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Fisiologia Nutrição e Desenvolvimento Humano

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Nome: Daniel Silva Bambino 
Curso: Pós graduação Fisioterapia Esportiva 
Matéria: Fisiologia, Nutrição e sistema
FISIOLOGIA:
O Sistema Digestório: é formado por um conjunto de órgãos que se encarregam da entrada e do processamento inicial dos alimentos, a digestão através da secreção de enzimas, a absorção de nutrientes e, por fim, a excreção de resíduos. É composto, além do tubo digestório, por estruturas anexas que auxiliam nas suas funções.
-A digestão das proteínas, ao contrário da digestão de carboidratos e lipídios, não tem como foco principal a geração de energia, mas a geração de "esqueletos carbônicos" que podem ser usados na síntese de várias moléculas (glicogênio e ácidos graxos, por exemplo).
-Há duas fontes de proteína para digestão: proteínas da dieta, em que a quantidade de aminoácidos gerados em excesso é direcionada à degradação, e proteínas teciduais em situações normais, isto é, durante a síntese e a degradação normal de proteínas celulares,  alguns aminoácidos resultantes não são necessários para a biossíntese de novas proteínas
1º) O FÍGADO é um órgão central quando se fala de digestão proteica. Pessoas com hepatopatias – cirrose, encefalopatia hepática, câncer hepático – requerem cuidados especiais na dieta
2º) Uma dieta NORMOPROTEICA, a princípio, supre as necessidades de um indivíduo com funções vitais normais (sem alterações fisiológicas). A falsa ideia de que uma dieta hiperproteica traz aumento de massa muscular faz muitos indivíduos a aderirem a essa praça
-Os carboidratos, popularmente conhecidos como açúcares, são tão importantes à vida humana quanto a água e o oxigênio que respiramos. É a partir da metabolização ou digestão dos carboidratos que adquirimos grande parte da energia necessária à manutenção dos processos vitais. Há três classes de carboidratos: monossacarídeos, oligossacarídeos e polissacarídeos, polímeros contendo mais de 20 unidades de monossacarídeos
Os vegetais são a principal fonte de carboidratos da dieta humana. Normalmente, esses carboidratos são polissacarídeos, como o amido, mas também podem ser oligossacarídeos, como a lactose.
Para compreender a digestão dos carboidratos, é importante identificar e caracterizar seus tipos e as reações envolvidas na conversão destes em glicose.
-Os lipídeos são moléculas com estrutura química bastante diversa, são insolúveis em água e exercem funções biológicas importantes: estruturam as membranas biológicas, atuam como cofatores enzimáticos no transporte de elétrons, são âncoras hidrofóbicas para proteínas, atuam como emulsificantes no trato digestivo, entre outras "tarefas” a principal função dos lipídeos é armazenar energia.
*O Diabetes é uma doença do metabolismo da glicose causada pela falta ou má absorção de insulina, cuja função é quebrar as moléculas de glicose para transformá-las em energia a fim de que seja aproveitada por todas as células. A ausência total ou parcial desse hormônio interfere não só na quebra das moléculas de glicose como na sua transformação em outras substâncias (proteínas, músculos e gordura). O pâncreas é uma glândula exócrina e endócrina, sendo as porções endócrinas do pâncreas conhecidas como Ilhotas de Langerhans (ou Ilhotas pancreáticas), local onde há a produção de insulina e glucagon, hormônios que regulam a glicose no nosso organismo. 
*A obesidade é um dos principais problemas de saúde pública da atualidade, apresentando etiologia multifatorial. Entre os determinantes fisiológicos do controle do peso e do apetite, estão fatores neuronais, endócrinos, adipocitários e intestinais. A leptina e a insulina são hormônios secretados em proporção à massa adiposa e atuam perifericamente, estimulando o catabolismo. No sistema nervoso central, a insulina e a leptina interagem com receptores hipotalâmicos, favorecendo a saciedade. Indivíduos obesos têm maiores concentrações séricas destes hormônios e apresentam resistência à sua ação. Os peptídeos intestinais, combinados a outros sinais, podem estimular (grelina e orexina) ou inibir (CCK, leptina e oximodulina) a ingestão alimentar. Todos atuam nos centros hipotalâmicos, que são os grandes responsáveis pelo comportamento alimentar
A herança genética do indivíduo influencia o grau de risco de várias doenças. É importante analisar a história familiar que permite que se tomem medidas de prevenção, em especial, às relacionadas com a nutrição. Destaca-se as que seguem: 
- Doenças cardiovasculares: há fortes evidências de que as doenças cardiovasculares resultam de relações genes-ambiente. As interações entre genes e alimentação que vêm sendo descobertas nas doenças cardiovasculares, em especial, nos casos de elevação dos lipídeos sanguíneos, deverão ser as primeiras a determinar a adoção de dietas personalizadas, com o objetivo de reduzir o risco de doenças cardiovasculares. 
- Obesidade: estudos nos Estados Unidos indicam que obesos norte-americanos têm, no mínimo, um dos pais obeso, o que estabelece a correção genética. Entretanto, ainda se sabe muito pouco sobre a natureza específica desses genes humanos ou como se produzem as alterações do metabolismo corporal (como o baixo índice de queima de calorias e da utilização da gordura). Ainda assim, nos indivíduos que têm predisposição genética para armazenar gorduras no corpo, o armazenamento depende de quantas calorias esses indivíduos ingerem em relação às suas necessidades. O que não quer dizer que todas as pessoas com predisposição à obesidade tornem-se obesas. Sim, as que são geneticamente predispostas a ganhar peso estão sujeitas, ao longo da vida, a um risco maior se comparado às pessoas sem predisposição genética à obesidade. 
- Diabetes: os dois tipos comuns de diabetes - tipo 1 e tipo 2, têm relação com a genética. Sendo a diabetes uma doença complexa com mais de 200 genes já identificados como possíveis causas, somente testes muito sensíveis e de alto custo podem determinar quem corre risco. O diabetes tipo 2, que é a forma mais comum da doença (90% dos casos) tem uma correlação com a obesidade. A tendência genética ao diabetes tipo 2, costuma se expressar depois que a pessoa se torna obesa, muito raramente antes, destacando como o hábito adquirido afeta a natureza inata (os hábitos adquiridos, como as pessoas vivem e os fatores ambientais que influenciam permitem a expressão da natura inata, ou seja, do potencial genético de cada um. 
- Câncer: alguns tipos de câncer (como por exemplo os de colo e de mama) têm clara origem genética, o que também ocorre com o câncer de próstata. Como a obesidade aumenta o risco de vários tipos de câncer, o consumo excessivo e prolongado de calorias constitui um fator de risco
 comportamento alimentar (Nutrição e Desenvolvimento humano)
Claramente muitos neurotransmissores e estruturas do Sistema Nervoso Central participam na regulação do comportamento alimentar. Metodologias comportamentais sofisticadas têm-nos permitido compreender alguns dos parâmetros psicológicos que estão envolvidos nos processos neurais; no entanto, há reduzida informação sobre as mudanças celulares e moleculares que estão envolvidas na manifestação do comportamento e ação de eventos ambientais na modificação dos processos fisiológicos básicos40. A psicobiologia tem contribuído com um impressionante conjunto de informações, que revela a plasticidade do sistema nervoso em todos os estágios de desenvolvimento.
O comportamento alimentar, como outros comportamentos complexos, permite que os animais mantenham a homeostase mesmo sob flutuações ambientais de curto prazo. Devido ao fato de a alimentação ter um papel essencial na vida dos animais, o substrato fisiológico para a alimentação tem gerado aspectos vantajosos para a aplicação da biologia molecular41. A análise da ingestão pode ser avançada usando-se as ferramentas da biologia molecular, sendo que a ingestão fornece modelos informativos para a compreensão de como específicas expressões gênicas mediam comportamentos complexos.
Os pesquisadores reconhecem que a dieta tem um profundo efeito no cérebro e no sistemanervoso e, assim, nas condições mentais e emocionais. A aplicação da dieta no estudo das desordens comportamentais representa uma nova fronteira no campo da psicobiologia. Precauções devem ser tomadas quanto ao uso dos conhecimentos gerados a partir de pesquisas com animais em assuntos específicos de áreas do sistema nervoso, neurotransmissão e sistemas endócrinos.
No nível humano, devem ser levados em conta fatores como variáveis sociais, hábitos alimentares, nível de informação ou educação. A pressão das indústrias de alimentos e da mídia leva a distorções no consumo de alimentos, com aumento excessivo da ingestão de alimentos comerciais desequilibrados (basicamente carboidratos e gorduras), com consequências preocupantes quanto ao consumo alimentar da população. Entre os jovens, a alimentação desajustada tende a gerar déficits em mecanismos atencionais e reflexos na aprendizagem escolar, com eventual aquisição de maus hábitos alimentares que podem resultar em obesidade e outras consequências para o desenvolvimento e a saúde física e mental.
A interação entre os aspectos neurais anatômicos, fisiológicos, endócrinos e comportamentais no processo de consumo de alimento promove a manifestação do comportamento alimentar. A compreensão dos processos psicobiológicos ligados direta e indiretamente à alimentação favorece o desenvolvimento da neurociência nutricional, que proporciona compreensão mais clara da complexa relação sociobiológica dos seres vivos com o ambiente.
Portando, uma nutrição adequada é fundamental para o desenvolvimento humano. É capaz de diminuir o estresse, a ansiedade e a irritabilidade, além de facilitar o controle do peso e do humor. Auxilia também no combate a todas as doenças citadas anteriormente, torna seu tratamento mais eficaz e favorece o paciente com uma recuperação mais rápida. Igualmente, pode promover melhora no rendimento de esportistas, potencializar o desenvolvimento físico e cognitivo de crianças e adolescentes, contribuir para uma gestação plena e saudável e lidar com as alterações naturais do envelhecimento.
Uma dieta equilibrada é um dos determinantes de uma vida sem complicações futuras, já que, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), os maus hábitos alimentares são apontados como as principais causas de doenças crônicas.
Alimentação saudável promove saúde e bem-estar em qualquer estágio de vida.

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