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PROJETO DE INTERVENÇÃO- ESTAGIO

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FACULDADE FUTURA 
 
 
 
 
 
 
MARIA APARECIDA ALVES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO 
PROJETO PRÁTICO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 CARATINGA-MG 
2020 
 
 
 
FACULDADE FUTURA 
 
 
 
 
 
 
MARIA APARECIDA ALVES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO PRÁTICO 
 DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CARATINGA-MG 
2020 
 
Relatório de estágio apresentado à disciplina Estágio 
Supervisionado, da Faculdade Futura, no Curso de 
PEDAGOGIA, como pré-requisito para aprovação. 
 
 
 
 
PROJETO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO- MATEMÁTICA DIVERTIDA 
 
 
RESUMO- o presente trabalho visa analisar a importância e eficácia do uso de jogos e brincadeiras 
para o ensino da matemática ao longo do ensino fundamental. O lúdico tem uma grande relevância no 
contexto escolar, pois desperta a atenção da criança levando-a aprender de maneira mais significativa 
para si, deixando a aprendizagem mecânica de lado e internalizando os conteúdos de maneira mais 
completa. O ensino da matemática muitas vezes é pautado em cálculos mecânicos que atrapalham o 
raciocínio logico matemático, impedindo o aluno de aprender significativamente. A revisão bibliográfica 
contou com autores renomados que abordam a importância do uso de jogos pedagógicos de maneira 
lúdica para o ensino, tais como Bossa (2000), Neves (2005), Almeida (2001), entre outros. A 
metodologia utilizada buscou mostrar o quanto os jogos e as brincadeiras podem contribuir para a 
aprendizagem da matemática em todas as suas fases e etapas. É apresentado também um projeto de 
intervenção que pode ser usado com alunos do ensino fundamental ressaltando a importância do 
ensino da matemática ser divertido e prazeroso. 
 
 
PALAVRAS-CHAVE: Ludicidade. Jogos. Brincadeiras. Aprendizagem matemática. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
O presente trabalho refere-se à construção da aprendizagem de matemática 
por meio do uso de jogos e brincadeiras no ensino fundamental, como uma forma de 
incentivar a aquisição de conhecimentos de maneira significativa. A fase do ensino 
fundamental representa uma das etapas mais importantes na formação do aluno, por 
este motivo, os professores devem proporcionar às crianças, condições adequadas 
para que a aprendizagem aconteça de modo favorável e satisfatório. 
A matemática está presente na vida cotidiana de todos nos mais variados 
contextos, seja de forma implícita ou explicita. Assim, constata-se a sua importância 
na formação integral do aluno, uma vez que a matemática desempenha papel decisivo 
na vida cotidiana ajudando a resolver diversos problemas em diferentes situações e 
soluções para os mesmos. Ensinar matemática implica em desenvolver o raciocínio 
lógico, a criatividade, a imaginação, o senso crítico e a capacidade de resolver 
problemas de variadas situações. Muitos professores ensinam a matemática de modo 
mecânico baseada apenas em cálculos sem conexão com a realidade contextual e 
situacional do aluno. Isso muitas vezes leva os alunos a associar a matemática a algo 
muito difícil de ser aprendido. Quando ensinada de maneira divertida, usando jogos, 
brincadeiras e a ludicidade a criança aprende mais facilmente e internaliza dos 
conhecimentos levando-os para a vida. 
O ensino da matemática por meio dos jogos e das brincadeiras leva o aluno a 
aprender de maneira mais significativa, por esse motivo a problemática que deu 
origem a esse trabalho foi a seguinte: qual a importância do uso da ludicidade, jogos 
e brincadeiras, para o ensino da Matemática no ensino fundamental? Até onde o uso 
de jogos e brincadeiras influencia na aprendizagem de maneira efetiva? 
O uso da ludicidade de maneira geral para o ensino da matemática se configura 
como um elemento de suma importância, pois contribui para a formação do aluno e 
aquisição de inúmeros conhecimentos que serão imprescindíveis ao longo de sua vida 
escolar e social. Ao associar o ensino da matemática ao uso de jogos e brincadeiras 
desde cedo as crianças aprendem diversos conceitos importantes de modo mais 
profundo e efetivo, deixando de lado a aprendizagem mecânica. Brincando elas 
aprendem a calcular de diferentes maneiras, desenvolvem a cognição, o raciocínio 
logico matemático, a criatividade, a imaginação, a cooperação e a aceitação diante de 
situações de ganho e perda. O jogo assume um papel elementar durante toda a 
 
 
 
trajetória do ensino fundamental, pois atrai a atenção das crianças e estimula o 
desenvolvimento de diferentes aptidões e conhecimentos. 
O objetivo geral desse trabalho é analisar a importância do uso da ludicidade 
no ensino da matemática durante o ensino fundamental e as contribuições que os 
jogos e as brincadeiras imprimem na aprendizagem. Os objetivos específicos são 
conhecer as contribuições dos jogos e brincadeiras no ensino da matemática; refletir 
sobre as práticas pedagógicas comumente utilizadas para o ensino da matemática; 
valorizar os jogos e brincadeiras como recursos pedagógicos importantes e por fim 
mostrar na prática como aplicar jogos e brincadeiras para que o ensino da matemática 
seja divertido, por meio de um projeto de intervenção apresentado ao final do trabalho. 
A abordagem desse tema se configura como sendo relevante para que os 
professores que já atuam e os futuros professores que irão atuar, conheças as 
vantagens de usar a ludicidade para ensinar matemática durante o ensino 
fundamental. Ao ter um contato mais direto com essa temática acadêmicos e docentes 
terão uma visão mais ampla da importância do uso de jogos e brincadeiras como 
recursos pedagógicos para ensinar de maneira mais objetiva e significativa para o 
aluno, pois tudo que remete a ludicidade é mais facilmente internalizada pelos alunos. 
A metodologia utilizada consistiu em uma abordagem qualitativa, onde se 
pretendeu fazer uma revisão bibliográfica, a partir dos diferentes tipos de materiais 
que abordam o tema da matemática aliada a ludicidade, tornando sua aprendizagem 
mais divertida. Sendo assim, forma analisados livros, artigos, sites e documentos que 
tratavam desse tema para compor o trabalho. 
A estrutura do trabalho está dividida em introdução, desenvolvimento, relato de 
estudo, conclusão e referencias. Na introdução está descrita a metodologia, objetivos, 
justificativa, hipóteses e relevância do trabalho. No desenvolvimento é feito a revisão 
de literatura, com várias citações de diferentes autores sobre o tema apresentado para 
embasar o conteúdo de modo mais concreto. O relato de estudo mostra o projeto de 
intervenção proposto para ser utilizado em sala de aula, mostrando o uso de jogos e 
brincadeiras como tema central para o ensino da matemática. Por fim são feitas as 
conclusões finais sobre o tema da matemática divertida, os apanhados gerais do 
assunto mostrando a importância de se ensinar de maneira mais prazerosa e divertida 
fazendo uso de jogos e brincadeiras. 
O uso de jogos e brincadeiras é de suma importância para que as crianças 
aprendam matemática de modo mais interativo, correlacionando o que aprendem com 
 
 
 
seu cotidiano, e nada mais faz parte da infância e do cotidiano das crianças do que a 
ludicidade. 
 
2. O ENSINO DA MATEMÁTICA ATRAVÉS DA LUDICIDADE, JOGOS E 
BRINCADEIRAS 
 
Na atualidade muitas escolas ainda tratam o ensino da matemática como sendo 
algo mecânico e dissociado da realidade contextual do aluno. Desde a educação 
infantil até o fim do ensino médio os alunos ensinam matemática focada apenas na 
aprendizagem de cálculos realizados mecanicamente, por essa razão muitos alunos 
veem a matemática como algo impossível de ser aprendida na prática. Isso acontece 
por seu ensino não é contextualizado com suas necessidades em cada etapa do 
ensino. O ensino fundamental é umadas etapas primordiais na formação e aquisição 
de conhecimentos, e nessa fase muito alunos ainda estão na infância, onde tudo que 
remete ao lúdico chama sua atenção e os mantem focado. 
Nessa perspectiva é de extrema relevância que a ludicidade seja usada como 
um recurso pedagógico para formação do aluno. Como uma forma de ultrapassar as 
barreiras existentes entre o ensinar, o aprender e o compreender, o lúdico na 
Matemática se mostra como uma importante ferramenta para motivar o aluno para o 
entendimento de diversos conceitos matemáticos que são extremamente importantes 
para o desenvolvimento do raciocínio lógico, da coerência, além, é claro, da 
compreensão fenômenos constantes que acontecem no mundo globalizado. 
O uso da ludicidade, associada a jogos e brincadeiras no ensino da 
matemática, quando bem trabalhada proporciona ao aluno o desenvolvimento de uma 
série de habilidades que uma aula tradicional não é capaz de proporcionar, como 
raciocínio logico aguçado, criatividade, imaginação, correlação com o cotidiano, 
resolução de diferentes situações problemas, entre outros. A abordagem lúdica, no 
ensino da matemática durante o ensino fundamental, envolve o uso de jogos, 
brincadeiras e, sobretudo, de desafios que estimulem o aluno a procurar, pensar 
conhecer e aprender. O trabalho educativo usando a ludicidade deve visar o 
desenvolvimento global do aluno, auxiliando para que ele se posicione criticamente 
no mundo, mas de uma forma prazerosa, envolvente e significativa para si, onde ele 
internalize o que aprende na escola e leve para sua vida social. 
Segundo Almeida (2001) a educação lúdica se apresenta como um caminho 
 
 
 
para a transformação e a libertação do ser humano, precisando deixar de ser vista 
apenas como um passatempo ou simples recreação. No que se refere ao ensino da 
matemática, o uso de jogos e brincadeiras como recurso pedagógico, potencializa a 
aprendizagem do aluno em diversos aspectos e habilidades, tais como a lógica-
matemática, a linguística, a sinestésica, a consciência ecológica, a relação extra e 
interpessoal, a espacialidade, a criatividade, a comunicação, entre outras. Desenvolve 
também valores, tais como: a responsabilidade, a resistência a frustrações, a 
cooperação, a alegria, o prazer da descoberta e o gosto em aprender sempre algo 
novo. 
Sobre isso Neves (2005) ressalta que os jogos também são uma forma de 
trabalhar a ansiedade que muitas crianças apresentam, fazendo com que elas se 
concentrem mais e melhoram os seus relacionamentos interpessoais. Quando 
realizados de forma prazerosa e atraente no ensino da matemática, os jogos ajudam 
a diminuir diversos problemas de aprendizagem, fortalecendo a relação de confiança 
entre professor e aluno e também entre o próprio aluno e os colegas. Além disso 
auxilia na comunicação, no pensamento, na compreensão do corpo e do espaço, 
trazendo para a sala de aula um ambiente de interação entre os envolvidos. 
Nessa perspectiva, é possível compreender que, 
 
O jogo é uma atividade criativa e curativa, pois permite à criança reviver 
ativamente a situações dolorosas e ensaiando na brincadeira as suas 
expectativas da realidade. Constitui-se numa importante ferramenta 
terapêutica, permitindo investigar, diagnosticar e remediar as dificuldades, 
sejam elas de ordens afetivas, cognitivas ou psicomotoras. Em termos 
cognitivos, significa a via de acesso ao saber, entendido como a incorporação 
do conhecimento numa construção pessoal relacionada com o fazer (BOSSA, 
2000, p. 85-88). 
 
A ludicidade cria meios de o aluno lidar com suas próprias emoções e criar 
mecanismo de resolve-las da maneira que julgar necessária. Através do uso de jogos 
e brincadeiras de maneira lúdica no ensino da matemática o professor pode fazer 
diferentes inferências sobre a aprendizagem de cada aluno, percebendo seus 
avanços e dificuldades ao longo do ano letivo. 
Lara (2003, p. 18) ressalta a necessidade de aliar o ensino da matemática ao 
uso de jogos de forma lúdica quando diz que “[...] se não estivermos convictos do 
modo que vemos e concebemos a matemática, do seu ensino e do perfil do aluno que 
queremos formar, muito pouco nos ajudará apenas pensar em alguma nova estratégia 
de ensino, entre elas, os jogos”. 
 
 
 
No ensino na matemática é importante sempre reforçar a aprendizagem de 
cálculos, de resolução de problemas de diferentes naturezas e nisso os jogos e as 
brincadeiras são um aliado importante, pois incentivam o raciocínio logico e o 
pensamento abstrato. 
O professor exerce um papel relevante na formação matemática do aluno, pois 
é tido como o principal orientador e mediador as aprendizagens. Ao usar recursos 
lúdicos voltados para o jogo e a brincadeira ele proporciona ao aluno a oportunidade 
de exercitar seu pensamento e sua criticidade. Sobre isso Barbosa e Carvalho (2008, 
p. 03) ressaltam que, 
nesta perspectiva o professor de matemática é considerado um educador 
intencional, necessitando realizar pesquisa tanto relacionadas ao conteúdo 
como também em relação às metodologias a serem adotadas para a 
transmissão de tais conteúdos. Deve ter a preocupação em conhecer a 
realidade de seus alunos, detectando seus interesses, necessidades e 
expectativas em relação ao ensino, à instituição escolar e à vida. Porém o 
ensino da matemática, ainda que esteja em construção, está centrado na 
prática pedagógica, de forma a envolver-se com as relações entre o ensino, 
a aprendizagem e o conhecimento matemático. Assim, os objetivos básicos 
da educação matemática buscam desenvolvê-la como campo de 
investigação e de produção de conhecimento. 
 
Assim, os jogos e as brincadeiras auxiliam muito nesse processo, pois chamam 
a atenção dos alunos, facilita a aprendizagem e a interação entre os conhecimentos, 
não só de matemática, mas também de outras áreas do conhecimento. Quando 
ensinada de maneira divertida, a matemática se torna fácil e prazerosa de ser 
aprendida. 
Para que o trabalho com jogos seja vantajoso é necessário uma avaliação e 
planejamento antecipado de quais jogos podem ser executados, como serão 
utilizados e as finalidades propostas por eles. Isso leva a considerar que antes de usar 
a metodologia da ludicidade aliada aos jogos é necessário 
 
[...] refletir sobre o que queremos alcançar com o jogo, pois, quando bem 
elaborados, eles podem ser vistos como uma estratégia de ensino que poderá 
atingir diferentes objetivos que variam desde o simples treinamento, até a 
construção de um determinado conhecimento (LARA, 2003, p. 21). 
 
É através do jogo que a criança aprende a agir, sua curiosidade é estimulada, 
adquire iniciativa e autoconfiança, além de desenvolver a linguagem, o pensamento e 
a concentração. 
O ensino da matemática pode e deve ser algo divertido, que não cobre apenas 
conhecimentos mecânicos dos alunos, mas os leve a aprender de maneira 
 
 
 
significativa e prazerosa. A ludicidade leva o aluno a desenvolver-se em diferentes 
aspectos não só acadêmicos, mas de formação cidadã que ele pode levar para o resto 
da vida. 
 
3. RELATO DE ESTUDO 
 
Nesse trabalho procurou-se apontar a importância dos jogos no aprendizado 
da matemática no ensino fundamental, para isto foram feitas diversas leituras de 
autores que abordam o tema da ludicidade, dos jogos e brincadeiras no ensino da 
Matemática. 
Os autores referenciados no trabalho incentivam o uso de jogos e brincadeiras 
ao longo do ensino fundamental, pois acreditam ser um facilitador para o processo de 
ensino- aprendizagem e também um recurso para tornar mais positivas as atitudes 
em relação ao processo ensino-aprendizagem da Matemática. A proposta desse 
trabalho é um projeto para ser executado em sala de aula, que deveria ser trabalhado 
durante o estágio presencial, mas que por conta da pandemia do Covid-19 não será 
possível. Mesmo com esse impedimento os conhecimentos adquiridos são validos e 
podem ser usadosna construção de uma prática docente inovadora. 
Sendo assim, a seguir é apresentado um projeto de intervenção fazendo uso 
dos jogos e brincadeiras no ensino fundamental. 
 
PROJETO DE INTERVENÇÃO 
 
TEMA: BRINCANDO TAMBEM SE APRENDE MATEMÁTICA 
 
OBJETIVO GERAL 
 
Despertar nos alunos o raciocínio logico matemático através de jogos lúdicos 
estimulando a curiosidade, a criatividade através da resolução de diferentes situações 
problemas 
 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
 Estimular o pensamento independente, a criatividade e a capacidade de 
resolver problemas; 
 
 
 
 Desenvolver habilidades de contar, fazer suposições, aproximações, criar 
estratégias e calcular; 
 Incentivar o trabalho coletivo, o respeito ao próximo, criar e respeitar regras; 
 Estimular cálculos mentais e raciocínio logico; 
 Adquirir novos conhecimentos através do lúdico no ensino da matemática. 
 
JUSTIFICATIVA 
Perante as exigências necessárias para uma aprendizagem matemática eficaz, 
e as dificuldades encontradas no ensino da Matemática no Ensino Fundamental faz-
se necessário um enfoque diferenciado na aplicação dos seus conteúdos. O ensino 
da Matemática pode ser algo divertido, satisfatório e estimulante para as crianças 
desde que abordados sob uma ótica própria inerente aos interesses das crianças. 
Nada mais faz parte do universo das crianças que frequentam o ensino fundamental 
do que os jogos, as brincadeiras e a ludicidade. Cabe ao educador propor atividades 
direcionadas a ludicidade como um meio de estimular a aprendizagem de diferentes 
conhecimentos matemáticos por parte das crianças. Os jogos são uma ótima 
alternativa para despertar a criatividade, a curiosidade e o raciocínio logico 
matemático, por esse motivo é de extrema relevância aliar o ensino matemático ao 
uso de jogos pedagógicos. 
Nessa perspectiva, o presente projeto, direcionado ao ensino fundamental, vem 
ressaltar a importância do lúdico no ensino da matemática, uma vez que os jogos e 
as brincadeiras são de suma importância no desenvolvimento de atividades 
matemática de diversas naturezas. Por meio dos jogos e brincadeiras as crianças 
aprendem de maneira mais significativa e internaliza os conhecimentos de modo mais 
concreto, levando-os para o resto da vida. São várias as razoes para que professores 
usem jogos e brincadeiras para ensinar matemática. Uma delas é o fato de 
propiciarem um ambiente alegre e descontraído, essencial a uma proposta de 
aprendizagem significativa. Além disso, jogos e brincadeiras configuram-se como 
sendo estímulos à interação, ao desenvolvimento de atitudes éticas, de respeito com 
o outro, de raciocínio lógico, de criar estratégias, respeitar e criar regras dos jogos, de 
orientação espaço-temporal, de autoconhecimento e de colaboração, entre várias 
outras. 
 
 
 
 
METODOLOGIA 
 
1. Levantamento prévio dos conhecimentos matemáticos que os alunos já sabem 
para então montar as melhores estratégias e os jogos e brincadeiras mais 
adequados de serem usados com a turma. Esse levantamento pode ser feito 
por meio de observações, testes, dinâmicas a depender da necessidade da 
turma. 
2. Aulas expositivas fazendo uso de Datashow para relembrar alguns conteúdos 
básicos aos alunos, mostrando vídeos e formas de calcular mentalmente de 
maneira mais eficaz. 
3. Aulas práticas fazendo uso de material concreto como blocos, material 
dourado, tangram, relógios, balanças, fitas métricas, entre outros. Fazendo 
desses materiais propor várias atividades com fim pedagógico de modo mais 
lúdico, para incentivar a aprendizagem. Dentre essas atividades pode-se 
destacar gincanas de conhecimentos, cálculos mentais rápidos, entre outros. 
4. Confecção de jogos usando matérias reciclados, tais como caixas de alimentos 
garrafas PETs entre vários outros. Os jogos que podem ser montados são 
boliche matemáticos usando as quatro operações, trilhas com sólidos 
geométricos. 
5. Oficina de jogos feitos na sala de aula e fora dela, com caráter competitivo 
usando materiais matemáticos. Podendo ser jogos com tabuada, cálculos 
usando a amarelinha, gincanas de conhecimentos gerais, caça ao tesouro 
matemático. São muitas as possibilidades de jogos a serem realizados. As 
oficinas serão quinzenais. 
6. Culminância do projeto com exposição dos jogos criados, das fotos tiradas 
durante a execução das brincadeiras e dos jogos. Para complementar haverá 
uma pequena competição entre dois grupos, onde serão feitas diversas etapas 
para se chegar aos campeões. Ao final haverá uma socialização geral, onde 
serão explanados todos avanços e conhecimentos adquiridos ao longo do 
projeto. 
 
 
 
 
 
RECURSOS 
 
Projetor, materiais reciclados diversos, quadro e giz, Datashow, jogos diversos, 
ábacos, balanças, relógios, fitas métricas, tangram, entre outros. 
 
AVALIAÇÃO 
 
Será realizada através de observação constante, participação ativa e efetiva 
dos alunos e também dos conhecimentos adquiridos ao longo do projeto. 
Logo esse projeto pode ser aplicado em salas de aulas do ensino fundamental 
buscando despertar nos alunos o raciocínio logico matemático adequando-se a cada 
realidade e necessidade dos alunos. 
 
CONCLUSAO 
 
Conclui-se, assim, que o ensino da matemática no ensino fundamental deva ter 
como prioridade o conhecimento dos alunos frente a algumas situações significativas 
de aprendizagem, e que os jogos e brincadeiras devam estar presentes no contexto 
escolar desde cedo, auxiliando no ensino do conteúdo, proporcionando aquisição de 
habilidades e desenvolvendo capacidades motoras e cognitivas de maneira pontual. 
Dessa forma, os alunos que tem contato frequente com a ludicidade no ensino da 
matemática podem se desenvolver mais significativamente em vários aspectos dos 
conhecimentos. Com a utilização de jogos e brincadeiras durante as aulas de 
matemática os alunos podem ampliar certas habilidades como, por exemplo, a 
contagem, concentração, respeito às regras, saber esperar a vez, organização, 
conferência dos resultados apresentados pelos colegas, entre vários outros. 
Desse modo, entende-se que o ensino da matemática no ensino fundamental, 
deve oferecer oportunidade de situações significativas de aprendizagem e que os 
jogos e brincadeiras devem estar sempre presentes, auxiliando no ensino do 
conteúdo, proporcionando aquisição de habilidades e desenvolvendo capacidades 
motoras, cognitivas e sociais de convivência e valores. 
 
 
 
 
 
 
REFERENCIAS 
 
ALMEIDA, Paulo. Linha Viva. In: Revista Nova Escola, nº 195, setembro de 2001. 
 
BOSSA, Nádia A. A Psicopedagogia no Brasil: Contribuições a partir da prática. 
Porto Alegre: Animed Editora, 2000. 
 
BARBOSA, Sandra Lucia Piola; CARVALHO, Túlio Oliveira de. Jogos Matemáticos 
como Metodologia de Ensino Aprendizagem das Operações com Números 
Inteiros. Disponivel em 
<http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/1948-8.pdf> acesso em 
03 de agosto de 2020. 
 
LARA, Isabel Cristina Machado de. Jogando com a Matemática de 5ª a 8ª série. 
São Paulo: Rêspel, 2003. 
 
NEVES, Elisabete Gaia das. A brincadeira e o desenvolvimento cognitivo na 
educação infantil. Rio de Janeiro, 2005. 
 
 
 
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/1948-8.pdf

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