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Exercícios Revisão 08junho2020 gabarito

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EXERCÍCIOS REVISÃO GRAU B – 08/06/2020 
 
1. Antônio desenvolve há mais de 40 anos atividade de comércio no ramo de hortifrúti. 
Seus clientes chegam cedo para adquirir verduras frescas entregues pelos produtores 
rurais da região. Antônio também vende no varejo, com pesagem na hora, grãos e cereais 
adquiridos em sacas de 30 quilos, de uma marca muito conhecida e respeitada no 
mercado. Determinado dia, a cliente Maria desconfiou da pesagem e fez a conferência na 
sua balança caseira, que apontou suposta divergência de peso. Procedeu com a imediata 
denúncia junto ao Órgão Oficial de Fiscalização, que confirmou que o instrumento de 
medição do comerciante estava com problemas de calibragem e que não estava aferido 
segundo padrões oficiais, gerando prejuízo aos consumidores. A cliente denunciante 
buscou ser ressarcida pelo vício de quantidade dos produtos. 
Com base na hipótese sugerida, assinale a afirmativa correta. 
 
a) Trata-se de responsabilidade civil solidária, podendo Maria acionar tanto o comerciante 
quanto os produtores. 
b) Trata-se de responsabilidade civil subsidiária, pois o comerciante só responde se os 
demais fornecedores não forem identificados. 
c) Trata-se de responsabilidade civil exclusiva do comerciante, na qualidade de 
fornecedor imediato. 
d) Trata-se de responsabilidade civil objetiva, motivo pelo qual inexistem excludentes de 
responsabilidade. 
 
 
2. A responsabilidade civil dos fornecedores de serviços e produtos, estabelecida pelo 
Código do Consumidor, reconheceu a relação jurídica qualificada pela presença de uma 
parte vulnerável, devendo ser observados os princípios da boa-fé, lealdade contratual, 
dignidade da pessoa humana e equidade. 
A respeito da temática, assinale a afirmativa correta. 
 
a) A responsabilidade civil subjetiva dos fabricantes impõe ao consumidor a 
comprovação da existência de nexo de causalidade que o vincule ao fornecedor, mediante 
comprovação da culpa, invertendo que tange ao resultado danoso suportado. 
b) A responsabilidade civil do fabricante é subjetiva e subsidiária quando o comerciante 
é identificado e encontrado para responder pelo vício ou fato do produto, cabendo ao 
segundo a responsabilidade civil objetiva. 
c) A responsabilidade civil objetiva do fabricante somente poderá ser imputada se 
houver demonstração dos elementos mínimos que comprovem o nexo de causalidade 
que justifique a ação proposta, ônus esse do consumidor. 
d) A inversão do ônus da prova nas relações de consumo é questão de ordem pública e de 
imputação imediata, cabendo ao fabricante a carga probatória frente ao consumidor, em 
razão da responsabilidade civil objetiva. 
 
3. Maria acompanhou sua prima Alice, que iria fazer compras, a um supermercado. Após 
ingressarem no local, uma caixa de um produto de limpeza — cujo fabricante não foi 
identificado — caiu de uma gôndola, pois estava mal alocada, e atingiu a cabeça de Maria, 
provocando-lhe lesões. Socorrida em hospital, ela teve de arcar com despesas médicas no 
valor de R$ 500. O gerente do estabelecimento negou-se a restituir o montante gasto por 
Joana, sob o argumento de que ela não era consumidora no momento do acidente. À luz 
da legislação aplicável ao caso, assinale a opção correta, a respeito dessa situação 
hipotética. 
 
a) O caso retrata vício de qualidade do serviço, pois não foi oferecida a segurança 
necessária pelo fornecedor. 
b) Trata-se de acidente de consumo e o supermercado é responsável pelo dano 
causado à consumidora, ainda que não tenha efetuado qualquer compra no 
estabelecimento. 
c) Será cabível a excludente do risco de desenvolvimento se o fornecedor demonstrar que 
almejava ampliar o supermercado. 
d) Joana não era destinatária final de nenhum produto e, por essa razão, não se enquadra 
no conceito de consumidora. 
 
4. A telespectadora Maria, após assistir ao anúncio de certa máquina fotográfica, 
ligou e comprou o produto via telefone. No dia 19 de março, a câmera chegou ao seu 
endereço. Acerca dessa situação, assinale a alternativa correta. 
 
a) A contar do recebimento do produto, a consumidora pode exercer o direito de 
arrependimento no prazo prescricional de quinze dias. 
b) Mesmo que o produto não tenha defeito, se Maria se arrepender da aquisição 
e desistir do contrato no dia 25 de março do mesmo ano, os valores 
eventualmente pagos, a qualquer título, deverão ser devolvidos, monetariamente 
atualizados. 
c) Se, no dia 29 de março do mesmo ano, a consumidora pretender desistir do 
contrato, não poderá fazê-lo, pois, além de o prazo decadencial já ter fluído, os 
contratos são regidos pelo brocardo pacta sunt servanda. 
d) Após o prazo de desistência, Maria não poderá reclamar de vícios do produto 
ou de desconformidades entre a oferta apresentada e as características do bem 
adquirido, a não ser que exista garantia contratual. 
 
5. Ao instalar um novo aparelho de televisão no quarto de seu filho, o consumidor verifica 
que a tecla de volume do controle remoto não está funcionando bem. Em contato com a 
loja onde adquiriu o produto, é encaminhado à autorizada. 
O que esse consumidor pode exigir com base na lei, nesse momento, do comerciante? 
 
a) A imediata substituição do produto por outro novo. 
b) O dinheiro de volta. 
c) O conserto do produto no prazo máximo de 30 dias. 
d) Um produto idêntico emprestado enquanto durar o conserto. 
 
6. Em um contrato de consumo, não é considerada abusiva a cláusula que 
 
a) Determina a utilização compulsória de arbitragem. 
b) Estabelece a remessa do nome do consumidor inadimplente para bancos de dados 
ou cadastros de consumidores. 
c) Transfere responsabilidades a terceiros. 
d) Estabelece a inversão do ônus da prova em prejuízo do consumidor. 
 
7. Analise as assertivas abaixo e responda: 
 
I – Quanto à responsabilidade por vício do produto, o prazo máximo de 30 dias para que 
o vício seja sanado é passível de redução ou ampliação, por convenção das partes. 
II – Quanto à responsabilidade pelo fato do produto e do serviço, o comerciante é objetiva 
e solidariamente responsável, nos casos em que o fabricante esteja identificado. 
III - No caso de fornecimento de produtos in natura, será responsável perante o 
consumidor o fornecedor imediato, exceto quando identificado claramente seu produtor. 
IV - Em se tratando de vícios de qualidade que diminuam o valor do serviço, sua 
reexecução poderá ser confiada a terceiros devidamente capacitados, por conta e risco do 
fornecedor. 
 
a) As assertivas I, II e III estão corretas; 
b) As assertivas II e IV estão incorretas; 
c) As assertivas I, III e IV estão corretas; 
d) Apenas as assertivas III e IV estão corretas; 
e) Apenas a assertiva IV esta incorreta. 
 
8. Eliane trabalha em determinada empresa para a qual uma seguradora apresentou 
proposta de seguro de vida e acidentes pessoais aos empregados. Eliane preencheu o 
formulário entregue pela seguradora e, dias depois, recebeu comunicado escrito 
informando, sem motivo justificado, a recusa da seguradora para a contratação por Eliane. 
Partindo da situação fática narrada, à luz da legislação vigente, assinale a afirmativa 
correta. 
 
a) Eliane pode exigir o cumprimento forçado da obrigação nos termos do serviço 
apresentado, já que a oferta obriga a seguradora e a negativa constituiu prática 
abusiva pela recusa infundada de prestação de serviço. 
b) Trata-se de hipótese de aplicação da legislação consumerista, mas, a despeito das 
garantias conferidas ao consumidor, em hipóteses como a narrada no caso, é facultado à 
seguradora recusar a contratação antes da assinatura do contrato. 
c) Por se tratar de contrato bilateral, a seguradora poderia ter se recusado a ser contratada 
por Eliane nos termos do Código Civil, norma aplicável ao caso, que assegura que a 
proposta não obriga o proponente. 
d) A seguradora não está obrigada a se vincular a Eliane, já que a proposta de seguro e 
acidentespessoais dos empregados não configura oferta, nos termos do Código do 
Consumidor. 
 
9. Acerca da disciplina jurídica da proteção contratual do consumidor, assinale a opção 
correta. 
 
a) A lei confere ao consumidor a possibilidade de desistir do contrato, no prazo máximo 
de quinze dias a contar do recebimento do produto, no caso de contratação de 
fornecimento de produtos ocorrida fora do estabelecimento empresarial. 
b) Reputam-se nulas de pleno direito as cláusulas contratuais relativas ao 
fornecimento de produtos e serviços que infrinjam normas ambientais ou 
possibilitem a violação dessas normas. 
c) A garantia contratual exclui a garantia legal, desde que conferida mediante termo 
escrito que discipline, de maneira adequada, a constituição daquela garantia, bem como 
a forma, o prazo e o lugar para o seu exercício. 
d) A lei limita a 10% do valor da prestação as multas de mora decorrentes do 
inadimplemento de obrigações no seu termo, no caso de fornecimento de produtos que 
envolva concessão de financiamento ao consumidor. 
 
10. Determinada empresa que fabrica cervejas divulgou propaganda de sua nova bebida, 
de cor escura, e estampou uma mulher negra no anúncio, associando seu corpo às 
características do produto. O MP ajuizou ACP pleiteando a alteração do anúncio, sob o 
argumento de que ele era racista e sexista e que sua propagação violaria os direitos dos 
consumidores. Nessa ação, também foi requerido que o magistrado fixasse dano moral 
coletivo. 
Nessa situação hipotética, conforme a legislação aplicável ao caso e o entendimento 
doutrinário sobre o tema, 
 
a) a alegação do MP é compatível com a tipificação de propaganda abusiva, pois, no 
caso, ocorreu discriminação a determinado segmento social. 
b) o ônus da prova da veracidade e correção da informação publicitária incumbirá ao MP. 
c) tipificou-se violação de direitos individuais homogêneos pela fabricante de cervejas. 
d) o dano moral coletivo só estará configurado se tiver havido abalo à integridade 
psicofísica das mulheres negras. 
 
11. Leia as assertivas abaixo e, ao final, assinale a opção correta: 
 
I - As vítimas dos acidentes de consumo são consumidoras por equiparação. 
 
II - O prazo prescricional da pretensão à reparação de dano, no Código Civil, é de três 
anos, enquanto no Código de Defesa do Consumidor (CDC) o prazo é de cinco anos, 
iniciando-se a partir do conhecimento do dano e de sua autoria. 
 
III – O caso e fortuito e a força maior são excludentes de responsabilidade do fornecedor 
pelo fato do produto, de acordo com entendimento fixado na jurisprudência. 
 
a) Todas as assertivas estão corretas. 
b) Apenas a assertiva I é falsa. 
c) Apenas a assertiva II é falsa. 
d) Apenas a assertiva III é falsa. 
 
12. Assinale a alternativa INCORRETA quanto ao Direito do Consumidor. 
 
a) O direito de arrependimento na relação de consumo é de origem legal, e o prazo de 
arrependimento é de sete dias no caso de compras realizadas pela internet ou por catálogo. 
b) Aplica-se o princípio da conservação contratual ao contrato de consumo, ou seja, 
considera-se somente a cláusula como nula, aproveitando-se todo o restante do contrato. 
c) Nos contratos de consumo será nula por abusividade a cláusula que impõe a utilização 
compulsória da arbitragem. 
d) O direito de arrependimento concedido ao consumidor, dentro do prazo de 
reflexão de 07 dias, precisa ser motivado. 
e) A publicidade é enganosa por comissão quando o fornecedor faz uma afirmação, 
parcial ou total, não verdadeira sobre o produto ou serviço, capaz de induzir o consumidor 
a erro. 
 
13. Eduardo adquiriu um automóvel zero km, com prazo de garantia de dois anos. Dois 
meses após a compra, Eduardo seguia com o veículo em velocidade moderada, dirigindo 
com a devida cautela, quando a barra de direção quebrou em virtude de um defeito de 
fabricação, causando um acidente que vitimou apenas o próprio Eduardo, que sofreu 
fraturas no braço direito e na perna esquerda, além de uma série de escoriações. 
Constatado o problema, Eduardo somente ajuizou a ação perante a montadora do 
automóvel dois anos após o ocorrido. 
Sobre o caso, é correto afirmar que: 
 
a) Tratando-se de hipótese de fato do produto, não há como responsabilizar o fabricante 
do veículo, já que a ação somente foi ajuizada após o decurso do prazo de garantia 
convencional do bem; 
b) Tratando-se de hipótese de vício do produto, não há como responsabilizar o fabricante 
do veículo, já que a ação somente foi ajuizada após o decurso do prazo de garantia legal 
do bem; 
c) Tratando-se de hipótese de vício do produto, há como responsabilizar o fabricante do 
veículo, já que a ação foi ajuizada dentro da soma dos prazos de garantia legal e de 
garantia convencional do bem; 
d) Tratando-se de hipótese de fato do produto, há como responsabilizar o fabricante do 
veículo, já que a ação foi ajuizada dentro da soma dos prazos de garantia legal e de 
garantia convencional do bem; 
e) Tratando-se de hipótese de fato do produto, há como responsabilizar o fabricante 
do veículo, e a ação foi ajuizada dentro do prazo prescricional. 
 
14. Um consumidor firmou contrato de adesão com empresa de TV a cabo. Nesse contrato 
há uma cláusula que só impõe multa para o consumidor em caso de rescisão de contrato, 
nada estipulando se o desfazimento do contrato se der por falha na prestação de serviços. 
Nesse caso, é correto afirmar, com base nos princípios que regem a relação jurídica 
descrita, que 
 
a) Tal cláusula está de acordo com o princípio da estrita vinculação ao conteúdo 
contratual. 
b) Por se tratar de uma relação tipicamente regida pelas normas consumeristas, o 
princípio da autonomia da vontade é mitigado e deve ser sopesada a vulnerabilidade 
do consumidor que não pode arcar com uma cláusula que o coloque em 
desvantagem. 
c) Pelo princípio da boa-fé subjetiva, que se aplica aos contratos regidos pelas regras 
consumeristas, o consumidor não está obrigado a se submeter a tal cláusula contratual. 
d) Por se tratar de uma relação civil típica, somente é possível dar validade a essa cláusula 
contratual caso haja real prejuízo ao consumidor, pela aplicação do princípio da efetiva 
reparação dos danos decorrentes da responsabilidade subjetiva. 
e) Vislumbrando-se tal relação como de consumo, pela aplicação do princípio da 
informação, transparência e dignidade da pessoa do consumidor, essa cláusula tem total 
valor e não poderá ser rediscutida. 
 
15. Considere as seguintes situações hipotéticas: 
 
I. A Loja X localizada em Porto Alegre está vendendo velas decorativas. Assim, coloca 
uma faixa na porta com os seguintes dizeres: Se você quer atrair o amor a vela vermelha 
atrairá a paixão em cinco dias; se você quer repelir o inimigo, a vela preta o afastará 
em três dias: Velas somente R$ 20,00. 
II. A Loja Y localizada também em Porto Alegre coloca um faixa na porta com os 
seguintes dizeres: Se você é inteligente, bonita e rica não compre vela vermelha ou preta 
elas acabam com o uso, compre a pulseira com o trevo da sorte por R$ 50,00! 
III. A Loja Z está distribuindo cartaz com os seguintes dizeres: Camisetas por R$ 3,00. O 
cartaz omite a informação de que se refere a um chaveiro de camiseta. 
Nestes casos, de acordo com a legislação pertinente considera-se publicidade 
 
a) enganosa as hipóteses I, II e III. 
b) enganosa as hipóteses I e II, apenas. 
c) abusiva as hipóteses I e II, apenas. 
d) abusiva apenas a hipótese II, apenas. 
e) abusiva as hipóteses II e III, apenas. 
 
16. Nas ações coletivas de que trata o Código de Defesa do Consumidor (Lei no 8.078/90), a 
sentença fará coisa julgada 
 
(A) erga omnes, exceto se o pedido for julgado improcedente por insuficiência de provas, hipótese 
em que qualquer legitimado poderá intentar outra ação, com idêntico fundamento, valendo-se de 
prova, na hipótese de interesses ou direitos difusos. 
(B) erga omnes apenas no caso de procedência do pedido, para beneficiar todas as vítimas e seus 
sucessores, na hipótese de interesses oudireitos difusos. 
(C) ultra partes, exceto se o pedido for julgado improcedente por insuficiência de provas, 
hipótese em que qualquer legitimado poderá intentar outra ação, com idêntico fundamento, 
valendo-se de nova prova, na hipótese de interesses ou direitos coletivos. 
(D) erga omnes, mas limitadamente ao grupo, categoria ou classe, salvo improcedência por 
insuficiência de provas, quando se tratar de interesses ou direitos coletivos. 
(E) ultra partes, mas limitadamente ao grupo, categoria ou classe, salvo improcedência por 
insuficiência de provas, no caso de interesses individuais homogêneos. 
 
17. Acerca do direito do consumidor, assinale a alternativa incorreta. 
 
(A) O extravio de mercadoria em transporte aéreo internacional, causado pela negligência da 
empresa transportadora, deve gerar indenização pelo valor real da mercadoria, não se aplicando a 
regra da indenização tarifada. 
(B) Fornecimento viciado é aquele em que o produto ou serviço apresenta impropriedade inócua, 
isto é, da qual não decorre dano considerável ao consumidor. Diante de vício de fornecimento, o 
consumidor pode optar pelo desfazimento do negócio, com a devolução dos valores pagos; 
redução proporcional do preço; eliminação do vício por substituição do produto ou a reexecução 
do serviço. 
(C) Para caracterização da publicidade enganosa não se exige a intenção por parte do anunciante, 
exige-se apenas a prova de que a publicidade possui a tendência ou capacidade de induzir ao erro 
o consumidor, não sendo exigível qualquer prejuízo individual. 
(D) Tratando-se de contrato de transporte, o transportador responde objetivamente por 
todo e qualquer dano que vier a sofrer o passageiro, seja por ato comissivo ou omissivo. 
Assim, a família do passageiro vítima fatal de um assalto à mão armada ocorrido dentro da 
estação do metrô deverá ser indenizada pelo fornecedor do serviço por danos patrimoniais 
e morais, além das despesas de luto e funeral da vítima. 
(E) Baseando-se o pedido na ocorrência de vício de qualidade de produto não durável, o prazo 
decadencial para o ajuizamento da ação é de 30 (trinta) dias. Tratando-se de vício oculto a 
contagem do prazo inicia-se no momento em que aquele se tornou evidente para o consumidor. 
 
18. Ainda sobre o direito de proteção ao consumidor, assinale a alternativa correta. 
 
(A) As agências de viagem como fornecedoras dos serviços chamados pacotes turísticos 
respondem objetivamente pelos eventuais vícios ou danos ocasionados pela má prestação de 
quaisquer um dos serviços adquiridos no pacote turístico. 
(B) Para tornar efetivo e real o acesso do consumidor à justiça, o Código de Defesa do Consumidor 
coloca à disposição do destinatário final, para a defesa dos seus direitos difusos, coletivos e 
individuais homogêneos, dentre outros a Promotoria de Justiça do Consumidor para prestar 
assistência judiciária aos consumidores que foram vítimas de abuso por parte do fornecedor de 
produto ou serviço. 
(C) Estando individualizada a responsabilidade do fornecedor pela colocação do produto no 
circuito comercial, há exclusão absoluta da responsabilidade do comerciante, a pessoa ou empresa 
que vendeu ou fez a entrega do produto ao consumidor. 
(D) A regra probatória, quando a demanda versa sobre relação de consumo, é a da inversão do 
respectivo ônus e seu custeio, possibilitando que na inversão do ônus da prova se compreenda, 
também a inversão do pagamento do prova técnica requerida. Transferindo-se, assim, a parte ré a 
obrigação de elidir a presunção que vige em favor do consumidor. 
 
19. De acordo com a Lei nº 8.078/1990, o contrato de adesão se caracteriza como aquele: 
 
(A) em que não se admite a cláusula resolutória. 
(B) cujas cláusulas tenham sido aprovadas pela autoridade competente ou estabelecidas 
unilateralmente pelo fornecedor de produtos ou serviços, sem que o consumidor possa 
discutir ou modificar substancialmente seu conteúdo. 
(C) que contém cláusula estipulando execução de serviços sem a prévia elaboração de orçamento 
e autorização expressa do consumidor. 
(D) em cujas cláusulas prevalece-se da fraqueza ou ignorância do consumidor, tendo em vista sua 
idade, saúde, conhecimento ou condição social, para impingir- lhe produtos ou serviços. 
 
20. O Código de Defesa do Consumidor adota a responsabilidade subjetiva se o fornecedor for 
 
(A) profissional liberal. 
(B) importador. 
(C) comerciante. 
(D) construtor. 
(E) produtor. 
 
21. Em regra geral, com relação à legitimidade, as associações, que incluam entre seus fins 
institucionais a defesa do consumidor, devem ser legalmente constituídas há, pelo menos, 
 
(A) 1 ano, dispensada a autorização em assembleia. 
(B) 1 ano, autorizada em assembleia por pelo menos 1/3 de seus membros. 
(C) 2 anos, dispensada a autorização em assembleia. 
(D) 2 anos, autorizada em assembleia por pelo menos 1/3 de seus membros. 
(E) 5 anos, autorizada em assembleia por pelo menos 1/3 de seus membros. 
 
22. Nos contratos que regulam as relações de consumo, 
 
(A) o fornecedor fica vinculado às cláusulas, recibos e pré-contratos, excetuada a possibilidade 
de execução específica. 
(B) eventualmente as cláusulas contratuais podem ser interpretadas a favor do consumidor. 
(C) as cláusulas não obrigam consumidores, se não lhes foi dado conhecimento prévio do 
conteúdo. 
(D) o consumidor pode validamente exercer seu direito de arrependimento em qualquer hipótese. 
(E) o fornecedor é legalmente dispensado do preenchimento do termo de garantia.

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