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Para recordação, estamos apresentando apenas uma pequena parte do ensaio de granulometria completo, a sedimentação. Tem como única finalidade diminuir a duração da apresentação de slides, para se encaixar no tempo de uma aula. Lembramos que não existe o ENSAIO DE SEDIMENTAÇÃO, e sim o ENSAIO DE GRANULOMETRIA COM SEDIMENTAÇÃO E PENEIRAMENTO . A sedimentação sozinha não produz resultados utilizáveis. A NBR 7181 (ABNT ) prescreve o método para a análise granulométrica de solos realizada por PENEIRAMENTO ou PENEIRAMENTO e SEDIMENTAÇÃO CURVA GRANULOMÉTRICA - EXEMPLO CURVA GRANULOMÉTRICA 0,00% 10,00% 20,00% 30,00% 40,00% 50,00% 60,00% 70,00% 80,00% 90,00% 100,00% 0,001 0,01 0,1 1 10 100 Diâmetro dos grãos (mm) % passante Argila Silte Areia fina A. média A. grossa Pedregulho PENEIRAMENTO SEDIMENTAÇÃO PRÉ - REQUISITOS : Antes de começar o ensaio, deveremos ter disponíveis : o valor da massa específica média dos grãos ( gg ) , obtida como prescrito na NB 6508; as Normas Brasileiras 7181 ( Análise Granulométrica ) , 6457 ( Preparação de amostras ) ; 5734 ( Especificação de peneiras ) ; APARELHAGEM COMPLETA PARA O ENSAIO ( consultar a NBR 7181 ) . APARELHAGEM ESTUFA capaz de 60 e 65 º C , e 100 - 110 º C ; DESSECADOR ; Escova de cerdas metálicas ; PENEIRAS ( 50 , 38 , 25 , 19 , 9,5 , 4,9 , 2,0 mm ) ; PENEIRAS ( 1,2 , 0,6 , 0,42 , 0,25 , 0,15 e 0,075 mm ) ; BALANÇAS APROPRIADAS ; DENSÍMETRO DE BULBO SIMÉTRICO ; BAQUETAS DE VIDRO ; CONTA-GOTAS ; CÁPSULAS PARA DETERMINAÇÃO DA UMIDADE ; PROVETA ( 1000 ml ) ; BACIAS, ESPÁTULAS, ETC . Além da aparelhagem descrita na NBR 7181, é conveniente ter disponível um vaporizador com éter sulfúrico . ENSAIO DE SEDIMENTAÇÃO : Nas pesagens, utilizar balança apropriada: até 1,5 Kg , resolução 0,1 g até 5 Kg, resolução 0,5 g até 10 Kg, resolução 1 g PESAR e ANOTAR( Mh ) PREPARÁÇÃO DA AMOSTRA PARA SEDIMENTAÇÃO : Deixar imerso no defloculante por 12 horas , no mínimo . Defloculante ( PASSANTE ) Usamos nas aulas o recomendado pela NB 7181 : 125 cm3 de hexametafosfato de sódio ( solução 45,7 g/l ) , pH = 8-9 2,0 mm ( # 10 ) ( SUB - AMOSTRA ) Cerca de 120 g , se solo arenoso ou 70 g , se solo argiloso ou siltoso DISPERSOR PROVETA Completar o volume da proveta e esperar o equilíbrio térmico com o ambiente agitando a solução com uma baqueta de vidro; Ao atingir equilíbrio térmico, tampar a proveta com as mãos e agitá-la energicamente, invertendo a boca da proveta para baixo e para cima por um minuto . Depois da agitação, colocar a proveta sobre uma mesa, anotar a HORA EXATA do início da sedimentação e mergulhar cuidadosamente o densímetro na dispersão. Efetuar as leituras do densímetro após 0,5 , 1 e 2 minutos , contados a partir do início da sedimentação. Retirar lentamente o densímetro e medir a temperatura da dispersão . Se o ensaio estiver sendo feito em local onde não houver temperatura constante, a proveta deve ter sido colocada em banho d’água, onde permanecerá da primeira até a última leitura . Fazer as leituras seguintes, 4, 8 , 15 e 30 minutos , 1 , 2 , 4 , 8 e 24 horas , a contar do início da sedimentação . Logo após cada leitura, colocar o densímetro em proveta com água limpa, e determinar a temperatura da solução . Resolução : 0,1 º C Cerca de 20 segundos antes de cada leitura, mergulhar lenta e cuidadosamente o densímetro na solução.. SEDIMENTAÇÃO : Percentagem de material em suspensão Onde : Qs = porcentagem de solo em suspensão no instante da leitura ; N = porcentagem do material que passa na peneira de 2,0 mm (# 10) ; = massa específica dos grãos do solo , em g / cm3 ; d = massa específica do meio dispersor, à temperatura de ensaio ; V = volume da suspensão , em cm3 ; c = massa específica da água, à temperatura de ensaio ; L = leitura do densímetro na suspensão ; Ld = leitura do densímetro no meio dispersor, à temperatura de ensaio ; Mh = massa do material úmido submetido à sedimentação , em g . ; h = umidade higroscópica do material que passa na peneira de 2,0 mm ; e = erro de leitura, devido ao menisco (nem todos corrigem) . V c ( L – Ld + e ) QS = N ( - d ) 100 Mh 100 + h DIÂMETRO DAS PARTÍCULAS EM SUSPENSÃO : Onde : = diâmetro máximo das partículas, em mm; = viscosidade do meio dispersor, à temperatura de ensaio(g.s/cm2); a = altura de queda das partículas , em cm ( resolução 0,1 cm ) ; t = tempo de sedimentação , em segundos ; = massa específica dos grãos , conforme NB 6508 , em g / cm3 ; d = massa específica do meio dispersor, á temp. de ensaio (g/cm3) . A Norma recomenda considerar d = 1,000 g/cm3 e o coeficiente de viscosidade da água. ( consultar tabela ) O diâmetro também pode ser calculado pelo NOMOGRAMA DE CASAGRANDE . 1 800 a - d t = Observação: Atualmente os computadores pessoais tem preços acessíveis. Não é mais razoável fazer todos os cálculos do ensaio de granulometria de forma manual , ou construir o nomograma de Casagrande para cada conjunto proveta e densímetro , uma vez que a programação dos cálculos não é complicada , e a adaptação para cada novo conjunto pode ser ainda mais simples , com a vantagem de eliminar erros de operação. Na análise granulométrica , uma planilha de cálculo pode ser usada , com grande economia de trabalho , construindo-se uma primeira, com a entrada de dados bem definida, e fazendo a substituição dos dados em cada ensaio. Uma planilha Excel para uso didático, está a disposição no CD e no LIMCE . A Norma permite que os cálculos sejam feitos pelo Nomograma de Casagrande ,cuja construção e utilização podem ser vistos na apostila . Menor leitura: 0.9995 Maior leitura: 1,050 h h/2 c Rh Rh MAX ALTURA DE QUEDA - medindo o densímetro ... a’ = h/2 + c + Rh Menor leitura: Rh =RhMAX a’2= c+h/2 + RhMAX Maior leitura: Rh = 0 a’1 = c + h/2 ALTURA DE QUEDA LEITURA 0,995 1,050 a’1 a’2 Mas há uma diferença entre as três primeiras leituras e as demais: quando o densímetro foi introduzido, o nível d’água subiu. Nas primeiras leituras, o densímetro não foi retirado, ea altura de queda é maior. O densímetro, nas demais medidas, não está na proveta, e o percurso da partícula que se sedimenta é menor. Demais leituras h=V/2A A ascensão da superfície do líquido será V/A , e V / 2A será a altura de ascensão do centro de gravidade do densímetro. Três primeiras leituras Assim deveremos corrigir de V / 2A a altura de queda para as três primeiras leituras: 3 primeiras leituras V / 2A Demais leituras ALTURA DE QUEDA LEITURA 0,995 1,050 a’1 a’2 A NBR 7181 manda fazer o gráfico das alturas de queda como anteriormente descrito, para cada par proveta X densímetro em uso. Sendo o gráfico uma reta, sua equação é facilmente determinada, e um programa ou planilha de cálculo substitui o gráfico com vantagens, pois elimina possíveis erros de leitura ou de aproximação. Uma planilha para este fim está à disposição no LIMCE. Diluir na proveta 125 cm3 da solução de hexametafosfato de sódio em 875 cm3 de água destilada . Com a proveta imersa em recipiente com água, provido de controle de temperatura, variar a temperatura, obtendo diversos pares leitura X temperatura, entre 10º e 35º C . Construir o gráfico Ld X temperatura , que permite obter a densidade do meio dispersor nas temperaturas em que as leituras foram executadas durante o ensaio : LEITURA DO DENSIMETRO TEMPERATURA 1,006 - 1,005 - 1,004 - 1,003 - 1,002 - 1,001 - 1,000 - 0,999 - 0,998 - 0,997 - 0,996 - ‘ ‘ ‘ ‘ ‘ ‘ 10 15 20 25 30 35
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