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HISTÓRIA DA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA Profº TNR. Ygor Júlio O que é tomografia? “Qualquer exame radiológico que permita visualizar as estruturas anatômicas na forma de cortes” Houaiss, 2006 HISTÓRICO ● 1917 - J. Radon propôs os fundamentos matemáticos da TC. ● 1963 - O físico A.M. Cormack iniciou a utilização do método matemático de Radon para aplicações na medicina. Nascia a Tomografia Computadorizada. ● 1967 - Goodfrey N. Hounsfield propôs a construção do primeiro equipamento de TC, como uma máquina que unia o cálculo eletrônico com as técnicas de Raios-X. ● 1972 - A TC foi introduzida no mercado dos EUA. Cerca de 170 hospitais adquiriram o equipamento mesmo ao custo de US$ 380.000,00 ● 1979 - Godfrey N. Hounsfield, juntamente com o sul-africano naturalizado americano, físico Allan McLeod Cormack, recebeu o prêmio Nobel em fisiologia e medicina, pelo desenvolvimento da TC. RESULTADO DO 1º EQUIPAMENTO IMAGEM DA 1º EXAME DE TC TERMINOLOGIAS TÉCNICAS Mas afinal de contas por que o termo “tomografia”? A palavra tomografia se origina do grego que tem como significa de: Tomo: Fatia Grafia: Escrita Tomografia: Descrição de uma fatia Anatomia Seccional Mas afinal de contas por que o termo “tomografia”? Sendo assim o conceito mais aplicado é correlacionado com a anatomia humana que tem por fundamentos a criação da Anatomia Seccional. Anatomia está que divide o corpo humano em diferentes cortes ou secções. Anatomia Seccional QUAL A FINALIDADE DA TC NA MEDICINA? • Na Cardiologia é utilizada para estudar as doenças coronarianas e vasculares. • Na Neurologia ajuda a diagnosticar má formação, lesões traumáticas, em processos inflamatórios e tumorais, etc. • Na Ortopedia avalia fraturas, ajudando na caracterização anatômica da lesão e na identificação e tumores ósseos. • Na Urologia mede o tamanho de litíases e a sua localização, mostrando a correta conduta de tratamento na doença obstrutiva calculosa. Oncologia, Odontologia, Medicina Legal, etc. TOMOGRAFIA CONE BEAM TC VETERINÁRIA TIPOS DE TOMOGRAFIA... Tomografia Computadorizada – TC ( Computed Tomography) Tomografia Computadorizada por Emissão de Fótons Únicos – SPECT (Single Photons Emission Computed Tomography) Tomografia por Emissão de Pósitrons – PET (Pósitron Emission Tomography) SPECT PET DETECTORES DO TOMÓGRAFO DETECTORES DO TOMÓGRAFO DETECTORES DO TOMÓGRAFO ● Em um sistema de TC o receptor de radiação é um arranjo de pequenos detectores. ● A forma na qual eles estão montados no interior do gantry (estrutura de sustentação) pode variar de acordo com o modelo do equipamento tomográfico. ● A função de um detector é absorver a radiação, através dos processos de interação da radiação com a matéria (EFE, EC) e produzir um sinal elétrico que é proporcional à intensidade da radiação incidente. ● Em princípio cada detector mede a radiação transmitida através de uma seção do corpo localizada na direção do detector. ● Muitos materiais são utilizados como detectores em TC, dentre os quais podemos destacar os cristais cintiladores e os detectores gasosos. DETECTORES DO TOMÓGRAFO • Os cintiladores são substâncias que, ao interagirem com radiação ionizante ou partículas carregadas, produzem fótons de luz na faixa de luz visível. A intensidade da luz produzida é proporcional à energia depositada, pela radiação, no material cintilador, conforme ilustrada na figura ao lado. DETECTORES DO TOMÓGRAFO • Dessa forma, o sinal elétrico resultante é proporcional à luz produzida pelo cristal, que por sua vez é proporcional à quantidade de radiação que chega ao cristal, sendo esta radiação dependente da atenuação sofrida pelo feixe de raios-x incidente. Assim, materiais com alto coeficiente de atenuação (osso, por exemplo) deixam passar pouca radiação, o que gera pouca luz no cristal, acarretando em um baixo sinal elétrico. • O sinal elétrico resultante é então processado por um circuito eletrônico para construção da imagem tomográfica. DETECTORES DO TOMÓGRAFO Os fótons de luz emitidos pelo cristal cintilador são coletados por um tubo fotomultiplicador, cuja função básica é transformar o sinal de luz captado em um sinal elétrico com amplitude suficiente para que possa ser medido. A figura 4 mostra o funcionamento de um tubo fotomultiplicador. DETECTORES DO TOMÓGRAFO • Os fótons emitidos pelo cristal cintilador são coletados pelo fotocátodo da fotomultiplicadora, esses fótons ao interagirem com o material fotossensível do fotocátodo, através da interação por efeito fotoelétrico, arrancam elétrons do material. Por ação de um campo elétrico aplicado nos terminais do fotocátodo os fotoelétrons produzidos são acelerados e colidem com uma placa metálica denominada dinodo, ao interagir com o dinodo os elétrons arrancam novos elétrons que são acelerados na direção de um segundo dinodo, a assim sucessivamente produzindo a multiplicação dos elétrons. • O sinal elétrico produzido pelo tubo fotomultiplicador passa então por um circuito eletrônico, onde é amplificado, separado de acordo com a sua intensidade e contado. DETECTORES DO TOMÓGRAFO Este cristal possui vantagens como: boa eficiência de detecção, produzindo um fóton para cada 38 eV de energia absorvida; resposta linear com a energia depositada no cristal (dose); densidade relativamente alta favorecendo os processos de interação da radiação com o cristal, além de permitir a confecção de detectores em diferentes formas e dimensões.
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