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RESUMO DA PORCARIA DO LIVRO DE IMUNOLOGIA 
RESUMO DA PORCARIA DO LIVRO DE IMUNOLOGIA 1 
1 Imunidade Inata e Imunidade Adquirida 6 
1.1 IMUNIDADE INATA 6 
1.2 IMUNIDADE ADQUIRIDA 6 
1.2.1 Tipos de imunidade adquirida 6 
1.2.1.1 IMUNIDADE HUMORAL 6 
1.2.2 Propriedades da resposta imunológica adquirida 7 
1.2.2.1 Memória 7 
1.2.3 Outros aspectos da imunidade adquirida 7 
2 Células do sistema imunológico 8 
2.1 Linfócitos 8 
2.2 Células apresentadoras de antígenos 9 
2.3 Células efetoras 9 
3 Tecidos do sistema imunológico 10 
3.1 Órgãos linfoides periféricos/secundários 10 
4 Recirculação dos linfócitos e migração para os tecidos 11 
5 Visão geral da resposta imunológica aos microrganismos 11 
5.1 Resposta imune inata inicial aos micróbios 11 
5.2 Resposta imune adquirida 11 
5.3 Captura e exposição dos antígenos microbianos 12 
5.4 Imunidade mediada por célula: Ativação dos LT e eliminação dos microrganismos 
associados a células 12 
5.5 Imunidade humoral: Ativação dos LB e eliminação dos microrganismos 
extracelulares 13 
5.6 Declínio da resposta imune e da memória imunológica 13 
6 Aspectos gerais e especificidade das respostas imunes inatas 14 
7 Receptores celulares para os microrganismos e células danificadas 16 
7.1 Receptores tipo Toll 16 
7.2 Receptores tipo NOD e inflamassoma 16 
8 Componentes da imunidade inata 16 
8.1 Barreiras epiteliais 16 
8.2 Fagócitos: neutrófilos e monócitos/macrófagos 17 
8.3 Células dendríticas 17 
8.4 Mastócitos 17 
8.5 Células NK 17 
8.6 Sistema complemento 18 
1 
8.7 Citocinas da imunidade Inata 19 
9 Reações imunes inatas 19 
9.1 Inflamação 20 
9.1.1 Recrutamento de fagocitos aos locais de infecção e dano tecidual 20 
9.1.2 Fagocitose e destruição de microrganismos 20 
9.2 Defesa antiviral 20 
9.3 Regulação das respostas imunes inatas 21 
10 Antígenos reconhecidos pelos LT 21 
11 Captura dos antígenos protéicos pelas células apresentadoras de antígenos 21 
11.1 Ligação de peptídeos às moléculas do MHC 22 
12 Processamento e apresentação dos antígenos protéicos 22 
12.1 Processamento dos antígenos internalizados para apresentação pelas moléculas 
do MHC II 22 
12.2 Processamento dos antígenos citosólicos para apresentação pelas moléculas do 
MHC I 23 
12.3 Apresentação cruzada dos antígenos internalizados às células T CD8+ 23 
12.4 Significância fisiológica da apresentação de antígeno 23 
12.4.1 Associado ao MHC 23 
13 Antígenos reconhecidos pelos LB e outros linfócitos 24 
14 Receptores antigênico dos linfócitos 24 
14.1 Anticorpos 25 
14.2 Receptores de células T para antígenos 26 
15 Desenvolvimento dos repertórios imunológicos 26 
15.1 Desenvolvimento precoce dos linfócitos 26 
15.2 Produção de receptores de antígenos diversos 26 
15.3 Maturação e seleção dos linfócitos B 27 
15.4 Maturação e seleção dos LT 27 
16 Etapas das respostas das células T 27 
17 Reconhecimento e coestimulação e um antígeno 28 
17.1 Reconhecimento de peptídeos associados ao MHC 28 
17.2 Papel das moléculas de adesão na ativação das células T 28 
17.3 Papel da coestimulação na ativação das células T 29 
17.4 Estímulos para ativação das células T CD8+ 29 
18 Vias bioquímicas da ativação das células T 29 
19 Respostas funcionais dos linfócitos T aos antígenos e à coestimulação 30 
19.1 Secreção de citocinas e expressão dos receptores para citocina 30 
19.2 Expansão clonal 30 
19.3 Diferenciação de células T virgens em células efetoras 30 
2 
19.3.1 Subgrupos de células T aux CD4+ distinguidos por perfis de citocinas 31 
19.3.2 Diferenciação das células T CD8 31 
19.3.2.1 Desenvlvimento de LT de memória 32 
19.3.2.2 Declínio da resposta imune 32 
20 Tipos de reação imunes mediadas por células T 32 
21 Migração de linfócitos T em reações imunes mediadas por células 33 
22 Funções efetoras e linfócitos T auxiliares CD4+ 33 
22.1 Papel dos Th1 33 
22.2 Papel dos Th17 34 
22.3 Papel dos Th2 34 
23 Funções efetoras dos LT citox CD8 34 
24 Resistência de microrganismos patogênicos a imunidade mediada por células 34 
25 Fases e tipos de respostas humorais 35 
26 Estimulação dos B pelos antígenos 36 
26.1 Sinalização nas células B induzida por antígenos 36 
26.2 Papel das proteínas complementares e outros sinais imunes inatos na ativação da 
célula B 37 
26.3 Consequências funcionais da ativação das células B mediada por antígenos 37 
27 A função dos linfócitos T aux nas respostas imunes humoral aos antígenos 
protéicos 38 
27.1 Ativação e migração das células T auxiliares 38 
27.2 Apresentação de antígenos pelos LB e as células T auxiliares 39 
27.3 Mecanismos a ativação dos B mediados pelas células T aux 39 
27.4 Reações extrafoliculares e de centro germinativo 40 
27.5 Mudança de isótipo de classe de cadeia pesada 40 
27.6 Maturação da afinidade 40 
28 Resposta dos anticorpos aos antígenos independentes de T 41 
29 Regulação das respostas imunes humorais: Retroalimentação de anticorpos 41 
30 Propriedades de anticorpos que determinam a função efetora 42 
31 Neutralização de microrganismo e toxinas microbianas 44 
32 Opsonização e fagocitose 44 
33 Citotoxicidade celular dependente de anticorpos 44 
34 Reações mediadas por imunoglobulina e eosinófilos/mastócitos 44 
35 Sistema complemento 45 
35.1 Vias de ativação do complemento 45 
35.2 Funções do complemento 46 
3 
35.3 Regulação da ativação do complemento 47 
36 Funções dos anticorpos em locais anatômicos especiais 48 
36.1 Imunidade da mucosa 48 
36.2 Imunidade neonatal 48 
37 Evasão da imunidade humoral pelos microrganismos 49 
38 Vacinação 49 
39 Tolerância imunológica: significado e mecanismos 49 
40 Tolerância central (TC) dos linfócitos T 50 
41 Tolerância periférica ( TP) dos linfócitos T 50 
41.1 Anergia 51 
41.2 Supressão imune por células T reg 51 
41.3 Deleção: Apoptose dos linfócitos maduros 52 
42 Tolerância dos linfócitos B 53 
42.1 Tolerância central (TC) das células B 53 
42.2 Tolerância periférica das células B 54 
43 Autoimunidade 54 
43.1 Patogênese 54 
43.2 Fatores genéticos 54 
43.3 Papel das infecções e de outras influências ambientais 55 
44 Respostas imunológicas contra tumores 55 
44.1 Antígenos tumorais 55 
44.2 Mecanismos imunológicos de rejeição tumoral 56 
44.3 Evasão das respostas imunológicas pelos tumore 56 
44.4 Abordagens imunológicas para a terapia do câncer 57 
45 Respostas imunológicas contra transplantes 58 
45.1 Antígenos de transplante 59 
45.2 Indução de respostas imunológicas contra transplantes 59 
45.3 Mecanismos imunológicos de rejeição do enxerto 61 
45.4 Prevenção e tratamento da rejeição do enxerto 62 
45.5 Trasplante de células sanguíneas e células-tronco hematopoéticas 62 
45.6 Tolerância materna aos tecidos fetais 63 
46 Tipos de reações de hipersensibilidade 63 
47 Hipersensibilidade imediata 64 
47.1 Ativação das células Th2 e produção de IgE 65 
47.2 Ativação de mastócitos e secreção de mediadores 65 
47.3 Síndromes clínicas e tratamento 66 
4 
48 Doenças causadas por anticorpos e complexos antígeno-anticorpo 67 
48.1 Etiologia das doenças mediadas por anticorpos 67 
48.2 Mecanismos de lesão tecidual e doença 67 
48.3 Síndromes clínicas e tratamento 69 
49 Doenças causadas por linfócitos T 69 
49.1 Etiologia das doenças mediadas por células T 69 
49.2 Mecanismos de lesão tecidual 70 
49.3 Síndromes clínicas e tratamento 71 
50 Imunodeficiências congênitas (primária) 71 
50.1 Defeitos na maturação dos linfócitos 72 
50.2 Defeitos na ativação e na função dos linfócitos 74 
50.3 Defeitos na imunidade inata 76 
50.4 Anormalidades linfocitárias associadas a outras doenças 77 
51 Sindrome de imunodeficiencia adquirida (AIDS) 77 
51.1 Vírus da imunodeficiência humana 77 
52.2 Patogênese da AIDS 78 
52.3 Características clínicas da infecção por HIV e da AIDS 78 
52.4 Tratamento e estratégias de vacinação 79 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
(CAPÍTULO 1) 
1 Imunidade Inata e Imunidade Adquirida 
Os mecanismos de defesa do hospedeiro são constituídos pela imunidade inata que é quem 
faz a proteção inicialcontra as infecções e pela imunidade adquirida que faz uma defesa 
mais especializada e mais eficaz. 
1.1 IMUNIDADE INATA 
Bloqueia a entrada de microrganismos e elimina rapidamente os que conseguem entrar no 
tecido. A primeira linha de defesa é o epitélio que bloqueia a entrada, se alguma coisa entra 
s fagócitos e os NK e algumas proteínas do complemento vão os atacar. Faz a estimulação 
da imunidade adquirida 
Barreiras epiteliais, fagócitos, células dendríticas, complemento e células NK 
 
1.2 IMUNIDADE ADQUIRIDA 
Requer expansão e diferenciação de linfócitos em respostas a microrganismos antes que 
ela possa oferecer uma defesa eficaz. É formado pelos linfócitos e pelos anticorpos, 
expressam receptores que reconhecem muito mais moléculas de microrganismos 
chamadas de antígenos. 
LB- Anticorpo, LT- células T efetoras 
1.2.1 Tipos de imunidade adquirida 
Existe a imunidade humoral e a celular que são mediados por células e moléculas 
diferentes e fornecem a defesa contra microrganismos extra e intracelulares. 
1.2.1.1 IMUNIDADE HUMORAL 
Mediada por anticorpos produzidos pelos LB que impedem que os patógenos presentes nas 
mucosas e no sangue tenham acesso às células e tecidos do hospedeiro, não possuem 
acesso ao que está dentro da célula. Sendo assim, quem faz a defesa dentro da célula são 
os linfócitos T que reconhecem apenas antígenos protéicos. 
A imunidade pode ser induzida em um indivíduo ela infecção ou pela vacinação- 
6 
IMUNIDADE ATIVA 
Ou conferida a um indivíduo pela transferência e anticorpos ou linfócitos de um indivíduo 
imunizado ativamente- IMUNIDADE PASSIVA 
1.2.2 Propriedades da resposta imunológica adquirida 
● ESPECIFICIDADE: Garante que antígenos distintos ativem respostas específicas 
● DIVERSIDADE: Permite que o sistema imunológico responda a uma grande 
variedade de antígenos 
● MEMÓRIA: Leva a uma resposta aumentada a exposições repetidas aos mesmos 
antígenos. 
● EXPANSÃO CLONAL: Eleva o número de linfócitos antígenos-específicos para 
acompanhar o aumento dos microrganismos 
● ESPECIALIZAÇÃO: Gera resposta ótima para a defesa contra diferentes tipos de 
microrganismos 
● CONTRAÇÃO E HOMEOSTASIA: Permitem ao sistema imunológico responder aos 
antígenos encontrados recentemente 
● NÃO REATIVIDADE PRÓPRIA: Previne a injúria do hospedeiro durante resposta a 
anticorpos estranhos 
1.2.2.1 Memória 
A resposta a primeira exposição é a resposta imunológica primária mediada por linfócitos 
virgens, se o mesmo patógeno entrar no corpo dá início a resposta imunológica secundária 
que é mais rápida e eficaz, resulta da ativação de linfócitos de memória. A memória 
imunológica otimiza a habilidade do sistema para combater a infecção gerando mais células 
de memória e ativando as anteriores. 
1.2.3 Outros aspectos da imunidade adquirida 
Expansão clonal é quando o linfócito ativado por antígeno se prolifera e gera células com 
mesma especificidade antigênica, ele aumenta o número de células específicas permitindo 
que o linfócito assuma a função de defesa. O sistema imune é capaz de reagir a uma 
enorme variedade de patógenos, mas não reage a substâncias antigênicas do hospedeiro 
que são os autoantígenos gerando o fenômeno de tolerância imunológica. 
7 
2 Células do sistema imunológico 
As células do SI adaptativo são linfócitos, células apresentadoras de antígenos que 
capturam e apresentam os antígenos microbianos e células efetoras que eliminam os 
microrganismos. 
2.1 Linfócitos 
Tipos: LB, LT e NK. 
Fazem o reconhecimento específico de antígenos, os LB são mediadores da imunidade 
humoral e os LT da imunidade mediada por célula, já os NK das células da imunidade inata 
São as únicas células que possuem receptores específicos para antígenos diversos, sendo 
os principais mediadores da imunidade adquirida. 
LB​→ o LB + o microrganismo gera o anticorpo. Faz neutralização do microrganismo, 
fagocitose e ativação do complemento. 
LT aux ​→ LT aux + antígeno microbiano apresentado pela célula apresentadora de 
antígeno faz a liberação e citocinas. Isso gera ativação de macrofagos, inflamação e 
ativação de linfócitos T e B 
LT citox​→ LT citox + célula infectada expressando antígeno microbiano leva a 
morte da célula infectada 
LT reg​→ Faz a supressão da resposta imune 
NK​ → Faz a morte da célula infectada. 
Os linfócitos B são os que produzem os anticorpos, por isso são responsáveis pela 
imunidade humoral. Os LT reconhecem apenas fragmentos peptídicos de proteínas 
antigênicas que são ligados a moléculas de apresentação especializadas chamadas de 
moléculas do complexo de histocompatibilidade (MHC). Entre os LT os LT CD4+ são 
chamados de ​células T aux, ​pois ajudam os B a produzir anticorpos e as celulas 
fagocitarias a ingerir os microrganismos, Os TCD8+ são os ​linfócitos T citox ​porque 
destroem as células infectadas por microrganismos intracelulares. Alguns LTCD4 previnem 
ou limitam a resposta imune, são os ​LT reg e existem ainda os ​NK quem matam as células 
infectadas, mas sem expressar receptores de antígenos clonalmente. 
Os LB amadurecem na ​medula óssea​, e os LT no ​timo. ​São os órgãos linfóides geradores, 
os linfócitos maduros saem e v]ao para os órgãos linfóides secundários. Quando os 
linfócitos virgens reconhecem os antígenos microbianos e recebem sinais desencadeados 
8 
pelos patógenos, os linfócitos específicos para o antígeno proliferam e se diferenciam em 
células efetoras e células de memória. Os ​linfócitos virgens expressam receptores para 
antígenos, mas não desempenham função para eliminação, eles residem nos órgãos 
secundários e circulam por lá até serem ativados por um antígeno. As ​células efetoras ​têm 
a habilidade de produzir moléculas que eliminem os antígenos, as que vêm da linhagem de 
LB são os ​plasmócitos que desenvolvem-se nos secundários e podem chegar a produzir 
anticorpos chamados ​plasmoblastos​. 
As LT CD4+ produzem citocinas que ativam as células B e macrofagos, já as L TCD8+ 
destroem as células do hospedeiro que estão infectadas. As ​células de memória 
sobrevivem muito tempo na ausência de antígeno. 
2.2 Células apresentadoras de antígenos 
Tipos: Células dendriticas, macrofagos, celulas denriticas foliculares. 
Fazem a captura de antígenos para exposição aos linfócitos. As CDs fazem iniciação da 
resposta de células T, os macrofagos fazem a fase efetora da imunidade mediada por célula 
e as CD foliculares fazem a exposição dos antígenos aos LB na resposta humoral. 
São chamadas de APCs, estão localizadas nos epitélios, transportam os antígenos até os 
tecidos linfóides secundários e os apresentam ao linfócitos, essa função de apresentação é 
mais conhecida para as células dendríticas que apresentam porções do antígeno que 
possam ser reconhecidos pelo LT. Elas produzem citocinas que ativam o linfócitos virgens 
para proliferação e diferenciação em células efetoras. A célula dendrítica folicular fica no 
centro germinativo dos folículos linfóides nos órgãos secundários e apresenta os antígenos 
que estimulam a diferenciação das células B nos folículos. 
2.3 Células efetoras 
Tipos: LT, macrofagos e granulócitos 
Fazem a eliminação dos antígenos, os LT geram celulas T aux e LTcitox, os macrofagos e 
monocitos geram celulas do sistema fagocitico mononuclear e os granulócitos geram 
neutrófilos e eosinófilos. 
São as células que eliminam os microrganismo, consistem em linfócitos e outro leucócitos 
que podem funcionar como células efetoras tanto na imunidade inata quanto na adquirida. 
INATA- os macrofags reconhecem diretamente e ja elimina 
ADQUIRIDA- as substâncias produzidas pelos LB e LT intensificam as atividadess dos 
macrofagos e recrutam outros leucócitos e ativam para destruir microrganismos 
9 
 3 Tecidos do sistema imunológico 
Os tecidos do sistema imunológico são formados pelos órgãos linfoides geradores, nos 
quais os linfócitos T e B amadurecem, tornando-se competentes para responder aos 
antígenos, e os órgãos linfóides secundários, nos quais as respostas imunológicas 
secundárias são iniciadas. 
3.1 Órgãos linfoides periféricos/secundários 
Incluem os ​linfonodos, o baço e os sistemas imunológicos das mucosas e cutâneo​, 
otimizam a interação entre antígeno, APC e linfócitos desenvolvendo a imunidade adquirida. 
Os LB e LT precisam localizar os microrganismos em qualquer parte do corpo e os eliminar, 
a organização desses órgãos permite que as APCs concentrem os antígenos neles para 
que os linfócitos respondam. 
Os ​linfonodos concentra a linfa que conforme passa pelos linfonodos as APCs identificam 
os antígenos, além disso elas pegam os antígenos nos tecidos e os transportam até os 
linfonodos. O ​baço desempenha o mesmo papel do linfonodo na resposta imunológicas, o 
sangue entra e circula por uma rede de canais nele existe uma grande quantidade de 
celulas fagocitarias que ingerem e destroem os patógenos presentes. O ​sistema 
imunológico cutâneo ​são coleções de tecidos linfóides, APCs e moléculas efetoras 
localizadas no interior e sob o epitélio da pele e tratos gastrointestinal e respiratório. São 
exemplos as amígdalas e as placas de Peyer, são locais onde os antígenos penetram nos 
epitélios, para atuar somente no antígeno e não nos outros seres comensais que habitam o 
tecido existem diversos fatores incluindo a ação de células Treg e células dendríticas que 
suprimem ao invés de ativar os linfócitos T. 
Nos ​linfonodos ​as células B se concentram nos ​folículos localizados no ​córtex, ​o folículo 
pode apresentar um centro germinativo que desempenha o papel na produção de 
anticorpos, já os LT são concentrados fora, no ​paracórtex. ​No ​baço​, os LT estão 
concentrados na ​bainha linfóide periarteriolar ​que circula as pequenas arteríolas 
enquanto as células B residem nos ​folículos. ​A organização desses órgão e feita para 
permitir o desenvolvimento de respostas imunes após a estimulação pelos antigens, os LB 
são atraídos para os folículos e retirados deles pelas ​quimiocinas. 
10 
4 Recirculação dos linfócitos e migração para os 
tecidos 
Os linfócitos virgens recirculam constantemente entre o sangue e os órgãos linfóides 
secundários, onde podem ser ativados por antígenos para tornarem-se células efetoras, e 
os linfócitos efetores migram dos tecidos linfóides para os locais de infecção onde os 
patógenos são eliminados. 
5 Visão geral da resposta imunológica aos 
microrganismos 
5.1 Resposta imune inata inicial aos micróbios 
A principal barreira do corpo é o epitélio, os microrganismos entram através dele que serve 
como barreira física e funcional. Se eles passam, encontram os mecanismos da imunidade 
inata como os fagocitos, incluindo os neutrofilos e macrofagos que ingerem e fazem 
fagocitose, os macrofagos e as CD também secretam citocinas. As duas principais reações 
celulares da imunidade inata são: 
1) Inflamação: que é induzida por citocinas e outras moléculas e serve para trazer 
leucócitos e proteínas plasmáticas para o local da infecção 
2) Defesa antiviral: mediada por interferons tipo I e células NK 
Dentre as proteínas incluídas na defesa, estão as do sistema complemento que são 
ativadas por microrganismos e seus produtos os matam e o recobrem (opsonização) para a 
fagocitose pelos macrofagos e neutrofilos. A imunidade inata estimula a imunidade 
adaptativa provendo sinais para a iniciação da resposta dos LT e LB específicos de 
antígeno. 
5.2 Resposta imune adquirida 
O SI adquirido utiliza: 
1) Anticorpos secretados que se ligam aos microrganismos extracelulares, bloqueiam a 
capacidade de infectar células e promovem a digestão por fagocitos 
11 
2) Fagocits que ingerem os microrganimos e os destroem e células T aux que 
aumentam ssuas capacidades fagociticas 
3) Células T aux que recrutam leucócitos para destruir os microrganismos e 
intensificam a função da barreira epitelial para expelir micróbios 
4) LT citox que destroem células infectadas que estão inacessíveis aos anticorpos 
 
A resposta imune adquirida ocorre em fases, sendo elas 
1) Reconhecimento do antígeno pelas APCs 
2) Ativação de linfócitos pela expansão clonal e diferenciação, gerando células 
produtoras de anticorpos e LT efetores 
3) Eliminação dos antígenos por meio da imunidade humoral e celular 
4) Homeostasia por meio da apoptose 
5) Memória por meio das células de memória sobreviventes 
5.3 Captura e exposição dos antígenos microbianos 
Os microrganismos que entram pelo epitélio e os antígenos protéicos são capturados pelas 
CD e levados aos linfonodos, os antígenos protéicos são processados para gerar peptídeos 
que são expostos e vão ser ligados ao MHC. As células T virgens reconhecem (primeira 
etapa da inicialização da resposta das células T), o que não é proteína é reconhecido o 
pelos LB. Como parte da resposta imunológica inata, as CD que apresentam os antígenos 
às células T virgens passam a secretar moléculas co estimuladoras e citocinas que 
estimulam, junto com o antígeno, a proliferação e diferenciação dos LT. Alguns produtos 
gerados pelo complemento intensificam a proliferação e diferenciação de LB. 
5.4 Imunidade mediada por célula: Ativação dos LT e 
eliminação dos microrganismos associados a células 
Quando as células T virgens são ativadas pelos antígenos e pelos coestimuladores nos 
órgão linfóides, elas secretam citocinas que atuam como fatores de crescimento e 
respondem a outras citocinas secretadas pelas APCs. A combinação dos sinais estimula a 
proliferação de células T e a diferenciação em efetoras, essas que são geradas nos órgãos 
linfóides podem voltar para o sangue e ir até o antígeno. Quando encontra com o antígeno 
ela é reativada no local de infecção e desempenha a sua função, as células T aux atuam a 
fim de recrutar neutrófilos e outros leucócitos para os locais de infecção. 
12 
5.5 Imunidade humoral: Ativação dos LB e eliminação dos 
microrganismos extracelulares 
Na ativação, os LB proliferam e se diferenciam em células que secretam diferentes 
anticorpos com diferentes funções, muitos antígenos polissacarídeos possuem diversos 
epítopos e ocupam várias moléculas receptoras na célula B e ativa ela. Antígenos protéicos 
não consegue se ligar a vários e a resposta completa requer ajuda dos LT CD4+, as células 
B inferem os antígenos proteicos e os degradam expondo os peptídeos ligados às 
moléculas do MHC para o reconhecimento pelas LTaux que expressam citocinas e 
proteínas que ativam as células B. 
A célula B secreta anticorpos com sítios de ligação iguais ao dela que primeiro reconhece o 
antígeno, o polissacarídeo então estimula a secreção de IgMs, os antígenos protéicos 
estimulam as células T aux que induzem a produção de anticorpos de diferentes classes 
que possuem a mesma especificidade. Isso é possível graças a ​mudança de isotipo, ​que 
aumenta a capacidade de defesa na resposta permitindo possuir várias funções. As células 
T aux estimulam a produção de anticorpos com grande afinidade aos antígenos pela 
maturação de afinidade​ que aumenta a qualidade da resposta humoral. 
A resposta humoral defende contra microrganismos por meio de anticorpos que se ligam a 
eles e os impedem de se desligarem as células infectadas os neutralizando, os 
microrganismos opsonizados são alvos para a fagocitose pois os fagocitos possuem 
receptores para anticorpos. Estes, ainda fazem a ativação do sistema complemento, 
gerando fragmentos de proteína que promovem a fagocitose e a destruição dos 
microrganismos. 
5.6 Declínio da resposta imune e da memória imunológica 
A maioria dos linfócitos efetores induzidos por um patógeno infeccioso morre por apoptose 
depois que o microrganismo é eliminado retornando para a homeostasia.. 
13 
(Capítulo 2) 
6 Aspectos gerais e especificidade das respostas 
imunes inatas 
 
 
 IMUNIDADE INATA IMUNIDADE ADQUIRIDA 
ESPECIFICIDADE Para estruturas que são 
parte de classes de 
microrganismos ou células 
danificadas 
Para estruturas detalhadas 
de antígenos, podem 
reconhecer antígenos não 
microbianos 
RECEPTORES Codificados na linha do 
germe, diversidade limitada 
(Receptores de 
reconhecimento padrão) 
Codificados por genes 
produzidos pela 
recombinação somática de 
segmentos de genes, 
grande diversidade 
DISTRIBUIÇÃO DOS 
RECEPTORES 
Não clonais, idênticos em 
todas as células de mesma 
linhagem 
Clonais, clones de linfócitos 
com especificidades 
distintas expressam 
diferentes receptores 
DISCRIMINAÇÃO ENTRE 
PRÓPRIO E NÃO 
PRÓPRIO 
Sim, células do hospedeiro 
não são reconhecidas ou 
elas podem expressar 
moléculas que previnem 
reações imunológicas inatas 
Sim, baseada na seleção 
contra linfócitos reativos 
próprios, pode ser 
imperfeita 
 
Os dois principais tipos de reações do SI inato são: 
14 
→ ​Inflamação: que consiste no acúmulo e na ativação de leucócitos em locais de infecção 
ou lesão que atuam em conjunto para matar os microrganismos extracelulares e eliminar 
tecido danificado 
→ ​Defesa antiviral: ​contra vírus intracelulares mediada por NKs que matam as células 
infectadas e por citocinas interferons I que bloqueiam a replicação viral dentro da célula 
O SI inato responde da mesma maneira em encontros subsequentes, só o adquirido emite a 
memória respondendo de forma mais eficiente. O inato reconhece estruturas que são 
comuns a diversas classes de microrganismos e que não estão nas células do hospedeiro. 
As moléculas microbianas que estimulam a imunidade inata são as ​PAMPs- padrões 
moleculares associados ao patógeno, ​e os receptores que os reconhecem são os 
receptores de reconhecimentos padrão. ​Os componentes da inata evoluíram para 
reconhecer aquilo que é essencial para a vida do microrganismos para poder matar ele, 
tornando ele um sistema muito eficaz, ele também reconhece moléculas que são liberadas 
das células danificadas, essas moléculas são chamadas de ​DAMPs- padrões moleculares 
associados ao dano. 
Os receptores do SI inato estão codificados na linhagem germinativa, não são produzidos 
pela recombinação somática dos genes, oferece defesa nos seguintes estágios das 
infecções: 
1) Nos epitélios, como a barreira física e moléculas antimicrobianas e células linfóides 
como os macrofágos atuam 
2) Nos tecidos, macrofagos, CDs e outras células residentes reconhecem os 
microrganismos. Reagem a citocinas secretoras que iniciam o processo de 
inflamação e os fagocitos destroem os microrganismos e eliminam as células 
danificadas 
3) No sangue, sistema complemento reagem contra microrganismos e promove a sua 
destruição 
4) Vírus que faz liberar interferons em células infectadas que inibe a proliferação e 
morte das células pelas NKs 
15 
7 Receptores celulares para os microrganismos e 
células danificadas 
7.1 Receptores tipo Toll 
Chamados de receptores TLR 
● TLR-1 E TLR-2: ​Lipopeptides bacterianos 
● TLR-2: ​Peptidoglicano bacteriano 
● TLR4: ​LPS 
● TLR-5: ​Flagelina bacteriana 
● TLR-2 E TLR-6: ​Lipopeptídeos bacterianos 
Os sinais gerados pelos receptores Toll ativam o fatores de transcrição que estimulam a 
produção de genes que codificam citocinas, enzimas e outras proteínas envolvidas nas 
funções antimicrobianas dos fagocitos ativados e das outras células, entre os fatores está o 
INF-1. Sua ativação promove o estado antiviral, inflamação aguda e estimulação da 
imunidade adaptativa. 
7.2 Receptores tipo NOD e inflamassoma 
Os NOD- NLR detectam DAMPs e PAMPs no citoplasma, mutações de ganho de função 
nos componentes do inflamassoma são chamadas de síndromes autoinflamatórias 
8 Componentes da imunidade inata 
8.1 Barreiras epiteliais 
São as portas de entrada dos microrganismos que fornece barreira quimica e fisica, 
produzindo defensinas e catelicidinas que destroem bactérias. Contém linfócitos T intra 
epiteliais. 
16 
8.2 Fagócitos: neutrófilos e monócitos/macrófagos 
Os dois tipos de fagócitos circulantes, os neutrófilos e os monócitos são células que vão pro 
local de infecção, reconhecem e ingerem os microrganismos. Os ​neutrófilos são mais 
abundantes, sua produção é mediada por citocinas, são os primeiros a combater, 
dominantes da inflamação aguda. Os ​monócitos são menos abundantes, ingerem no 
sangue e tecidos, diferenciam-se em ​macrófagos que sobrevivem por longos períodos, 
produzem citocinas que iniciam e regulam a inflamação, ingerem e destroem 
microrganismos e limpam os tecidos mortos dando início ao reparo tecidual. Suas funções 
são mediadas por receptores de superfície da ceula (como receptores de manose e 
necrofagos) que se ligam ao microrganismos e a receptores de produtos de ativação do 
complementos e anticorpos que revestem o antígeno. Podem ser ativados por duas vias 
diferentes a clássica e a alternativa, na ​clássica é induzida por sinais imunológicos inatos, 
como aqueles dos TLR e pela citocina IFN-y estão envolvidos na destruição e na ativação 
da inflamação. Na ativação ​alternativa​, ocorre ausência de sinais do TLR e é induzida 
pelas citocinas IL-4 IL-12, são mais importante para a reparação tecidual e para controle da 
inflamação. 
8.3 Células dendríticas 
Respondem por meio da produção de citocinas que iniciam a inflamação e estimulam as 
respostas adquiridas 
8.4 Mastócitos 
Células derivadas da medula óssea com grânulos, podem ser ativados por produtos 
microbianos ligandos-se aos TLR, seus grânulos possuem substâncias vasoativas. 
Sintetizam e secretam mediadores lipídicos e citocinas que estimulam a inflamação, seus 
produtos oferecem defesa contra helmintos 
8.5 Células NK 
Classe de linfócito que reconhecem células infectadas e estressadas e respondemdestruindo estas células e produzindo uma citocina que ativa os macrogafos, o IFN-y. Ao 
entrar em contato com o microrganismo liberam suas substâncias que induzem a apoptose, 
seus mecanismos são os mesmos usados pelos LT citox, elas funcionam para eliminar 
17 
reservatórios celulares de infeções e erradicar infecções causadas pelos microrganismos 
intracelulares como os vírus. Também sintetizam e secretam a citocina interferon-y que 
ativa os macrofaos para se tornarem efetivos na morte dos microrganismos fagocitados, 
possui três citocinas sendo elas a INF-1, IL-15 e IL-12. A IL-15 faz desenvolvimento de 
maturação das NKs e as outras duas reforçam suas funções. 
Os macrofagos ingerem os microrganismos e liberam a IL-12, a IL-12 ativa as NKs que 
secretam IFN-y que da os macrofagos matarem os microrganismos ingeridos. A morte das 
células opsonizadas por anticorpos é possível graças a ​citotoxicidade celular dependente 
de anticorpo ADCC. 
8.6 Sistema complemento 
É uma coleção de proteínas presentes na circulação e ligadas a membrana que são 
importantes na defesa contra os microrganismo, muitas são enzimas proteolíticas e sua 
ativação envolve a ativação sequencial dessas enzimas em cascata. A cascata do 
complemento pode ser ativada por três vias: 
● Via alternativa: ​Desencadeada quando as proteínas do complemento são ativadas 
na superfície dos microrganismos e não podem ser controladas, porque as proteínas 
do reguladoras do complemento não estão presentes nos patógenos. É um 
componente da imunidade inata. 
● Via clássica: Desencadeada com mais frequência depois que os anticorpo se ligam 
a microrganismos ou a outros antígeno, sendo um componente do braço humoral da 
imunidade adquirida 
● Via da lectina: ​Desencadeada quando a lectina ligante de manose (MBL) liga-se a 
manose terminal nas glicoproteínas da superfície dos microrganismos. Ativa 
proteínas da via clássica, mas como é iniciada por um produto bacteriano na 
ausência de anticorpos é um componente da imunidade inata. 
As proteínas ativadas do complemento são enzimas proteolíticas que lisam outras proteínas 
do complemento, em uma cascata enzimática que pode ser rapidamente chamada C3, que 
é clivada pelas enzimas geradas nas etapas iniciais. O principal fragmento proteolítico de 
c3, chamado C3b que é capaz de ativar proteínas do complemento presentes na superfície 
bacteriana. As três vias de ativação do complemento diferem em como são iniciadas, mas 
desempenham as mesmas funções efetoras. 
O C3b reveste os microrganismos ligando as celulas fagocitarias por meio dos receptores 
para o C3b expresso nos fagócitos os opsonizar, a C5a e C3a são quimioatrativos para 
leucócitos, promovendo o recrutamento deles. A ativação do complemento culmina na 
18 
formação de um complexo proteico polimérico que se insere na membrana celular 
microbiana levando a lise osmótica ou apoptose do microrganismo 
8.7 Citocinas da imunidade Inata 
Em resposta aoss patogenos, as CD, os macrofagos e outras celulas secretam citocinas 
que servem de mediadoras nas reações imunológicas e inflamatórias. As que possuem 
estrutura molecular definida são classificadas como interleucinas elas são produzidas pelos 
linfócitos e atuam nos linfócitos. 
● TNF:​ É secretada por macrofagos e celulas T. 
Atua sobre células endoteliais na ativação da inflamação e coagulação, na ativação de 
neutrófilos. 
● IL-1: ​Atua nos macrofagos, celulas endoteliais e algumas epiteliais 
Ativa a inflamação e coagulação nas endoteliais 
● QUIMIOCINAS: ​Atua em macrofago, CD, endoteliais, LT, fibroblastos e plaquetas 
Aumenta a afinidade da integrina, quimiotaxia e ativação dos leucócitos. 
● IL-12: ​ Atua nas CD e macrofagos. 
Ativação de macrofagos e estimulação de algumas respostas de anticorpos 
● IFN-y: ​NKs e LT 
Ativa estado antiviral, aumenta expressão do MHC I e ativa as NKs 
As citocinas são produzidas em pequenas quantidades em resposta a um estímulo externo 
e se ligam a receptores de alta afinidade nas células-alvo, a maioria age onde é produzida 
(ação autócrina) ou nas adjacentes (ação parácrina), na imunidade inata pode ser ativado 
muitoss macrofagos e CD então muita citocina é produzida e pode atuar de forma 
endócrina. O TNF a IL-1 e as quimiocinas são as principais citocinas envolvidas no 
recrutamento de neutrófilos no sangue e monócitos aos locais de infecção. O ​choque 
séptico ​é causado por altos níveis de TNF. 
9 Reações imunes inatas 
As principais é a inflamatória e a de defesa antiviral, fa sobretudo proteção contra: 
→ Bactérias extracelulares e fungos pela inflamação aguda onde neutrófilos e monócitos 
recrutados no local da infecção atuam com o sistema complemento 
→ Bacterias fagocitadas e intracelulares por macrofagos que são ativados por receptores 
tipo Toll e citocinas 
19 
→ Vírus por interferons I e NKs 
9.1 Inflamação 
Reação tecidual que envia mediadores da defesa do hospedeiro até onde são necessários, 
consistem em múltiplas etapas incluindo o recrutamento de células e vazamento de 
proteínas plasmáticas através de vasos sanguíneos, ingestão de microrganismo por 
fagocitos e destruição deles. 
9.1.1 Recrutamento de fagocitos aos locais de infecção e dano tecidual 
Os neutrófilos e os monócitos migram ao local de infecção, ligam-se às moléculas por 
adesão endotelial e em resposta a estímulos quimioatrativos produzidos por células 
teciduais em resposta a PAMP e DAMP. Quando um agente entra no endotélio, TNF e IL-1 
é liberada pelos macrofagos, essas citocinas estimula a celula endotelial a expressar a 
selectina (E-selectina e P-selectina), os neutrófilos e monócitos circulantes se ligam 
fracamente a elas e acontece um rolamento dele pelo endotélio se ligando e desligando 
várias vezes. Esses leucócitos liberam quimiocinas que se ligam as integrinas levando a um 
aumento na afinidade das integrinas com os leucócitos ao endotélio, isso faz que a rolagem 
pare o citoesqueleto se reorganiza e o leucócito é espalhado pela superfície endotelial 
migrando para até o local de infecção. 
9.1.2 Fagocitose e destruição de microrganismos 
Os neutrofilos e macrofagos ingerem patogenos e destroem os microrganismos ingeridos 
em vesículas intracelulares, os principais receptores fagociticos são os de reconhecimento 
padrão como os de manose e lectinas, de anticorpo e o complemento. Também pode 
ocorrer uma NET que éa redes extracelulares de neutrófilos, quando eles jogam para fora 
uma grande quantidade de componentes que interceptam e matam os microrganismos, 
podem causar lesões nos tecidos. 
 
9.2 Defesa antiviral 
Envolve interferons e células NK, os interferons tipo I induzem resistência à infecção e 
replicação viral chamada de estado antiviral uma grande fonte é a célula dendrítica 
20 
plasmocitóide. O IFN-1 aumenta a capacidade das células NK de matar as células 
infectadas eliminando os reservatórios de doença 
9.3 Regulação das respostas imunes inatas 
São reguladas por mecanismos que são desenvolvidos para prevenir o dano excessivo aos 
tecidos, incluindo a produção de citocinas anti-inflamatorias por macrofagos e CD como 
IL-10 que inibe as funções microbicidas e pro-inflamatorias de macrofagos.(CAPÍTULO 3) 
10 Antígenos reconhecidos pelos LT 
A maioria dos LT reconhece antígenos peptídicos que estão ligados e são apresentados 
pelo MHC das APCs, los diferentes clones de CD4+ e CD8+ só podem reconhecer quando 
s ao apresentados pelas moléculas do MHC, assim sendo, tem a ​restrição pelo MHC. ​O 
TCR só reconhece alguns aminoácidos de antígenos peptídeos e resíduos da molécula do 
MHC que está apresentando o peptídeo, os Lt virgens precisam ver os antígenos 
apresentados pelas APCs para iniciar a expansão clonal. As células diferenciadas ainda vão 
precisar reconhecer outra vez para ativar a suas funções. 
11 Captura dos antígenos protéicos pelas células 
apresentadoras de antígenos 
Os antígenos proteicos do microrganismos que entram no corpo são capturados pelas CD e 
concentrados nos órgãos linfóides secundários onde a resposta imune é iniciada. Os 
microrganismos normalmente entram no corpo pelo epitélio, injetados no sangue ou 
produzidos em tecido infectado. O linfonodo coleta o antígeno do epitélio e do tecido 
conjuntivo e o baço captura os do sangue por APCs. 
Os microrganismos entram no epitélio e ativam os receptores do tipo Toll e outros, as CD, 
nas epiteliais e nos macrofagos resultano na produção de citocinas inflamatórias como TNF 
a IL-1, s duas com a sinalização do toll ativa a CD. Quando as CD são ativadas, perdem 
sua adesividade nas barreiras epiteliais e passam a expressar o receptor de quimiocina 
21 
CCR7 que é específico para as quimiocinas produzidas pelas células T nos linfonodos. 
Essas, atraem as CD que vão amadurecendo durante o caminho. 
11.1 Ligação de peptídeos às moléculas do MHC 
As fendas de ligação de peptídeos das moléculas de MHC ligam peptídicos derivados de 
antígenos proteicos, apresentando-os para o reconhecimento pelas células T. Cada 
molécula do MHC pode apresentar apenas um peptídeo de cada vez, porque possui apenas 
uma fenda de ligação, mas cada molécula do MHC é capaz de apresentar diversos tipos de 
antígenos. As moléculas do MHC ligam apenas peptídeos e não outros tipos de antígenos, 
as moléculas de MHC adquieren sua carga peptídica durante sua biossíntese, montagem e 
transporte dentro das células. Apenas moléculas do MHC carregando peptídeos são 
expressas de forma estável na superfície das células, em cada indivíduo as moléculas de 
MHC podem apresentar peptídicos derivados de proteínas estranhas. 
12 Processamento e apresentação dos antígenos 
protéicos 
As proteínas ​extracelulares ​que são internalizadas pelas APCs são processadas em 
vesículas, endocíticas e apresentadas por moléculas de ​MHC II (CD4+)​, enquanto as 
proteínas no citosol de células nucleadas são processadas por organelas ​citoplasmáticas 
e apresentadas ao ​MHC I (CD8+). 
12.1 Processamento dos antígenos internalizados para 
apresentação pelas moléculas do MHC II 
As CD e os macrofagos podem internalizar os microrganismos extracelulares ou as 
proteínas microbianas por diversos mecanismos, incluindo a fagocitose, os microrganismos 
se ligam a receptores de superfície específicos para determinados produtos microbianos ou 
a receptores de superfície específicos para determinados produtos o complemento que 
estão ligados ao microrganismo. 
Os LB internalizam proteínas que se ligam aos receptores antigênicos das células, após 
internalizados as APCs entram por meio de vesículas intracelulares e podem se fundir com 
lisossomas. Nessas vesículas as proteínas são degradadas por enzimas proteolíticas. 
22 
12.2 Processamento dos antígenos citosólicos para 
apresentação pelas moléculas do MHC I 
As etapas incluem a geração dos antígeno no citoplasma, proteólise por uma organela 
especializada e transporte no ER e a ligação dos peptídeos as moléculas classe I 
sintetizadas. O ​TAP- transportador associado ao processamento antigênico liga-se aos 
peptídeos gerados pelo proteassoma no lado citosólico da membrana do RE e o bombeia 
para dentro. 
12.3 Apresentação cruzada dos antígenos internalizados às 
células T CD8+ 
As CD são capazes de ingerir as células infectadas pelo vírus e exibir os antígenos virais 
ligadas às moléculas do MHC I aos linfócitos T CD8+. Algumas CD têm a capacidade de 
ingerir as células infectadas, processar os antígenos destas células infectadas, transportar 
os antígenos para o citosol, onde elas entram no RE e ligam-se a moléculas classe I, e 
exibem os antígenos das células infectadas para reconhecimento pelos TCD8+ no processo 
de ​apresentação cruzada 
12.4 Significância fisiológica da apresentação de antígeno 
12.4.1 Associado ao MHC 
A restrição do reconhecimento pelas células T a peptídeos associados ao MHC garante que 
elas só reconhecerão e responderão a antígenos associados a uma célula. Ao segregar as 
vias das classes I e II de processamento antigênico, o SI é capaz de responder a 
microrganismos extracelulares e intracelulares da melhor forma para combatê-los. As 
restrições estruturais na ligação peptídica para as diferentes moléculas do MHC, incluindo 
os resíduos de força e âncora, são responsáveis pela imunodominância de alguns 
peptídeos derivados dos antígenos protéicos complexos, e pela incapacidade de alguns 
indivíduos em responder a determinados antígenos protéicos. 
23 
13 Antígenos reconhecidos pelos LB e outros 
linfócitos 
Os LB usam anticorpos ligados a membrana para reconhecer a ampla variedade de 
antígenos, que podem se expressar na superfície dos microrganismos e as células B 
diferenciam-se em células secretoras de anticorpos em resposta a eles. Os anticorpos 
secretados entram na circulação ligam-se aos antígeno os neutralizando e destruindo, os 
receptores de antígenos das células B e os anticorpos secretados reconhecem antígenos 
na conformação original sem APC ou processamento. 
Os folículos ricos em células B possuem ​células dendríticas foliculares (FDC) que 
apresentam antígeno as células B ativadas, esses são os que estão cobertos de anticorpos 
ou subprodutos do complemento como C3b e C3d. As FDCs usam receptores específicos 
chamados Fc, para ligar complexos antígeno-anticorpo e receptores para proteínas do 
complemento para ligar os antígenos com as proteínas, esses antígenos são reconhecidos 
por LB específicos durante a reposta humoral. 
(CAPÍTULO 4) 
14 Receptores antigênico dos linfócitos 
Os anticorpos da membrana plasmática, que funcionam como receptores antigênicos os LB, 
podem reconhecer mais estruturas que os receptores dos LT, os do LB e os anticorpos que 
as células B permitem que seja reconhecido vários patógenos e as suas substâncias 
tóxicas. Moléculas receptoras de antígenos consistem em regiões que estão envolvidas no 
reconhecimento antigênico e outras regiões requeridas para a integridade estrutural e para 
as funções efetoras, as porções de reconhecimento são as ​regiões variáveis, as porções 
reservadas são as ​porções constantes C. ​Cadeias receptoras antigênicas estão 
associadas às proteínas da membrana invariante, cuja função é fornecer sinais 
intracelulares que são acionados pelo reconhecimento do antígeno. O conjunto de 
receptores das células B é o ​BCR e o da célula T é o​TCR​, os anticorpos existem na forma 
de receptores ligados às membranas das células B ou como proteínas secretadas, mas o 
TCR existe somente como receptor e membrana. Os anticorpos também são chamados de 
imunoglobulinas (Ig), que são proteínas que conferem imunidade e possuem as funções: 
24 
Quando ligados a membrana nas células B reconhecem antígenos e iniciam a resposta 
humoral, quando secretados neutralizam e eliminam os microrganismos e suas toxinas. Na 
imunidade celular a função efetora de eliminação dos microrganismos e realizada pelas 
células T e outros leucócitos que respondem as células T, os seus receptores estão 
envolvidos no reconhecimento e ativação. 
14.1 Anticorpos 
É composta de quatro cadeias, duas pesadas H e duas leves L cada uma com uma porção 
constante e uma variável, cada leve está ligada a uma pesada e as pesadas estão ligadas 
por pontes dissulfeto. A cadeia leve é formada por uma porção V e um C e a pesada por um 
V e ¾ C e se dobram na forma de uma Ig. 
O local de ligação ao antígeno é composto as regiões V de 
ambas as cadeias H e L é a região Fab, e a outra porção é a Fc que é responsável pelas 
atividades efetoras e biológicas. Anticorpo que contêm diferentes cadeias pesadas 
pertencem a isotipos diferentes e são denominados por IgM, IgG, IgA, IgE, IgD e cada 
isotipo difere nas propriedades efetoras. Os receptores de antígenos dos linfócitos B 
virgens, mas ainda não encontraram os antígenos são os IgM e IgD, a mudança é chamada 
de ​troca de isotipo. 
Anticorpos são capazes de se ligar a uma ampla variedade de antígenos, incluindo 
macromoléculas e pequenas moléculas químicas, as partes do antígenos que são 
reconhecidas pelos anticorpos são chamadas de ​epitopos​. A força com a qual a ligação 
acontece é chamada de ​afinidade de interação ​e ela é aumentada pela exposição 
contínua pelo processo de ​maturação de afinidade, ​e a ligação de um anticorpo produzido 
contra um antígeno, mas que se liga a outros similares é a ​reação cruzada. 
Anticorpos monoclonais é a crença de que um clone de célula B faça um anticorpo de 
apenas uma especificidade. 
25 
14.2 Receptores de células T para antígenos 
O TCR que reconhece antígenos apresentados por MHC, tanto a cadeia alpha como a beta 
do TCR participam do reconhecimento específico das moléculas do MHC e peptídeos 
ligados. A ativação da célula T requer moléculas co receptoras a CD4 e a CD8 que 
reconhecem as porções não polimórfica das moléculas do MHC e transmitem sinais de 
ativação. O TCR reconhece complexos MHC-peptídeo. 
15 Desenvolvimento dos repertórios imunológicos 
15.1 Desenvolvimento precoce dos linfócitos 
O desenvolvimento dos linfócitos pela medula óssea envolve compromisso de progenitores 
hematopoiéticos para a linhagem célula B ou T, a proliferação destas células progenitoras, o 
rearranjo e a expressão de genes de receptores antigênicos, e eventos de seleção para 
identificar e expandir as células que expressam os receptores antigênicos. O 
comprometimento da célula B ou das linhagens celulares T está associado a alterações 
nos progenitores linfóides comuns da medula óssea, linfócitos imaturos passam por uma 
proliferação em vários estágios durante a maturação causado pela IL-7. Os receptores de 
antígeno são codificados por vários segmentos gênicos que são separados uns dos outros 
na linhagem germinativa e se recombinam durante a maturação dos linfócitos gerando 
diversidade. 
Os linfócitos são selecionados em vários estágios durante o processo de maturação, de 
modo a preservar sua capacidade funcional 
15.2 Produção de receptores de antígenos diversos 
A formação de genes funcionais que codificam os receptores antigênicos de LB e LT é 
iniciada pela recombinação somática dos segmentos de genes que codificam para as 
regiões variáveis dos receptores, e a diversidade é gerada durante esse processo. A 
recombinase VDJ é constituída pelas proteínas do gene de ativação da recombinase 1 e 2 
(RAG-1 e RAG-2), que reconhecem as sequências de DNA que flanqueiam todo o receptor 
de antígeno e os segmentos V, D e J. A diversidade dos receptore de antígenos é produzida 
pelo uso de diferentes combinações de segmentos gênicos V, D e J em diferentes clones de 
26 
linfócitos e também por meio de alterações na sequência de nucleotídeos inseridas nas 
junções dos segmentos gênicos recombinados. 
15.3 Maturação e seleção dos linfócitos B 
A maturação dos LB ocorre na medula óssea principalmente, os progenitores proliferam, 
dando origem às ​pró-B que começam a rearranjar genes de Ig e VDJ desenvolvendo as 
pré-B​. O pré-BCR é formado e sinaliza o processo de fechamento da recombinação, o LB 
expressando então IgM é uma ​célula B imatura ​e a sua maturação ocorre entrando no 
baço. O IgM+ e o IgD+ é a ​célula B madura ​e normalmente é chamada de ​célula B 
folicular. 
15.4 Maturação e seleção dos LT 
Os progenitores chamados de ​pró-T migram da medula para o timo, se expandem pela 
influência do IL-7 produzida no timo e a recombinação do gene TCR mediado por VDJ 
ocorre. Se for bem sucedida ela é expressa como pré-Talpha que forma o complexo 
pré-TCR de ​células pré-T. ​As células T que não reconhecem uma molécula de MHC no 
timo sofrem apoptose, as que reconhecem MHC I expressam o CD8 e as que reconhecem 
o MHC II expressa o CD4. 
(CAPÍTULO 5) 
16 Etapas das respostas das células T 
Os LT reconhecem antígenos virgens nos órgãos linfóides secundários, o que estimula a 
sua proliferação e diferenciação em células efetoras e de memória, e as células efetoras 
são ativadas pelos mesmos antígenos em tecidos periféricos e órgãos linfóides. As 
respostas do LT virgens aos antígenos microbianos associados à célula consistem em uma 
série de etapas sequenciais que resultam no aumento do número de células T 
antígeno-específicas e na conversão de células T virgens em células efetoras e de 
memória. Uma das primeiras respostas é a secreção de ​citocinas que estimulam a 
proliferação de células T antígeno-específicas gerando aumento do número de linfócitos 
antígeno-específicos, processo chamado de ​expansão clonal. ​Uma parte deles sofre 
diferenciação resultando na conversão de células T virgens em efetoras que eliminam os 
27 
microrganismos, muitas delas deixam o órgão linfóide e vão para os locais de infecção. 
Outras ficam no linfonodo e eliminam o que tiver que eliminar por lá e promovem sinais para 
as células B que promovem as respostas humorais, algumas das células T que proliferam 
em resposta ao antígeno se desenvolvem em ​células de memória. ​Quando a célula T 
reconhece o antígeno apresentado por APC no linfonodo ele é ativado e pode deixar o 
órgão e migrar para o tecido inflamado. Três estímulos são necessários para a total 
ativação: 
1) Reconhecimento do antígeno que inicia o processo 
2) Coestimulação que aumenta a resposta 
3) Citocinas que amplificam a resposta e a direcionam ao longo de várias vias de 
diferenciação 
17 Reconhecimento e coestimulação e um 
antígeno 
Para queas respostas do LT se iniciem é preciso que vários receptores localizados nessas 
células reconheçam os ligantes nas APCs: 
→ O TCR tem que reconhecer os antígenos peptídicos associados ao MHC 
→ O correceptor CD4 ou CD8 tem que reconhecer as moléculas do MHC 
→ As moléculas de adesão tem que reforçar a ligação das células T com as APCs 
→ Os receptores para os coestimuladores precisam reconhecer os sinais secundários 
produzidos pelas APCs 
17.1 Reconhecimento de peptídeos associados ao MHC 
O receptor das células T para antígenos e o correceptor CD4 ou o CD8 reconhecem o 
complexo formado por antígenos peptídicos e as moléculas de MHC nas APCs e esse 
reconhecimento produz o primeiro sinal para a ativação. Os sinais bioquímicos que levam à 
ativação das células T são desencadeados por um conjunto de proteínas que se liga ao 
TCR para formar o complexo TCR e também pelo correceptor CD4 ou CD8. 
17.2 Papel das moléculas de adesão na ativação das células T 
As moléculas de adesão localizadas na superfície das células T reconhecem seus ligantes 
na superfície das APC e estabilizam a ligação das células T com as APCs, a maioria dos 
28 
TCR ligam-se ao MHC para os quais são específicos. Para uma resposta ser eficaz a 
ligação com a APC precisa ser estável, o que é feito por moléculas de adesão situadas na 
superfície das células T que se unem aos ligantes na superfície da APC. A mais importante 
é a ​integrina​, a principal é a antígeno-1 (LFA-1). 
17.3 Papel da coestimulação na ativação das células T 
A ativação total das células T depende do reconhecimento de coestimuladores presentes na 
superfície das APCs, é coestimulador porque produz estímulos para as células T que agem 
em conjunto com a estimulação por antígeno. Os coestimuladores mais bem definidos são 
B7-1 e B7-2 que são expressas na superfície das APC e aumenta quando a APC encontra 
microrganismos, eles são reconhecidos por um receptor ​CD28 ​que gera sinais nas células 
T. Essa sinalização é essencial para o início das respostas das células T virgens, na 
ausência do CD28-B7 o reconhecimento é insuficiente para ativar a célula T. 
Outro grupo de moléculas é o ligante para a CD40 da superfície de células T ativas que não 
intensificam de modo direto a ativação, mas quando uma CD40L expressa na célula T 
estimulada por um antígeno se liga a CD40 da APC e a ativa, faz com que expresse mais 
coestimuladores B7 e secretam citocinas como a IL-12 que intensifica a diferenciação das 
células T. Assim a interação promove a ativação ao incrementar a ação das APCs. Um 
inibitório é a ​CTLA-4​ que reconhece os B7. 
17.4 Estímulos para ativação das células T CD8+ 
A ativação das CD8 é estimulada pelo reconhecimento dos peptídeos ao MHC I e requer 
coestimulação e/ou células T auxiliares, a diferenciação em Lt citox e em células de 
memória pode precisar de ativação concomitante das células T CD4. Essas, podem 
produzir citocinas que auxiliam nas respostas das CD8, 
18 Vias bioquímicas da ativação das células T 
Ao reconhecer os antígenos e os coestimuladores, as células T expressam proteínas que 
estão envolvidas na proliferação, na diferenciação e nas funções efetoras das células. As 
vias bioquímicas que ligam o reconhecimento de um antígeno às respostas das células T 
consistem na ativação de enzimas, no recrutamento de proteínas adaptadoras e na 
produção de fatores de transcrição ativos. É iniciada pela reunião de TCRs com correceptor 
por meio de ligação MHC nas APCs, ocorre redistribuição ordenada das proteínas de 
29 
membrana e o complexo TCR, os correceptores CD8 e CD8 e CD28 ficam no centro e as 
integrinas formam um anel periférico, essa região é chamada de ​sinapse imunológica. 
19 Respostas funcionais dos linfócitos T aos 
antígenos e à coestimulação 
19.1 Secreção de citocinas e expressão dos receptores para 
citocina 
Em resposta a um antígeno e aos coestimuladores, os LT como o LT CD4+ secretam várias 
citocinas diferentes 
 
IL-2 Proliferação e diferenciação 
de células Treg e efetoras 
LT CD4+ e CD8+ 
IL-4 célula B mudando para IgE LT CD4 e mastócitos 
IL-5 Ativação de eosinófilos LT CD4, mastócitos 
IFN-y Ativação de macrófagos LT CD4 e CD8 e NKs 
IL-17 Inibição da ativação da 
célula T, diferenciação e 
células T regulatórias 
LT CD4 e vários outros 
19.2 Expansão clonal 
Os LT ativados pelos antígenos e a coestimulação começam a proliferar resultando na 
expansão dos clones que podem gerar células efetoras para combater a infecção. 
19.3 Diferenciação de células T virgens em células efetoras 
Uma parte das células T se diferencia em efetoras que erradicam as infecções, a 
diferenciação começa junto com a expansão clonal e as células efetoras surgem com a 
exposição de microrganismos. As células deixam os órgãos linfóides periféricos e migram 
30 
para o local de infecção, onde as células encontram-se novamente com os antígenos que 
estimulam o seu desenvolvimento. Algumas CD4 vão para os folículos linfóides nos órgãos 
linfóides, células efetoras da linhagem auxiliar CD4 funcionam para ativar fagocitos e LB 
expressando várias moléculas de superfície e secretando citocinas. Nas CD4 o Cd40L é a 
mais importante, o CD40L é transcrito em resposta ao reconhecimento do antígeno e à 
coestimulação resultando na sua expressão nas células T aux após ativação. O CD40L 
liga-se ao receptor CD40 na superficie dos macrofago, LB e CD os ativando, além disso 
estimula a expressão de coestimuladores nas APCs e produção de citocinas ativadoras de 
células T. 
19.3.1 Subgrupos de células T aux CD4+ distinguidos por perfis de 
citocinas 
As células T aux CD4 podem diferenciar-se em subgrupo de células efetoras que produzem 
grupos distintos de citocinas, os quais realizam funções diferentes, são as T​h​1 ​, células T​h​2 
e T​h​17 
● T​h​1: Ativação de macrofagos e proução de IgG; Ataca microrganismos 
intracelulares; Papel nas doenças autoimunes, dano no tecido associado a infecções 
crônicas 
Estimulam o englobamento mediado por fagocitos e o extermínio de microrganismos, 
citocina mais importante é a IFN-y 
● T​h​2: Ativação e eosinófilo, mastócito, produção de IgE; Ataca parasitas helmintos: 
Papel nas doenças alérgicas 
Estimulam a imunidade independente de fagocitos mediada por eosinófilos, a qual é eficaz 
contra helmintos, IL-4, Il-5 e IL-13 
● T​h​17: ​Inflamação monocítica neutrofílica; Ataca bactéria extracelular e fungo; Papel 
nas doenças autoimunes e inflamatórias 
Induzem a inflamação que destrói as bactérias extracelulares e fungos, contribui para 
doenças inflamatórias. 
19.3.2 Diferenciação das células T CD8 
Os LT CD8 ativados por um antígeno e por coestimuladores diferenciam-se em LT citox que 
destroem as células e de memória 
31 
19.3.2.1 Desenvlvimento de LT de memória 
Uma parte dos LT ativados diferencia-se em células T de memória, que sobrevivem mesmo 
sem antígeno, encontradas nos órgãos linfóides, tecidos periféricos e circulação. Elas 
precisam de sinais de citocinas como a IL-17 para ficarem vivas, não continuam destruindo 
so que fazem isso rápido se encontrar um antígeno. 
19.3.2.2 Declínio da resposta imune 
Durante a respostaas células são mantidas por sinais co estimuladores das CD28 e 
citocinas como aa IL-12, quando a infecção para muitas morrem por apoptose 
(CAPÍTULO 6) 
20 Tipos de reação imunes mediadas por células 
T 
Dois tipos de reações são designados para eliminar diferentes microrganismos, as LT aux 
CD4 secretam citocinas que recrutam e ativam outros leucócitos para fagocitar e destruir 
microrganismos; elas reconhecem os antígenos de microorganismos em vesículas e 
secretam as citocinas recrutando e ativando os leucócitos que os matam. As LT citox CD8 
matam as células infectadas que tiver proteínas microbianas eliminando os reservatórios de 
infecção; reconhecem antígenos de microorganismos no citosol e os destroem. As reações 
mediadas por células T ocorrem em varias etapas: 
1) As células T virgens são estimuladas por antígenos microbianos nos linfonodos e no 
baço originando células T que eliminam microrganismos intracelulares 
2) As células T efetoras vão para o local da infecção 
3) Os fagocitos que ingeriram os microrganismos para vesiculas intracelulares 
apresentam fragmentos ligados ao MHC II para reconhecimento pelas células 
efetoras CD4 
4) Os antígenos derivados de microrganismos vivendo no citosol são apresentados ao 
MHC I para reconhecimento pelas CD8 
5) O reconhecimento ativa as células T efetoras e eliminam os patógenos 
32 
21 Migração de linfócitos T em reações imunes 
mediadas por células 
Para a resposta da célula T ocorrer, as células devem migrar entre o sangue e os tecidos 
linfóides até encontrar CD em um linfonodo ou baço que apresentem os antígenos 
reconhecido, depois, as células T virgens são ativadas s e diferenciam em clones 
expandidos de células efetoras que migram de volta pros locais de infecção e destroem os 
microrganismos. Essa migração é controlada por três famílias de proteína, as ​selectinas, 
integrinas e quimiocinas​, elas regulam a migração e as vias se diferenciam devido a 
expressão de diferente moléculas de adesão e receptor para quimiocinas. 
As células T virgens expressam a molécula de adesão L-selectina CD62L e o receptor para 
quimiocinas CCR7 que medeiam sua migração seletiva para os linfonodos por vasos 
especializados designados como vênulas endoteliais altas (HEV). 
22 Funções efetoras e linfócitos T auxiliares 
CD4+ 
Os LT CD4 T​h​1 aumentam a capacidade dos fagocitos em destruir microranismos, as 
células T​h​17 promove recrutamento de leucócitos para o local da infecção e as T​h​2 ativa 
eosinófilo para destruir helmintos. 
22.1 Papel dos T​h​1 
Ativação de macrofagos que elimina microrganismos ingeridos. os LT que reconhecem 
antígenos associados a macrofagos ativam eles por interações CD40 e pela secreção de 
IFN-y. Os macrofagos ingerem os microrganismos nas vesiculas intracelulares, as proteínas 
são apresentadas ao MHC II, células CD4 reconhecem e expressam o CD40L que se liga 
ao CD40 dos macrofagos. Ao mesmo tempo as T​h​1 secretam IFN-y que é um ativador de 
macrofagos, que induz a codificação de proteases que estimulam a síntese de O​2 reativo 
microbicida fazendo os macrofagos mais fortes, tornando-se ativados. 
33 
22.2 Papel dos T​h​17 
Induzem outras ceuas a secretar citocinas, importantes para recrutamento de neutrófilos e 
monócitos levando os leucócitos ao local da infecção e junto com a reação vascular 
associada resulta na inflamação. Além disso, as T​h​17 estimulam a produção de substâncias 
antimicrobianas, as defensinas, que funcionam como antibióticos e produz algumas 
citocinas que ajuda na barreira epitelial. 
22.3 Papel dos T​h​2 
Estimula uma inflamação rica em eosinófilos para atacar helmintos, as células produzem 
IL-4 que estimula a produção de IgE que se fixa nos receptores Fc em mastócitos e 
eosinófilos e IL-5, que ativa os eosinófilos. As citocinas e a ativação dos mastócitos 
mediados por IgE estimulam secreção de muco e o peristaltismo no trato intestinal,, 
promovendo expulsão dos parasitas do intestino. As T​h​2 secretam citocinas que inibem a 
ativação clássica dos macrofagos e estimulam a via alternativa. 
23 Funções efetoras dos LT citox CD8 
Os LT CD8 citox reconhecem peptídeos associados ao MHC I de células infectadas e 
destroem elas eliminando os reservatórios, as fontes são antígenos sintetizados no citosol. 
Os receptores TCR e CD8 aglomeram-se no local de contato e são circundados pela 
integridade formando a sinapse imunológica. Existem duas granzinas importantes, a 
granzima B que efetua a clivagem de enzimas caspases que estão no citosol das 
células-alvo e induz apoptose ativando as enzimas; e a ​perforina que desfaz a integridade 
da membrana plasmática facilitando o aporte de granzinas ao citosol e a iniciação da 
apoptose. 
24 Resistência de microrganismos patogênicos a 
imunidade mediada por células 
Diferentes microrganismos desenvolveram mecanismos diversos para resistir à defesa do 
hospedeiro mediada por LTs 
34 
(CAPÍTULO 7) 
25 Fases e tipos de respostas humorais 
Os LB virgens expressam 2 classes de anticorpos ligados a membranas, Igs M e D, que 
funcionam como receptores para os antígenos; eles são ativados por antígenos ligados a 
membrana Ig e por outros sinais. A ativação dos LB resulta na expansão clonal e em sua 
diferenciação em plasmócitos que secretam anticorpos que são as células efetoras da 
imunidade humoral. Durante a diferenciação algumas células B podem produzir diferentes 
funções efetoras e são especializadas no combate a diferentes microrganismos, é o 
processo de ​troca de isotipo de cadeia pesada. A ​maturação de afinidade é o que 
acontece depois de exposição contínua ao mesmo antígeno, produz anticorpos com maior 
facilidade de se ligar e neutralizar os microrganismos e suas toxinas. 
As respostas dos anticorpos a diferentes antígenos são classificadas como ​timo 
dependente ou independente​. Os LB identificam e são ativados por antígenos diferentes, 
os proteicos são processados nas APCs e identificados pelos LT aux que ajudam na 
ativação das células B e são potentes indutores de troca de cadeia pesada e da maturação 
da afinidade. Na ausência da célula T, os antígenos protéicos induzem respostas fracas ou 
sem anticorpos, assim sendo, os antígenos proteicos e as respostas dos anticorpos são do 
tipo ​timo dependentes, ​os que não são proteicos são ​timo independentes. ​Os anticorpos 
produzidos pelo independente de T apresentam uma troca de classe de cadeia pesada e 
maturação de afinidade baixa. 
Diferentes subgrupos de células B responden preferencialmente a proteínas e antígeno não 
protéicos, a maioria das células B são chamadas de ​células B foliculares porque residem 
e circulam os folículos dos órgãos linfóides. As células B foliculares fazem a maioria das 
mudanças de classe dependente de T e respostas de anticorpo de alta afinidade aos 
antígenos protéicos e dão origem às células plasmáticas de vida longa. As ​células B da 
zona marginal estão localizadas na zona periférica e respondem a antígenos 
polissacarídeos originados no sangue, as ​células B1 respondem a antígenos não protéicos 
nos tecidos mucosos e peritônio. A ZM e asB1 expressam receptores antigênicos de 
diversidade limitada e fazem predominantemente IgM que são deficientes em muitas 
características da resposta de anticorpo dependente. 
As respostas dos anticorpos as exposições a um antígeno diferem de maneira quantitativa e 
qualitativa, a quantidade depois do primeiro contato são menores do que as quantidades 
35 
produzidas após imunização repetida, Com os antígenos protéicos as respostas 
secundárias mostram aumento da troca de classe de cadeia pesada e maturação de 
afinidade, pois os estímulos repetidos por um antígeno levam ao aumento no número e má 
atividade de LT aux. 
26 Estimulação dos B pelos antígenos 
As respostas humorais têm início quando os LB antígeno-específicos no baço, linfonodos e 
tecidos mucosos linfóides reconhecem os antígenos. Nos linfonodos, os macrofagos que 
revestem a cavidade podem capturar antígenos e levá-los aos folículos adjacentes onde 
são exibidos as células B, essas usam seus receptores de Ig’s e ligados a membrana para 
reconhecer diretamente. As células B são capazes de reconhecer o antígeno nativo, assim 
os anticorpos secretados conseguem se ligar ao microrganismo nativo também. 
A identificação do antígeno desencadeia a ativação que também precisa de sinais 
subsequentes ao reconhecimento. 
26.1 Sinalização nas células B induzida por antígenos 
O agrupamento dos receptores de membrana Ig induzido pelos antígenos dá origem a 
sinais bioquímicos que são transduzidos pelas moléculas de sinalização associadas ao 
receptor. Na célula B a transdução mediada pelo receptor de Ig requer união (ligação 
cruzada) de duas ou mais moléculas receptoras, isso ocorre quando há repetição de 
epitopos de uma molécula de antígenos ligando-se em moléculas de Ig adjacentes na 
membrana de uma célula B (são vários polissacarídeos, lipídeos e antígenos não proteicos 
se ligando a uma mesma célula B que em vários receptores), mesmo os proteicos podem 
ser expressos em um arranjo na superfície dos microrganismos sendo capazes de uma 
ligação cruzada de diversos receptores. 
Os sinais iniciados pela ligação cruzada sofrem transdução por meio das proteínas 
associadas ao receptor, as membranas da IgM e IgD, os antígenos receptores dos LB 
virgens, são anticorpos de ligação de membrana e apresentam regiões de ligação de 
antígenos extracelular variáveis. No entanto, esses receptores têm caudas citoplasmáticas 
curtas, portanto, não transduzem os sinais.Os receptores apresentam ligação com o ​BCR 
que é o complexo receptor da célula B. 
36 
26.2 Papel das proteínas complementares e outros sinais 
imunes inatos na ativação da célula B 
Os LB expressam um receptor para uma proteína do sistema complemento que fornece 
sinais para a ativação das células, o complemento é um conjunto de proteínas que são 
ativadas por microrganismos e anticorpos ligados a microrganismos e funcionam como 
mecanismos causadores da defesa do hospedeiro. Quando o complemento é ativado, o 
microrganismo pe revestido com fragmentos proteolíticos da proteína C3, que tem um 
fragmento chamado C3d que se liga ao receptor do complemento CR2 no linfócitos B. As 
células B específicas para os antígenos de um microrganismo identificam o C3d ligado ao 
CR2, esse aumenta as respostas de ativação dependentes do antígeno das células B. 
26.3 Consequências funcionais da ativação das células B 
mediada por antígenos 
A ativação das células B por antígenos inicia a proliferação e a diferenciação das células e 
as prepara para interagir com os linfócito T aux, se o antígenos for um proteina. Os LB 
ativados entram no ciclo celular e se proliferam, as células podem sintetizar mais IgM e 
produzir parte dessa IgM em uma forma secretada. Assim, o estímulo induz a fase inicial da 
resposta humoral, desse modo, a resposta e maior quando o antígeno apresenta ligação 
cruzada com receptores antigênicos e ativa fortemente o complemento. A maioria não é 
capaz de fazer ligação cruzada, então não induzem fortemente, mas os antígenos protéicos 
induzem sinais nos linfócitos B que levam a mudanças nas células que aumentam a 
capacidade de interagir com os LT aux. 
As células B ativadas endocitam o antígeno protéico que se liga ao receptor da célula B 
resultando na degradação do antígeno e da exibição dos peptídeos para reconhecimento 
pelas LT aux, As células B ativadas reduzem sua expressão de receptores de quimiocinas, 
que são produzidas nos folículos linfóides que mantém as células neles, há também 
expressão de receptores para quimiocinas que são produzidas nas zonas da célula T dos 
órgãos linfóides. Em consequência, as células B ativadas migram para fora dos folículos e 
em direção aonde se concentram as células T aux, as células B são equilibradas para 
interagir e responder as células T aux que foram ativadas pelo mesmo antígeno. 
37 
27 A função dos linfócitos T aux nas respostas 
imunes humoral aos antígenos protéicos 
Um antígeno proteicos precisa que os LB e os LT aux se reúnam nos órgãos linfóides e 
interajam de modo a estimular a proliferação e a diferenciação das células B. O processo de 
interação T e B ocorre em etapas: 
1) As LT CD4 aux e as células B são ativadas independentemente por um antígeno 
proteicos em diferentes áreas de um órgão linfóide e migram em direção umas às 
outras 
2) Elas interagem inicialmente fora dos folículos 
3) As interações consistem em duas fases 
a) As células B processam e apresentam o antígeno as células T 
b) As células T aux anteriormente ativadas expressam o ligante CD40 e 
secretam citocinas que agem nas células B para dar início a proliferação e a 
diferenciação dos plasmócitos. 
i) A resposta inicial dos anticorpos que consiste na secreção dos 
anticorpos pelos plasmócitos e algum grau de troca isotópica ocorre 
nesses focos extracelulares 
4) Algumas células B ativadas migram de volta para os folículos, acompanhadas pelas 
células Taux que já foram ativadas pelos LB para desenvolverem-se em células T 
aux foliculares ​T​fh​, ​em resposta aos sinais das T​FH​, as células B começam a se 
proliferar formando centro germinativo. As células do centro germinativo passam por 
uma mutação somática das regiões variáveis do anticorpo e da troca da cadeia 
pesada Ig, as células B de alta afinidade são selecionadas resultando na produção 
de anticorpos de alta afinidade, esse processo é a ​reação do centro germinativo​. 
Isso resulta em um geração de plasmócitos de vida longa e células B de memória. 
27.1 Ativação e migração das células T auxiliares 
As células auxiliares que foram ativadas pelas CD migram para a zona da célula B e 
interagem com os LB estimulados por antígenos nos órgão s periféricos. a ativação inicial 
das células T exige o reconhecimento e a coestimulação. Os antígenos que estimulam as Lt 
aux CD4 derivam de microrganismos extracelulares e proteínas que são processados e 
apresentadas com a ligação do MHC II, as CD4 diferenciam se em efetoras que produzem 
38 
citocinas e outros LT migram para os folículos linfóides ao mesmo tempo que os LB 
estimulados por

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