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Texto Complementar 
 
Disciplina: Administração Estratégica 
Professor: Carlos Guimarães 
 
 
Leia a reportagem a seguir: 
 
20 estratégias para seu negócio sobreviver à crise 
Crise é a época ideal para rever estratégias e sair ainda mais fortalecido. Foi o que fizeram 
os empreendedores desta matéria. Confira os conselhos: 
Por Mariana Fonsecaaccess_time13 set 2016, 14h15 - Publicado em 3 maio 2016, 06h01 
1. Sobrevivendo em mares bravos 
(Thinkstock) São Paulo - Qualquer que seja o resultado do processo 
de impeachment pelo qual o Brasil passa, algo é certo: 
a crise econômica não irá passar da noite para o dia. 
Ela pode demorar desde meses até anos para ser 
atenuada e, por isso, tanto quem já 
é empreendedor quanto quem procura abrir um 
negócio precisa ficar atento aos efeitos da recessão. 
 
Porém, isso não é razão para abandonar o sonho do sucesso com um negócio próprio. 
Olhando pelo lado bom, crise é a época ideal para rever estratégias e sair ainda mais 
fortalecido. Foi o que fizeram os empreendedores consultados por EXAME.com nesta 
matéria: observaram o quadro atual e pensaram em soluções inovadoras para continuarem 
operando. Ficou curioso? Então, navegue pelos slides acima e confira algumas estratégias 
que esses donos de negócio adotaram para sobreviver à crise econômica - e os resultados 
obtidos. 
 2. Assuma a frente da empresa 
A marca goiana de joias e semijoias Aulore Joias foi criada em 2012, com foco no mercado 
de luxo. Como sobrevive à crise? 
https://exame.abril.com.br/autor/mariana-fonseca
https://exame.abril.com.br/pme/noticias/vale-a-pena-abrir-uma-empresa-no-meio-da-crise-politica
https://exame.abril.com.br/pme/noticias/vale-a-pena-abrir-uma-empresa-no-meio-da-crise-politica
http://www.exame.com.br/topicos/crise-economica
http://www.exame.com.br/topicos/empreendedores
 
 
 
Uma das primeiras mudanças que o 
empreendimento fez diante da crise foi fazer 
com que os sócios saíssem dos bastidores, 
explica Alexandre Caramaschi, sócio e 
diretor de marketing da Aulore. 
"Participamos com a equipe comercial em todas as feiras e viagens de atendimento, 
negociando individualmente com praticamente todos os clientes lojistas e revendedores. Em 
negociações conosco, esses donos se sentiram confortáveis para comprar mais." Além 
disso, os pró-labores dos sócios foram reduzidos. "Toda sobra foi convertida para baixar 
preços de venda, diversificar a coleção de joias e aumentar as verbas de marketing", diz 
Caramaschi. Em cinco meses, a Aulore passou de um faturamento que caía 30% em relação 
ao mês anterior para um crescimento mês a mês de 2%. 
 
 3. Repense os preços que já você prática 
O Agendor, serviço que ajuda vendedores a organizar e aumentar as vendas diariamente, foi 
fundado em 2012. Como sobrevive à crise? 
 
O Agendor teve de mudar seu modelo de 
cobrança para continuar crescendo, explica 
Gustavo Paulillo, fundador do negócio. Antes, 
o aplicativo oferecido pelo Agendor era 
cobrado por números aproximados de 
funcionários na empresa - cinco, 10 e 20 
pessoas, por exemplo. 
Diante da redução no quadro de funcionários, os clientes passaram a reclamar pelo fato de 
que alguém com seis funcionários pagaria o mesmo de quem tinha 10. O Agendor passou a 
cobrar exatamente pelo número de membros da equipe. "Essa mudança rápida, que fizemos 
em cerca de 4 meses, possibilitou recuperarmos a taxa de crescimento que tínhamos no 
primeiro semestre de 2015", diz Paulillo. 
 
 4. Ofereça novos produtos, adaptados à realidade do cliente 
A Freewet é uma rede de franquias criada em 2011. O negócio aposta em serviços de 
limpeza automotiva à seco. Como sobrevive à crise? 
 
 
 
Bruno Martins, CEO da Freewet, conta que a 
rede apostou na criação do modelo de "franquia 
social". A ideia é buscar quem está 
desempregado e recolocá-lo no mercado de 
trabalho, por meio de um modelo de 
negócio de baixo custo e com possibilidade de 
trabalhar de casa. 
A rede teve um crescimento de 300% em 2015, em comparação anual. 
 
 5. Priorize projetos com maior custo-benefício 
A Hello Research, criada em 2010, é uma startup especializada em pesquisas de mercado. 
Como sobrevive à crise? 
 
Até o ano passado, os projetos digitais 
representavam apenas 30% de todos 
desenvolvidos pela Hello Research. Porém, a 
startup passou a incentivar mais este modelo, 
que apresenta um custo-benefício maior, e 
reverteu a estatística. 
Hoje, 60% dos projetos feitos pela startup de pesquisa são digitais. "O volume de vendas 
aumentou 30% e a Hello conseguiu manter os patamares de faturamento planejados no 
modelo de negócios", explica Davi Bertoncello, CEO da Hello Research. 
 
 6. Monte pacotes para grandes compradores 
A Restaura Jeans, rede que trabalha com o conserto e customização de roupas usadas, foi 
criada em 1991 pelo empreendedor Flavio Conrad. Como sobrevive à crise? 
 
"Foram criados combos para cada região com 
descontos exclusivos. Por exemplo, levando 
duas peças para tingir, o cliente ganha 50% 
de desconto no valor da segunda", explica 
Conrad. 
Só com essa estratégia, o negócio aumentou o volume de peças para tingimento em 10%, 
índice que se repetiu em diversas regiões. Com a criação dos combos, a Restaura Jeans 
teve um crescimento de 15% no faturamento de toda a rede no primeiro trimestre de 2016, 
em comparação anual. 
 
 
 
 7. Ofereça parcelamentos ao consumidor 
A Acquazero é uma rede de franquias de trabalha com a conservação automotiva. O 
negócio foi criado em 2009. Como sobrevive à crise? 
 
Entre os meses de agosto e setembro de 2015, 
por conta da crise, ficou decidido que a empresa 
passaria a aceitar pagamentos parcelados dos 
interessados em adquirir uma franquia. 
"Anteriormente, o futuro franqueado só poderia 
efetuar o pagamento à vista. 
Hoje, o valor pode ser dividido em até três vezes", explica Marcos Mendes, diretor de 
expansão da Acquazerp. Além disso, a empresa reduziu os valores de algumas modalidades 
de investimento neste ano. Com as mudanças, houve um aumento de 25% a 30% no 
faturamento da empresa. 
 
 8. Invista em clientes estratégicos e faça vendas casadas 
A Gaveteiro foi fundada em 2012 pelos empreendedores Joshua Kempf e Benedikt Voller. O 
negócio vende suprimentos industriais exclusivamente pela internet. Como sobrevive à 
crise? 
 
A Gaveteiro focou seus esforços em clientes 
seus que não foram tão afetados pela crise, 
como restaurantes, bares e padarias. 
"Lançamos uma linha de equipamentos para 
esse segmento, como geladeiras, fornos, 
processadores de comida e panelas", contam 
os empreendedores. 
O negócio também apostou em vendas de itens complementares usados por esses mesmos 
consumidores, como produtos de limpeza e descartáveis. Com as medidas adotadas, a 
empresa conseguiu manter seu crescimento em 2015 e tem a meta de dobrá-lo em 2016. 
 
 
 
 
 9. Crie eventos de relacionamento com os consumidores 
 
 
O Da Fazenda Açougue Gourmet é uma rede de franquias voltada para a venda de carnes 
premium, mirando o público das classes A e B. Como sobrevive à crise? 
 
 
 
 
 
 
Lucas Ribas, sócio-fundador do negócio, 
conta que a rede investiu em eventos 
periódicos de relacionamento. O cliente 
pode visitar as lojas regularmente por meio 
dessas atividades e isso ajuda a fidelizá-lo. 
Essa estratégia foi um dos pontos que fizeram o Da Fazenda Açougue Gourmet aumentar 
em 56% suas vendas no primeiro trimestre do ano, em comparação anual. 
 
 10. Monte competições para sua equipe de vendas 
A rede de franquias Outer Shoes foi fundada em 2004 e aposta na venda de calçados com 
design arrojado e funcional. Saiba mais sobre o negócio. Como sobrevive à crise? 
 
Além de dar mais feedback para os 
vendedores, a Outer Shoes resolveu fazer 
ações divertidas para estimular a equipe. 
Cada unidade organizou corridas de vendas 
e gincanas, com metas e premiações 
atreladas.Segundo Filipe Lamim, diretor de expansão da Outer Shoes, a cada mês o faturamento 
cresce em média 10% em cada uma das unidades. 
 
 11. Treine todos os seus funcionários para serem vendedores 
A Eu Magro é uma franquia de clínicas de emagrecimento. Criada em 2014, a marca oferece 
tratamentos psicológicos e nutricionais. Como sobrevive à crise? 
https://exame.abril.com.br/pme/noticias/ele-largou-a-engenharia-para-fazer-sapatos-e-ja-tem-23-lojas
 
 
 
 "Nos anos anteriores, eu só encaminhava para os 
cursos de vendas os colaboradores da área 
comercial. Pela situação atual do país, criei uma 
tática e resolvi investir em treinamentos de vendas 
para todos os colaboradores da empresa", diz 
Francielli Gonçalves, CEO da franquia. 
"Também criei um plano de comissão para a equipe inteira. Dessa forma, todos estão 
empenhados nas vendas." Com esse e outros ajustes, a Eu Magro manteve seu faturamento 
mensal e continua a pensar em novas estratégias. 
 
 
 12. Transforme esses vendedores em consultores 
O We do Logos, criado em 2010, é um negócio que oferece toda a parte de criação de 
identidade visual, por meio da competição entre diversos designers em uma única 
plataforma. Como sobrevive à crise? 
 
"Tivemos que mudar a forma de nos 
comunicar com o cliente e também a 
forma de vender", explica Pedro 
Renan, chefe de administração do 
We Do Logos. 
"Antes, tínhamos a venda a qualquer custo. Resolvemos mudar isso e oferecer uma 
consultoria, agregando valor ao nosso serviço. Passamos a educar o cliente com materiais, 
ferramentas e dicas, por exemplo. Com isso, ele passou a nos ver como uma empresa 
efetivamente preocupada com o negócio dele, e não apenas como alguém disposto a 
vender." Com a mudança, o We do Logos cresceu cerca de 80% no seu faturamento em 
março de 2016, comparando com o começo do ano, além de sair de 12 para 20 funcionários. 
 
 13. Coloque seus funcionários para pensar 
A Academia da Estratégia é uma consultoria especializada em soluções presenciais de 
treinamento e de desenvolvimento de pessoas. O negócio foi fundado em 2008.Como 
sobrevive à crise? 
 
 
 
Graziela Monteiro, CEO da Academia 
da Estratégia, conta que a consultoria 
criou grupos participativos para 
desenvolverem produtos moldados ao 
momento. 
Por meio desse trabalho, uma solução de treinamento presencial, chamada "Banco de 
Aprendizagem", foi remodelada e teve uma redução no custo unitário. Essa foi uma das 
razões para que o faturamento em março de 2016 fosse 19% maior do que o visto no 
mesmo mês do ano passado. A perspectiva de crescimento anual é de 20% sobre 2015. 
 
 14. Corte custos redundantes 
A Itaro, criada em 2013, é uma plataforma para compra de pneus, som, acessórios, peças e 
serviços automotivos. Como sobrevive à crise? 
 
"No caso da Itaro, tivemos que diminuir 
o desperdício mensal, enxugando 
alguns gastos para não depender tanto 
de investimentos", explica Jan Riehle, 
presidente do empreendimento. 
Como exemplo, ele cita que a Itaro mudou a localização do escritório, trouxe 
desenvolvedores de outras regiões, juntou departamentos em um só, diminuiu o número de 
funcionários em 30% e adotou táticas mais baratas de marketing. "As vendas continuam 
crescendo, mas os custos fixos tiveram uma redução na ordem de 100 mil reais", diz Riehle. 
 
 15. Renegocie com fornecedores e busque melhores contratos 
A Trustvox, criada em 2014, é uma startup especializada em certificar reviews ("resenhas") de 
produtos em lojas virtuais. Como sobrevive à crise? 
 
"Fizemos vários ajustes e 
renegociamos contratos com 
fornecedores. Até com serviços SaaS 
estrangeiros conseguimos bons 
descontos, explicando a situação do 
país", conta Rafael Moret, diretor 
 
 
financeiro da Trustvox. 
"Outra coisa que também se deve fazer é ver se é possível trocar serviços pagos em dólares 
por similares no Brasil." Com isso, a startup cortou 15% dos custos de operação sem 
prejudicar nenhuma área. 
 
 16. Mude-se para um local mais simples (ou aproveite melhor o espaço) 
O restaurante Lá da Venda foi criado pela chef Heloísa Bacellar em 2009. O local oferece 
pratos como pão de queijo, polvilho artesanal e cheesecake de goiabada. Como sobrevive 
à crise? 
 
 
"Tive de enxugar meus custos, já que a 
margem de restaurantes é bem 
pequena", conta a chef. Para isso, a 
empreendedora mudou a cozinha 
central do bairro de Perdizes, em São 
Paulo, para a Barra Funda, com menor 
custo de aluguel. 
"Decidi ainda fazer da fábrica uma fonte de renda: abri um pequeno café que chamei de Lá 
da Vendinha, com preços mais em conta, dado o perfil do bairro." 
Além de reduzir os custos de locação em 60%, o Lá da Venda aumentou em 20% o volume 
total de vendas. Com o Lá da Vendinha, a chef zerou o custo de aluguel da fábrica, tornando 
o negócio ainda mais rentável. "Em épocas de crise, soluções criativas, de baixo 
investimento, podem ser a melhor estratégia", diz Heloísa. 
 17. Invista mais em marketing 
A Hope é uma marca de roupa íntima feminina criada em 1966 e, hoje, opera pelo modelo 
de franquias. Como sobrevive à crise? 
 
O diretor de expansão da Hope, 
Sylvio Korytowski, explica que a 
marca aumentou seu aporte na área 
de marketing em 50%. 
"Apostando no sucesso da novela 'Verdades Secretas' [da Rede Globo], por exemplo, 
criamos uma estória diferente nas nossas lojas quase mensalmente, com campanhas de 
 
 
premiação instantâneas." Se seguisse a mesma estratégia de 2014, a Hope teria crescido 
1,5% em 2015. Com a mudança de posicionamento (o que inclui o marketing citado acima), 
a marca cresceu 8,5% no ano. 
 
 18. Reforce o departamento que cuida da cobrança 
A Cianet é uma empresa fundada em 1994 que desenvolve produtos e tecnologias para o 
mercado de operadores de telecomunicação. Como sobrevive à crise? 
+ 
Silvia Folster, diretora da Cianet, diz 
que a empresa contava com apenas 
dois profissionais no setor de 
cobranças, além de uma empresa 
terceirizada. 
Com a crise, foi preciso reforçar essa área: foi criado um comitê interno com funcionários de 
todas as áreas da companhia, com o objetivo de acabar com a inadimplência. Os próprios 
funcionários se inscrevem e recebem treinamento para fazer a cobrança. Há uma 
remuneração variável, de acordo com o desempenho. Em um mês de comitê, a companhia 
recuperou 572 mil reais. Além disso, afirma que o treinamento desenvolveu novas 
competências nos funcionários e uniu aqueles que trabalhavam em áreas diferentes. 
 
 19. Recompense quem paga em dia 
A Big Data Corp. foi criada em 2013, com o objetivo de ajudar empresas a utilizar o potencial 
do big data em seu dia a dia. O negócio realiza trabalhos por meio do acesso a informações, 
como pesquisas de consumo. Como sobrevive à crise? 
 
Thoran Rodrigues, fundador da Big 
Data Corp., conta que a crise fez com 
que os ciclos de venda fossem mais 
longos e também com que os clientes 
atrasassem os pagamentos por um mês 
ou mais. 
Por isso, a empresa resolveu criar um desconto por pagamento em dia, no qual os clientes 
que pagam a conta dentro do prazo têm uma redução no preço. Essa diminuição de valor 
segue a proporção da rapidez no pagamento ou no fechamento do acordo. "Conseguimos 
reduzir a inadimplência dos clientes existentes em 50% e mantivemos o ritmo de 
 
 
crescimento que estávamos observando antes da crise, de cerca de 100% ao ano", conta 
Rodrigues. 
 
 20. Considere expandir para o exterior 
A UPX Technologies é uma empresa fundada em 2002 e especializada em streaming, 
infraestrutura e segurança na internet. Como sobrevive à crise? 
 
 O empreendedor Bruno Prado conta que a 
UPX traçou um plano em janeiro. Ela 
resolveu reforçar investimentos em uma 
unidade que possuía em Miami e iniciou um 
processo de expansão pela América Latina, 
procurando clientes em "mercados 
economicamente mais saudáveis". 
Com a estratégia, asmetas do primeiro trimestre de 2016 foram superadas. Para todo o ano, 
a UPX projeta ao menos 30% de crescimento no Brasil e 60% no exterior. 
 
 21. Procure investidores fora do Brasil 
A Passeidireto.com é uma plataforma voltada para estudantes universitários, com uma série 
de materiais de estudo online. O negócio foi criado em 2014. Como sobrevive à crise? 
 
O empreendimento já havia conseguido 
uma rodada de investimento no começo 
da operação, e em 2015 procurava mais 
um aporte. Porém, essa era a época de 
desvalorização do real. 
"Decidimos que faria sentido atrair uma empresa do exterior. Montamos um plano de 
expansão internacional e conseguimos atrair o interesse e investimento da Chegg, empresa 
de educação do Vale do Silício", explica Rodrigo Salvador, cofundador da plataforma. 
"Quando começamos a conversa com eles, o dólar estava em torno de três reais. Quando 
finalizamos a negociação, estava em torno de 4 reais. Consequentemente, os dólares que a 
Chegg investiu resultaram em um capital expressivo para a empresa." Com a mudança no 
valor, a Passeidireto.com aumentou e qualificou a equipe e investiu em melhoras no produto. 
Além disso, o capital também será importante para a expansão internacional do 
empreendimento, que deve ocorrer a partir de 2017. 
 
 
 
Fonte: 20 estratégias para seu negócio sobreviver à crise. Revista Exame. 13 set 2016 
https://exame.abril.com.br/pme/20-estrategias-para-seu-negocio-sobreviver-a-crise/ 
 
 
 
 
https://exame.abril.com.br/pme/20-estrategias-para-seu-negocio-sobreviver-a-crise/

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