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FACULDADE INDEPENDENTE DO NORDESTE ALUNOS: DYANA SANTOS LUZ E JEFFERSON SOUZA VARGES PROF:NEUSA FAGUNDES DISC:CITOLOGIA CLINICA Laudo 3 UF: BA Unidade de Saúde: Laboratório Central Prontuário: 897509 Município: Vitória da Conquista Informações pessoais Cartão do SUS: 70000789000000 Nome Completo: Kamila Silva CPF: 0000123450-00 Data de Nascimento: 09/02/98 Nacionalidade: Brasileira Idade: 22 anos Raça/cor: Parda Dados residenciais: Av. Coronel 22 Bairro: Conveima Município: Vitória da Conquista CEP: 45000-000 UF: BA DDD: (77) Telefone: 3428-0090 Dados da Anamnese Motivo do exame: Exame de rotina Fez o exame preventivo (Papanicolau) alguma vez? Sim Quando? 2018 Usa DIU? Não Está grávida? Não Usa pílula anticoncepcional? Sim Já fez tratamento por radioterapia: Não Data da última menstruação: 11/03/2020 Tem ou teve algum sangramento após relações sexuais? SIM, Paciente histórico de vários parceiros sexuais. Outras queixas? Corrimento vaginal de odor desagradável, coceira genital e dor ao urinar. Alterações Celulares Benignas Reativas ou Reparativas: NÃO Inflamação: SIM Metaplasia escamosa imatura Reparação: NÃO Atrofia com inflamação: NÃO Radiação: NÃO Microbiologia Lactobacillus sp - NÃO Cocos- NÃO Sugestivo de Clamídia sp- NÃO Actinomyces sp- NÃO Candida sp NÃO Tricomoníase vaginalis- SIM Efeito citopático compatível com vírus do grupo Herpes- NÃO Avaliação pré-analítica Amostra rejeitada por: - NÃO Ausência ou erro na identificação da lâmina, frasco ou formulário: - NÃO Lâmina danificada ou ausente: - NÃO Epitélios representados na amostra: Escamoso-SIM Glandular- NÃO Metaplásico- NÃO Observações Gerais: Outras neoplasias malignas: - NÃO Presença de células endometriais (na pós-menopausa ou acima de 40 anos. - NÃO Exame Clínico: Sinais sugestivos de doenças sexualmente transmissíveis: SIM Diagnóstico descritivo: Provavelmente a paciente deve estar com Tricomoníase. A Paciente relata sintomas persistentes idênticos a tricomoníase que provoca corrimento vaginal de odor desagradável, coceira genital e dor ao urinar nas mulheres. O parasita é identificado apresentando-se como um pequeno organismo em forma de pera, cianófilico e o flagelo que pode ser ou não ser observado na microscopia. O diagnóstico é confirmado pela detecção do parasita no corrimento vaginal através de observação ao microscópio, cultura microbiológica da vagina ou da urina, ou pela detecção do ADN do parasita. Podem ainda ser realizados exames complementares para detecção de outras IST. Presença de halos perinucleares são frequentemente identificados em casos de inflamação ocasionada por esse agente. LÂMINAS: Esfregaço cervicovaginal 10x. Presença de pequenos halos perinucleares são identificados em casos de inflamação ocasionada por esse agente (diferente das grandes zonas claras irregulares observadas na coilocitose) e a flora nesses casos costuma apresentar-se em forma cocóide. È encontrado acúmulos de neutrófilos se sobrepondo às células epiteliais degeneradas conhecidos como “balas de canhão”. Objetiva 40x Ectocérvice inflamatória: Presença de células escamosas com halo perinuclear claro e núcleo aumentado de tamanho: infecção por Tricomoníase vaginalis (setas). Esfregaço cervicovaginal, Papanicolaou, 40x. Presença de vários Trichomonas vaginalis com núcleos elípticos corados fracamente pela hematoxilina. A identificação dos núcleos do protozoário permite a sua diferenciação com restos de citoplasma ou depósitos de muco. Há ainda células escamosas com pseudoeosinofilia, algumas exibindo halos perinucleares.
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