Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
RESUMO - PRIMEIROS SOCORROS(FRATURAS) – VII ETAPA – MÉDIO Aluna: Stennyfan Amorim O esqueleto humano, é a base mecânica e de sustentação de todo o corpo. Quando um osso do esqueleto é rompido, deslocado ou trincado, chamamos de fratura. A fratura pode ser de natureza simples, sem exposição do osso fraturado nem rompimento de pele; ou de natureza exposta, quando há um rompimento de pele e uma possível exposição do osso fraturado. Os sintomas de uma fratura, entre outros, são: dor aguda e inchaço no local da lesão; falta de força e impossibilidade total ou parcial de movimentar a região afetada; deformação ou encurtamento do membro fraturado; edema e/ou hematoma; exposição óssea ou rompimento da pele, no caso de fratura exposta. O que fazer no caso de fraturas? • Deixar a área da fratura exposta; • Informar à respeito da vítima quanto a possíveis alergias a medicamentos, ministre algum analgésico para que a sensação de dor seja diminuída; • Imobilizar as articulações acima e abaixo do membro ou região lesionados, com talas apropriadas, pode-se improvisar com pedaços de papelão dobrados, pedaços de madeira, etc.; • Em casos de fratura exposta deve-se realizar um curativo cobrindo-o com gaze, ou pano limpo e em seguida realizar o procedimento de imobilização; • No caso de entorses e luxações, o procedimento é idêntico aos demais tipos de fratura; • Deve-se tomar algumas precauções a fim de não haver uma piora no quadro da vítima tais como: não movimentar a articulação ou membro lesionado, não tentar colocar possíveis fragmentos de osso expostos para dentro, não provocar compressões sobre o local, não tentar recolocar o osso no lugar, não alimentar a pessoa para o caso de uma possível cirurgia, onde se faz preciso o estado de jejum; • Após esses procedimentos, aguardar a ajuda médica, para que sejam adotados outros procedimentos cabíveis. Fratura óssea: definição, causas, sinais e sintomas, tipos de fraturas, diagnóstico, tratamento e evolução O que é fratura óssea? Uma fratura óssea é a perda da continuidade de um osso, que o divide em dois ou mais fragmentos. Embora haja várias causas acidentais de fraturas, cerca de 40% das fraturas acontecem no ambiente doméstico. Quais são as principais causas de uma fratura óssea? Os traumatismos sobre os ossos com forças superiores a sua capacidade de deformação são as causas mais frequentes de fraturas. Isso acontece, em quedas, pancadas e acidentes, mas há fraturas que ocorrem devido a impactos mínimos, chamadas fraturas patológicas, as quais se devem a um anormal enfraquecimento dos ossos. Quais são os principais sinais e sintomas de uma fratura óssea? As queixas mais comuns são dores, inchaço, incapacidade total ou parcial de movimentos, deformidades e posturas anormais, sinais do traumatismo, como hematomas, lesões cutâneas, etc. Quais são os principais tipos de fraturas ósseas? Elas podem ser múltiplas ou únicas, por encurtamento muscular violento ou por torção, completas ou incompletas, oblíquas, epifisárias, fechadas ou abertas, etc. Podem ainda ser classificadas segundo outros critérios: Segundo as suas causas e segundo a lesão envolvida. Como o médico diagnostica uma fratura óssea? Em geral um exame radiográfico é suficiente para confirmar uma fratura e para classificar o seu tipo. Como o médico trata as fraturas ósseas? O tratamento das fraturas ósseas depende do tipo e das características delas, mas a cirurgia deve ser considerada como a última opção. O tratamento conservador procura favorecer condições para que ocorra o processo natural de reparação do osso e é variável conforme o osso que tenha sido atingido e o tipo de lesão em causa. Quais são as complicações que podem ocorrer nos casos de fraturas ósseas? Uma das sequelas mais frequentes das fraturas é a consolidação viciosa, em que o osso cicatriza numa posição anatômica incorreta. Fraturas expostas podem levar a uma infecção óssea especialmente grave devido à baixa irrigação sanguínea e escassez de células vivas nos ossos. Como evoluem as fraturas ósseas? • Após a redução habitualmente há uma diminuição da dor; • Na maioria das vezes as fraturas são curadas sem deixar sequelas; • Uma possível consequência de uma imobilização deficiente ou de removê-la antes da hora é a formação de uma pseudoartrose.
Compartilhar