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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTEGRADO DE CAMPO MOURÃO/PARANÁ 
CURSO DE DIREITO 
 
 
 
 
 
 
MYLENA DE ALMEIDA DOMINGOS 
 
 
 
 
 
CRIME DE MAUS-TRATOS CONTRA ANIMAIS: UMA ANÁLISE DOS DIREITOS 
DOS ANIMAIS E A RESPONSABILIZAÇÃO HUMANA 
 
 
 
 
 
CAMPO MOURÃO/PARANÁ 
2020
 
 
MYLENA DE ALMEIDA DOMINGOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CRIME DE MAUS-TRATOS CONTRA ANIMAIS: UMA ANÁLISE DOS DIREITOS 
DOS ANIMAIS E DA RESPONSABILIZAÇÃO HUMANA 
 
Projeto de Pesquisa apresentado ao Curso de 
Direito do Centro Universitário Integrado de 
Campo Mourão-PR, a ser utilizado como diretriz 
para a manufatura do Trabalho de Conclusão de 
Curso (TCC). 
Orientadora: prof.ª M ͤ Joanna Cardoso Gonçales 
de Vicente 
 
 
 
 
CAMPO MOURÃO/PARANÁ 
2020 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 3 
2. PROBLEMATIZAÇÃO/ QUESTÕES A INVESTIGAR ............................................... 4 
3. HIPÓTESES ........................................................................................................................ 4 
4. OBJETIVOS ................................................................................................................ ........ 4 
 4.1 Objetivo Geral ......................................................................................................... 4 
 4.2 Objetivos Específicos .............................................................................................. 5 
5. JUSTIFICATIVA ............................................................................................................... 5 
6. REFERENCIAL TEÓRICO ............................................................................................. 8 
7. SUMÁRIO PROVISÓRIO DO ARTIGO ...................................................................... 11 
8. METODOLOGIA DA PESQUISA .................................................................................. 12 
9. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO ................................................................................ 13 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................ 15 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
1. INTRODUÇÃO 
Até recentemente os animais não eram dotados de importância para o homem, 
acreditando estes que aqueles não possuíam direito à liberdade, a integridade física e à vida. Os 
animais não são capazes de se comunicarem de maneira compreensível e racional com os seres 
humanos a fim de exprimir sentimentos e reivindicar seus direitos, por essa razão é fundamental 
que alguém os represente em sua defesa. 
Todos os dias são presenciadas ou vem a conhecimento da sociedade casos de maus 
tratos contra os animais. Situações extremas de animais abandonados em centros urbanos 
passando por necessidades e submetidos a abusos e violência. 
Tornam-se vítimas de atropelamento e crueldade, bem como, ao mesmo tempo, 
representam um sério problema de saúde pública, tendo em vista que podem ser transmissores 
de zoonoses como raiva e leishmaniose visceral, caracterizando-se relevante questão ambiental. 
Diante deste cenário, o direito ambiental prevê, com o advento da Lei dos Crimes 
Ambientais (Lei 9.605/1998), a tipificação de crime ambiental, com possibilidade de sanções 
penais e administrativas, a prática condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, bem como 
aos atos de maus tratos contra todos os tipos de animais, sejam eles silvestres, domésticos ou 
domesticados, nativos ou exóticos. 
Há de se considerar ainda que um recente projeto de lei aprovado pelo Senado Federal 
e pela Câmara dos Deputados reconheceu os animais como seres sencientes, ou seja, dotados 
de natureza biológica e emocional e passíveis de sofrimento, sendo este um dos maiores 
avanços frente a defesa dos direitos dos animais. 
Verifica-se, no entanto, que apesar dos avanços apreciados pelo Direito Brasileiro com 
a criação da Lei 9.605/1998, juntamente com o recente projeto de lei aprovado pelo Senado 
Federal, como supramencionado, as suas disposições não estão sendo aplicadas em sua 
totalidade, considerando que não há como comparar a reparação ou recuperação de um ato de 
maus tratos com a inocorrência do dano pela ação preventiva. Nota-se a falta de interesse e 
investimento pelo poder público brasileiro em políticas de proteção aos animais. 
Destarte, espera-se que o presente estudo possa contribuir para enfatizar a igualdade e 
os deveres de proteção da sociedade em prol dos animais, sendo o próprio ser humano o 
causador do sofrimento destes seres vivos, a serem responsabilizados de forma justa pela 
conduta de atos tão odiosos. 
 
 
4 
 
2. PROBLEMATIZAÇÃO/ QUESTÕES A INVESTIGAR 
Na presente pesquisa serão observadas respostas para algumas questões essenciais a 
serem investigadas, quais sejam: 
Como é resguardado pelo ordenamento jurídico o direito e a proteção aos animais? Essa 
proteção jurídica é suficientemente efetiva para atenuar ocorrência de maus-tratos contra os 
animais? 
O projeto de lei aprovado, que estabelece os animais como seres sencientes, pode 
contribuir para a diminuição dos casos de maus-tratos? 
Dentre as formas de causar sofrimento aos animais, o abandono de animais domésticos 
em centros urbanos pode ser considerado maus-tratos? 
Por qual motivo o judiciário encontra dificuldades para aplicar penas para os agentes 
que comentem maus tratos? 
Por que a proteção dos animais, além de um interesse da sociedade, também é de 
interesse dos órgãos públicos? 
 
3. HIPÓTESES 
O amparo jurídico referente a proteção dos animais não é eficaz em sua aplicação, uma 
vez que a lei é relaxada em relação aos casos de maus tratos aos animais, supondo que tanto o 
poder público quanto o judiciário consideram o crime de maus tratos um crime de menor 
potencial ofensivo, sendo mediocrizado, inclusive, pela sociedade. Ao considerar os animais 
seres sencientes, o Projeto de Lei contribuiu de forma positiva para a ocorrência de diminuição 
destes casos, haja vista os reflexos jurídicos resultantes dessa definição, considerando a 
atribuição de direitos despersonificados aos animais. Com essa recente decisão, o abandono de 
animais em centros urbanos passou a ser tratado como maus tratos, tendo em vista a nova 
atribuição de seres passíveis de sofrimento, de modo que nas ruas, além de passarem por 
necessidades e serem expostos a possíveis atropelamentos, podem contrair doenças, bem como 
transmitir doenças, tornando-se uma questão ambiental, problemas estes a serem sanados tanto 
pela sociedade, quanto pelos órgãos públicos. 
 
4. OBJETIVOS 
4.1 Objetivo Geral 
5 
 
Analisar os maus tratos sofridos por animais, principalmente aos animais domésticos, 
com ênfase no estudo de seus direitos e a responsabilização humana, tanto para a 
sociedade quanto para o poder público. 
 
4.2 Objetivos Específicos 
• Verificar se os direitos e a proteção dos animais, resguardados pelo ordenamento 
jurídico brasileiro, são suficientemente efetivos para atenuar a ocorrência de maus-
tratos. 
• Demonstrar como o Projeto de Lei aprovado pelo Senado e pela Câmara dos 
Deputados, que passou a considerar os animais como seres sencientes, pode 
contribuir para a diminuição dos casos de maus-tratos. 
• Explanar o conceito e práticas de maus tratos aos animais, bem como a definição 
de animais domésticos. 
• Verificar como o abandono dos animais podem causar impacto na saúde pública. 
• Analisar como o ser humano pode ser responsabilizado diante da situação de 
violação dos direitos dos animais. 
• Examinar o papel do Estado diante das situações de crime de maus tratos aos 
animais. 
 
5. JUSTIFICATIVA 
O presente estudo justifica-se no sentido de demonstrar o quanto é necessária a aplicação 
adequada da legislação em face da conduta dos atos de maus tratos, a fim de garantir a proteção 
aos animais,sendo esta fundamental e urgente. 
O ato de maus tratos é conceituado por Helita Barreira Custódio como sendo: 
A crueldade contra animais é toda ação ou omissão, dolosa ou culposa (ato 
ilícito), em locais públicos ou privados, mediante matança cruel pela caça 
abusiva, por desmatamentos ou incêndios criminosos, por poluição ambiental, 
mediante dolorosas experiências diversas (didáticas, científicas, laboratoriais, 
genéticas, mecânicas, tecnológicas, dentre outras), amargurantes práticas 
diversas (econômicas, sociais, populares, esportivas como tiro ao voo, tiro ao 
alvo, de trabalhos excessivos ou forçados além dos limites normais, de prisões, 
cativeiros ou transportes em condições desumanas, de abandono em condições 
enfermas, mutiladas, sedentas, famintas, cegas ou extenuantes, de espetáculos 
violentos como lutas entre animais até a exaustão ou morte, touradas, farra de 
boi, ou similares), abates atrozes, castigos violentos e tiranos, adestramentos 
por meios e instrumentos torturantes para fins domésticos, agrícolas ou para 
6 
 
exposições, ou quaisquer outras condutas impiedosas resultantes em maus 
tratos contra animais vivos, submetidos a injustificáveis e inadmissíveis 
angústias, dores, torturas, dentre outros atrozes sofrimentos causadores de 
danosas lesões corporais, de invalidez, de excessiva fadiga ou de exaustão até 
a morte desumana da indefesa vítima animal. (CUSTÓDIO, 1997, apud DIAS, 
2000, pp. 156 -157). 
 
 Em se tratando de animais domésticos, cumpre destacar que tanto o abandono, como 
manter o animal aprisionado por correntes, não dar abrigo para a proteção contra eventos como 
chuva, frio ou sol, não dar assistência médica devida, negar alimentação ao animal, e tantos 
outros atos, também são considerados crimes, uma vez que tais condutas levam ao sofrimento 
do animal. 
 A Lei 9.065/1998 (Lei de crimes Ambientais) adveio com a finalidade de garantir 
amparo aos animais, sendo de responsabilidade do homem, fiscalizar e assegurar as medidas 
tomadas pelo poder público para a justa punição do agente responsável pela prática de maus 
tratos. 
 Nesse sentido, cabe ressaltar a relação havida entre os direitos dos animais aos direitos 
do indivíduo, conforme assevera Edna Cardoso Dias, em sua obra “A tutela jurídica dos 
animais”: 
[... ] se cotejarmos os direitos de uma pessoa humana com os de um animal 
veremos que ambos temos direito à defesa de seus direitos essenciais, tais 
como o direito à vida, ao livre desenvolvimento de sua espécie, da integridade 
de seu organismo e de seu corpo, bem como o direito ao não sofrimento. 
(DIAS, 2000, p.37). 
 
 Nesse ínterim, aduz Tiago Fensterseifer, no título “Direitos Fundamentais e proteção do 
ambiente”: 
O defensor dos direitos dos animais ou da vida em termos gerais é antes de 
qualquer coisa também um defensor dos direitos humanos, já que as 
consagrações, respectivas, dos direitos humanos e dos direitos dos animais 
tratam-se de etapas evolutivas cumulativas de um mesmo caminhar humano 
rumo a um horizonte moral e cultural em permanente construção. 
(FENSTERSEIFER, 2008, p.40). 
 
 Portanto, ao defender o direito dos animais, também se está fazendo justiça em nome de 
todos aqueles que não podem o fazer por si, uma espécie ameaçada em virtude do fato de não 
poderem se proteger por conta própria. Deste modo, a defesa destes seres vivos trata-se tão 
somente de dar-lhes uma vida digna, uma vez que é o mínimo a se fazer em suas curtas vidas 
pelos atos tão cruéis por eles suportados. 
 Marcelo Robis Francisco Nassaro, Capitão da Polícia Militar Ambiental de São Paulo, 
realizou um estudou que teve como finalidade verificar que o sujeito que comete atos de maus 
7 
 
tratos contra animais ou os presencia quando ainda na infância é mais predisposto a praticar 
crimes violentos, conforme disposto: 
As pesquisas científicas, inclusive as realizadas no Brasil, apontaram maiores 
índices de agressividade em pessoas que cometeram crimes de maus tratos aos 
animais, indicando maior propensão à violência nessas pessoas do que em 
outras. (NASSARO, 2012, p. 47). 
 
 Constata-se que um indivíduo que não teve contato ou não praticou qualquer tipo de 
maus tratos aos animais é menos propenso a cometer atos cruéis contra os próprios animais e 
até mesmo contra o ser humano, sendo, desse modo, de interesse público que tais atos sejam 
contidos, a fim de evitar uma sociedade com pessoas dotadas de personalidades agressivas. 
 Salienta-se novamente que é de interesse público evitar o abandono de animais, tendo 
em vista que esta pode resultar em maiores gastos para a saúde pública, sendo cabível aduzir: 
[...] uma superpopulação de animais domésticos abandonados resulta em 
aumento na transmissão de zoonoses, poluição do ambiente (devido à falta de 
cuidados que o animal abandonado recebe) e até mesmo comportamentos 
agressivos por par te do animal que tenta se defender do ambiente que se 
encontra. (LIMA E LUNA, 2012, p. 35). 
 
 Necessário se faz mencionar o texto legal previsto pelo artigo 225, § 1º, inciso VII, da 
Constituição Federal, in verbis: 
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, 
bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-
se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para 
as presentes e futuras gerações. 
§ 1º Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público: 
[...] VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que 
coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies 
ou submetam os animais a crueldade. 
 
 Percebe-se o quão é importante proteger os animais da crueldade humana que até mesmo 
a Carta Magna incumbiu o Poder Público de tal tarefa, sendo de sua responsabilidade ampará-
los em suas necessidades básicas e preservá-los de maus tratos, a fim de não ferir os preceitos 
constitucionais. 
 Ressalta-se ainda que fora aprovado pelo Senado Federal e pela Câmara dos Deputados 
um Projeto de Lei (PLC 27/2018) que dispõe acerca dos animais não serem mais considerados 
objetos, passando a ter natureza jurídica sui generis, dotados de direitos despersonificados, 
sendo reconhecidos como seres sencientes, ou seja, possuem natureza biológica e emocional, 
bem como são passíveis de sofrimento. 
 Tal decisão, por ser recente, será de imensa relevância para a diminuição de crimes de 
maus tratos, uma vez que a punição poderá ser mais severa em relação a tais práticas, 
8 
 
considerando a nova definição adotada pelo Sistema Jurídico Brasileiro, bem como 
conscientizar a população de que os animais também possuem direitos que devem ser 
respeitados dignamente. 
 Isto posto, cumpre aduzir ser a presente pesquisa relevante, tendo em vista a necessidade 
de compreender o motivo da ineficaz aplicação da legislação, uma vez que os indivíduos 
continuam impunes pela prática de crime de maus tratos, bem como razões para a existência do 
aumento de casos de violência animal a cada dia. O estudo terá escopo ainda a respeito da 
criação de políticas públicas referente a conscientização da proteção dos animais domésticos 
no Brasil. 
 
6. REFERENCIAL TEÓRICO 
 O referencial teórico do presente projeto se deu através da leitura de diversos autores, 
dentre as quais se apresenta no decorrer deste tópico. 
 Inicialmente, com o intuito de que seja tratado de maneira coerente acerca dos direitos 
garantidos aos animais, bem como sobre a responsabilização humana, cumpre destacar a 
definição de fauna, em que Gina Copola elucida a seguir: 
A fauna silvestre é composta por animais que não guardam qualquer relação 
com o homem, e que também não podem, em regra, viver no habitat humano; 
a fauna doméstica é aquela mais próxima do homem, e que em geral depende 
do homem para a sobrevivência, e, dessa forma, adapta-se facilmente ao 
habitat humano; a fauna domesticada é composta por animaisque apesar de 
não terem nascido para viver no mesmo habitat que o homem, pode adaptar-
se a tal meio, dependendo da ação do homem; a fauna nativa se compõe dos 
animais pertencentes ao ecossistema 
brasileiro; e a fauna exótica, dos pertencentes a outros ecossistemas. 
(COPOLA, 2008, p. 76-78). 
 
 Observa-se que a CF/88, em seu art. 23, inciso VII, dispõe sobre a proteção da fauna de 
forma ampla, prevendo ainda que a sua preservação é de responsabilidade da União, dos 
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como, estipula ser dever do Poder público 
e de toda a coletividade a sua defesa, conforme preceitua o art. 225, § 1º, inciso VII, do mesmo 
dispositivo legal. 
 Deste modo, aduz Fiorillo: 
A Constituição Federal de 1988, no seu art. 225, §1°, VII, ao aludir proteção 
a fauna, não delimitou o seu conceito, possibilitando ao legislador 
infraconstitucional o preenchimento dessa lacuna. Segundo este dispositivo, 
constitui tarefa do Poder Público “proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma 
da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a 
9 
 
extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade. (FIORILLO, 
2013). 
 
Com isso, cabe asseverar que a Lei de proteção aos animais teve início no século XX, no 
Reino Unido, momento em que estava se originando os direitos assegurados aos animais, que 
por conseguinte, deu surgimento no ano de 1978 a Declaração Universal dos Direitos dos 
Animais, que fora publicado anos depois. Tal declaração não possui autonomia para punir os 
atos de maus tratos, mas tem a função de conscientizar o ser humano acerca do respeito aos 
animais. 
Nesse sentido, aduz Alves e Celia Muraro: 
Considerando que todo o animal possui direitos, considerando que o 
desconhecimento e o desprezo destes direitos têm levado e continuam a levar 
o homem a cometer crimes contra os animais e contra a natureza, 
Considerando que o reconhecimento pela espécie humana do direito à 
existência das outras espécies animais constitui o fundamento da coexistência 
das outras espécies, Considerando que os genocídios são perpetrados pelo 
homem e há perigo de continuar a perpetrar outros, Considerando que o 
respeito dos homens pelos animais está ligado ao respeito dos homens pelo 
seu semelhante, Considerando que a educação deve ensinar desde a infância a 
observar, a compreender, a respeitar e a amar os animais. (MURARO; 
ALVES, 2014, p. 3). 
 
 Em 1998, adveio a publicação da Lei 9.605, impondo a conduta de maus tratos aos 
animais como crime ambiental que acarreta em punições administrativas e penais, como prevê 
o art. 32, caput e § 1º da referida lei. Destaca-se de modo especial que a supracitada lei garante 
proteção também aos animais domésticos, in verbis: 
Art. 32. Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, 
domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos: 
Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa. 
§ 1º Incorre nas mesmas penas quem realiza experiência dolorosa ou cruel em 
animal vivo, ainda que para fins didáticos ou científicos, quando existirem 
recursos alternativos. 
 
 Assim, entende-se por maus tratos: 
Entende-se por maus tratos o ato de submeter alguém a tratamento cruel, 
trabalhos forçados e/ou privação de alimentos ou cuidados. No que diz 
respeito aos animais, a variedade de maus tratos vai bem além dessa definição. 
É importante saber que maltratar animais é crime. (DELABARY, 2012, p. 
835). 
 
 O ato de maus tratos também pode ser caraterizado pelo abandono de animais, tendo em 
vista as inúmeras situações cruéis pela qual os animais tem que suportar sozinhos e 
desamparados, consequência da irresponsabilidade daquele que o abandonou. Nesse contexto, 
assevera Schultz 
10 
 
Estima-se que, de 10 animais abandonados, 8 já tiveram um lar. São animais 
que, por um motivo ou outro, foram rejeitados, não superaram as expectativas 
de seus donos e por isso, foram descartados. Cresceram demais, adoeceram, 
não foram educados o suficiente, geraram gastos e aborrecimentos. Cães e 
gatos sujos, magros, famintos e doentes, muitas vezes invisíveis aos olhos da 
sociedade, reviram o lixo atrás de comida, transmitem doenças, vivem no 
relento sob o sol forte ou o frio intenso. São maltratados e rejeitados até que 
finalmente são recolhidos e encaminhados aos Centros de Controle de 
Zoonoses (CCZs), onde são, na maioria das vezes, sacrificados. Creio que os 
motivos sejam muitos, mas o principal deles: a grande falta de conhecimento 
das pessoas acerca do que representa de fato ter um animal em casa. Outro 
fator que contribui em grande parte pelo imenso número de cães e gatos 
abandonados é a reprodução indiscriminada desses animais, muitas vezes 
intermediada pelos próprios guardiões. Este problema poderia ser facilmente 
minimizado se as pessoas aceitassem castrar seus cães e gatos de companhia. 
(SCHULTZ, 2016, p.1). 
 
Nota-se a necessidade de aplicação de pena a conduta de maus tratos, com o objetivo de 
proteger de maneira suficiente o bem jurídico tutelado com a proteção dos animais. Assim, 
dispõe Greco: 
Se a pena é um mal necessário, devemos, num Estado Social e Democrático 
de Direito, buscar aquela que seja suficientemente forte para a proteção dos 
bens jurídicos essenciais, mas que, por outro lado, não atinja de forma brutal 
a dignidade da pessoa humana. (GRECO, 2012, p.226-227). 
 
 Nesse sentido, preceitua Ana Conceição Barbuda Ferreira: 
A defesa dos animais requer um novo modo de visualizá-los na legislação 
nacional, registrando-os como sujeitos de direito, mas seguramente a 
conquista ao respeito a vida, a sua dor, a sua liberdade não se constituíra pura 
e simplesmente com a edição de novas leis, muito embora sejam necessárias. 
Nada nesse plano se alcançara sem a conscientização, exigindo-se uma luta 
ardorosa pela consagração e reconhecimento destes com um novo status 
jurídico. São os animais não humanos novos sujeitos de direito, 
reconhecimento que especificamente redundará na conservação de todas as 
espécies em prol de um mundo mais íntegro e sustentável, onde a cooperação 
será um marco ideal, sustento de uma nova forma de vida e da construção de 
um mundo de comunhão e paz. (FERREIRA, 2010, p. 307). 
 
 Cabe mencionar que o abandono de animais em centro urbanos acarreta problemas de 
saúde pública, como a disseminação de zoonoses, consoante ao que prevê Lima e Luna: 
[...] uma superpopulação de animais domésticos abandonados resulta em 
aumento na transmissão de zoonoses, poluição do ambiente (devido à falta de 
cuidados que o animal abandonado recebe) e até mesmo comportamentos 
agressivos por par te do animal que tenta se defender do ambiente que se 
encontra. (Lima e Luna, 2012, p. 35). 
 
 Tal questão é de interesse público, uma vez que o Poder Público é encarregado pela 
garantia e segurança de saúde para a sociedade, e também amparar os animais que dele carecem 
em suas necessidades físicas. 
11 
 
 Destaca-se, que recentemente fora aprovado pelo Senado Federal e pela Câmara dos 
Deputados um Projeto de Lei (PLC 27/2018) que dispõe acerca dos animais não serem mais 
considerados objetos, em que passaram a serem tratados como seres sencientes, ou seja, são 
passíveis de sofrimento. 
 Todavia, ressalta-se que a senciência dos animais já fora reconhecida na Conferência de 
Cambridge, em 2012: 
[...] o peso das evidências indica que os humanos não são os únicos a possuir 
os substratos neurológicos que geram a consciência. Animais não humanos, 
incluindo todos os mamíferos e as aves, e muitas outras criaturas, incluindo 
polvos, também possuem esses substratos neurológicos. (INSTITUTO 
HUMANITAS UNISINOS, 2012). 
 
 Thaise Rosa, considera: 
A caraterística mais usada para reconhecer a senciência, portanto, é a dor, 
fazendo com que o conceito da mesma seja cada vez mais utilizado em defesa 
dos animais não humanos, o que leva ao questionamento de oanimal não 
humano ter direitos de proteção. (ROSA, 2017, p. 04). 
 
 Destarte, além da responsabilização humana em razão da prática do crime de maus 
tratos, bem como acerca do dever ético e moral de zelar pelos animais que se encontrarem em 
situações críticas de sofrimento, cabe também ao Estado investir em políticas públicas de 
conscientização e adoção de animais, bem como auxiliar financeiramente ong’s e projetos que 
visam a proteção e acolhimento dos animais, e ainda, criar e aplicar leis mais severas que 
objetivem a punição de crime de maus tratos. 
"Virá o dia em que a matança de um animal será considerada crime tanto 
quanto o assassinato de um homem." (Leonardo da Vinci) "Não me interessa 
nenhuma religião cujos princípios não melhoram nem tomam em 
consideração as condições dos animais." (Abraham Lincoln) “O justo olha 
pela vida dos seus animais.” (Provérbios 12:10). 
 
 A presente pesquisa baseia-se fundamentalmente na obra “Tutela Jurídica dos 
Animais”, de Edna Cardozo Dias (2000), que trata acerca da proteção dos animais 
desamparados, argumentando a ideia de que deve haver maior pacificidade entre todas as 
espécies, sendo essencial que o ser humano adquira a capacidade de compreender e expandir 
seus sentimentos também para os animais não-humanos. 
 
7. SUMÁRIO PROVISÓRIO DO ARTIGO 
- Capítulo I: Maus Tratos e Animais Domésticas 
1. Conceito de Maus Tratos 
12 
 
2. Definição de Animais Domésticos 
3. A caracterização de Abandono de Animais Domésticos como Maus Tratos 
 
- Capítulo II: Garantia dos Direitos dos Animais pela Legislação 
1. Declaração Universal do Direito dos Animais 
2. Lei n.º 9.605/98, Constituição Federal e a criminalização do ato de maus tratos 
aos animais 
3. Como é efetuada a punição do agente que comete crime de maus tratos 
4. Ineficácia da punição frente ao grave aumento de crime de maus tratos 
5. Responsabilização humana frente ao abandono de animais em centros urbanos 
 
- Capítulo III: Impactos causados no Poder Público pelo ato de Maus tratos aos Animais 
1. O impacto na saúde pública face ao abandono de animais domésticos 
2. Teoria do Link: Maus Tratos a animais e a violência doméstica 
3. Adoção de medidas necessária pelo Poder Público a fim de evitar a prática de 
crime de maus tratos 
 
8. METODOLOGIA DA PESQUISA 
A metodologia aplicada no presente estudo é de caráter exploratório, segundo Severino 
(2007, p. 123) “busca apenas levantar informações sobre determinado objeto, delimitando 
assim um campo de trabalho, mapeando as condições de manifestação desse objeto”. 
Compreende-se que a metodologia mais indicada para o atual projeto, em relação à 
abordagem é a qualitativa, conforme alude Richardson (1999, apud BEUREN E RAUPP, 2004, 
p.92) “os estudos que empregam metodologia qualitativa podem descrever a complexidade de 
determinado problema, analisar a interação de certas variáveis, compreender e classificar 
processos dinâmicos vividos por grupos sociais”. 
Quanto ao procedimento, será aplicada a metodologia de pesquisa bibliográfica e 
documental. Assim entende Prodanov a respeito da pesquisa bibliográfica: 
Quando elaborada a partir de material já publicado, constituído 
principalmente de: livros, revistas, publicações em periódicos e artigos 
científicos, jornais, boletins, monografias, dissertações, teses, material 
cartográfico, internet, com o objetivo de colocar o pesquisador em contato 
direto com todo material já escrito sobre o assunto da pesquisa. Em relação 
aos dados coletados na internet, devemos atentar à confiabilidade e fidelidade 
13 
 
das fontes consultadas eletronicamente. Na pesquisa bibliográfica, é 
importante que o pesquisador verifique a veracidade dos dados obtidos, 
observando as possíveis incoerências ou contradições que as obras possam 
apresentar”. (PRODANOV, 2013, p.54). 
 
 Em relação à pesquisa documental, assevera ainda Prodanov: 
A pesquisa documental, devido a suas características, pode ser confundida 
com a pesquisa bibliográfica. Gil (2008) destaca como principal diferença 
entre esses tipos de pesquisa a natureza das fontes de ambas as pesquisas. 
Enquanto a pesquisa bibliográfica se utiliza fundamentalmente das 
contribuições de vários autores sobre determinado assunto, a pesquisa 
documental baseia-se em materiais que não receberam ainda um tratamento 
analítico ou que podem ser reelaborados de acordo com os objetivos da 
pesquisa. (PRODANOV, 2013, apud GIL, 2008, p. 55). 
 
Tais procedimentos enquadram-se no presente estudo tendo em vista o embasamento 
realizado por meio de pesquisas teóricas doutrinárias, em artigos científicos, monografias, na 
legislação, na jurisprudência, em revistas, jornais e tratados internacionais. 
 
9. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO 
 
ETAPAS 2020 2020 2020 2020 2020 2020 2020 
 
1º Bimestre 
(9º período) 
 
1º Bimestre 
(9º período) 
 
2º Bimestre 
(9º período) 
 
2º Bimestre 
(9º período) 
-- 
(10º 
período) 
-- 
(10º 
período) 
-- 
(10º 
período) 
 Jan/Fev Mar/Abr Abr/Maio Maio/Jun Ago/Set Out/Nov Dez 
Levantamento 
bibliográfico 
 X X 
Coleta de 
Dados 
 X X 
Projeto de 
Pesquisa: 
elaboração 
 X X 
14 
 
Revisão da 
bibliografia 
científica sobre 
o tema, com 
fichamento dos 
textos 
fundamentais 
 X 
 
 
 
Revisão 
completa da 
redação do 
projeto 
 X 
Elaboração 
final do projeto 
de pesquisa 
 X 
Apresentação 
de projeto para 
orientador 
 X 
Redação da 
monografia/tcc 
 X X 
Entrega de tcc 
ao orientador 
 X 
Avaliação do 
orientador 
 X 
Revisão final X X 
Apresentação 
do TCC. 
 X 
 
 
 
 
 
15 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
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