Produção Interdisciplinas

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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.......................................................................................................................04
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA............................................................................................05
PLANO DE TRABALHO DOCENTE.....................................................................................08
CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................................................10
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................................11
INTRODUÇÃO
O presente Trabalho tem a finalidade de propor uma intervenção pedagógica direcionado para o ensino da Matemática na Educação Básica. O professor de Matemática é o mediador do conhecimento dentro da sala de aula, mas para que essa mediação seja eficiente, os conteúdos devem atender o contexto e as necessidades dos alunos. É de fundamental importância que o professor de Matemática insira no cotidiano de seu aluno novas formas de aprendizagens para que, de posse delas, possa transformá-las. 
As tecnologias na Educação são meios que podem oportunizar propostas de trabalho mais elaboradas e eficazes, iniciativas mais atraentes e menos enfadonhas. Entretanto, o professor deve estar atento que as tecnologias, por si só, não garantem um ensino de qualidade, elas são apenas mais uma ferramenta. A eficiência está na sua inquietação pela pesquisa, no planejamento e nos conteúdos elencados e, por fim, na sua metodologia em sala de aula.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Na educação a tecnologia requer necessariamente um olhar mais amplo, sendo necessário criar novas formas metodológicas que venha a contribuir com um modelo de ensino ainda em construção, desenvolver ações que se integrem com a linguagem tecnológica dos estudantes ainda é um desafio para muitos docentes. Para que a tecnologia seja aproveitada na escola é necessário conhecer seu potencial de produzir, criar, mostrar, manter, atualizar, processar, ordenar.
Segundo Lorenzato:
Os recursos interferem fortemente no processo de ensino e aprendizagem; o uso de qualquer recurso depende do conteúdo a ser ensinado, dos objetivos que se deseja atingir e da aprendizagem a ser desenvolvida, visto que a utilização de recursos didáticos facilita a observação e a análise de elementos fundamentais para o ensino experimental, contribuindo com o aluno na construção do conhecimento. LORENZATO. (1991).
Atualmente, a tecnologia digital em sala de aula, deve proporcionar a condição dos sujeitos como produtores de cultura, uma vez que as mesmas possibilitem uma maior interatividade entre os mesmos. O uso da tecnologia promove a interação social, não se pode negar sua influência positiva no processo de aprendizagem do educando, favorecendo uma melhor desenvoltura no seu âmbito escolar uma vez que, as tecnologias facilitam e aproximam as pessoas, exercendo grande importância no processo educacional.
Através dos estudos realizados percebemos a importância de incluir as novas Tecnologias de Informação e Comunicação em sala de aula, no entanto de percebe que tecnologias trazem comodidade no meio social ainda é desigual por falta de investimentos na qualificação do profissional ou mesmo pela resistência de alguns profissionais da educação que ainda não possuem intimidade ao novo e por isso ainda se apropriam de práticas didáticas clássicas, visto que muitos desses profissionais ainda sintetizam uma aula pautada na descrição e na memorização de conceitos são apenas passadores de conteúdos e informações.
A tecnologia na educação deve compor o currículo de forma multidisciplinar, originando possibilidades, permitindo que o educador desenvolva um trabalho ainda mais dinâmico e atrativo, promovendo uma maior integração entre as áreas de conhecimento. A renovação do modo de trabalhar os conteúdos programáticos das disciplinas deve ser urgente, visto que o educador só consegue superar os entraves da educação tradicional assumindo de vez o papel de orientador e mediador da aprendizagem. Portanto, o professor, para se beneficiar dessas ferramentas tecnológicas, precisam redimensionar as práticas educativas, transformando as novas tecnologias em potencial pedagógico, e assumir competências de cooperação, colaboração, mediação e interação, ou seja, um novo modo de ensinar e aprender. Como diz Moran, “precisamos repensar todo o processo e reaprender a ensinar”; afinal de contas, essa nova dimensão demanda uma educação que forme indivíduos criativos, capazes de entender e relacionar conhecimentos tecnológicos.
Modernizar a sala de aula não é sinônimo de modernizar o ensino. A simples introdução da tecnologia não muda a metodologia. A tecnologia não constrói nada, é uma ferramenta. Quem faz a diferença é professor e aluno. O uso da tecnologia pode ser proveitoso no estudo interativo de conteúdo, tornando-os mais atraentes e fazendo com que o aluno adote uma postura mais participativa.
A utilização das tecnologias proporciona ambientes pedagógicos mais ricos, que transformam a instituição em um espaço de fomento de novas metodologias. As tecnologias digitais de informação e comunicação (TDIC) oferecem novas possibilidades de expressão e comunicação, permitindo a exploração de um leque ilimitado de ações pedagógicas, uma ampla diversidade de atividades que professores e alunos podem realizar.
Apesar de toda tecnologia existente, os professores são muito importantes no processo de ensino-aprendizagem. Não adianta existir a tecnologia se o professor não tiver metodologia para saber usar esta tecnologia. Por esse motivo a importância dos professores se adequar a todas tecnologias, pois estas são mais uma ferramenta de trabalho, onde o professor pode utilizar para ensinar seus alunos e ajudá-los na aprendizagem. Diante disso, a necessidade de criar sempre novas metodologias para auxiliar no processo de ensino, pois sempre haverá inovações e sempre devemos utilizá-las para aperfeiçoar nossos conhecimentos.
Em suas aulas o professor precisa usar a tecnologia como ferramenta e conciliar a metodologia. Ambas devem caminhar para propiciar atividades que ajudem na formação do aluno. Métodos voltados para que o aluno aprenda utilizando a tecnologia. Essa ferramenta é importante para o desenvolvimento do aluno, assim a aprendizagem será mais significativa.
As escolas precisam trabalhar de duas maneiras: recorrer a objetos educacionais digitais, como vídeos, animações, imagens e infográficos, para dar suporte às aulas, e estimular a pesquisa dos alunos na internet, com a orientação do professor sobre como encontrar a informação desejada de forma segura e a partir de fontes confiáveis. 
	PLANO DE TRABALHO DOCENTE
	IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA: CONSTRUINDO O SABER
	PERÍODO DE REALIZAÇÃO: QUATRO AULAS DE 50 MINUTOS
	TURMAS
	4º e 5º ANO
	DISCIPLINA
	Matemática
	TEMA: Orientação Espacial (Espaço e Forma)
O plano de aula tem por objetivo auxiliar no desenvolvimento eficiente da aula, facilitando o aprendizado das crianças. Ao planejar a aula é importante considerar o interesse dos alunos pelo tema escolhido.
OBJETIVOS GERAIS:
· Auxiliar os alunos a posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes situações sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar os conflitos e de tomar decisões coletivas.
· Proporcionar interação com seus pares de forma cooperativa, trabalhando coletivamente na busca de soluções para problemas propostos, identificando aspectos consensuais ou não na discussão de um assunto, respeitando o modo de pensar dos colegas e aprendendo com eles.
· Disponibilizar a utilização de diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para adquirir e construir conhecimentos.
· Adequar os conhecimentos matemáticos com meios para compreender e transformar o mundo à sua volta e perceber o caráter de jogo intelectual, característico da Matemática, como aspecto que estimula o interesse, a curiosidade, o espírito de investigação e o desenvolvimentoda capacidade para resolver problemas. A Matemática é componente importante na construção da cidadania, na medida em que a sociedade se utiliza, cada vez mais, de conhecimentos científicos e recursos tecnológicos, dos quais os cidadãos devem se apropriar.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
· Estabelecer pontos de referência para interpretar e representar a localização e movimentação de pessoas ou objetos.
· Recolher dados e informações, elaborando formas para organizá-los e expressá-los, interpretar dados apresentados sob forma de tabelas e gráficos e valorizar essa linguagem como forma de comunicação.
· Utilizar diferentes registros gráficos – desenhos, esquemas, escritas numéricas – como recurso para expressar ideias.
· Vivenciar processos de resolução de problemas, percebendo que para resolvê-los é preciso compreender, propor e executar um plano de solução, verificar e comunicar a resposta.
CONTEÚDO:
Elaboração e interpretação de referências espaciais escritas. Descrição, interpretação e representação da movimentação de uma pessoa ou objeto no espaço e construção de itinerários. Descrição, interpretação e representação da posição de uma pessoa ou objeto no espaço, de diferentes pontos de vista.
RECURSOS E MATERIAL NECESSÁRIO: 
· Recursos Tecnológicos (computador)
· Cópias da página do Mapa de ruas do bairro da escola (e do bairro onde os alunos moram).
PROCEDIMENTOS:
1ª aula Conhecendo as ferramentas Blog e Google Mapas
Propor a atividade prevista no plano de aula. Apresentação do recurso tecnológico (blog- anexo) que servira como meio de divulgação do trabalho dos alunos após a conclusão das atividades descritas neste pano de aula. E posteriormente, se houver interesse por parte dos alunos e os demais educadores da escola será sugerido à criação deum jornal online que contemple as notícias dos bairros da escola e dos alunos. Ensinando como pesquisar o bairro onde moramos no Google mapas. Questionar as dificuldades e as dúvidas que surjam. Estudiosos do tema mostram que escrita, leitura, visão, audição, criação e aprendizagem são capturados por uma informática cada vez mais avançada. Nesse cenário, insere-se mais um desafio para a escola, ou seja, o de como incorporar ao seu trabalho, apoiado na oralidade e na escrita, novas formas de comunicar e conhecer. O computador pode ser usado como elemento de apoio para o ensino (banco de dados, elementos visuais), mas também como fonte de aprendizagem e como ferramenta para o desenvolvimento de habilidades. O trabalho com o computador pode ensinar o aluno a aprender com seus erros e a aprender junto com seus colegas, trocando suas produções e comparando-as.
2ª aula Análise do mapa do bairro
Apresentar o mapa da Cidade de Rio Grande para a turma. Faça um levantamento coletivo de diferentes lugares conhecidos. Organizar a turma em duplas e entregue uma cópia da página do mapa para cada uma. Solicitar que localizem no plano: a escola, os locais levantados coletivamente pelo grupo, suas casas e o caminho que fazem para chegar até a escola. Depois de encontrados os pontos, peça para que construam um trajeto da escola até um ponto de referência determinado. Discutir quais caminhos são mais práticos.
3ª aula Elaboração de itinerário por escrito Organizar as crianças em grupos de quatro. Proponha que elaborem um itinerário para ir da escola até a Praia do Cassino (ou qualquer outro lugar de referência conhecido por todos) e registrem por escrito. Solicitar que todos anotem as orientações do seu grupo para posterior troca com os colegas. Trocar as orientações entre os grupos e proponha que cada equipe avalie a pertinência e a suficiência das indicações fornecidas pelos participantes. Socializar as discussões realizadas em cada grupo e registre as antecipações referentes a algumas conclusões esperadas: estabelecer pontos de referência, identificar que dependendo da posição do observador pode variar a informação, etc.
4ª aula: Atividade gráfica, 
Divulgação da conclusão do trabalho no blog, contendo o comentário de cada um dos alunos. 
Organizar a turma em duplas. Cada criança recebe meia folha em branco para escrever instruções e uma folha com um desenho, em papel quadriculado, de um percurso que leva "dois pezinhos" até um carrinho. Na mesma folha, ao lado, há um quadriculado vazio.
1ª etapa: Pedir para que as crianças escrevam uma mensagem para que seu colega possa desenhar o caminho traçado para encontrar o carrinho sem olhar o desenho. Ressaltar que a mensagem contenha todas as informações necessárias. Depois que as crianças terminarem de escrever, pedir para trocarem as mensagens.
2ª etapa: Agora, cada um vai desenhar no quadriculado vazio o percurso descrito pelo colega para chegar até o carrinho.
Provavelmente a maioria das mensagens não vai conter as informações necessárias para que seja possível desenhar o percurso sem olhar para o desenho. Circular pela sala e orientar as crianças para que escrevam porque não foi possível completar o desenho.
3ª etapa: depois que as crianças terminarem de desenhar o percurso (ou o que foi possível desenhar), propor que se reúnam com o colega que enviou as instruções para conferir se o desenho ficou igual.
AVALIAÇÃO:
Buscar identificar se a dificuldade dos alunos está na orientação ou na interpretação das informações. Verificando se são usados pontos de referência e dicas de direção.
BIBLIOGRAFIA:
Parâmetros curriculares Nacionais: matemática / Secretaria de Educação Fundamental. — Brasília: MEC/SEF, 1997. 142p.
Revista Nova Escola: http://revistaescola.abril.com.br/matematica/pratica-pedagogica/orientacao-espacial-501301.shtml
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A importância das tecnologias na sala de aula se dá a partir da possibilidade de abranger várias áreas do conhecimento e possibilitar que os alunos vivenciem experiências diversificadas referentes aos temas discutidos em sala de aula.
O uso de tecnologia em sala de aula pode ser um aliado importante para o aprendizado dos alunos, quando esses recursos são bem aplicados e alinhados ao conteúdo pedagógico. A educação atual apresenta novos desafios a serem trabalhados em sala de aula, estamos cercados por informações e situações que requerem ferramentas diferentes e inovadoras que auxiliem o processo de aprendizagem.
Para que o aluno construa sua formação social é necessário que os professores se atualizem usando aulas atrativas, em que os alunos se sintam motivados a estudar e despertem interesse nas aulas, sendo assim é preciso dedicação tanto dos professores quanto dos alunos, além disso o uso de materiais adequados é de fundamental importância para que o aluno desenvolva uma boa aprendizagem, intencionando combater as dificuldades vale explorar tudo que a de melhor do ambiente educacional.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL, Ministério da Educação – Secretaria da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2016.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais. MEC/SEF, 1997.
LORENZATO, S. Porque não ensinar geometria? Educação Matemática em Revista. Sociedade brasileira em Educação Matemática – SBEM. Ano III. 1º semestre 1995.
MORAN, J. M. (2000). Novas tecnologias e mediação pedagógica / Jose Manuel Moran, Marcos T. Masotto. Marilda Aparecida Behrens, - Campinas, SP; Papirus. 2000 (Coleção Papiros Educação).
ROJO, R. Pedagogia dos multiletramentos: diversidade cultural e de linguagens na escola. In: ______; MOURA, E. (Orgs.) Multiletramentos na escola. São Paulo: Parábola Editorial, 2012.
O desafio de usar a tecnologia a favor do ensino. Disponível em: <http://www.gazetadopovo.com.br/educacao/o-desafio-de-usar-a-tecnologia-a-favor-do-ensino-ealmosyp83vcnzak775day3bi> Acesso em 21 de maio de 2018.
Reflexões e uso da tecnologia ou metodologia. Disponível em: <http://www.bonde.com.br/educacao/ensino/reflexoes-e-uso-da-tecnologia-ou-metodologia-438307.html>Acesso em 22 de maio de 2018.
Tecnologia ou metodologia. Disponível em: <http://www.linhadireta.com.br/publico/images/pilares/0ik336e1p2ee.pdf>Acessoem 22 de maio de 2018.
Uso da tecnologia envolve mudança de metodologias de ensino. Disponível em: <http://www.unesp.br/aci_ses/jornalunesp/acervo/269/forum-uso-da-tecnologia-envolve-mudancas>Acesso em 23 de maio de 2018.
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