Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
FORMAÇÃO EM PSICOLOGIA POSITIVA E IE “Diga-me, e eu esqueço. Ensine-me, e eu me lembro. Envolva-me, e eu aprendo.” (Benjamin Franklin) Seja bem-vindo a essa formação que vai mexer com você e com suas emoções, já que para o aprendizado ocorrer nós precisamos ir ao encontro dele com movimento, provando e experimentando, usando todos os nossos sentidos e nos emocionando juntos. A Psicologia Positiva unida a Inteligência emocional, a neurociência, ao Coaching e a PNL possibilita uma maior consciência de como o ser humano funciona, reage e de como podemos potencializar os nossos resultados e autodesenvolvimento. Os limites não são rígidos e a multidisciplinariedade é fundamental para o crescimento e florescimento do ser humano. MÓDULO 1 A PSICOLOGIA POSITIVA As pesquisas da Psicologia positiva foram iniciadas no final da década de 1990 pelo Dr. Martin E. P. Sligman, grande líder, psicólogo, ex-presidente da APA (American Phsychological Association) e professor da Universidade da Pensilvânia, que decidiu resgatar uma das missões da Psicologia que havia ficado em segundo plano após a segunda guerra mundial, voltando o foco assim no bem estar e florescimento humano. A Psicologia positiva distingue-se de outras áreas da Psicologia pois em vez de focar em síndromes e distúrbios, seu foco é tudo aquilo que contribui para tornar uma pessoa emocionalmente saudável e feliz e quando aplicada, enfatiza a identificação e a aplicação das forças e talentos do ser humano para gerar bem-estar, realização e a manutenção de estados emocionais positivos e consequentemente mais felicidade e conquistas. Em 2002, Seligman tornou públicas suas primeiras pesquisas ao lançar o livro Authentic Happiness, traduzido para o português, em 2004, como Felicidade Autêntica. A partir daí um grande movimento levou pesquisadores, professores, psicólogos a realizar pesquisas e desenvolver técnicas que estão sendo testados no mundo todo, com o apoio de diversas universidades e instituições. As descobertas das pesquisas vêm sendo utilizadas para: - Aumento da satisfação de vida; - Gerenciamento de emoções positivas; - Florescimento humano; - Funcionamento otimizado; - Produtividade, vitalidade e saúde; - Desenvolvimento pleno na família e no trabalho... Os estudos tratam de toda a gama de assuntos relevantes para a elevação do nível de felicidade e bem-estar. A INTELIGÊNCIA EMOCIONAL Inteligência Emocional é um conceito da Psicologia que descreve a capacidade de reconhecer e avaliar as suas próprias emoções a as dos outros, assim como a capacidade de lidar com elas. Ou seja, é a competência responsável por boa parte do sucesso e da capacidade de liderança de um ser humano. Presente na Psicologia e criado pelo psicólogo americano Daniel Goleman. Um indivíduo emocionalmente inteligente é aquele que consegue identificar as suas emoções com mais facilidade. Uma das grandes vantagens das pessoas com inteligência emocional é a capacidade de se automotivar e seguir em frente, mesmo diante de frustrações e desilusões. Entre as características da inteligência emocional está a capacidade de controlar impulsos, canalizar emoções para situações adequadas, praticar a gratidão e motivar as pessoas, além de outras qualidades que possam ajudar a encorajar outros indivíduos. De acordo com Goleman, a inteligência emocional pode ser subdivida em cinco habilidades específicas: Autoconhecimento emocional; Controle emocional; Automotivação; Empatia; Desenvolver relacionamentos interpessoais (habilidades sociais) PSICOLOGIA POSITIVA E INTELIGÊNCIA EMOCIONAL Enquanto o foco da Psicologia Positiva é estudar e compreender tudo o que leva o ser humano a sentir bem estar e a florescer, o foco da IE é levar o ser humano através da compreensão de suas emoções a aprender a lidar melhor com elas e consequentemente com as pessoas ao seu redor. E é aqui que elas se interligam. Está em ambas a preocupação em: Entender as emoções (positivas e negativas) Compreender o que leva o ser humano a se engajar (automotivação) Encontrar sentido e propósito (conexão com valores e forças) Melhoria e saúde dos relacionamentos positivos (empatia, habilidades sociais) O que leva o ser humano a sentir-se realizado (autoconhecimento) 1) Entendendo as 4 emoções básicas MEDO - O Medo é uma das emoções mais primitivas e é disparado na parte do Cérebro Límbico, onde se localizam as emoções. Quando a pessoa se depara com um evento perigoso, a Amígdala dispara o comando para as glândulas supra-renais liberarem no organismo a Adrenalina. O corpo recebe energia para obter força para lutar ou fugir em alta velocidade. Os animais também têm medo, sendo que um réptil, por exemplo, é dotado das emoções do medo e raiva. A primeira emoção sentida por um ser humano no útero materno; Garante a preservação do ser humano; Nos protege de situações de ameaça ou perigo; Nos impulsiona a fugir ou paralisar diante de uma situação de risco; Ajuda a liberar a energia criativa; Em situações de risco ou pressão, gera uma intensa força que nos faz agir instintivamente para preservar a vida. MEDOS IMPORTANTES PARA A VIDA - São aqueles associados a situações que oferecem riscos reais. Esses medos são agentes protetores, pois, quando se manifestam, o organismo se prepara para uma possível e importante reação. MEDOS QUE NÃO FAZEM SENTIDO PARA A VIDA - Despertam insegurança e geralmente estão relacionados a um sentimento de incapacidade, inferioridade e não merecimento. Medo de passar por alguma situação que possa provocar prejuízos emocionais, como fracasso, frustração, crítica ou abandono, ou seja: o medo de ser rejeitado. Medo de falar em público, medo de ficar sozinho, medo da velhice, medo de não ser capaz, medo de receber um não, medo de ser rejeitado em uma venda, etc. RAIVA - A Raiva, assim como o Medo, também é uma das emoções mais primitivas e é disparada na parte do Cérebro Límbico, onde se localizam as emoções. Quando a pessoa se depara com um evento perigoso, a Amígdala dispara o comando para as glândulas suprarrenais liberarem no organismo a Adrenalina. Além deste hormônio, os homens produzem a Testosterona que potencializará a decisão de lutar em vez de fugir. As mulheres também têm este hormônio, mas aproximadamente 20 vezes menos. A união, então, da Adrenalina com a Testosterona gerará o impulso para o combate. Nos impulsiona às mudanças e nos coloca em um estado defensivo; Nos coloca em movimento para alterar uma situação de frustração; Em situações de perigo, impulsiona o ser humano a enfrentar, lutar e se defender; Nos faz estabelecer limites e nos dá energia para mudar uma situação em que nos sentimos injustiçados. A RAIVA PRODUTIVA - Nos coloca em movimento para mudar uma situação ou para nos defender/proteger. Não perdemos o controle, nem machucamos alguém ao expressá-la. Utilizamos para provar a nós mesmos e ao mundo que somos capazes de fazer algo. Nos permite fazer mais, realizar mais, executar mais as coisas importantes da nossa vida. A RAIVA NEGATIVA - Se manifesta por meio da agressividade, com o outro ou com nós mesmos. O calor das emoções afeta significativamente a função racional, e agimos de forma primitiva agredindo verbalmente ou até fisicamente. TRISTEZA - A Tristeza não tem neurotransmissores, não tem hormônios. A Tristeza é ausência de Alegria, Prazer, Satisfação, Motivação, Ação, Amor, Carinho, Paz, Perseverança, etc. Essa emoção é menos primitiva, ou seja, podemos encontrá-la nos animais mais desenvolvidos como as aves e mamíferos, por exemplo. É possível ver nos olhos de um cachorrinho a tristeza?! É possível entender que um pássaro quando para de cantarsignifica que está em estado de tristeza?! Na maior parte das vezes ela se manifesta por perdas e prisões do passado. Surge quando perdemos pessoas ou coisas com o qual mantínhamos um forte vínculo emocional; Aparece também quando agimos de forma incongruente no passado infringindo nossos valores, trazendo sentimento de culpa, angústia; Eventos que nos fizeram sentir decepções, humilhações, abandono, críticas, injustiças, traições, agressões, rejeições através das ações de outras pessoas; Nos ensina a lidar com as perdas e decepções da vida; Propicia um ajustamento a uma perda, permite-nos descansar, recuperar as energias e nos ajuda a deixar ir o que já perdemos, abrindo espaço para novas experiências. Fechando ciclos antigos e abrindo novos; Quando a tristeza é profunda, aproximando-se da depressão, a velocidade metabólica do corpo fica reduzida; Quando compartilhada, traz alivio. Muitas pessoas acabam camuflando essa emoção, querendo que ela acabe rapidamente. Mas as pessoas que passam por cima da tristeza acabam reprimindo sua dor e fazendo que ela cresça ainda mais em seu interior, se transformando em doenças como depressão. TRISTEZA PASSAGEIRA - Surge por algum fato específico, como o fim de um relacionamento, um problema de família, um erro cometido no trabalho, que dura por um tempo relativamente curto. TRISTEZA DURADOURA - Frustrações não superadas que trazem um estado permanente de tristeza, de maneira intensa, consumindo a pessoa, fazendo com que ela perca o prazer nas coisas que gostava de fazer e impedindo que viva sua rotina. Na maioria das vezes, mesmo se algo positivo acontece, a pessoa continua triste. A tristeza permanente é um dos principais sintomas da Depressão, especialmente quando surge ou se mantém sem um motivo aparente. ALEGRIA E PRAZER- A Alegria, assim como a Tristeza são emoções mais “novas” e a encontramos nos animais mais desenvolvidos. Quando nos sentimos alegres, o cérebro executa o seguinte processo: a Área Tegmental Ventral dispara o comando para o Núcleo Accumbens liberar o neurotransmissor Dopamina. Em conjunto, o Núcleo de Rafe libera Serotonina, o Hipotálamo libera a Ocitocina, a Hipófise libera a Endorfina e o sistema do ser viverá a expansão desta emoção. Um cachorrinho abanará seu rabo, o pássaro começará a cantar, um gato ronronará e o golfinho saltará da água. Funciona como um combustível que nos ajuda a superar as dificuldades da vida; Emoção reguladora e que torna a vida agradável; Equilibra as experiências de frustração, desilusão e afetos negativos em geral; Permite a preservação do bem-estar emocional diante dos acontecimentos estressantes; Gera a gratidão genuína da vida; Nos reconecta com nossa essência; A alegria compartilhada tem o poder de multiplicar e contagiar a todos ao nosso redor. 2) Compreendendo o que leva o ser humano a se engajar (automotivação) Para entender o engajamento, Seligman considera o significado do flow, estudado por seu colega de pesquisas Mihalyi Csikszentmihalyi que estudaremos mais para frente em conjunto com a teoria da motivação interna ou automotivação. O engajamento diz respeito ao envolvimento total consciente de um indivíduo em alguma ocupação ou trabalho, na qual utiliza todos os sentidos em uma experiência de imersão onde sua essência e a experiência se fundem. 3) Encontrando sentido e propósito (conexão com valores e forças) O significado ou propósito de vida trata da conexão do indivíduo com "algo maior que ele mesmo". Em suas pesquisas, Seligman ele descobriu que as pessoas ligadas a algum tipo de espiritualidade aparecem nas pesquisas sempre como mais felizes e com maior bem-estar. O outro lado dessa conexão com 'algo maior" também pode estar relacionado à vida e a algum tipo específico de trabalho, o voluntário, por exemplo. Um indivíduo que realiza trabalho voluntário muitas vezes o identifica como estar conectado a "algo maior", ou seja, a doação de seu tempo e de suas habilidades em prol de uma causa. Contudo, há muitas outras formas de atuação que podem proporcionar significado e propósito — inclusive em sua rotina diária. Tudo depende de você saber quais são suas forças e valores, e de que forma você pode expressá-las visando um propósito maior. 4) Melhorando a saúde dos relacionamentos Relacionamentos positivos com familiares, companheiros, amigos, parceiros, colegas de trabalho e com as pessoas em geral nos dão a sensação de apoio e de conexão. Segundo as pesquisas de Seligman, as pessoas mais felizes costumam ser as mais sociáveis. Além disso, relacionamentos positivos são as bases de instituições positivas, sejam elas famílias, empresas ou comunidades. Para ressaltar a importância dos relacionamentos, o psicólogo lembra que os nossos momentos de intensa emoção geralmente acontecem quando estamos junto de outras pessoas. 5) Encontrando a realização A realização refere-se a atingir os objetivos que estabelecemos para nós. Ela pode ser: ➔ Momentânea, quando não está relacionada a um propósito maior; ➔ Um marco de vida, quando é imbuída de significado. De acordo com Seligman, os dois tipos de realização podem contribuir para o aumento do bem-estar. FELICIDADE AUTÊNTICA A felicidade vem sendo objeto de estudos desde a Antiguidade e, no século XXI, passou a ser assunto de pesquisadores que descobriram sua importância para a construção do desenvolvimento humano positivo. O termo felicidade sempre teve muitos significados. A apreciação subjetiva da vida, também chamada de bem-estar psicológico ou satisfação com a vida, foi definida como: “O grau em que um indivíduo julga a qualidade global de sua vida de modo geral”. Em outras palavras: o quanto a pessoa gosta da vida que leva. Quando dizemos que uma pessoa está feliz, queremos dizer que ela julga sua vida favoravelmente, em vez de desfavoravelmente. Resumindo: a felicidade é um estado mental de bem-estar caracterizado por emoções positivas ou agradáveis que vão desde o contentamento até a intensa alegria. Mas como saber e medir a felicidade de um indivíduo? Teorias da felicidade O psicólogo Martin Seligman, um dos líderes da Psicologia positiva, aborda em seu livro Felicidade Autêntica (2004) diferentes visões sobre o assunto. Para Seligman existem três tipos distintos de felicidade: - A vida agradável (com foco nos prazeres): ter tantos prazeres quanto possível e possuir as habilidades para amplificar cada um deles. - A vida boa (com foco no engajamento): descobrir quais são as forças que representam sua “assinatura”, sua personalidade, seu jeito de ser e de posicionar-se no mundo. - A vida significativa (medida pelo seu valor): utilizar suas forças de assinatura a serviço de algo que você acredita ser maior do que você e que torne sua vida plena. Vale a pena ser feliz? Nas últimas três décadas, psicólogos e pesquisadores desenvolveram centenas de estudos, e todos chegaram a uma mesma conclusão: nossos antepassados estavam certo. Vale a pena preocupar-se com a felicidade porque (ADALIKWU, 2012): Pessoas felizes são mais saudáveis Pessoas felizes lidam melhor com a doença Trabalhadores felizes são mais produtivos Pessoas felizes são mais persistentes para resolver problemas e mais solidárias Pessoas felizes vivem mais Pessoas felizes são muito mais positivas. Estudos em continentes diversos coincidem neste ponto: um estado de espírito positivo faz o indivíduo ser mais criativo, generoso e construtivo. Ele vê mais oportunidades e potenciais quando pensa de forma positiva. Interpretando os acontecimentos – Percepção O filósofo grego Epiteto, que viveu como escravo em Roma, já dizia: “O que perturba os homens não são as situações, mas omodo como eles as interpretam”. Ou seja: as nossas interpretações dos acontecimentos determinam nossa reação, que, por sua vez, está diretamente relacionada com o que sentimos e com o nível de stress que isso causa. Você já deve ter observado que duas pessoas diferentes reagem de forma diversas à mesma situação. Enquanto o otimista vê o copo meio cheio, o pessimista o vê meio vazio. Enquanto uma pessoa fica estimulada ao perceber determinada situação como um desafio a vencer, outra, diante da mesma situação, pode sentir-se ameaçada e ficar estressada. A analogia do copo mostra que nossas emoções e nossos comportamentos não são desencadeados pelos fatos, e sim pela forma como pensamos e avaliamos os acontecimentos. As formas repetitivas e padronizadas de pensar e avaliar revelam nossos padrões e crenças. Medindo a felicidade A felicidade pode ser medida? De acordo com pesquisadores e estudiosos, sim. As pessoas, em geral, sabem quando se sentem ou não felizes. Contudo, a felicidade não é um estado estático. Até mesmo as pessoas mais felizes relatam sentir emoções negativas, de tempos em tempos. Uma das medidas mais utilizadas pelos cientistas é a Escala de Satisfação Com a Vida (ESCV), do pesquisador norte-americano Ed Diener. A escala avalia o bem-estar do indivíduo, ou seja, a satisfação dele com a vida. O próprio entrevistado pode eleger o que é fundamental para sua satisfação. O questionário tem apenas cinco itens, que perguntam aos entrevistados a classificação de sua satisfação com a vida, em uma escala de 1 a 7. Extensas pesquisas foram realizadas em todo o mundo, e a escala já foi validade no Brasil por psiquiatras e psicólogos. Vamos lá então? 1. Na maioria dos aspectos, minha vida aproxima-se dos meus ideais. ( ) 2. As condições da minha vida são excelentes. ( ) 3. Estou satisfeito com a minha vida. ( ) 4. Até agora eu tenho conseguido alcançar as coisas importantes que quero para minha vida. ( ) 5. Se eu pudesse viver a minha vida de novo, não mudaria praticamente nada. ( ) Dê uma nota de 1 a 7, sendo: 1 = Concordo totalmente. 2 = Concordo. 3 = Concordo parcialmente. 4 = Nem concordo, nem discordo. 5 = Discordo parcialmente. 6 = Discordo. 7 = Discordo totalmente. As respostas para cada item devem, então, ser tiradas da fórmula de Diener, segundo a qual cada valor pontuado é subtraído de 8. Por exemplo: suponha que na primeira afirmação você tenha marcado 2. Subtraindo 2 de 8, o resultado é 6. Na segunda afirmação, caso você tenha marcado 4 (8 – 4 = 4), o resultado será 4. Continue fazendo as subtrações e depois some os resultados. Os valores finais variam de 5 a 35, sendo: De 5 a 9 = extremamente insatisfeito; De 10 a 14 = insatisfeito; De 15 a 19 = pouco insatisfeito; De 20 a 24 = medianamente satisfeito; De 25 a 29 = satisfeito; De 30 a 35 = extremamente satisfeito. 30 A 35 – EXTREMAMENTE SATISFEITO Pessoas nesta faixa de pontuação amam suas vidas e sentem que as coisas vão muito bem. Contudo, o fato de estarem satisfeitos não significa que sejam complacentes. Na verdade, o crescimento e o desafio podem ser parte da razão pela qual elas se sentem satisfeitas. Para a maioria dos indivíduos nesta faixa, a vida é prazerosa e os principais domínios de suas existências funcionam a contento; trabalho, família, relacionamentos, lazer e desenvolvimento pessoal. 25 A 29 – SATISFEITO As características acima também se aplicam às pessoas nesta faixa de pontuação. A diferença é que elas podem extrair motivação das áreas de suas vidas nas quais a satisfação é menor. 20 A 24 – MEDIANAMENTE SATISFEITO A medida da satisfação com a vida nas nações economicamente desenvolvidas situa-se nesta faixa de pontuação. As pessoas que se encontram nesta faixa estão satisfeitas com a maioria das diferentes áreas de suas vidas, mas percebem a necessidade de algumas melhorias em todas as áreas – ou de grandes melhorias em uma ou duas áreas. É importante observar que, embora essa situação possa ser vista como “normal” – uma vez que se aplica à boa parte das pessoas – quem se posiciona nesta faixa em geral quer promover mudanças em sua vida a fim de mover-se para um nível mais elevado. 15 A 19 – POUCO INSATISFEITO Pessoas que pontuam nesta faixa geralmente possuem pequenos, porém significativos, problemas em diversas áreas de suas vidas. Ou, então, estão bem em diversas áreas, mas possuem uma área que representa um problema substancial para elas. Se o indivíduo moveu-se temporariamente de um nível mais alto de satisfação para este por causa de um evento recente, as coisas tenderão a melhorar com o tempo e a satisfação voltará a subir – para algumas pessoas, um pouco de insatisfação pode funcionar como motivador. Por outro lado, se a pessoa se sentir cronicamente “um pouco insatisfeita” com muitas áreas de sua vida, reflexão e mudanças são necessárias. 10 A 14 – INSATISFEITO Pessoas nesta faixa de pontuação sentem-se substancialmente insatisfeitas com suas vidas. Elas podem estar mal em diversas áreas, e muito mal em uma ou duas áreas. Se a insatisfação for uma resposta a um grave evento recente (divórcio, falecimento de um ente querido, demissão…), é provável que com o tempo, esses indivíduos retornem a seus níveis anteriores de satisfação. Entretanto, se a insatisfação for crônica, mudanças se fazem necessárias – tanto nas atitudes quanto nos padrões mentais e atividades diárias. Nesta faixa, a pessoa pode não estar funcionando bem porque a infelicidade atua como uma distração. Embora uma mudança positiva dependa sempre da pessoa, a ajuda de um especialista pode ser recomendável. 5 A 9 – EXTREMAMENTE INSATISFEITO Pessoas nesta faixa de pontuação sentem-se substancialmente infelizes com suas vidas. Elas se inserem na descrição acima com as seguintes diferenças: este nível de insatisfação indica que a pessoa não está bem em múltiplas áreas de sua vida. E, em alguns casos (mas nem sempre), a insatisfação cronicamente extrema pode estar ligada ao alcoolismo ou ao abuso de substância tóxica. A pessoa precisa mudar e a ajuda de especialistas é necessária. O que você aprende com essa escala e com as pesquisas da mega sena e da diferença dos níveis de felicidade entre o sul e o Nordeste? Você pode aumentar a sua felicidade? A ciência indica que sim. Em 1996, o geneticista e psicólogo David Lykken e o psicólogo Auke Tellegen, ambos da Universidade de Minnesota, pesquisaram o papel dos nossos genes na formação de nossos níveis de satisfação com a vida. Estudaram 4 mil pares de gêmeos e concluíram que 50% da nossa satisfação com a vida vêm de nossos genes. Eles impactam a forma como lidamos com o stress, os nossos níveis de ansiedade, se temos disposição otimista ou se tendemos a focar o lado obscuro da vida. Lykken e Tellegen (1996), então, trabalharam com outros fatores que contribuem com cerca de 8% para a nossa sensação de bem-estar, como nível de educação, religião, estado civil e renda. Sobraram 42% que são capazes de fazer a diferença. Segundo o geneticista, temos um nível ao qual tendemos a regressar depois de altos e baixos da vida. Esse nível chama-se set point. Por exemplo, estudos indicam que ganhadores de loteria ficam eufóricos por um tempo, mas em uma no voltam ao mesmo nível de felicidade, ou infelicidade, que tinham antes de enriquecer. Como todos nós, eles têm de lidar com os aborrecimentos da vida diária – do trânsito congestionado aos problemas de relacionamento, entre outros. Conclusão: os ganhadores da loteria acabam voltando ao seu set point de felicidade, só que em ambientes mais luxuosos. Diante dessa descoberta, os cientistas passaram a usar o set point em seus estudos e desenvolveram uma fórmula para aumentar a felicidade. A fórmulada felicidade Após um amplo estudo (não publicado), os pesquisadores britânicos especialistas em Psicologia positiva Peter Cohen e Carol Rothwell chegaram à seguinte “formula da felicidade”: H = S + C + V Sendo: H (Happinesse) = nível constante de felicidade – 100% S (Set Range) = limites preescritos.- 50% C (Circunstancer) = circunstâncias da vida – 8 a 10% V (Voluntary) = fatores que obedecem ao seu controle voluntário – 40 a 42% As variáveis S tendem a impedir que o nível de felicidade aumente. Elas são constituídas por fatores genéticos, rotina hedonista e limites preestabelecidos. O estudo das circunstâncias abrange dinheiro (que não teria grande influência no aumento do nível constante de felicidade), casamento (esse, sim, com forte influência na felicidade das pessoas) e também vida social, emoções negativas, saúde, educação, religião, dentre outras circunstâncias. De acordo com Seligman (2002), enquanto a felicidade que vem do prazer é transitória e difícil de melhorar, a felicidade duradoura pode ser aumentada por meio de exercícios simples, cujos efeitos foram comprovados por pesquisas. Isso inclui desde contar suas bênçãos até reservar um tempo para fazer o que você gosta ou ajudar alguém de modo desinteressado. VAMOS PRATICAR? Meu maior sonho... MEU EU IDEAL PASSO 1 - O que você gostaria de fazer, ter e ser? Em que você gostaria de ser bom? PASSO 2 - Quem você é? O que você faz? No que você é bom? PASSO 3 - O que é necessário fazer para atingir seu eu ideal? O que você precisa mudar, adquirir, aprender, tornar-se, acreditar? PASSO 4 - Que comportamentos e experiências você pode buscar para obter a mudança e resultados desejados? PASSO 5 - Quem pode ajudá-lo? Que tipo de relacionamento de apoio você pode usar? PASSO 6 - Quando você vai começar a escrever a sua história? PASSO 7 - Desenhe um símbolo que representa seu eu ideal? O QUE VOCÊ É? Tarefa de casa: - O link do teste VIA: Explorando as Suas Forças, será enviado.
Compartilhar