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FEPI Nome: Alessandra - 4º Período em Fisioterapia Prof.ª Marta Delfino Disciplina: Eletrotermofototerapia Atividade A espasticidade é caracterizada pela tríade: hipertonia elástica (aumento da resistência do músculo ao estiramento passivo), hiper-reflexia (exacerbação dos reflexos miotáticos) e paresia (diminuição da movimentação voluntária). Essa alteração também pode provocar clônus (contrações musculares rítmicas e involuntárias diante do estiramento brusco) e sinal de Babinski (reflexo em leque dos artelhos), fatores que prejudicam o adequado funcionamento muscular. A espasticidade nos membros superiores predomina nos músculos flexores, com postura em adução e rotação interna do ombro, flexão do cotovelo, pronação do punho e flexão dos dedos. Nos membros inferiores, a espasticidade predomina nos músculos extensores, com extensão e rotação interna do quadril, extensão do joelho, com flexão plantar e inversão do pé. Para avaliar a espasticidade é fundamental identificar o padrão clínico de disfunção motora, habilidade em que o paciente tem em controlar músculos e o papel da espasticidade em eventuais contraturas no nível funcional. Para essa avaliação, utilizam-se indicadores quantitativos e qualitativos, que identificam os padrões clínicos de disfunção, sendo que estes indicadores visam tanto à mensuração da espasticidade em si, o tônus muscular, quanto a sua repercussão funcional.