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diabetes controlado

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Diabetes controlada: você no comando - Volume 7
© 2019 Copyright by 
Jolivi 
Editor: Carlos Schlischka
Supervisão editorial: Mirela Leme
Edição de texto: Fernanda Aranda | Fernanda Mariana Santos | 
Mariane Zendron | Mirela Leme | Nivia Corrêa
Capa: Thiago Carvalho
Design interno: Thiago Carvalho
Ilustração: Fernando Cruz | Thiago Carvalho
Colaboração: Camila Arakaki
Agradecimento: Toda a nossa equipe
Impresso no Brasil
1ª edição – São Paulo, outubro de 2019
Nenhuma parte desta publicação poderá ser reproduzida sem a prévia autorização 
do autor, por escrito, sobre pena de constituir violação do copyright (Lei 5.988)
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
Índice para catálogo sistemático:
1. Diabetes : Doença 616.462
Todos os direitos reservados à © Jolivi
Rua Joaquim Floriano, 913 – cj. 22 – Itaim Bibi – São Paulo/SP
CEP 04534-013 – Fone (11) 4020-6720
contato@jolivi.com.br - www.jolivi.com.br
Diabetes controlada: você no comando / 
elaborado por Jolivi Publicações. – São Paulo : 
 Jolivi Publicações, 2019. (Cura Universal; v.7) 
48 p.
ISBN: 978-65-80308-11-8
ISBN: 978-65-80308-05-7 (Obra completa)
 
1.Diabetes 2. Doença I. Título II. Série
 CDD-616.462
Sumário
Capítulo 1 
A verdade sobre 
os antidiabéticos ..........................5
Capítulo 2 
Dentro do corpo: por 
que essas drogas são 
tão prejudiciais? .........................11
Capítulo 3 
As substâncias naturais 
mais poderosas para 
tratar o diabetes .........................19
Capítulo 4 
Guia de uso: aplique as 
soluções na sua rotina ...............43
Capítulo 1 
A verdade sobre 
os antidiabéticos
7
Olá, caro leitor
O diabetes já foi considerado pelos 
especialistas do mundo como o maior 
assassino silencioso que existe na face da 
terra.
Está entre as principais causas de morte 
do Brasil e do planeta; provoca mais 
amputações do que guerras e acidentes de 
trânsito; lidera as causas de cegueira, de 
falência renal e de motivos para o infarto.
Mas talvez a face mais perigosa deste 
terrível problema é que, quando é do tipo 
2 (o mais incidente entre os adultos) trata-
se de uma doença de hábitos. De péssimos 
hábitos.
E tão grave como não nos responsabilizarmos 
pelas mortes colecionadas pelo diabetes tipo 2, 
é acreditar que um remédio sintético conseguirá 
“Não há maior sinal de loucura 
do que fazer uma coisa 
repetidamente e esperar um 
resultado diferente”
Albert Einstein
8
controlar uma patologia que está enraizada em 
nosso comportamento.
O fato é que não é preciso ir tão longe para 
descobrir as consequências que o uso de 
remédios prescritos traz à sua saúde. Por 
isso, estas drogas estão entre as mais 
perigosas que existem.
Se você duvida, basta escolher qualquer 
uma delas e ler a bula.
A ciência também está preocupada com 
a lista de efeitos colaterais que estão na 
fatura destes químicos.
Não é para menos.
9
Remédios para o diabetes estão envolvidos 
em mais casos de insuficiência cardíaca, 
câncer de mama, de infecções urinárias, 
de pancreatite e de outros tantos efeitos 
adversos.
Esses são apenas alguns riscos projetados 
nos medicamentos mais conhecidos para 
tratar diabetes no Brasil.
E, lamentavelmente, posso afirmar com 
segurança: nenhum deles chega perto de 
solucionar a causa do que realmente te 
adoeceu.
Você não ficou diabético do dia para a noite. 
Essa doença é resultado de uma série de 
agressões que você vem praticando contra 
o seu organismo ao longo de anos e anos. 
Décadas, talvez.
Sendo assim, como acreditar que um 
medicamento vai apagar tantos estragos?
Não estou aqui apenas para te alertar sobre 
os perigos destas medicações. 
Meu propósito também, com este material, 
é te aproximar do caminho natural que tem 
o potencial de te tirar do alvo do diabetes.
10
Convido você a mudar de rota. 
Boa leitura.
Capítulo 2 
Dentro do corpo: 
por que essas 
drogas são tão 
prejudiciais?
13
A maioria das pessoas que é identificada como 
próxima do diabetes acaba apresentada a um 
medicamento que, de tão prescrito, tornou-se 
popular. Falo da metformina.
O problema é que estudos concluíram que 
esse remédio só encurta o caminho do pré-
diabético ao diagnóstico final de diabético.
Sabe por que a metformina pode transformar 
você mais rapidamente em um diabético?
Porque, segundo estudo publicado na Journal 
of Research in Medical Sciences, a metformina 
é capaz de reduzir significativamente os níveis 
de TSH (hormônio estimulador da tireoide) no 
nosso organismo.
Outros estudos, como o “Thyroid function 
and risk of type 2 diabetes: a population-
based prospective cohort study”, publicado 
pelo grupo BMC Medicine, confirma que a 
desregulação desse hormônio (para mais ou 
para menos) é fator de risco para diabetes.
Principalmente em pré-diabéticos. 
Ou seja, para que você me entenda é mais ou 
menos assim: se você for um pré-diabético, 
meu caro, a metformina é praticamente um 
veneno que lhe deram para adoecer mais 
rapidamente.
14
Além de diminuir suas reservas de TSH, 
outro risco da metformina é que ela baixa os 
seus níveis de vitamina B12. 
A deficiência de vitamina B12, nutriente 
fundamental para a geração de energia, 
está associada a problemas neurológicos e 
a anemia.
Em qualquer ser-humano, a ausência de 
B12 é extremamente custosa. Mas entre 
os diabéticos, a deficiência é ainda mais 
sentida.
Isso porque, o nutriente é responsável por 
“alimentar” cérebro, nervos e sangue, ações 
fundamentais para quem tem diabetes. 
Uma das preocupações em relação à 
deficiência de vitamina B12 - causada pela 
metformina - é que, afetando os nervos, o 
paciente pode ser diagnosticado também 
com neuropatia periférica, uma condição 
incapacitante e que pode ser letal. Os 
sintomas são: fraqueza, formigamento, dor 
e dormência nas mãos e nos pés.
Mesmo sabendo que esse medicamento 
tem causado a doença que ele é indicado 
para combater, a metformina continua lá. 
Imune aos estudos que já comprovaram seu 
impacto negativo no TSH e na absorção de 
15
B12.
Por vezes, eu me pergunto: o que precisa 
acontecer para que estas verdades venham 
à tona e que mais caminhos - além do 
remédio - sejam apresentados a quem está 
na linha de tiro do diabetes?
Será que precisaremos de mais um caso 
Avandia?
Bom, se você não se lembra deste episódio, 
eu trago aqui o que foi este capítulo na 
história da medicalização do ocidente.
Na ponta do lápis, as autoridades 
contabilizaram: 47.000 pessoas sofreram 
ataques cardíacos, AVC, insuficiência 
cardíaca ou, tristemente, morreram em 
decorrência também do uso deste remédio.
Só então, após 10 anos de análise, o remédio 
foi banido.
16
Dez anos de adoecimento e mortes.
Em 2007, publicações científicas importantes 
como o New England Journal of Medicine e o 
Journal of the American Medical Association 
publicaram artigos sobre os efeitos colaterais 
do remédio, mas foram insuficientes para 
uma medida mais drástica e protetora dos 
consumidores.
E agora, será que outros alertas estão 
passando batido? Eu temo que sim.
Em 2016, a FDA (Food and Drug 
Administration), órgão regulador de 
medicamentos nos Estados Unidos, divulgou 
um alerta sobre medicamentos que têm, 
como princípio ativo saxagliptina e alogliptina. 
Segundo o comunicado, medicamentos 
como esses podem aumentar o risco de 
insuficiência cardíaca, com risco maior para 
pacientes com problemas cardíacos e renais.
Aqui no Brasil, você pode conhecer esses 
17
medicamentos pelos nomes: Nesina, 
Onglyza e Kombiglyze XR.
Outro medicamento também conhecido 
como XigDuo XR é a mistura de metformina 
com dapaglifozina. 
Entre os efeitos colaterais desses 
medicamentos, estão: hipoglicemia, 
infecções do trato urinário, dor ao urinar, 
redução da pressão arterial e até mesmo 
aumento da incidência de câncer de mama 
e de bexiga.
Esses efeitos colaterais já foram apontados 
tanto pelo portal britânico Diabetes.co.uk 
e também em estudo grego publicado na 
Therapeutic Advancesin Endocrinology and 
Metabolism no ano de 2015.
Um outro achado do mesmo estudo é que 
a dapaglifozina tem eficácia reduzida em 
pacientes que têm mais de 65 anos. 
Ou seja, qualquer investigação um pouco 
mais profunda mostra que os remédios 
não parecem ser a opção com segurança 
absoluta para os usuários. 
O que resta como alternativa?
Aqui quero apontar as substâncias e 
nutrientes que podem efetivamente ajudar na 
18
reversão dessa doença, ainda mais se forem 
acompanhadas pelas mudanças de hábitos 
tão necessárias para quem desenvolveu o 
diabetes.
E mais: estes mesmos nutrientes tão 
efetivos para a doença metabólica também 
são essenciais para evitar a doença mais 
temida dentro de todos os lares: a Doença 
de Alzheimer, também conhecida como 
diabetes tipo 3.
Para que você compreenda, eu explico:
A ciência mostra, cada vez mais, que diabetes 
e Alzheimer têm uma ligação muito íntima.
A ciência mostra, cada vez mais, que diabetes 
e Alzheimer têm uma ligação muito íntima. 
Aqui, neste material, vou mostrar como 
essas doenças estão interligadas dentro do 
corpo e como as recomendações em saúde 
natural podem te tirar do alvo de ambas.
É simples e é efetivo. Eu só preciso do seu 
compromisso e comprometimento.
Vamos lá?
Capítulo 3 
As substâncias 
naturais mais 
poderosas para 
tratar o diabetes
21
Eu preparei para você uma seleção de cinco 
“medicamentos naturais” para afastar o 
diabetes e prevenir o Alzheimer. Eles figuram 
como uma boa opção porque, diferentemente 
dos remédios químicos, não projetam efeitos 
colaterais aos usuários.
Antes de apontar quais são essas soluções de 
apoio, quero que você foque primeiramente 
seus esforços na mudança número um que 
você precisa adotar.
Falo da alimentação.
Uma pesquisa publicada pela revista científica 
The Lancet comprovou reversão de diabetes 
em pacientes que tiveram como único 
tratamento uma mudança alimentar. 
Isso mesmo, sem cirurgias e sem 
medicamentos.
O estudo acompanhou 298 pacientes 
diagnosticados com diabetes tipo 2 há mais de 
seis anos na Escócia e na Inglaterra. 
Entre as pessoas acompanhadas pela 
pesquisa, 149 delas fizeram um tratamento 
apenas com base em uma mudança alimentar 
e outros 149 continuaram o tratamento com 
base em medicamentos. 
No período de um ano, os 149 pacientes que 
22
apenas mudaram a alimentação emagreceram, 
na média, 10 quilos cada um. 
Dos pacientes que emagreceram entre 10 e 
15 quilos, 57% deles apresentaram remissão 
da diabetes. 
O resultado mais surpreendente foi detectado 
entre os pacientes que emagreceram 15 quilos 
ou mais. 
Destes, 86% tiveram remissão da diabetes tipo 
2. O que mostra que, quanto mais a pessoa 
emagrece, maior é a chance de redução e 
reversão do quadro. 
Você sabe o que aconteceu com os pacientes 
que mantiveram o uso de remédios? 
O estudo apontou que não houve redução de 
peso nesses pacientes e que apenas 4% teve 
redução de diabetes tipo 2. 
Por que você está falhando ao se alimentar?
Primeiro, eu queria desmistificar a alimentação 
que resulta em diabetes e obesidade.
Porque de alguma forma, quando as revistas, 
os jornais ou os programas de televisão falam 
em alimentação nociva, qual imagem eles 
usam? 
23
Um hambúrguer e uma batata frita, não é 
mesmo? 
Não que a dupla seja isenta de todos os 
pecados alimentares. 
Mas nem só de “fast food” tradicional se 
alimenta um país de diabéticos. 
Por exemplo, sabe aquele suco de caixinha 
integral feito do mais puro “néctar” da fruta? 
Lembra daquela lasanha congelada que 
fica pronta em 12 minutos e já salvou tantos 
jantares? 
Sabe o caldo de galinha, rápido e fácil, que dá 
um sabor extra ao cozimento e, dizem, traz até 
uma pitada de amor para a refeição? 
Sim, a combinação danosa de diabetes e 
obesidade. 
Há algum tempo, as pessoas aprenderam a 
temer a carne com gordura e o torresmo, mas 
comem tudo que vem nas caixinhas sem nem 
imaginar sobre o que se trata.
E, pior: nem se importam com isso. Estes 
alimentos que passam por um processo 
industrial utilizam algumas substâncias em 
excesso e isso é muito ruim.
24
Excesso de açúcares - escondidos e 
mascarados até nos produtos de sabor salgado 
- são os maiores problemas. 
Fora que todos estes alimentos 
ultraprocessados e refinados são 
representantes da turma dos carboidratos 
simples. 
Ou seja, alimentos que têm pouca qualidade 
nutricional e servem apenas para liberar muito 
açúcar na corrente sanguínea. 
Este excesso de açúcar agrega uma 
sobrecarga para o funcionamento dos órgãos. 
Veja como se dá o processo dentro do corpo: 
Toda vez que você ingere um carboidrato, ele 
vira glicose dentro do organismo.
Com isso, o açúcar produzido precisa ser 
levado para dentro da corrente sanguínea. 
Quem faz este trabalho de transporte é um 
hormônio chamado insulina. 
Cada refeição cheia de carboidratos e de 
açúcares significa carga extra de serviço para 
o pobre pâncreas, que vai precisar produzir 
muita insulina para carregar todo este açúcar 
no corpo. 
25
O órgão, então, fica cansado, exausto e 
começa a falhar na produção deste hormônio. 
Esta falha é o início do diabetes do tipo 2.
Fora que, em organismos já com excesso de 
peso, a insulina também tem mais dificuldade 
para transportar a glicose, devido ao estado de 
“inflamação” gerado pelos quilos a mais. 
Este açúcar que não é transportado vira 
gordura branca e é estocado, especialmente 
na região da barriga, em volta do fígado e do 
coração. 
Olhando este ciclo dentro do corpo, fica claro 
que para interromper este processo você 
precisa escolher alimentos que dão uma folga 
para o pâncreas.
26
E o ideal é fazer isso antes que o órgão entre 
em falência absoluta e pare definitivamente de 
produzir um hormônio vital como a insulina. 
E, sim, acredite: existem alimentos que exigem 
menos do nosso pâncreas.
Falo da alimentação cetogênica, pilar 
conhecido mundialmente para a reversão do 
diabetes.
A alimentação cetogênica foi desenvolvida em 
1924 pelo Dr. Russell Wilder, da renomada 
Clínica Mayo. 
O objetivo inicial foi o tratamento de pessoas 
27
com epilepsia. Hoje em dia, tem sido utilizada 
com altos índices de sucesso para o tratamento 
de diabetes, Alzheimer a câncer.
Essa alimentação se baseia, como pilar da 
alimentação, nas gorduras saturadas. 
A dieta cetogênica, ao contrário da alimentação 
mais comum, que retira energia da glicose, 
influencia a cetose, que é quando o seu corpo 
passa a utilizar as gorduras como principal 
fonte de energia. 
Basicamente, acontece quando se come mais 
gordura, seguido de proteínas e baixíssimos 
níveis de carboidratos – mas principalmente 
os bons carboidratos.
Quando você se alimenta prioritariamente a 
partir das gorduras, a geração de energia a 
partir delas produz os corpos cetônicos. 
Este “combustível” tem demonstrado potência 
na perda de peso, em baixar os níveis de 
glicose no sangue e a dependência de 
remédios. Também é neuroprotetor e serve 
até para a regressão de casos de Alzheimer.
Outros benefícios já reconhecidos da dieta 
cetogênica, são:
• A melhora do desempenho mental;
28
• Redução da pressão alta;
• Redução de triglicérides;
• Melhora dos índices de HDL (o bom 
colesterol).
O estudo “The effect of a low-carbohydrate, 
ketogenic diet versus a low-glycemic index diet 
on glycemic control in type 2 diabetes mellitus” 
chegou à conclusão: a dieta cetogênica pode 
reduzir o uso de medicamentos em 95,2% dos 
casos. Para você ter ideia, o efeito foi quase 
duas vezes superior quando comparado com 
o grupo que só fez dieta tradicional.
Os alimentos cetogênicos:
Sempre quando falamos de dieta, pensamos: 
terei que me privar das melhores coisas da 
vida. Mas eu digo o contrário. 
A partir de agora, sua alimentação será 
deliciosa, e você voltará a incluir alimentos que 
antes foram proibidos pelo seu médico.
Baseie sua alimentação principalmente nas 
gorduras boas e nestes alimentos:
• Ovos;
• Peixes;
• Abacate;
• Banha de porco;
29
• Óleode coco extravirgem;
• Azeite de oliva extravirgem;
• Manteiga;
• Bacon;
• Oleaginosas (castanhas, nozes, 
macadâmia, pistache, etc);
• Azeitonas;
• Carne de vaca;
• Carne de porco;
• Frango;
• Queijos gordos;
• Legumes e verduras, de preferência os 
verde-escuros (brócolis, espinafre, couve 
de Bruxelas, couve, etc);
• Sementes de linhaça;
• Farinha de linhaça, farinha de aveia;
• Frutos azuis (mirtilo, amora, morango).
Para você visualizar como deve ser a sua 
alimentação diária, inspire-se nessa pirâmide 
(o topo, o que você deve comer menos, a 
base, o que deve comer mais).
Aqui também estão os alimentos que estão 
proibidos.
30
Conheça os três tipos de diabetes: todos 
eles podem ser regredidos com a 
alimentação cetogênica
Hoje, o diabetes mais numeroso que existe no 
Brasil e o no mundo é o diabetes tipo 2. 
É ele que é muito ligado à obesidade e recebeu 
o apelido “Diabesidade”. 
Segundo as pesquisas, este tipo de diabetes 
costuma ser diagnosticado a partir dos 50 
anos. Já o tipo 1 do diabetes dá as caras logo 
na infância ou início da adolescência. 
Este primeiro tipo é considerado um problema 
31
autoimune, ou seja, o organismo por algum 
motivo entende que o pâncreas precisa parar 
de produzir insulina e manda esta mensagem 
para o órgão. 
Alguns ensaios científicos já começam a 
desvendar a origem do diabetes tipo 1 e, mais 
uma vez, os hábitos nada saudáveis vão para 
a berlinda. 
O diabetes tipo 1 é, ainda, reconhecida pela 
medicina como doença incurável, mas, com 
a alimentação cetogênica e a suplementação 
já é possível reduzir a dependência de 
medicamentos e insulina.
Existem hipóteses de que o padrão alimentar 
das mães na gravidez pode influenciar no 
nascimento de crianças que terão diabetes 
tipo 1. 
Sabendo disso, você percebe que apesar das 
diferenças entre o primeiro tipo e a diabesidade, 
as escolhas alimentares são ponto em comum 
entre ambos. 
Bom, se o que você coloca no prato e a forma 
como você mexe o corpo são tão efetivas para 
os diabetes 1 e 2, por que seria diferente para 
o tipo 3? Pois é. 
Por mais que te pareça estranho está cada 
32
mais evidente que ele, o temido Alzheimer, 
também é uma sequela de uma disfunção 
nutricional.
Vamos às explicações. 
O diabetes tipo 3 
A doença de Alzheimer foi descrita pela primeira 
vez em 1906. De lá para cá, o Alzheimer pairou 
como um mistério para a medicina.
A expectativa de vida cresceu e as famílias 
começaram a conviver cada vez mais com 
pessoas que iam perdendo a sua capacidade 
de lembrar e a sua identidade. 
Mas, ainda que o acúmulo de casos mostrasse 
ser bem possível que a doença tinha um fator 
hereditário importante, não eram claras as 
evidências sobre o que ocorria no cérebro das 
pessoas que tinham a doença. 
Mais do que isso. Até bem pouco tempo, 
faltavam indicadores sobre o que potencializava 
o risco de desenvolver Alzheimer. E quando a 
gente não sabe o que causa, é muito difícil falar 
sobre prevenção. 
Além disso, quando a indústria farmacêutica 
não consegue desenvolver medicamentos 
para tratar as sequelas de qualquer doença, o 
discurso disseminado é que tal problema não 
33
tem solução. 
Essa foi a história do Alzheimer, problema de 
saúde que rouba a nossa memória. 
A boa notícia é que este enredo começa a 
mudar. E para isso você precisa tomar atitudes 
hoje. O Alzheimer acomete inicialmente a 
parte do cérebro que controla a memória, o 
raciocínio e a linguagem. 
Pesquisadores já identificaram que no cérebro 
dos doentes há maior concentração da 
proteína beta-amiloide, sendo ela o indicador 
de que a sua capacidade de lembrar está em 
situação de destruição.
É esta proteína que apresentou um elo 
importante entre Alzheimer e diabetes. 
As pesquisas mais recentes indicam que a 
glicose elevada no sangue pode aumentar 
rapidamente os níveis de beta-amiloide, 
abrindo o caminho para todos os fenômenos 
cerebrais que resultam na perda de memória 
e funções cognitivas. 
Além disso, os ensaios científicos também 
mostraram outras conexões entre as doenças. 
Partículas tóxicas típicas da doença de 
Alzheimer (as ADDLs) deixam os neurônios 
resistentes à insulina e isso prejudica a 
34
transmissão de dados entre eles. 
Tantas semelhanças entre excesso de glicose 
e resistência à insulina deram ao Alzheimer o 
codinome de diabetes tipo 3. Mais do que isso. 
Estes ensaios permitiram a abertura de uma 
estrada única. O que protege as sequelas mais 
desastrosas do diabetes também vai prevenir 
o adoecimento cerebral. 
Incrível, não? Vamos, então, às recomendações 
para além da alimentação…
Os cinco “medicamentos naturais” para os 
três tipos de diabetes
Se você adotar uma dieta cetogênica, não 
tenho dúvida, você irá saborear melhoras 
em suas chances de prevenir e até reverter o 
diabetes.
Mas também é sabido que, para estimular e 
potencializar a mudança alimentar é preciso 
investir na suplementação otimizada.
Por este motivo, listei os “medicamentos 
naturais” mais essenciais para quem quer 
vencer o diabetes. 
35
#1: Do sol para reduzir a sua 
doença
Não há mais dúvidas de que vivemos uma 
verdadeira pandemia de deficiência de 
vitamina D3.
Mesmo no Brasil, onde a luz e a intensidade 
da radiação do Sol são abundantes, a 
estimativa dos especialistas é de que 80% 
da população esteja em risco de apresentar 
níveis insuficientes da substância.
E para os portadores de diabetes a D3 é ainda 
mais fundamental. 
Primeiro porque a sua interação com todas 
as células do organismo e reforço do sistema 
imunológico.
Pesquisadores também estão convencidos de 
que a vitamina D ajuda no controle das taxas 
36
de açúcar do sangue e faz parte do processo 
de reorganizar a distribuição de cálcio no 
organismo.
Por isso, especialmente se você já tem mais 
de 45 anos, converse com o seu médico sobre 
a reposição. 
Os praticantes da medicina integrativa 
costumam indicar entre 5 e 10 mil unidades de 
vitamina D por dia, sempre associadas a 100 
mcg de vitamina K2 para evitar que o cálcio se 
deposite nas artérias.
As dosagens são sempre individualizadas e 
precisam ser discutidas com o profissional de 
saúde.
#2: Invista no ômega 3
37
de açúcar do sangue e faz parte do processo 
de reorganizar a distribuição de cálcio no 
organismo.
Por isso, especialmente se você já tem mais 
de 45 anos, converse com o seu médico sobre 
a reposição. 
Os praticantes da medicina integrativa 
costumam indicar entre 5 e 10 mil unidades de 
vitamina D por dia, sempre associadas a 100 
mcg de vitamina K2 para evitar que o cálcio se 
deposite nas artérias.
As dosagens são sempre individualizadas e 
precisam ser discutidas com o profissional de 
saúde.
#2: Invista no ômega 3
Este ácido graxo se faz necessário na 
alimentação pois, além da ação anti-
inflamatória, ele age na comunicação neuronal, 
diminuindo a resistência à insulina.
Para você ter uma ideia de sua eficácia, uma 
pesquisa realizada pela Universidade de 
Valência, na Espanha, analisou o consumo de 
peixe em 945 pessoas entre 55 e 80 anos com 
alto risco cardiovascular.
Foi descoberto que o consumo de peixe, 
rico em ômega 3, está associado a menor 
incidência de diabetes tipo 2 e a diminuição da 
concentração de glicose.
Outro estudo publicado pela Universidade 
de Harvard notou que o ômega 3 previne o 
diabetes tipo 2, uma vez que aumenta os 
níveis de um hormônio chamado adiponectina 
que atua na regulação do açúcar no sangue e 
em processos inflamatórios.
Boa parte dos especialistas defende como 
segura uma porção que varia de 2 a 4 gramas 
de ômega 3 por dia.
38
#3: Amplie a ingestão de 
magnésio
Este nutriente tem papel central na secreção e 
na ação da insulina.
No livro “Magnésio, o que ele pode fazer por 
você”, escrito por Arnoldo Velloso da Costa, 
está a seguinte explicação:
“O sódio (consumido em muito excesso em 
nossa alimentação atual) diminui o nível celular 
do magnésio.
A glicose diminui o nível celular do magnésio.
A gravidez diminui o nível celular do magnésio(um dos motivos do diabetes gestacional ser 
desencadeado).
39
O envelhecimento diminui o nível celular do 
magnésio.
A insulina aumenta o magnésio no sangue, mas 
causa perda aumentada de magnésio na urina, 
levando à posterior deficiência de magnésio e 
aumento de cálcio no meio intracelular.
O captopril (popular medicamento usado 
pelas pessoas com pressão alta) aumenta o 
magnésio intracelular…
…Infelizmente, todos os conceitos clínicos 
sobre síndrome metabólica, se tornaram 
correntes sem levar em conta o fundamento 
nutricional de déficit de magnésio celular. Este 
sim é um denominador comum de todas as 
variantes da síndrome metabólica”.
Trocando em miúdos, o que indico é que você 
aumente o seu consumo de magnésio.
E isso só é viável por meio da suplementação 
(mais uma vez, é importante você discutir com 
o médico que te acompanha a dosagem ideal 
para você suplementar).
O ideal é que o magnésio seja suplementado 
na forma quelada, ou seja, magnésio quelado 
com glicina. O consumo médio indicado é de 
500 mg por dia, mas precisa sempre ter a 
dosagem avaliada em cada caso.
40
Além disso, existem as fontes naturais de 
magnésio que sempre devem fazer parte do 
seu cardápio diário, como os vegetais e as 
hortaliças verdes.
Faça com que elas estejam presentes no seu 
almoço e jantar, religiosamente.
#4: O cromo e seu efeito anti-
diabético
O cromo é outro nutriente importante na 
construção de um ex-diabético.
Umas das principais funções do cromo é o de 
efetivar o efeito da insulina.
O problema é que, de acordo com o artigo a 
Scientific Review: The Role Of Chromium In 
Insulin Resistance, pacientes portadores de 
diabetes tipo 2 apresentam deficiência desse 
nutriente.
41
A falta desse mineral pode levar a sérios danos 
aos sistemas dependentes de insulina, que é 
responsável por elevar os níveis de glicose no 
sangue.
Por estes motivos, sua suplementação é 
indicada, ainda mais em que decidiu promover 
mudanças de hábitos alimentares. 
A literatura recomenda de 500 mcg, sempre 
alinhada e acertada com o profissional de 
saúde que acompanha o seu caso.
#5: Uma dupla B de vitaminas 
essenciais
Você já sabe que medicamentos como a 
metformina reduzem os seus níveis de vitamina 
42
B12.
Outro estudo, publicado pelo Journal of 
Internal Medicine no ano de 2003 verificou que 
o tratamento com metformina por 16 semanas 
reduziu tanto os níveis de vitamina B12, quanto 
de vitamina B9 (ácido fólico).
De acordo com a USDA (Departamento de 
Agricultura dos Estados Unidos) 40% da 
população americana tem níveis marginais 
de vitamina B12 e 9% já está deficiente desta 
vitamina.
A questão é que essas duas vitaminas 
também protegem o cérebro e a concentração 
da proteína beta-amiloide, sendo ideais para 
afastar o diabetes tipo 3, já conhecido por você.
As fontes naturais de B12 são peixes de águas 
frias e profundas, fígado, queijos de animais 
criados a pasto, carne de porco e ostras.
Já os alimentos ricos em B9 são, principalmente, 
os vegetais verdes: couve, salsinha, couve de 
Bruxelas, brócolis, espinafre. A suplementação, 
sempre individualiza, quando necessária fica 
entre 500 mcg de B12 ao dia e 50 mg de B9 
ao dia para os diabéticos.
Capítulo 4 
Guia de uso: 
aplique as 
soluções na sua 
rotina
45
Aqui, compartilho com você a sugestão de 
suplementação para que você fale com o 
seu médico. 
Importante: eu não apoio a interrupção de 
qualquer tratamento sem o consentimento 
do seu médico. Todos os medicamentos, 
incluindo o de diabetes, precisam ser 
retirados com segurança e na avaliação 
caso a caso.
Se você sente vontade de diminuir a sua 
dependência de medicamentos, converse 
com o profissional que te acompanha. Leve 
alguns dos estudos que teve acesso aqui e, 
junto com ele, trace o melhor caminho para 
você.
Segue abaixo uma tabela sugestiva e 
representativa do que pode ser feito. Mas 
só adote se você tiver respaldo para o uso.
46
E não se esqueça de basear a sua 
alimentação nessa pirâmide:
47
Referências bibliográficas
 - Diabetes.co.uk 
https://www.diabetes.co.uk/diabetes-
medication/forxiga-dapagliflozin.html
 - FDA.org 
https://www.fda.gov/drugs/drug-
safety-and-availability/fda-drug-safety-
communication-fda-adds-warnings-
about-heart-failure-risk-labels-type-2-
diabetes#targetText=Untreated%2C%20
type%202%20diabetes%20can,and%20
alogliptin%2Dcontaining%20Medicines).
 - Ther Adv Endocrinol Metab. 2015 Apr; 6(2): 
61–67. 
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/
PMC4406879/
 - Journal of Research in Medical Sciences : 
the Official Journal of Isfahan University of 
Medical Sciences [01 Nov 2014, 19(11):1019-
1026] 
https://europepmc.org/abstract/
med/25657744
 - BMC Med. 2016 Sep 30;14(1):150. 
https://bmcmedicine.biomedcentral.com/
articles/10.1186/s12916-016-0693-4
 - J Intern Med. 2003 Nov;254(5):455-63. 
https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1046/
j.1365-2796.2003.01213.x
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