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Universidade Federal Fluminense (UFF)
Curso de Administração Pública
Disciplina: Filosofia e Ética
Nome da Aluna: Clara Andrade Silva
Polo: Volta Redodna
Matrícula: 182.111.115.26
Questões da Atividade a Distância
Questão 1 – Como se deu a passagem da cosmologia à metafísica?
R:	 Uma das características do homem desde os primórdios é a sua curiosidade pelas coisas. Curiosidade que nos leva a várias indagações. Buscamos respostas para tantos questionamentos, buscamos respostas racionais e ordenadas para a origem de todas as coisas físicas e abstratas no mundo. A cosmologia nasceu da busca de respostas a tais indagações pelos primeiros filósofos, uma explicação racional, portanto uma física.
	Um dos grandes filósofos Grego foi Aristóteles, que é tido como um dos fundadores da Filosofia. Aristóteles definiu seus escritos como sendo a Filosofia Primeira, cujo tema é o estudo do SER ENQUANTO SER, sendo designado como metafísica.
	Metafísica é a denominação que se dá ao estudo de alguma coisa que está acima e além das coisas físicas ou naturais, que é a condição da existência e do conhecimento de todos os seres no seu todo, sem ser fragmentado como acontece em outras ciências. Não indica um mero lugar num catálogo de obras, significa aquilo que é condição e fundamento de tudo o que existe e de tudo o que puder ser conhecido.
	A passagem da cosmologia para a metafísica se deu quando o filósofo, Andrônico de Rodes,	recolheu e classificou as obras de Aristóteles. Essa classificação se deu após os tratados sobre a física	 ou sobre a natureza, por isso a denominação de metafísica.
Questão 2 – O que significa as palavras metafísica e ontologia? Quem empregou pela primeira vez?
R: 	O termo metafísica remete-se à noção de ALÉM DA NATUREZA. Ela estuda a existência do ser, buscando uma interpretação do mundo, ou seja, ela busca fundamento de tudo o que existe e de tudo o que pode ser conhecido. Teve como Aristóteles o primeiro filósofo a tratar do assunto, que em seus escritos buscava a essência e o conhecimento das causas, a razão de ser das coisas, onde a questão não é sobre algo da realidade, mas acerca do próprio real.
	A palavra metafísica foi empregada pela primeira vez pelo filósofo Andrônico de Rodes, que após a morte de Aristóteles, recolheu e classificou tais obras. Ele utilizou a palavra metafísica porque entendeu que os escritos de Aristóteles não era algo baseado numa ciência que se limitava a estudar uma área, mas a totalidade das relações que explicavam o mundo de forma racional, sua finalidade era o próprio conhecimento.
O termo ontologia significa estudo ou conhecimento do Ser, dos entes ou das coisas tais como são a si mesmas, basicamente o que havia designado Aristóteles o estudo do SER ENQUANTO SER”.
A palavra ontologia foi empregada pela primeira vez pelo filósofo Jacobus Thomasius, que a considerou como correta para designar o estudo da metafísica.
Questão 3 – Por que atribuir a Parmênides de Eléia a primeira elaboração ontológica?
R:	 A filosofia passou da cosmologia à ontologia quando Parmênides de Eléia afirmou que o pensamento verdadeiro exige a identidade e a não contradição do Ser. Ele afirmava que o Ser não muda e não tem no que mudar, pois, se mudasse deixaria de ser o Ser, tornando-se contrário a si mesmo, o Não-Ser. Ele foi o primeiro filósofo a afirmar que o mundo percebido por nossos sentidos é um mundo ilusório, feito de aparências. Também se contrapôs a ideia de mundo mutável. Para ele o Ser é; sempre idêntico a si mesmo, invisível aos nossos sentidos e visível apenas para o pensamento.
	Atribuiu-se a Parmênides de Eléia a primeira elaboração ontológica, quando ele exigiu que a Filosofia abandonasse o mundo sensível e se ocupasse com o mundo verdadeiro, invisível aos sentidos e visível apenas ao puro pensamento. O verdadeiro é o Ser, uno, imutável, idêntico a si mesmo, eterno, imperecível, compreensível. O ser existe e não pode não existir e que o não-ser não existe. Para Parmênides de Eléia o Ser é todo inteiro, sendo uno e indivisível; o Ser é imutável, logo o Ser é eterno, sem começo e nem fim. Parmênides de Eleía afirmava que tudo era uno e contínuo.
 
Questão 4 - Como Platão superou o problema deixado por Parmênides?
R: 	As ideias de Parmênides paralisava a Filosofia porque com elas afirmavam que nós não estávamos em constante transformação, ou seja, que o ser não muda, que nossa essência não muda. Platão fez com que a Filosofia prosseguisse como investigação, quebrando a unidade-unicidade do Ser de Parmênides. Ele distinguiu dois sentidos para o Ser que foram:
Ser (realidade ou existência) – O SER É (sentido existencial)
Ser: (ligando um sujeito a um predicado) – O HOMEM É (sentido predicativo)
	Platão afirmou que no sentido O SER É, existem múltiplos seres e não um só, quebrando a ideia de unidade-unicidade de Parmêndes, e que esses seres são as ideias ou formas imateriais. São seres reais as ideias do bem, do belo, do justo, do home, dos astros, do amor, etc.
	Para Platão cada ideia é um sujeito real, que possui um conjunto de predicados reais ou de propriedades essenciais e que a fazem ser o que ela é em si mesma.
Questão 5 – Para Platão, o que são ideias. Como é possível conhecê-las?
R:	Para Platão, as ideias ou formas imateriais, são seres perfeitos e, por sua perfeição, tornam-se modelos compreensíveis, e que as coisas aqui no mundo sensível, material, tudo seria imperfeito, mutável. Para ele o mundo das ideias é uma realidade abstrata, onde tudo é perfeito e eterno e que somente através da razão poderemos chegar ao verdadeiro conhecimento e entender o que nos cerca.
	É possível conhecê-las, segundo Platão, através da técnica de questionamentos e responder a algo. Então, cabe a Filosofia, passas das cópias imperfeitas aos modelos perfeitos, abandonando as imagens ou aparências pelas essências, e as opiniões pelas ideias. Deve-se conhecer que ideias existem, que ideias são, e deve-se conhecer quais são as qualidades ou propriedades essenciais de uma ideia, isto é, o que uma ideia é, sua essência.
	O mundo em que habitamos é o mundo material, para ele esse mundo seria uma cópia do mundo das ideias. No mundo das ideias não existia mudança, a mudança só ocorreria no mundo material.
Referências Bibliográficas:
Convite à Filosofia – Marilena Chaui
Filosofia e Ética – Selvino José Assmann
Revista Superinteressante – https://super.abril.com.br
Blog do Enem – www.blogdoenem.com.br
Educação UOL – https://educacao.uol.com.br
Brasil escola - https://brasilescola.uol.com.br

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