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PROFUNCIONÁRIO CURSO: Técnico em Secretaria Escolar DISCIPLINA: Funcionários de Escolas: Cidadãos, Educadores, Profissionais e Gestores MEMORIAL DESCRITIVO NOME DO CURSISTA: Cássia Braga Miranda PROFESSOR(A) MEDIADOR(A): Márcia da Silva Morais Cuiabá, 26 de Junho de 2018 Avançamos em nosso curso do profuncionário, nesta modalidade de ensino estudaremos sobre os educadores, sobre o papel dos professores, técnicos e apoios na educação brasileira, a função social que desempenha na comunidade escolar, sua história e legislação. A unidade I aborda, através de uma história contada pelo autor do módulo João Antonio Cabral de Monlevade, a importância dos servidores da educação na vivência escolar dos alunos e comunidade, apontando aspectos de como esses servidores eram vistos no passado e como são vistos agora consolidada a Lei n. 9394/ 96. A unidade II demonstra a importância dos conselhos escolares, da profissionalização dos educadores, da mudança dos regimentos interno para as Proposta Pedagógica da Escola (PPE) ou o Projeto Político-pedagógico(PPP). Uma coisa que me chamou atenção foi que antes a oferta de ensino era integral, depois de uma grande demanda de alunos foi necessário a divisão em turnos, fazendo com que muitos educadores tivessem que se desdobrar, precarizando o ensino, daí surgir a garantia aos estudantes e educadores de no mínimo 4 horas-aula diárias em duzentos dias letivos, nenhum estudante pode ser privado desse direito. O pratique que elencarei é o da página 31: “Você conhece, em seu município ou em outro lugar, alguma escola que funcione em tempo integral? Você já ouviu falar dos CIEP's do Rio de Janeiro? Ou dos CAIC's do tempo do ex-presidente Itamar Franco? Você sabe o que significam essas siglas? Pesquise se, no ano passado, sua escola cumpriu com exatidão os duzentos dias letivos, com quatro horas de atividades diárias”. Em meu Estado, conheço duas unidades escolares que funcionam no período integral, a primeira Escola Estadual Djalma Ferreira de Souza, a segunda Escola Estadual Governador José Fragelli, ambas em Cuiabá. Nunca ouvi falar dos CIEP’s do Rio de Janeiro, nem CAIC’s do ex- presidente Itamar Franco. Pesquisando a respeito descobri que o significado das siglas: Centros de Atenção Integral à Criança e ao Adolescente (CAICs) e Centros Integrados de Educação Pública (CIEP), ambos são projetos de ensino de período integral e de máxima atenção às crianças e adolescentes. A escola em que atuo é uma escola militar e nos períodos anteriores a 2014 cumpria os 200 dias letivos, computando 800 horas letivas, desde de 2014 conta com o Programa Ensino Médio Inovador (ProEMI) totalizando 1000 horas letivas! A unidade III mostrou a história da educação brasileira, como o ensino público era seletista e elitista, que embora a oferta fosse pequena, a qualidade era excepcional, que o ensino de qualidade direcionada o País a um futuro certo, “que a juventude mal instruída compromete o futuro da ciência e da cultura nacional, e propicia o aumento dos índices de marginalidade e exclusão”. Outro ponto abordado foi a diferenciação da profissionalização e ocupação, dessa forma destacarei os seguintes pratiques: Unidade III, página 41: “Você acha que os funcionários deveriam todos se profissionalizar? Por quê? E os outros trabalhadores? Qual a diferença entre escolarização e profissionalização? Entreviste alguém de seu sindicato para ajudar a responder essas perguntas. Sim, todos os profissionais deveriam se profissionalizar, agregando a sua ocupação valores e qualidades, pois isso fortalece a classe, torna o profissional mais consciente de seu papel na educação. O mesmo se aplica aos demais trabalhadores, a classe deve agregar mais valor ao seu trabalho e contribuir com um trabalho satisfatório e profissional. Comunicando através do “fale conosco” do site do Sintep- mt acredito que quem respondeu foi a Secretaria de Comunicação, representada pelo senhor Gilmar Soares Ferreira, a escolarização é o ensino regular, no Brasil a maioria das escolas são voltadas ao ensino restrito a Base Nacional Curricular, que hoje passa por algumas mudanças para o implemento do ensino profissionalizante, que atribui conhecimento técnico de dada profissão, o ideal é que a escolarização e a profissionalização ande de mãos dadas. Unidade III, página 42: “Você é sindicalizado(a)? Seu sindicato luta pelas reivindicações dos funcionários? Quais são elas? Quem são os diretores de seu sindicato? Registre em seu memorial”. Não sou sindicalizada, mas já fui sindicalizada ao Sintep. Sim, o Sintep luta fortemente pelos ideais profissionais dos funcionários da educação, das lutas que tenho conhecimento está: a posse dos aprovados do concurso público de 2017/2018, a adição de classe no plano de carreira dos técnicos e apoios administrativos. Atualmente os diretores do sindicato são Henrique Lopes do Nascimento e o vice Jocilene Barboza dos Santos. “Você conhece alguém que tenha feito um curso de 2º Grau pro-fissionalizante? O que você preferiria para um filho ou filha: o curso médio profissional ou o não-profissional, também chamado propedêutico? Por quê? Registre em seu memorial”. Sim, eu fiz ensino médio integrado ao ensino técnico em secretariado, eu anseio para meu filho o ensino médio- técnico, pois foi um diferencial em minha jornada acadêmica, através do estágio decidi que gostaria de seguir a carreira pública e ainda consegui guardar finanças através da remuneração do estágio, agregando não só saberes acerca da profissão como também de educação financeira e planejamento. A unidade IV contextualiza a história da educação e conceitua alguns termos: formação, clientela escolar, senzala e educação escolar. Dessa unidade destacarei os pratiques: Página 50: “Você se sente em processo de educação contínua, permanente? Como? Que conhecimentos e habilidades fazem parte de sua formação como profissional, que não seriam tão necessários em sua ocupação? Vale a pena a gente ter um diploma de advogado e continuar sendo vendedor em banca de jornal? Discuta com os colegas essas questões”. Sim, através das contínuas formações educacionais que participo, dos congressos, das salas dos educadores, dos cursos. Como técnica em secretariado aproveito todas as habilidades que na função que desempenho na escola, como acadêmica de direito o conhecimento advocatício não é tão aproveitado, aproveitasse nas resoluções, leis educacionais que conheço. Eu e meu colega de trabalho, Eduardo Camargo, acreditamos que dependa da situação que a pessoa viva e o quão vocacionada ela seja. Página 51: “Será que alguns desses traços curriculares não acabaram entrando no cotidiano das escolas? Você já ouviu falar em palmatória? Em cultura do silêncio? Em nota de comportamento? Será que os funcionários e as funcionárias de escola, principalmente os que reproduzem nela os trabalhos domésticos, não foram ou ainda são tratados como escravos e escravas alforriados(as)? Escreva sobre isso”. Sim, infelizmente, minha mãe me conta que em sua época de ensino era utilizada a palmatória como forma de repreender os alunos. Cultura de silêncio não dá voz a determinada classe, censurando-a. Nota de comportamento eu vivenciei em minha época escolar de ensino fundamental. Em algumas instituições de ensino sim, os tratam como meros robôs, não atribuindo aos mesmos censo crítico, nem os vendos como seres humanos detentores de sentimentos e fraquezas. A unidade V destacou a importância da oferta de educação de qualidade integrada ao ensino profissionalizante, que o processo educacional dever ser contínuo. Conceituo outros 4 termos: qualidade, Lei de Diretrizes e Bases da Educação, Coadjutores, Salário, Assalariado. Os pratiques respondidosserão: Unidade V, página 61: “Você percebe que em muitas escolas os funcionários são subalternos aos professores? Por quê? Após entrevistá- -los, responda: como se comportam os funcionários que representam a categoria no Conselho Escolar? Com independência? Com criatividade? Você já leu a PPE ou o PPP de sua escola? Participou de sua elaboração? Registre em seu memorial”. Percebo que agem com ar de superioridade em relação, principalmente, ao pessoal do apoio administrativo, acho que é toda uma concepção histórica e ideológica, por receberem mais e possuir graduação superior, Não há representantes do apoio no conselho escolar da escola. Já li sim, contudo não participei de sua elaboração. Unidade V, página 61: “Em sua cidade, é grande a diferença salarial entre professores e funcionários? Como isso se reflete nas relações dentro de sua escola? Você se sente à vontade em frequentar a “sala dos professores”? Você conhece a tabela salarial dos funcionários de escola da rede estadual e da rede municipal? Quais são as principais diferenças? Registre no seu memorial”. Depende, entre professores e apoio é grande a diferença, entre técnicos e professores nem tanto, isso na rede estadual. Reflete em situações de desrespeito com os profissionais da limpeza, merenda, vigilância, muitos reclamam que nem a um “bom dia” os professores respondam. Nem sempre me sinto a vontade em frequentar esta sala, até acho que deva mudar para sala dos educadores, a fim de englobar os demais funcionários. Conheço, a tabela salarial do Município exigi como escolarização para técnicos e apoio nível médio, possuindo elevação apenas para o profuncionário; o Estado exige para apoio nível fundamental, possuindo elevação para ensino médio, tabela diferenciada para quem tem o profuncionário, para os técnicos ensino médio, podendo ser elevado para doutorado, possuindo tabela diferenciada para quem tenha profuncionário. As diferenças salariais entre professores e funcionários do Município e Estado são gritantes. Na unidade VI fala sobre o desenvolvimento do profissional educador, que se compõem de diversos critérios, a título de curiosidade destacarei os critérios para técnico administrativo “Também o funcionário precisa reunir, no mínimo, três conjuntos de competências: a de especialista num determinado campo de conhecimento técnico (alimentação, por exemplo); a de habilitado na metodologia de sua função educativa específica (alimentação escolar); a de educador escolar, ou seja, alguém preparado e comprometido com a educação e com a proposta pedagógica da escola onde atua”. Na unidade VI, página 70: “Você conhece algum funcionário ou funcionária de escola que tenha feito um curso superior? Faça uma entrevista e pergunte o que mudou em sua vida. Você tem um filho(a) ou irmão(ã) menor que completou ou faz um curso superior? E você, sonha com isso? Quais seriam os cursos superiores mais adequados à sua profissão? E qual é o que lhe desperta mais desejo? Existem cursos superiores em sua cidade? Quais? Registre em seu memorial”. Sim, conheço, meu colega de trabalho Eduardo Camargo tem formação superior em Sistemas para Internet, mudou seu mundo do trabalho, pois ampliou seu leque de trabalhos, oportunidades. Não tenho irmãos que estão cursando graduação, nem que tenham concluído. Já eu estou cursando direito, acredito que os cursos mais indicados sejam gestão pública, gestão de pessoas, administração. Me identifico muito com o curso atual de direito. Existe diversos cursos superiores em Cuiabá, só a Universidade Federal do Mato Grosso- Campus Cuiabá conta com 42 graduações de diversas áreas. A unidade VII da apostila demonstra o quão importante é o desenvolvimento técnico- científico, a articulação dos educadores, professores e apoio, técnicos e apoio, para o efetivo saber do aluno e da comunidade escolar. Desta unidade destacarei o pratique da página 77: “Você acha que será possível aprender e se profissionalizar por meio deste curso, que é de educação à distância? Por quê? Como? Registre em seu memorial”. Sim, acredito que é possível sim o ensino à distância e a profissionalização através deste curso, é uma oportunidade de acrescer conhecimento técnicos e entender a história da educação no Brasil, os estudos numa modalidade ead devem ser feitos por meio de material de qualidade, assistência pedagógica e disciplina e empenho dos cursistas. A última unidade desta apostila trata sobre a gestão democrática, nos indica 5 princípios orientadores autonomia, representatividade, participação, empoderamento, transparência. Nos remete ao contexto histórico de como eram autoritárias as escolas, como tinham aqueles que mandavam e os que faziam, hoje já não cabe esse tipo de estrutura educacional como preconiza o art. 206 da Constituição Federal, detalhado pelo art. 3º da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Por fim responderei ao último pratique, da página 86: “Você já leu o PNE? Ele é metas e estratégias, para cada etapa e modalidade de ensino. A Assembleia Legislativa de seu Estado já aprovou o Plano Estadual de Educação? E em seu município, você participou da elaboração ou acompanhamento do Plano Municipal de Educação? Registre as anotações em seu memorial”. Sim, já o li. Sim, a Assembleia Legislativa já o aprovou. Não participei da elaboração, nem acompanhei o Plano Municipal de Educação. Este módulo foi trabalhado tranquilamente, não tive grandes dificuldades e as experiências que tive com os pratiques só somaram ao meu eu profissional.
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