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Adaptações cardiovasculares ao exercício Aeróbico O EXERCÍCIO FÍSICO caracteriza-se por uma situação que retira o organismo da sua homeostase, pois implica no aumento da demanda energética da musculatura exercitada e, consequentemente, do organismo como um todo. ADAPTAÇÕES CARDIOVASCULARES AO TREINAMENTO TIPO INTESIDADE DURAÇÃO MASSA MUSCULAR TIPOS DE EXERCÍCIOS * Exercícios estáticos – isométricos * Exercícios dinâmicos – isotônicos Intensidade X duração Maior intensidade Maiores alterações. Maior duração com alta intensidade Maiores alterações. Se a intensidade for inferior ao limiar anaeróbio, as alterações não irão acontecer, mesmo se o exercício for realizado em longa duração. Massa muscular Quanto maior a massa muscular exercitada de forma dinâmica, maior é o aumento da FC, mas menor é o aumento da PA. Hipotensão pós-exercício Caracteriza-se pela redução da PA durante o período de repouso. Para que a hipotensão pós-exercício tenha importância clínica, é necessário que ela tenha grande magnitude e/ou perdure por mais de 24h. A hipotensão pós-exercício é mais comum em exercícios aeróbios com intensidade leve a moderada, porém em longas durações. Contudo, exercícios resistidos de baixa ou alta intensidade podem reduzir a PA sistólica. Independente do mecanismo hemodinâmico sistêmico, a resistência vascular estará reduzida após o exercício e isto se deve à vasodilatação muscular mantida após o exercício. Em resposta ao treinamento físico, algumas alterações cardiovasculares acontecem. Resposta aguda : é aquela que servirá tanto para uma pessoa sedentária quanto para um atleta ao realizar a mesma atividade física. Resposta crônica : é a adaptação da estrutura e sua função após a realização contínua de determinada atividade física e isso se dá através do treinamento. Volume plasmático O treinamento de endurance faz aumentar o volume sanguíneo, sendo que esse efeito é maior com o treinamento intenso. Hipertrofia excêntrica O músculo cardíaco, assim como o músculo esquelético, sofre hipertrofia como resultado do treinamento de endurance crônico. O ventrículo esquerdo sofre as maiores alterações, podendo ter aumento de seu volume em até 85% . Volume de ejeção ● Apresenta um aumento global. A massa muscular ventricular aumentada pode produzir uma contração mais forte. Este aumento de contratibilidade aumenta, consequentemente, a retração elástica do miocárdio, que resulta em um maior enchimento diastólico. Mecanismo de Frank-Starling: o principal fator no controle do volume de ejeção é a magnitude do volume de distensão. Quando o ventrículo se distende mais, ele se contrai com mais força. Aumento do volume plasmático: a maior quantidade de sangue que entra no ventrículo aumenta a distensão das paredes ventriculares. Frequência cardíaca De repouso: Pode diminuir cerca de 1bpm por semana, durante as primeiras semanas de treinamento. Os mecanismos reais para essa diminuição não são totalmente conhecidos, mas parece que o treinamento aumenta a atividade parassimpática no coração, ao mesmo tempo em que diminui a atividade simpática. Sub-máxima: o maior condicionamento aeróbico resulta numa freqüência cardíaca proporcionalmente menor numa determinada taxa de trabalho. Essas diminuições indicam que o coração se torna mais eficiente com o treinamento. Máxima: tende a ser estável e geralmente permanece relativamente inalterada após um treinamento de endurance. Recuperação da freqüência cardíaca A FC não volta imediatamente ao seu estado de repouso após o exercício,pelo contrário, ela volta lentamente ao seu nível de repouso. Interações entre a freqüência cardíaca e o volume de ejeção Durante o exercício, a freqüência cardíaca combina com o volume de ejeção para fornecer um débito cardíaco adequado para a taxa de trabalho a ser realizado. DÉBITO CARDÍACO ● É resultante principalmente do aumento de volume de ejeção. Quando em repouso ou durante um exercício submáximo, o débito cardíaco não altera muito após o treinamento de endurance. Contudo, o débito cardíaco aumenta com taxas máximas de trabalho. FLUXO SANGUÍNEO Músculos ativos necessitam de quantidade de oxigênio e de nutrientes consideravelmente maiores. À medida que os músculos se tornam mais bem treinados, o sistema cardiovascular se adapta para aumentar o fluxo de sangue para a região. Quatro fatores são responsáveis por esse aumento de suprimento: * Aumento da capilarização muscular * Maior abertura dos capilares existentes nos músculos treinados * Redistribuição sanguínea mais efetiva * Aumento do volume sanguíneo PRESSÃO ARTERIAL Durante os exercícios de endurance observa-se um aumento da pressão arterial sistólica e manutenção ou redução da pressão diastólica. No entanto, a pressão arterial de repouso, tanto sistólica como diastólica, diminuem. Os mecanismos para essa redução ainda são desconhecidos. Bibliografia: http://oqueefisioterapia.blogspot.com /2013/04/adaptacoes-cardiovasculares -ao.html
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