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FACULDADE ISEIB DE BETIM – FISBE
CURSO: PEDAGOGIA
DEFESA DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
TCC – 2019/1
FACULDADE ISEIB DE BETIM – FISBE
CURSO: PEDAGOGIA
A INSERÇÃO DA ARTES NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO INFANTIL
Acadêmicos: Eliane Rodrigues da Costa de Paula, Letícia Barbosa de Souza, Thatyane Andrade Diniz Silva. 
Profa. Orientadora: Maria Nazaré F. Souza
	
PROBLEMATIZAÇÃO DO TEMA
Motivação: “Artes Corpo e Recreação no Ensino Infantil e Fundamental”.
Buscou-se responder: os professores da Educação Infantil estão preparados e sabem qual é a importância da Artes no desenvolvimento pessoal e social do aluno?
OBJETIVOS
OBJETIVO GERAL:
 Analisar o processo de ensino de Artes na Educação Infantil.
OBJETIVOS ESPECIFICOS:
Identificar a importância do ensino de Artes no desenvolvimento das crianças; 
Identificar as diversas formas de expressões artísticas que auxiliam no processo de aprendizagem; 
Demonstrar como o teatro, a música, a dança e as artes visuais são importantes para o desenvolvimento das crianças.
JUSTIFICATIVA
O ensino de Artes na Educação Infantil tem um papel primordial envolvendo os aspectos reflexivos, sensíveis, expressivos e culturais;
Diversificar o modo de aplicar o ensino de Artes, pois são importantes para o desenvolvimento das crianças. 
Pesquisa descritiva e de carácter qualitativo;
Pesquisa de campo  em dois CIM - Centro Infantil Municipal em Betim;
Instrumentos da coleta  entrevista; 
Observação  turma de pré II da professora Viviane Aparecida.
METODOLOGIA
 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1. A EDUCAÇÃO INFANTIL E AS LEIS QUE AS REGEM
A Educação Infantil é a primeira etapa da educação básica e é ofertada em creches e pré-escolas;
LDB 9394/96 artigo 19 inciso I e II;
I – As escolas públicas são mantidas pelo estado e município;
II – As escolas privadas são mantidas por pessoas físicas ou jurídicas de direito privado.
ECA/90 artigo 53 e 54;
53 – A criança e o adolescente têm direito à educação...
54 – É dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente.
RCNEI/98 Eixos trabalhados.
	Movimento, Artes visuais, Linguagem oral e Escrita, Natureza e Sociedade e 
Matemática
BNCC/2019: devem ser assegurados seis direitos de aprendizagem e desenvolvimento, 
	Conviver, Brincar, Participar, Explorar, Expressar, Conhecer-se
2.2. A HISTÓRIA DA ARTES NA EDUCAÇÃO CURRICULAR BRASILEIRA
	 Mudanças ao longo do tempo;
	1948 foi fundada no Rio de Janeiro a escolinha de Artes do Brasil; 
	Margaret Spencer, Augusto Rodrigues e Lúcia Valentim.
	140 escolas infantis denominados MEA - Movimento Escolinhas de Artes;
	Expandiu para outros países;
	Argentina, Paraguai e Portugal
1950 e 1960  não havia escola superior que formasse o profissional para ministrar a disciplina de Artes. 
Obrigatoriedade do ensino de Artes: 
Lei 9394/96, artigo 26, inciso II;
II - “O ensino da Artes, especialmente em suas expressões regionais, constituirá componente curricular obrigatório da educação básica”. 
RCNEI/98  Senso crítico, sensibilidade e criatividade. 
2.3. AS ARTES VISUAIS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Através de desenhos ou pinturas a criança pode expressar seus sentimentos;
O professor poderá ser um facilitador do processo de criação artística das crianças.
2.4. O CONTEXTO DA MÚSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
O uso de métodos de ensino que envolva música pode tornar prazeroso o processo de aprendizagem;
O professor deve escolher canções onde irá trabalhar através da letra o desenvolvimento da criança.
 2.5. O TEATRO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
	O Teatro promove:
	a interação social;
	aumenta a confiança da criança;
	 trabalha a timidez;
	Desenvolve o trabalho em grupo;
	Através da ludicidade na educação infantil a criança constrói com prazer, desenvolvendo a sua criatividade com espontaneidade.
2.6. A DANÇA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
	importante ligação com a educação;
	desenvolvimento do aluno;
	O educador deve estimular e articular com uma linguagem de fácil compreensão.
COLETAS DE DADOS
	É importante que o ensino de Artes faça parte do currículo escolar? 
	Jorgiana: o objetivo não é formar um artista de qualquer espécie, e sim para que o aluno possa estar em contato com o cultural, sendo que às vezes muitos deles não têm esse acesso direto em casa”
	Viviane: através das Artes a criança desenvolve autonomia transformando-se em um cidadão pensante e crítico.
COLETAS DE DADOS
	O professor pode utilizar a Artes como um meio facilitador para que o aluno se sinta acolhido durante as aulas e de que forma pode se fazer isso?
	Ambas concordam que as aulas sempre devem começar com uma música para descontrair o ambiente e para que eles se sintam acolhidos dentro do ambiente escolar. 
ANÁLISE DE RESULTADOS
Ponto observado
A Artes não é só reproduzir cópias
	Pré II (Professora Viviane – CIM José Alves Pinto)
	Objetivo da observação: conhecer sobre a atuação da disciplina de Artes
	Organização	Atividade	Percepção
	Turma em grupos formados por três ou quatro alunos	Aquário em comemoração do dia da água	Os alunos tem prazer em fazer as atividades
TRABALHO DA TURMA DE PRÉ II
 
Fonte – Realizada pelas pesquisadoras (2019)
*
Conclui se que é de suma importância o acesso das crianças da Educação Infantil com o mundo cultural que o cerca e para isso a educação básica é o alicerce para que possam começar o desenvolvimento pelo prazer de apreciar a Artes. O trabalho com a Artes vem sendo desenvolvido de uma maneira lúdica e prazerosa, no entanto, o docente é quem dá uma direção de como a aula será ministrada impedindo o aluno de usar a sua imaginação como deveria. Conhecimento adquirido  Artes é tão importante no currículo escolar como qualquer outra disciplina. Desenvolve o cognitivo, motor e o afetivo.
 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
ARISTÓTELES. Poética. Lisboa: Imprensa Nacional/Casa da Moeda, 1986.
AZEVEDO, F. A. G. de. Movimentos Escolinhas de Arte: em cena memórias de Noêmia Varela e Ana Mae Barbosa. 2000. 166 f. Dissertação (Mestrado em Artes). Escola de Comunicações e Artes. Centro de Comunicações e Artes. Universidade de São Paulo. São Paulo, 2000.
BARBOSA, Ana Mae; COUTINHO, Rejane Galvão. Arte/Educação com Mediação Cultural e Social. São Paulo: Editora Unesp 2008
______Inquietações e Mudanças no Ensino da Arte/Ana Mae Barbosa (org). In: conceitos e terminologias Aquecendo uma transforma-ação: Atitudes e Valores no da Arte. 2 ed. São Paulo: Cortez, 1991.p.4.
BARBOSA, Carmem Patrícia; Weigsding, Jessica Adriane. A influência da Música no comportamento humano. São Paulo: Editora Lara 2013
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Curricular Comum. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br, 2019. Acesso em 10 de maio de 2019.
______. Secretária de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais – Arte. Brasília: MEC/SEF, 1997.
 
 
______. ECA - Estatuto da Criança e do Adolescente/ Secretaria Especial dos Direitos Humanos; Ministério da Educação, Assessoria de Comunicação Social. Mec 1990.
______. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil Brasília: MEC/SEF, 1998.
 
______. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei 9.394 de 20 de Dezembro de 1996. Brasília: MEC/SEF, 1996.
 
BRÉSCIA, Vera Pessagno.  Educação musical: Bases psicológicas e ação preventiva. Campinas: Átomo, 2011.
 
GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social - 6. ed. - São Paulo : Atlas, 2008
 
LABAN, Rudolf. Dança Educativa Moderna. São Paulo: Ícone, 1990.
MENEZES, Ebenezer Takuno de; SANTOS, Thais Helena dos. Verbete pedagogia tradicional. Dicionário Interativo da Educação Brasileira – Educabrasil. São Paulo: Midiamiz, 2001. Disponível em: <https://www.educabrasil.com.br/pedagogia-tradicional/>. Acesso em: 10 de mai. 2019.
BRITO, Teca Alencar. Música na Educação Infantil. São Paulo: Editora, Peirópolis, 2013.CABRAL, Zélio. Apostila Re Censeador IBGE 201 – Censo Jogaro, Agropecuário; Conhecimentos Gerais, Conhecimento Técnicos. São Paulo: Editora: Clube de Autor, 2017.
FERRAZ, Maria Heloísa Corrêa de Toledo; FUSARI, Maria F. de Rezende. Metodologia do ensino de arte. São Paulo: Cortez, 1993.
 
IAVELBERG, Rosa. Para gostar de aprender arte; sala de aula e formação de professores/Rosa Iavelberg. Porto Alegre; Artemed, 2003.
MONTAGNINI, Rosely Cardoso, Ensino das Artes e musica. São Paulo: Pearson Prentice Hall 2009.
 
MORAES, A. G. E.; BELLUZZO, W. O diferencial de desempenho escolar entre escolas públicas e privadas no Brasil. Nova Economia, 2014. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/neco/v24n2/0103-6351-neco-24-02-00409.pdf. Acesso em: 10 de maio de 2019.
 
OSSONA, Paulina. A educação pela dança. São Paulo: Summus, 1988.
 
PEREIRA, Silvia Raquel C. et al. Dança na escola: desenvolvendo a emoção e o pensamento. Revista Kinesis, Porto Alegre, v.2, n. 25, p.60-61, 2001. 
 
PILLAR, A. D. P. Fazendo Artes na Alfabetização. Porto Alegre: Kuarup, 1988.
POUGY, Eliana Gomes Pereira. Arte,Soluções para dez desafios do professor. São Paulo: Ática 2012
 
REGINA, Yolanda. Artes escola primária. Rio de Janeiro: Editora ao Livre Técnico 1967. 
REVERBEL, Olga. Um caminho do teatro na escola. São Paulo: Scipione, 1997.
VERDERI, EB. Dança na escola: uma abordagem pedagógica. São Paulo: Phorte, 2009.
 
VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. 4ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 1990.
SEBASTINI, Marcia Teixeira. Fundamentação Teórica e Metodológicos da Educação Infantil. Curitiba; Editora: Iesde 2009.
 
SPOLIN, Viola. Improvisação para o teatro. São Paulo: Perspectiva 2005. 
 
WEIGSDING, Jessica Adriane. A influencia da Música no comportamento humano. São Paulo: Editora: Cortez, 2013.

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