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ProjetosGeometricos_LucasAdada

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1
PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO
E CAPACITAÇÃO – DER/2008
Lucas Bach Adada
TÓPICOS DE PROJETO
GEOMÉTRICO 
RODOVIÁRIO
TÓPICOS DE PROJETO 
GEOMÉTRICO 
RODOVIÁRIO
2Projeto Geométrico Rodoviário
� Definição de Projeto Geométrico;
� Classificação das Vias e Rodovias ;
� Critérios para a definição das classes de projeto;
� Observações quanto as normas do DNER(DNIT); 
� Considerações sobre o relevo;
� Velocidade de Projeto x Velocidade de Operação;
� Distâncias de Visibilidade;
� Raio Mínimo de Curva Horizontal;
� Superelevação;
� Curvas horizontais e verticais;
� Desenvolvimento de traçados;
� Recomendações do traçado em planta e perfil;
� Coordenação dos traçados em planta e perfil;
� Defeitos dos traçados; e
� Apresentação do Projeto Geométrico em Planta e Perfil.
Conteúdo Programático
3Projeto Geométrico Rodoviário
O PROJETO GEOMÉTRICO é a parte precípua do 
projeto de estradas que estuda as diversas 
características geométricas do traçado em função das 
leis do movimento, do comportamento dos motoristas, 
das características de operação dos veículos e do 
tráfego, de maneira a garantir uma estrada segura, 
confortável eficiente, com o menor custo possível.
O que é um Projeto 
Geométrico Rodoviário ?
4Projeto Geométrico Rodoviário
Classificações das Vias/ Rodovias
Uma das primeiras classificações procede do império romano 
que classificava as vias de acordo com sua importância, 
sendo:
� As mais importantes as VIAS PÚBLICAS DO ESTADO (viae
publicae);
�As vias construídas pelo exército (viae militare);
�As vias locais (actus);e
�As vias privadas (privatae).
5Projeto Geométrico Rodoviário
Como são classificadas as Rodovias hoje ?
Classificação
das Rodovias
•Quanto a Posição Geográfica;
•Quanto a Função;
•Quanto a Jurisdição;e
•Quanto às Condições Técnicas
6Projeto Geométrico Rodoviário
Nomenclatura das Rodovias Federais 
Quanto a Posição Geográfica
5 Categorias 
De Rodovias
•Radiais (0)
•Longitudinais (1)
•Transversais (2)
•Diagonais (3)
•Ligação (4)
7Projeto Geométrico Rodoviário
Acesso ou 
Acessibilidade
ClassificaClassificaçção Funcional de Rodovias ão Funcional de Rodovias 
f (tipo de servif (tipo de serviçço) o) →→→→→→→→funfunçções bões báásicassicas
Mobilidade
Sistema
Funcional 
f (característica
Básica dos
Serviços 
oferecidos)
•Arterial 
ou 
Expressa
•Coletor
•Local
8Projeto Geométrico Rodoviário
RelaRelaçção entre as Funão entre as Funçções de Mobilidadeões de Mobilidade
e de Acessoe de Acesso
9Projeto Geométrico Rodoviário
Parâmetros para a classificaParâmetros para a classificaçção funcional de ão funcional de 
rodoviasrodovias
10Projeto Geométrico Rodoviário
ClassificaClassificaçção quanto ão quanto àà JurisdiJurisdiççãoão
FEDERAIS
•Via arterial de interesse da 
Nação;
•Percorre no mínimo mais de 
um Estado; e
•São construídas e mantidas 
pelo Governo Federal.
11Projeto Geométrico Rodoviário
ClassificaClassificaçção quanto ão quanto àà JurisdiJurisdiççãoão
ESTADUAIS
•Ligam entre si as cidades e a 
capital de um Estado;
•Atendem às necessidades de 
um Estado, ficando contida 
em seu território; e
•Tem usualmente a função de 
arterial ou coletora.
12Projeto Geométrico Rodoviário
ClassificaClassificaçção quanto ão quanto àà JurisdiJurisdiççãoão
MUNICIPAIS
•São as construídas e mantidas 
pelo governo municipal; e
•São de interesse de um 
município ou de municípios 
vizinhos.
13Projeto Geométrico Rodoviário
ClassificaClassificaçção quanto ão quanto àà JurisdiJurisdiççãoão
VICINAIS
•Estradas municipais;
•Pavimentadas ou não;
•Padrão técnico modesto;
•Possibilitam a elevação de 
renda do setor primário; e
•Podem ser privadas.
14Projeto Geométrico Rodoviário
Nomenclatura das Rodovias Federais e Estaduais
ou 
PR
15Projeto Geométrico Rodoviário
ClassificaClassificaçção quanto ão quanto ààs Condis Condiçções ões 
TTéécnicascnicas
São aquelas
que se
relacionam 
diretamente 
com a
operação do 
tráfego da 
rodovia no 
10o ano após 
sua abertura
•Velocidade;
•Rampas;
•Raios;
•Largura da Pista e Acostamento;
•Distância de Visibilidade; e
•Níveis de Serviço.
16Projeto Geométrico Rodoviário
Classe de Projeto para Novos TraClasse de Projeto para Novos Traççados de ados de 
Rodovias em Rodovias em ÁÁreas Rurais reas Rurais –– DNER(DNIT)DNER(DNIT)
17Projeto Geométrico Rodoviário
Classe de Projeto para Novos TraClasse de Projeto para Novos Traççados de ados de 
Rodovias em Rodovias em ÁÁreas Rurais reas Rurais –– DER DER -- PRPR
INCLINAÇÃO
DO TERRENO 0 I II III IV V VI VII
Tráfego Médio Diário no 10º Ano (TMD) > 4800 > 2000-4800 > 1000-2000 > 700-1000 > 400-700 > 200-400 > 100-200 0-100
< 10% 90 83 75 68 60 53 45 38
10 a 25% 75 68 60 60 53 45 38 30
> 25% 60 53 53 38 30 30 30 23
< 10% 120 110 100 90 80 70 60 50
10 a 25% 100 90 80 80 70 60 50 40
> 25% 80 70 70 50 40 40 40 30
< 10% 3,0 3,0 4,0 4,0 4,0 4,0 5,0 5,0
10 a 25% 4,5 5,0 6,0 7,0 8,0 8,0 8,0 9,0
> 25% 6,0 7,0 8,0 8,0 10,0 11,0 12,0 12,0
< 10% 1800 1600 1400 1200 1000 850 700 500
10 a 25% 1400 1200 1000 1000 850 700 500 350
> 25% 1000 850 850 500 350 350 350 200
< 10% 595 485 375 290 230 170 125 80
10 a 25% 375 290 230 230 170 125 80 50
> 25% 230 170 170 80 50 50 50 30
< 10% 233/80 164/66 107/51 74/42 48/32 29/24 18/17 4,0/6,0
10 a 25% 107/51 74/42 48/32 48/32 29/24 18/17 10/12 5,0/7,0
> 25% 48/32 29/24 29/24 10/12 5,0/7,0 5,0/7,0 05/07 2,0/4,0
< 10% 100 90 90 80 80 70 60 50
10 a 25% 90 80 80 80 70 60 50 40
> 25% 80 70 70 50 40 40 40 30
< 10% 165 145 125 105 85 70 55 40
10 a 25% 125 105 85 85 70 55 40 30
> 25% 85 70 70 70 30 30 30 25
< 10% nx3,60 7,20 7,00 7,00 6,60 6,60 6,00 5,50
10 a 25% nx3,60 7,20 7,00 7,00 6,60 6,60 6,00 5,50
> 25% nx3,60 7,20 7,00 7,00 6,60 6,60 6,00 5,50
< 10% 3,00 3,00 2,00 1,30 1,00 0,75 0,75 0,75
10 a 25% 3,00 3,00 2,00 1,30 1,00 0,75 0,75 0,75
> 25% 2,50 2,30 1,50 1,00 0,75 0,75 0,75 0,75
nx3,60
+6,00
Observação: A INCLINAÇÃO DO TERRENO também pode ser div idida em: plana, ondulada e montanhosa ao invés dos valores percentuais inseridos na coluna.
Declividade Máxima do Greide (%)
Raio Mínimo de Curva Circular (m)
C L A S S E S
DISCRIMINAÇÃO
Velocidade de Operação (km/h)
Velocidade de Projeto (km/h)
- 13,20
Parâmetro Mínimo de Concordância Vertical 
(k) - Cônvexa/Côncava
Comprimento Mínimo da Curva de 
Transição - (m)
Distância Mínima de Visibilidade de Parada 
(m)
Largura da Pista (m)
5,50 5,00
Raio Mínimo da Circular Com Transição (m)
11,00 9,60 8,60 5,10
Largura do Acostamento (m)
Largura da Plataforma de pontes e Viadutos
18Projeto Geométrico Rodoviário
Normas AdmissNormas Admissííveis para melhoramentos de veis para melhoramentos de 
Rodovias Existentes (DNIT)Rodovias Existentes (DNIT)
19Projeto Geométrico Rodoviário
Normas para projeto de Rodovias Vicinais Normas para projeto de Rodovias Vicinais 
(DNIT)(DNIT)
20Projeto Geométrico Rodoviário
Critérios para a definição da classe de projeto
Para a definição da classe a ser adotada no projeto de 
um trecho de rodovia, as normas do DNER 
recomendam que sejam considerados os seguintes 
critérios principais:
a) respeitar a posição hierárquica da rodovia dentro da classificação 
funcional;
b) atender adequadamente aos volumes de tráfego previstos ou 
projetados;
c) verificar os Níveis de Serviço com que a demanda será atendida;
d) outras condicionantes, tais como fatores de ordem econômica, 
decisões relacionadas com o desenvolvimento nacional ou regional.
21Projeto Geométrico Rodoviário
Critérios para a definição da classe de projeto
Considerando o critério de observara 
classificação funcional de rodovias, o DNER 
sugere a seguinte correspondência com as 
classes de projeto:
22Projeto Geométrico Rodoviário
Observações quanto às Normas do DNER
� Apesar de resultarem de atualizações feitas ao longo do tempo, incluindo a 
introdução de critérios sugeridos pela experiência nacional, alguns dos valores 
apontados pelas Normas do DNER apresentaram uma involução qualitativa em 
relação aos propostos pelo Manual de projeto de engenharia rodoviária 
(DNER, 1974) e pelas Normas para o projeto de estradas de rodagem (DNER,
1975), buscando favorecer uma política de redução dos custos de construção;
� O caso mais chamativo foi a diminuição (desde 1979, com a edição das 
Instruções para o projeto geométrico das rodovias rurais pelo DNER) da 
largura mínima admitida para as faixas de trânsito, nos projetos de rodovias de 
Classe 0 (Classe Especial) em regiões de relevo plano ou ondulado;
� A largura mínima, anteriormente fixada em 3,75 m, foi reduzida para 3,60 m, 
contrariando a boa técnica e a própria tendência que se verifica na utilização 
de faixas mais largas nos projetos de nível mais elevado;
23Projeto Geométrico Rodoviário
Observações quanto às Normas do DNER
� Observe-se que, curiosamente, as Normas mantiveram de forma indireta a 
recomendação de largura de faixa de trânsito de 3,75 m para os projetos de
melhoramentos de rodovias existentes na Classe 0, em regiões de relevos 
plano ou ondulado, condições às quais corresponde velocidade diretriz
menor que a fixada para o projeto de rodovias novas – e para essas, a largura 
recomendada para a faixa de trânsito foi reduzida para 3,60 m ;
� O projetista não deve tomar cega e rigidamente os valores apontados nas 
Normas e Instruções, sendo sempre conveniente lembrar que tais valores, 
exceto quando explicitado em contrário, são os mínimos (ou máximos) 
aplicáveis, podendo o projetista adotar a boa prática de fixar valores menos 
restritivos, quando devidamente justificável do ponto de vista técnico-
econômico, para ajustamento a condições particulares referentes à demanda a 
atender, ao meio ambiente ou ao entorno afetado pela rodovia; e
24Projeto Geométrico Rodoviário
Observações quanto às Normas do DNER
� As Normas do DNER estabelecem, ainda, uma terminologia imprópria para 
as rodovias de Classe Especial, ao denominá-las “Vias Expressas”.
Esta denominação não é a mais apropriada, pois na terminologia internacional 
as rodovias desta classe de projeto, que contam com controle total de acessos 
e interseções em níveis distintos, são classificadas como Freeways.
O termo “Via Expressa” deveria ser reservado às denominadas Expressways, 
que são rodovias de pistas duplas, com controle parcial de acessos, admitindo
interseções no mesmo nível, correspondendo às rodovias da Classe IA do 
DNER.
25Projeto Geométrico Rodoviário
Relevo do terreno
26Projeto Geométrico Rodoviário
Relevo do terreno
27Projeto Geométrico Rodoviário
Relevo do terreno
28Projeto Geométrico Rodoviário
Relevo do terreno
29Projeto Geométrico Rodoviário
Relevo do terreno
PLANO ?
ONDULADO ?
MONTANHOSO?
Eis a Questão ?
30Projeto Geométrico Rodoviário
Relevo do terreno
Embora não haja definições precisas para 
enquadramento de uma região em uma dessas 
categorias, há um consenso resultante da 
experiência que permite estabelecer linhas 
gerais para esses enquadramento.
31Projeto Geométrico Rodoviário
Definições existentes quanto ao relevo
32Projeto Geométrico Rodoviário
Definições existentes quanto ao relevo
A Policy on Geometric Design of Highways and
Streets – AASHTO -1994, define:
33Projeto Geométrico Rodoviário
Definições existentes quanto ao relevo
BNDES, Manual de Rodovias Vicinais define:
Região Plana - Inclinação Transversal de Terreno ≅≅≅≅ 5%;
Região Ondulada - Inclinação Transversal de Terreno ≅≅≅≅ 20%;
Região Montanhosa - Inclinação Transversal de Terreno ≅≅≅≅ 70%.
34Projeto Geométrico Rodoviário
Definições existentes quanto ao relevo
DER – PR , na define:
Inclinação do Terreno Região
< 10% Plana
10 a 25% Ondulada
> 25% Montanhosa
35Projeto Geométrico Rodoviário
Definições existentes quanto ao relevo
GARCIA e PIEDADE , definem:
CLASSE DECLIVIDADE (%) INTERPRETAÇÃO
A < 3 Fraca
B 3 A 6 Moderada
C 6 A 12 Moderada a Forte
D 12 A 20 Forte
E 20 A 40 Muito Forte
F >40 Extremamente forte
36Projeto Geométrico Rodoviário
Definições existentes quanto ao relevo
Outros autores , definem:
TERRENO DECLIVIDADE
plano 0 a 3%
plano a suave-ondulado 3 a 6%
suave-ondulado a ondulado 6 a 12%
ondulado a forte ondulado 12 a 20%
forte ondulado a montanhoso 20 a 40%
 montanhoso >40%
37Projeto Geométrico Rodoviário
Definições existentes quanto ao relevo
Outros autores , definem:
TERRENO DECLIVIDADE
plano 0 a 3%
plano a suave-ondulado 3 a 6%
suave-ondulado a ondulado 6 a 12%
ondulado a forte ondulado 12 a 20%
forte ondulado a montanhoso 20 a 40%
 montanhoso >40%
38Projeto Geométrico Rodoviário
Velocidade de Projeto x Velocidade de Operação
Velocidade de Projeto:
Segundo a AASHTO, velocidade de projeto, ou 
velocidade diretriz, é a máxima velocidade que um 
veículo pode manter, em determinado trecho da rodovia, 
em condições normais, com segurança.
Velocidade de Operação:
É a média de velocidades para todo o tráfego ou parte 
dele, obtida pela soma das distâncias percorridas 
dividida pelo tempo de percurso. É a utilizada nos 
estudos de capacidade e níveis de serviço da via.
39Projeto Geométrico Rodoviário
Distâncias de Visibilidade
DISTÂNCIAS DE VISIBILIDADE
F( velocidade), com o objetivo
de:
•Proporcionar boas condições
De visibilidade aos motoristas
quando trafegam na rodovia.
SEGURANÇA E EFICIÊNCIA 
OPERACIONAL NA RODOVIA
DE PARADA ( DP )
DE ULTRAPASSAGEM ( DU )
40Projeto Geométrico Rodoviário
Distâncias de Visibilidade de Parada
DISTÂNCIAS DE VISIBILIDADE
DE PARADA ( valores):
�Mínimos Recomendados;e
�Mínimos Excepcionais
( ou desejáveis)
REFLETEM TENDÊNCIAS OU
COMPORTAMENTOS
DOS MOTORISTAS 
EM CONDIÕES CHUVOSAS
Mínimos Recomendados:
Em condições chuvosas
a velocidade efetiva de 
operação é reduzida para 
um valor médio inferior a 
velocidade diretriz
Mínimos Excepcionais 
( desejáveis) :
Em condições chuvosas 
a velocidade efetiva de 
operação é igual à
velocidade diretriz.
41Projeto Geométrico Rodoviário
Distâncias de Visibilidade de Parada ( Dp )
D1 D2
Dp
21
DDD
p
+=
).(255
.7,0
2
if
V
VD
p
+
+=
42Projeto Geométrico Rodoviário
É a distância que deve ser proporcionada ao veículo, numa
pista simples e de mão dupla para que, quando estiver 
trafegando atrás de um veículo mais lento, possa efetuar
uma manobra de ultrapassagem em condições aceitáveis
de segurança e conforto, ou seja:
DISTÂNCIA DE VISIBILIDADE DE ULTRAPASSAGEM ( Du )
É RECOMENDADO QUE DEVAM EXISTIR TRECHOS COM 
VISIBILIDADE
DE ULTRAPASSAGEM A CADA 1,5 A 3,0 KM 
E TÃO EXTENSOS QUANTO POSSÍVEL
Du≈ 7.V
43Projeto Geométrico Rodoviário
RAIO MÍNIMO DE CURVA HORIZONTAL
São os menores raios das curvas que 
podem ser percorridas em condições 
limite com a velocidade diretriz, e à taxa 
máxima de superelevação admissível, em 
condições aceitáveis de segurança e de 
conforto de viagem.
44Projeto Geométrico Rodoviário
RAIO MÍNIMO DE CURVA HORIZONTAL
São os menores raios das curvas que 
podem ser percorridas em condições 
limite com a velocidade diretriz, e à taxa 
máxima de superelevação admissível, em 
condições aceitáveis de segurança e de 
conforto de viagem.
)(127
2
min
máxmáx
fe
V
R
+
=
V = Velocidade Diretriz, emkm/h;
f = coeficiente de atrito transversal 
pneu/pavimento;
e = superlevação, m/m;
45Projeto Geométrico Rodoviário
SUPERELEVAÇÃO
•Condições climáticas;
•Condições topográficas; 
•Tipo de área (rural ou 
urbana);
•Freqüência de tráfego lento 
no trecho analisado.
Valores Máximos 
Adotados e 
Determinados 
para a 
Superelevação 
(AASHTO, 1993), 
são função de:
46Projeto Geométrico Rodoviário
SUPERELEVAÇÃO
Mínimo. Adotar em situações extremas, com intensa 
ocupação do solo adjacente.
4%
Valor inferior normal. Adotar para projetos em áreas 
urbanizadas ou em geral sujeitando o tráfego a 
reduções de velocidade ou paradas.
6%
Valor superior normal. Adotar para rodovias Classe I 
em regiões montanhosas e rodovias das demais 
classes de projeto;
8%
Máximo Normal. Adequado para fluxo ininterrupto. 
Adotar para Rodovias Classe 0 e Classe I em 
regiões planas e onduladas
10%
Máximo absoluto em circunstância específicas;12%
Casos de Empregoemáx
Taxas Máximas de Superelevação Admissíveis (emáx)
47Projeto Geométrico Rodoviário
CURVAS HORIZONTAIS
Simples
Curvas de 
Concordância
Horizontal
Composta
P
C
P
T
Com 
Transição
Sem 
Transição
TS S
T
SC C
S
R
1
R
2
48Projeto Geométrico Rodoviário
UTILIZAÇÃO DE CURVAS SIMPLES OU DE TRANSIÇÃO
Valores limites dos raios R acima dos quais podem ser 
dispensadas curvas de transição. 
Vp (km/h) 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120
R (m) 170 300 500 700 950 1200 1550 1900 2300 2800
49Projeto Geométrico Rodoviário
Curvas Verticais
•PIV = Interseção dos Greides Retos ou Ponto de Interseção 
Vertical;
•PCV = Ponto de Curva Vertical
•PTV = Ponto de Tangência Vertical
•Segmento entre PCV e PTV = Curva de Concordância Vertical.
Pontos de 
Tangência
50Projeto Geométrico Rodoviário
Curvas Verticais
minv K.R 100=
a) Para as curvas verticais côncavas e convexas
Lmin ≥≥≥≥ 0,6 .V, onde:
V = velocidade diretriz, em Km/h; e
Lmin = comprimento mínimo da curva vertical, em metros.
Onde:
K = parâmetro da parábola (m);
V = velocidade (km/h); e
a = aceleração centrífuga admissível (m/s2). (1,5%.g ≤≤≤≤ a ≤≤≤≤ 5%.g)
b)
a
V
K min
1296
2
=
51Projeto Geométrico Rodoviário
Desenvolvimento de Traçados 
Traçado em Ziguezague
52Projeto Geométrico Rodoviário
Desenvolvimento de Traçados 
Traçado
em
Ziguezague:
SERRA DO
RIO DO
RASTRO (SC)
53Projeto Geométrico Rodoviário
Desenvolvimento de Traçados 
Traçado acompanhando o talvegue
54Projeto Geométrico Rodoviário
Desenvolvimento de Traçados 
Traçado 
acompanhando 
o talvegue
55Projeto Geométrico Rodoviário
Desenvolvimento de Traçados 
Traçado acompanhando as curvas de nível
56Projeto Geométrico Rodoviário
Desenvolvimento de Traçados 
Traçado 
acompanhando 
as curvas de 
nível
57Projeto Geométrico Rodoviário
Desenvolvimento de Traçados 
Traçado acompanhando a garganta
58Projeto Geométrico Rodoviário
Desenvolvimento de Traçados 
Traçado acompanhando o divisor
59Projeto Geométrico Rodoviário
Recomendações sobre Traçados em Planta
As principais recomendações, transcritas do Manual de projeto de 
engenharia rodoviária (DNER, 1974) e do Manual de projeto 
geométrico de rodovias rurais (DNER, 1999), estão resumidas a
seguir:
a) recomendações quanto ao traçado em planta:
�os traçados devem ser constituídos, em planta, por arcos de circunferência de raios
e desenvolvimento tão amplos quanto a topografia o permitir, concordados por 
pequenas tangentes que pareçam, em perspectiva, partes integrantes de curvas
compostas e contínuas; esta recomendação é especialmente válida para os projetos
em classes mais elevadas – Classe 0 ou I –, implicando no uso de curvas com raios
bastante grandes, que propiciem distâncias de visibilidade adequadas mesmo nos
trechos em curva; as Normas do DNER não recomendam, evidentemente, a
substituição de trechos em tangente por sucessões de curvas de pequenos raios; 
60Projeto Geométrico Rodoviário
Recomendações sobre Traçados em Planta
�Na figura a seguir está ilustrada a diferença entre essas diferentes concepções de 
traçado:
61Projeto Geométrico Rodoviário
Recomendações sobre Traçados em Planta
�as tangente longas devem ser evitadas, exceto em condições topográficas especiais,
onde se harmonizem com a paisagem, ou e em travessias urbanas onde a ordem
dominante seja a retilínea, conforme figura a seguir:
62Projeto Geométrico Rodoviário
�a extensão em tangente não deve ser maior que 3 km, não devendo ser maior que
2,5 vezes o comprimento médio das curvas adjacentes, nem maior que a distância
percorrida por um veículo, na velocidade diretriz, durante o tempo de 1,5 minutos;
� os traçados devem ser tão direcionais e adaptados à topografia quanto possível,
devendo os ângulos de deflexão ( I ) estarem situados entre 10° e 35°; para
deflexões inferiores a 5°, deve-se efetuar a concordância de tal forma que o
comprimento em curva, em metros, resulte maior que 30 . (10 – I°); deflexões
menores que 15' dispensam concordância com curva horizontal;
�nas extremidades de tangentes longas não devem ser projetadas curvas de 
pequeno raio;
� deve-se evitar o uso de curvas com raios muito grandes (maiores que 5.000 m, por
exemplo), devido a dificuldades que apresentam para o seu percurso pelos
motoristas;
Recomendações sobre Traçados em Planta
63Projeto Geométrico Rodoviário
�raios de curvas consecutivas não devem sofrer grandes variações, devendo a
passagem de zonas de raios grandes para zonas de raios pequenos ser feita de
forma gradativa , conforme figuras a seguir:
Recomendações sobre Traçados em Planta
64Projeto Geométrico Rodoviário
�a relação entre os raios de curvas consecutivas deve ser estabelecida de acordo com
os critérios expressos no gráfico da figura a seguir;
CRITÉRIOS PARA 
ESCOLHA 
DE RAIOS DE 
CURVAS
SUCESSIVAS
Recomendações sobre Traçados em Planta
65Projeto Geométrico Rodoviário
Recomendações sobre Traçados
�duas curvas horizontais de sentidos opostos devem ser concordadas,
preferencialmente, com a tangente mínima necessária;
�duas curvas horizontais de mesmo sentido não devem ser concordadas com
tangente intermediária curta; a concordância poderá ser feita com curva composta
ou com tangente intermediária, observadas as seguintes recomendações:
· concordância com curva composta: a relação entre o raio maior e o raio menor
(R1/R2) deve observar às seguintes limitações:
R2 < 100 m : R1 / R2 < 1,3
100 m < R2 < 500 m : R1 / R2 < 1,5
500 m < R2 < 1.000 m : R1 / R2 < 1,7
1.000 m < R2 : R1 / R2 < 2,0 ;
· concordância com tangente intermediária: o comprimento da tangente
intermediária (L) deve ser superior à distância percorrida por um veículo, na
velocidade diretriz (V), durante o tempo de 15 segundos, o que resulta,
aproximadamente: L (m) > 4 . V (km/h) ;
66Projeto Geométrico Rodoviário
Recomendações quanto ao traçado em perfil
�o grade da rodovia deve resultar suave e uniforme, evitando-se as constantes
quebras do alinhamento vertical e os pequenos comprimentos com rampas
diferentes;
�nos trechos em corte ou em seção mista, deve-se projetar o grade com declividade
igual ou superior a 1,0 %; rampas inferiores requerem cuidados especiais quanto à
drenagem; o mínimo permitido é de 0,350 %, limitado a uma extensão de 30,00 m;
�nos trechos em corte, deve-se evitar concavidades com rampas de sinais contrários,
para evitar problemas com a drenagem superficial;
�em regiões planas, o grade deve ser preferencialmente elevado;
67Projeto Geométrico Rodoviário
Recomendações quanto ao traçado 
coordenado em planta e em perfil
�tangentese curvas horizontais de grandes raios não devem estar 
associadas a rampas elevadas, nem as curvas horizontais de pequenos 
raios devem estar associadas a rampas pequenas;
�as tangentes longas devem estar, sempre que possível, associadas a 
curvas verticais côncavas, que atenuem a "rigidez" do trecho;
68Projeto Geométrico Rodoviário
Recomendações quanto ao traçado 
coordenado em planta e em perfil
�o vértice da curva horizontal deve coincidir ou ficar próximo a vértice de curva
vertical; a curva horizontal deve iniciar antes da curva vertical, como que 
anunciando ao usuário;
� nas figuras a seguir estão ilustradas diversas combinações recomendáveis de 
curvas horizontais e verticais, observando-se que são válidas tanto para curvas 
horizontais à direita e à esquerda, como para curvas verticais côncavas e 
convexas;
69Projeto Geométrico Rodoviário
Defeitos dos traçados
A combinação inadequada (ou não devidamente 
coordenada) dos elementos geométricos do projeto em 
planta e do projeto em perfil pode resultar no projeto de 
uma rodovia com trechos que não ofereçam condições 
satisfatórias de segurança e de conforto para os 
usuários, prejudicando a fluidez desejada para o trânsito 
veicular.
Algumas combinações desses elementos, em particular, 
produzem defeitos na geometria da rodovia que podem 
comprometer seriamente a qualidade do projeto, 
devendo ser evitadas pelo projetista.
70Projeto Geométrico Rodoviário
Defeitos dos traçados
PISTA SEM 
DOBRA ÓTICA
PISTA COM 
DOBRA 
ÓTICA
71Projeto Geométrico Rodoviário
Defeitos dos traçados
DOBRAS E 
DEFEITOS ÓTICOS
72Projeto Geométrico Rodoviário
Defeitos dos traçados
MERGULHO EM TANGENTE
73Projeto Geométrico Rodoviário
Defeitos dos traçados
MERGULHO EM CURVA
74Projeto Geométrico Rodoviário
Defeitos dos traçados
ABAULAMENTOS (TOBOGÃ)
75Projeto Geométrico Rodoviário
Defeitos dos traçados
ONDULAÇÕES NA CURVA
76Projeto Geométrico Rodoviário
Defeitos dos traçados
MERGULHO RASO
77Projeto Geométrico Rodoviário
Defeitos dos traçados
MERGULHO PROFUNDO
78Projeto Geométrico Rodoviário
Defeitos dos traçados
SALTO
79Projeto Geométrico Rodoviário
Defeitos dos traçados
SALTO COM DEFLEXÃO
80Projeto Geométrico Rodoviário
Defeitos dos traçados
INÍCIO DA CURVA HORIZONTAL NA ÁREA CONVEXA
81Projeto Geométrico Rodoviário
Padrão de Prancha de Projeto Geométrico
PROJETO
PROJETO
DE ENGENHARIA
82Projeto Geométrico Rodoviário
Representação Gráfica do Traçado em PLANTA
83Projeto Geométrico Rodoviário
Representação Gráfica do Traçado em PERFIL
84Projeto Geométrico Rodoviário
Obrigado!
PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO
E CAPACITAÇÃO – DER/2008

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