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Auriculoterapia: Fundamentos e Diagnóstico

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Auriculoterapia 
Prof. Ms. Vanessa Michelon Cocco 
vanessa.michelon@uniritter.edu.br 
 
 
Referencial 
histórico 
 Parte integrante da Medicina Tradicional Chinesa; 
 Relatos no Antigo Egito – pontos auriculares como 
forma anticoncepcional; 
 Hipócrates – “Livro das epidemias” – punção de vasos 
auriculares para tratar processos inflamatórios; 
 Escavações na China – documentos antigos sobre o uso 
do pavilhão auricular no tratamento de diversas 
enfermidades; 
 
 1951 – Médico francês Paul Nogier 
 Produziu o primeiro mapa auricular – comparou com a 
figura de um feto na posição invertida; 
 Batizou a técnica de Auriculoterapia. 
Fundamentos 
 ORELHA 
 Grande quantidade de ramificações nervosas 
derivadas dos nervos espinhais e cranianos ligam 
os pontos auriculares a regiões cerebrais que estão 
ligadas através da rede nervosa aos órgãos e 
partes do corpo. 
 Qualquer alteração em determinado órgão ou 
parte do corpo poderá ser detactada e tratada pelo 
pavilhão auricular 
 
 Nervos de origem craniana – predominam na 
região central ou interna da orelha. 
 Nervos de origem espinhal – predominam na 
região periférica ou externa da orelha. 
 
Fundamentos 
 Visão oriental pela Medicina Tradicional 
Chinesa 
 Os 12 meridianos reunem-se na orelha; 
 A orelha é umas das principais zonas onde o 
Yang e o Yin se interrelacionam; 
 Obstrução de algum meridiano  a 
circulação do sangue e energia pede fluxo  
aparecem pontos dolorosos  reação reflexa 
do local obstruído. 
Correspondência 
auricular 
Morfologia acidentada da orelha: 
 Conjunto de sulcos e eminências; 
 Principal referencia para a localização 
de pontos; 
 Cada estrutura do relevo auricular 
representa uma região do corpo 
Correspondência 
auricular 
Diagnóstico em 
Auriculoterapia 
 Identificação e localização de pontos ou 
regiões alteradas no pavilhão auricular. 
 Alterações = pontos ou áreas reagentes e 
são localizados por: 
 INSPEÇÃO 
 PALPAÇÃO 
 
ANAMNESE ANTERIOR É FUNDAMENTAL!! 
Diagnóstico em 
Auriculoterapia 
 INSPEÇÃO: 
 Observar a presença de manchas, 
escamações, aumento de vascularização e 
formação de nódulos. 
 Importante: apenas observação! O pavilhão 
auricular nesta fase ainda não foi tocado  
ainda não foi limpo, evitando qualquer 
alteração da sua superfície que possa 
mascarar ou produzir qualquer alteração que 
prejudique esse exame. 
INSPEÇÃO 
INSPEÇÃO 
Diagnóstico em 
Auriculoterapia 
 PALPAÇÃO 
 Pode ser feito através de pressão digital ou 
por uso de um lápis exploratório. 
 Identificar os pontos dolorosos da orelha e a 
presença de cistos, tubérculos, cordões, 
edemas e escamações. 
 Principal objetivo: 
 Localizar pontos reagentes à dor; 
 Observar possíveis marcas deixadas pelo 
método. 
PALPAÇÃO 
 Digital: 
 
 
 Lápis exploratório: 
 
 
PALPAÇÃO 
 Palpação com uso do Lápis exploratório: 
 Identificar o ponto a ser tratado: 
 Reatividade à dor; 
 Marca em forma de “cacifo” deixada. 
 Ponto reagente: 
 Hipersensibilidade – pela alteração nervosa; 
 Edema – alteração vascular. 
 Método: 
 Consiste em arrastar ou deslizar o instrumento pela 
superfície da orelha com pressão e velocidade 
constante e lenta - com uma das mãos sustentando o 
pavilhão auricular por sua face posterior. 
 Observar as reações do paciente e as marcas 
deixadas. 
 Inicia com pressão leve a vai aumentando até 
aparecimento dos pontos reagentes. 
PALPAÇÃO 
 Reatividade à dor pode ser classificada: 
 Grau I: 
 paciente refere verbalmente a dor. 
 Grau II: 
 paciente expressa a dor através da face, 
pisca os olhos ou franze sobrancelhas 
(sinal de careta). 
 Grau III: 
 paciente tenta impedir o exame retirando 
a cabeça ou levando sua mão até a mão do 
examinador. 
 
PALPAÇÃO 
 Reatividade à dor pode ser classificada: 
 Grau I: 
 paciente refere verbalmente a dor. 
 Grau II: 
 paciente expressa a dor através da face, 
pisca os olhos ou franze sobrancelhas 
(sinal de careta). 
 Grau III: 
 paciente tenta impedir o exame retirando 
a cabeça ou levando sua mão até a mão do 
examinador. 
 
PALPAÇÃO 
 A representação das estruturas no 
pavilhão auricular obedece uma 
relação de lateralidade: 
 Orelha direita  hemicorpo direito 
 Orelha esquerda  hemicorpo esquerdo 
 
 
Distribuição e 
classificação dos 
pontos 
Distribuição e 
classificação dos 
pontos 
 PONTOS DA ÁREA CORRESPONDENTE 
 Representam a anatomia corporal do pavilhão auricular – levam 
o nome das partes anatomicas. 
 Tem relação direta com a queixa principal do paciente quando 
esta for física. 
Distribuição e 
classificação dos 
pontos 
 PONTOS DA ÁREA 
CORRESPONDENTE 
Distribuição e 
classificação dos 
pontos 
 PONTOS DE AÇÃO ESPECÍFICA: 
 Correspondem a uma determinada ação  função tanto no 
diagnóstico por se tornarem reagentes como no tratamento de 
disfunções bem específicas. 
 Representam a queixa principal do paciente quando esta não for 
física. 
 Alguns pontos abaixo: 
Distribuição e 
classificação dos 
pontos 
 PONTOS DA MEDICINA TRADICIONAL CHINESA (MTC): 
 Representam os cinco Zang e os seis Fu, seus meridianos, assim 
como o órgão ou víscera. 
 São usados no tratamento auricular mas precisam para isso 
estarem reagentes  pontos de diagnóstico. 
 Alguns pontos abaixo: 
 
Distribuição e 
classificação dos 
pontos 
 PONTOS DO SISTEMA NERVOSO 
 Representam as estruturas do sistema nervoso assim como suas 
funções. 
 Alguns não tem função diagnóstica  não precisam estar 
reagentes ou são sempre. 
 Alguns pontos abaixo: 
Distribuição e 
classificação dos 
pontos 
 PONTOS DO SISTEMA ENDÓCRINO 
 Representam cada uma das glândulas endócrinas e produzem 
poderosa influencia na liberação de hormônios. 
 Alguns pontos abaixo: 
Distribuição e 
classificação dos 
pontos 
 
 
 Pontos da área correspondente 
 Pontos de ação específica 
 
 Pontos da medicina tradicional chinesa 
 Pontos do sistema nervoso 
 Pontos do sistema endóciino 
 
 
 
PONTOS 
PRINCIPAIS 
PONTOS 
COMPLEMENTARES 
MÉTODOS 
TERAPÊUTICOS 
 Punção com agulhas filiformes; 
 Massagem auricular; 
 Sangria auricular; 
 Agulhas semipermanentes; 
 Estimuladores esféricos; 
Reações da 
Auriculoterapia 
LOCAIS: 
 Sensação de distensão e aumento da temperatura da 
orelha; 
 
 Á DISTANCIA: 
 Reação que ocorre no corpo  região que está sendo 
tratada. 
 Aumento da temperatura, alivio dos sintomas, aumento ou 
não perceber nenhuma sensação. 
Riscos da 
Auriculoterapia 
 Fadiga auricular; 
 Inflamação da cartilagem; 
 Infecção do ponto; 
 Lipotimia: 
 Em pacientes muito ansiosos. 
 Leve: tontura 
 Moderada: nausea, palpitação e sudorese. 
 Severa: escurecimento da visão e possivel perda de 
consciencia. 
Contraindicações
da Auriculoterapia 
 Gravidez 
 Contraindicados pontos que tenham relação com o útro e 
a região abdominal. 
 Pacientes muito idosos e debilitados 
 Evitar estímulos fortes e/ou estimulação de muitos pontos 
que podem levar a tonturas e alterações de pressão. 
 Cardiopatas severos 
 Evitar estímulos muito fortes que possam aumentar a 
ansiedade, vasocontrições e sobrecarga cardíaca 
consequente. 
 
Indicações da 
Auriculoterapia 
 Tratamento de dores por trauma externo; 
 Tratamento de enfermidades reumáticas; 
 Tratamento de enfermidades endócrino-
metabólicas. 
 Tratamento de enfermidades funcionais; 
 Tratamento de enfermidades crônicas; 
 
Prática 
 Inicie com a anamnese: 
 Queixa principal: se for física indicará os pontos de área 
correspondente e se for emocional os pontos de ação 
específica. 
 HDA: saber se é quadro crônico ou agudo. 
 
 Inspeção: observe os sinais do pavilhão auricular 
(manchas, escamações, aumento de vascularizaçãoe 
formação de nódulos). 
 Palpação: 
 Reações à dor (grau I, II ou III) 
 Marcas em forma de “cacifo” 
Referencias 
LISBOA NEVES, Marcos. Manual 
Prático de Auriculoterapia. 5a ed. 
Porto Alegre: Merithus, 2016.

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