tratar de réu primário, com bons antecedentes, maior de 
dezoito e menor de 21 anos, o juiz, atento aos ditames do art. 59, do Código Penal, 
fixou a pena-base no mínimo legal (quatro anos de reclusão), desconsiderando, no 
cálculo da pena intermediária, a atenuante da menoridade prevista no art. 65, do 
Código Penal. Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre o tema, 
responda de forma objetiva e fundamentada se o magistrado agiu corretamente de 
acordo com a jurisprudência majoritária. 
 
R. A jurisprudência majoritária entende que a pena não pode ficar 
abaixo do mínimo legal estipulado no tipo penal. 
 
 
 
DIREITO PENAL II - AV-2 (B) 
 
 
1. No tocante à ação penal, é correto afirmar que: 
 
[X] Admissível a renúncia tácita, mas o perdão do ofendido deve ser expresso. 
[X] Implica renúncia tácita do direito de queixa o fato de receber o ofendido a 
indenização do dano causado pelo crime. 
[X] Concedido o perdão por um dos ofendidos, não prejudica o direito dos outros. 
[X] Admissível o perdão do ofendido mesmo depois que passa em julgado a 
sentença condenatória. 
[X] A renúncia constitui causa de extinção da punibilidade relativa às ações penais 
privadas e públicas condicionadas. 
 
 
2. Assinale a alternativa incorreta. 
 
[X] A chamada "teoria imediata" é delineada na conduta de quem consegui a 
subtração de bens alheios através de menor de 18 anos. 
[X] No concurso de agentes, a interrupção da prescrição decorrente de sentença 
condenatória recorrível produz efeito relativamente ao coautor absolvido. 
[X] No concurso de pessoas, é dispensável prévio acordo, mas se exige um vínculo 
ou liame psicológico entre elas. 
[X] Em roubo praticado em concurso por dois agentes, pode-se reconhecer a 
modalidade consumada para um e tentada, para outro. 
[X] Não é isento de pena o estranho que colabora com o filho no furto de bens 
pertencentes aos pais deste. 
 
 
3. Delegado SP-2008. Não configura requisito para a existência do concurso de 
agentes: 
 
[X] A relevância causal de cada conduta 
[X] A pluralidade de condutas 
[X] O acordo prévio entre os agentes 
[X] A infração única para todos os concorrentes 
[X] O vínculo subjetivo 
 
 
4. João, na intenção de auxiliar Marcos no estupro de Melina, imobiliza-a enquanto 
o segundo submete-a a conjunção carnal, configurando o crime de estupro previsto 
no art. 213 do CP. Considerando-se que João não praticou nenhum ato libidinoso 
com a vítima, qual será sua responsabilidade penal segundo a teoria do domínio 
final do fato? 
 
[X] Mero conivente 
[X] Autor mediato 
[X] Autor colateral 
[X] Partícipe 
[X] Coautora 
 
5. (Defensoria Pública/MT "FCC" 2009) A respeito do concurso de pessoas é correto 
afirmar que: 
 
[X] o concurso de agentes pode verificar-se após a consumação do delito. 
[X] o direito penal brasileiro adotou a teoria unitária. 
[X] é necessária a presença no local do comparsa para a configuração do concurso 
de agentes. 
[X] é necessário o ajuste prévio no concurso de pessoas. 
[X] pode ocorrer coautoria sem vínculo subjetivo entre os coautores. 
 
 
6. Quando o partícipe instiga outrem a praticar um crime de homicídio, mas 
durante a execução do ataque tenta impedir que o resultado se produza, mas não 
consegue, pode-se dizer que, consequentemente: 
 
[X] É reconhecível a participação de menor importância 
[X] É reconhecível o arrependimento posterior. 
[X] É reconhecível o arrependimento eficaz. 
[X] É reconhecível a desistência voluntária. 
[X] É reconhecível a coautoria. 
 
 
7. Conforme o nosso Código Penal pátrio, defina quem é o autor do crime no 
concurso de pessoas. 
 
R. Todo aquele que pratica o verbo. 
 
 
8. Explique o que é concurso de crimes destacando a legislação penal. 
 
R. Por concurso de crimes devemos entender a prática, mediante uma ou 
mais condutas (ação ou omissão), de duas ou mais infrações penais, em 
um mesmo contexto jurídico. Significa, pois, que todas essas infrações 
devem ser analisadas em conjunto, o que refletirá na pena a ser 
imposta em caso de eventual condenação. 
 
 
9. JONATAS, 28 anos, aproveitando-se do caos que se instalou no Espírito Santo, 
por conta da manifestação de greve da polícia militar, subtraiu de grande 
estabelecimento empresarial varejista, na cidade de Vitória, uma televisão de 40 
polegadas. Sua atividadeilícita foi filmada por câmeras da Prefeitura e passada em 
programa jornalístico de grande audiência nacional. O jovem, envergonhado 
perante seus familiares, deliberadamente no dia seguinte devolve a res furtiva, 
sendo processado criminalmente pelo seu ato. O juiz, no momento da aplicação da 
pena criminal, deixou de aplicar a pena tendo em vista que o CP, no seu art. 59 
preconiza que o juiz estabelecerá a pena conforme seja "necessário" e "suficiente" 
para reprovação e prevenção do crime. Considerando o caso acima, aponte, 
fundamentadamente, a legalidade da decisão do juiz. 
 
R. A questão demonstra ilegalidade na decisão do juiz, pois, o 
crime de furto já se consumou, podendo o magistrado reduzir a pena de 
Jonatas, na forma do Art. 16 do CP. 
 Não é possível o reconhecimento do perdão judicial para o delito 
de furto em quaisquer de suas modalidades, por ausência de previsão 
legal. 
 
 
10. “X” pratica crime de furto contra seu avô, auxiliado por “Z”. A isenção de pena 
prevista no artigo 181, II, do CP, se aplica a ambos? Justifique, apontando como 
fundamento legal uma norma do concurso de pessoas. Justifique. 
 
R. "X" será isento de pena, enquanto "Z", não possuindo vínculo 
parentesco responderá. 
 
Art. 181 - É isento de pena quem comete qualquer 
dos crimes previstos neste título, em prejuízo: 
(...) 
 II - de ascendente ou descendente, seja o 
parentesco legítimo ou ilegítimo, seja civil ou 
natural.