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1 AULA 2 (P1) – SAÚDE DA CRIANÇA II MARIA ESTER VIEIRA CURTY BERNARDO 10/02/2020 INFECÇÕES DE VIAS AÉREAS SUPERIORES INTRODUÇÃO É um assunto muito importante e comum na pediatria, porque ele representa nas emergências e nos ambulatórios 40 a 70% das consultas. Então aqui vocês vão ver como a aula de hoje é importante, e vocês aprendendo o básico de hoje vão resolver 50% dos problemas que vão pegar nas portas de onde atenderão. Doenças Trato Respiratório são a 2ª causa de morte em menores de 5 anos. Elas representam a segunda causa de mortalidade infantil do país. Sendo que 80 a 90% dos óbitos são causados por Pneumonia, e normalmente a pneumonia são evoluções de infecções de vias aeres superiores (IVAS), ou seja, são secundárias a IVAS. FATORES AGRAVANTES: Baixas condições sócio econômicas; Desmame precoce; Aglomeração de pessoas; Baixa cobertura vacinal; Início precoce em creches; Desnutrição Tabagismo domiciliar; Uso de chupetas; Atopias; Deficiências imunológicas; Dificuldade de acesso aos serviços de saúde. Então as crianças vão muito cedo para as creches e a situação socioeconômica desses locais não são boas. As vezes por falta de creche é muito comum as mães pagarem uma pessoa, ou vós e tias ficarem com as crianças, daí junta um monte de criança da comunidade e uma pessoa tomando conta, ficando várias crianças em um ambiente que não é favorável e pequeno. Em alguns lugares a gente ainda tem essa baixa cobertura vacinal As atopias são mais comuns em uma situação socioeconômica melhor, então a criança de pior condição socioeconômica tem menos atopia que uma criança que tem melhor condição. Isso provavelmente por conta do contato mais cedo com alguns antígenos e aí já vai adquirindo uma certa resistência. A dificuldade ao acesso de saúde hoje em dia ele vem diminuindo nas unidades básicas de saúde, nos programas de saúde da família, mas ainda existem algumas áreas de difícil acesso. Então tudo isso faz com que a gente tenha uma incidência muito alta dessas infecções INFECÇÕES VIRAIS DO TRATO RESPIRATÓRIO SUPERIOR: GRIPES X RESFRIADOS Resfriado comum é aquela gripe mais leve, com sintomas mais de VAS, sem comprometimento do estado geral A gripe é um resfriando mais forte, que já começa com uma febre mais alta, com um quadro mais intenso e comprometimento do estado geral. Doença sistêmica causada pelo vírus influenza, com manifestações de milagia, prostração, febre mais alta) ; É a doença infectocontagiosa viral que mais acomete o ser humano; Incidem principalmente do início do outono ao início da primavera. Então começam no outono, pega o inverno todo e vai até o início da primavera. É uma doença sazonal O resfriado é mais comum que a gripe, e na criança é muito corriqueiro evoluir para otite, faringoamigdalite, laringite e pneumonia, ou seja, para todas as infecções primarias bacterianas de vias aéreas superuiores e inferiores Doença de curso benigno e autolimitado; É uma doença universal, não tem idade e não tem sexo. A extensão da infecção viral pode ser de um quadro leve, moderado a grave. O que determina a gravidade dessa infecção? A idade, sendo mais comum associada aos extremos de idade, como a criança de menor e o idoso. Ela vai depender também das condições de imunidade do paciente, se este tem alguma comorbidade. A importância dela também no fator socioeconômico, porque ela leva muito a ausência em escolas e trabalhos, tanto no adulto gripado, quanto na criança, isso porque a creche não aceita a criança, não pode ir na escola 2 AULA 2 (P1) – SAÚDE DA CRIANÇA II MARIA ESTER VIEIRA CURTY BERNARDO 10/02/2020 quando está com sintoma mais intenso e por isso o pai e mãe tem que faltar o trabalho para tomar conta da criança, gerando um impacto social muito grande. ETIOLOGIA RESFRIADOS Os agentes mais importantes são: Rinovírus e coronavírus. O corona vírus é um agente muito comum (não é o novo corona vírus que estamos ouvindo falar) Outros: parainfluenza, sincicial respiratório (VSR), vírus da influenza e o adenovírus, os quais causam uma doença respiratória mais séria nas crianças. GRIPE Vírus influenza. É o que causa a sintomatologia mais intensa. ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS: É uma doença universal Crianças de 3 a 5 anos tem e média 3 a 5 episódios por ano. Então se é comum do incio do outono até o final da primavera pega mais ou menos metade do ano. Então em 6 meses se a criança vai ter de 3 a 5 episódios ela pode ter praticemente um por mês, que é uma média normal. Por isso é importante a gente saber disso, pois o que vemos muito hoje em dia é a mãe falar que a criança está com imunidade baixa ‘’Ah, essa criança ta gripando muito’’. Criança que tem imunidade baixa é criança doente, são aquelas que tem infecções graves de repetição, internações de repetições, mas criança que gripe, inflama garganta, que está bem em casa e o Dr. Fala que ta com imunidade baixa está com charlatanismo, está inventando doença criança pra criança. A criança imunodeficiente tem doença de imunudeficiente e não gripe 4-5x no ano. Como ela é uma doença sazonal nas áreas frias a incidência é maior, não só por conta da replicação viral maior, mas por conta da aglomeração de pessoas, em que um ambiente mais frio as pessoas ficam em ambientes fechados. Em contratempo nas regiões muito quentes também ficamos aglomerados devido ao ar condicionado. Em regiões mais amenas a indicencia é menor, pois a gente não tem aquele frio intenso nem calor intenso, ficando numa área mais ventilada. Mais frequente em pré-escolares. Rinovírus - outono e primavera Coronavírus - inverno. Excreção viral – em torno de 5 dias, com pico 3º ao 5º dia. Contágio – principalmente mãos infectadas (objetos ou mãos de outras pessoas). Aerossóis. São menos porque o vírus ele vive menos em contato com o ar, só se tiver o contato muito próximo ela vai ficar depositado em uma superfície e contaminar. Sendo importante a higiene com as mãos ACHADOS CLÍNICOS: DIAGNÓSTICO O diagnóstico é clínico baseado nos sinais e sintomas NA SÍNDROME DO RESFRIADO COMUM A GENTE VAI TER: coriza, que 2-3 dias pode evoluir com tosse, mal- estar, dor de garganta cefaleia, sendo um quadro mais leve. Diferente da gripe que já começa tudo junto, febre, tosse, mal-estar e dor no corpo, sendo um quadro mais intenso. Os sintomas podem durar 3-5 dias até 1-2 semanas, podendo chegar até 3 semanas. Sendo que no caso da gripe é mais extenso do que no resfriado. NA SÍNDROME DA GRIPE: Tipicamente o início dos sintomas é súbito, a associação da febre com a tosse no início é bem característico (diferente do resfriado, que começa com aquele mal-estar), sendo que na gripe já começa tudo junto e mais intenso. Na gripe os sintomas de vias aéreas (IVAS) podem persistir por mais tempo, sendo mais intensos na criança pequena que vive para fora de casa, ou seja, em creches e outros ambientes, essa criança normalmente costuma ter um contato maior com vírus têm maior probabilidade de evoluírem com sintomas mais intensos e maior prostração. 3 AULA 2 (P1) – SAÚDE DA CRIANÇA II MARIA ESTER VIEIRA CURTY BERNARDO 10/02/2020 Outros sintomas que podem acompanhar o quadro de IVAS são hiposmia, anosmia, pressão facial e rinorréia posterior. Diferentemente da crença popular, a alteração de cor da secreção nasal, cor amarelada não é um sinal específico de infecção bacteriana. A gente pode ter tanto no resfriado quando na gripe uma rinorreia amarelada, em que essa secreção mucopurulenta pode ocorrer pela degradação neutrofílica e a gente tem também degradaçãoneutrofílica no quadro viral. A presença de secreção amarelada não é preditivo para entra com antibiótico. Nos quadros virais a febre dura em média de 3-5 dias. QUADRO DE DIFERENCIAL GERAL DOS SINTOMAS DIAGNÓSTICO O diagnóstico é clínico, baseado nos sinais e sintomas DIAGNÓSTICO POR IMAGEM Exames de imagem não fazem parte da rotina diagnóstica das IVAS. Faremos imagem quando: suspeitarmos de pnemonia Quadro de síndrome da angustia respiratória com suspeita de pnm viral ou bacteriana como infecção secundaria Um quadro mais arrastado com mais de 10 dias de evolução com suspeita de uma sinusite. O diagnóstico de sinusite também é clínico, mas se esta em duvida devido a alguma situação pode fazer um raio x da face, mas não é rotina. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL: O diangnóstico laboatorial também não é preditivo para gripe. Faremos quando: tiver uma situação igual estamos tendo do corona vírus, que a gente precisa fazer um isolamento viral por rotina de rastreamento de epidemia. Lembrar que faremos o isolamento viral normalmente quando temos algum tipo de complicação igual no caso da bronquiolite para tentar isolar o vírus, ver qual é prevalente ali e fazer o diagnóstico. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL Se está tendo resfriados constantes (> 3 a 5 episódios/ano) ou sintomas nasais persistentes a gente tem que investigar alergia respiratória. Normalmente ele está tendo quadros constantes que tem todos esses sintomas de resfriados, principalmente quando não tem febre associada e a mãe fala ‘’ah, ele está gripado o ano inteiro. Corpo estranho – normalmente a queixa é de rinorréia fétida, unilateral e, às vezes, com sangue, porque criança enfia tudo no nariz e ouvido. Certas doenças iniciam como resfriado comum – como sarampo, coqueluche. A coqueluche é raro, normalmente menor de 2 meses que ainda não foi vacinado, e o sarampo que está tendo um retorno, estava erradicado, mas voltou. Sinusite. Conjutivite, normalmente a viral. Características clínicas das gripes e resfriados Resfriados Gripes Início dos sintomas Gradual Súbito Severidade dos sintomas Discreto Intenso Sintomas principais Cefaléia Espirros Dor na garganta Calafrios Coriza Febre alta, tosse Cefaléia intensa, dor na garganta, Mialgia, congestão nasal, cansaço, fraqueza e falta de apetite. 4 AULA 2 (P1) – SAÚDE DA CRIANÇA II MARIA ESTER VIEIRA CURTY BERNARDO 10/02/2020 TRATAMENTO Sintomático! Medicamentos anti-gripais (anti-histamínicos, descongestionantes e antitussígenos) SÃO CONTRA-INDICADOS!!!!!!!!!! Em pediatria não usamos nada disso Se a criança tem uma alergia, uma ritine, lógico que ela vai ter esse quadro intensificado se ela estiver gripada, aí pode dar um anti-histamínico. Mas o quadro de gripe e resfriado não tem indicação de fazer. Medidas simples para aliviar a obstrução nasal é lavar com soro fisiológico ou solução salina hipertônica; Controle da febre com analgésicos (dipirona/paracetamol/ibuprofeno); Alimentação normal, aumento na oferta de líquidos; lembrando que o liquido é o melhor expectorante que tem, e para fluidificar a secreção e não deixa-la acumular deve-se hidratar. Xaropes caseiros; LEMBRAR QUE O MEL SÓ PODE USAR EM MAIORES DE 2 ANOS. A gente deve respeitar a condição cultural da omunidade que a gente trabalha, e eiste a composição química que é expectorante realmente. O abacaxi tem a bromelina, que edera, em que vários xaropes tem a composição baseadas em abacaxi; O alho é o produto mais rico que nós temos em acetilcisteina. Então os xaropes caseiros tem fundamento sim. E ele acaba hidratando porque costuma dar água junto, então não vai fazer mal. Orientações quanto aos sinais de piora e retorno para reavaliação. ISSO É MUITO IMPORTANTE. É importante falarmos os sinais e sintomas de piora e qual a necessidade de voltar em 24, 48, 72h. Se houver: o Prostração o Respiração rápida/dificuldade de respirar o Presença de vômito o Febre alta persistente (que não abaixa com medicamento) o Se abaixar a febre e a criança ficar prostrada (indica uma infecção mais grave) Em casos de situações acima devemos orientar ao serviço de saúde e dar pra mãe uma referencia, se for no horário de funcionamento da UBS voltar na UBS, se não for, procurar o serviço de emergência. Obs.: descongestionantes tópicos pode fazer PCR na criança. CONTRAINDICADOS. AINE e anti-inflamatório hormonal ao usamos em crianças também. O AINE que pode usar com <12 anos é o cetoprofeno (profenid gotas 1g/kg), o único que pode. O Ibuprofeno a dose que a gente usa dele antitérmica é uma dose pequena, que quase não tem ação anti-inflamatória. PROFILAXIA Higiene ambiental Diminuir exposição aos contactantes Vacina antigripal Lavagem das mãos (quanto mais prevenção mais proteção) Vacina anti gripal INDIVÍDUOS DE RISCO PARA A INFECÇÃO PELO INFLUENZA: A vacina da influenza é disponibilizada para criança, idosos (Maiores de 65 anos), DPOC, algumas doenças cardiovasculares, gestantes Maiores de 65 anos Algumas empresas disponibilizam a vacina para alguns funcionários, pois o conselho de medicina que trabalha junto com a empresa viu que o custo beneficio compensa. Também é disponibilizada a vacina para os proficionais da área de saúde. Moradores de instituição Portadores de imunodeficiência OBS.: Tem a cultura que as pessoas falam que não vão vacinar porque vão passar mal, ou ficar gripada. Toda vacina pode dar um tipo de reação, mas falar que tomou e ficou gripada isso aí daí no começo da vacinação, nos pirmeiros anos que teve a vacina, a gente tinha dois tipos de vacina, a com vírus atenuado e a vacina de antígeno de superfície do vírus. Então, relamente os que tomavam vacina de vírus atenuado algumas pessoas podiam ter manifestações mais intensas da influenza. Mas 5 AULA 2 (P1) – SAÚDE DA CRIANÇA II MARIA ESTER VIEIRA CURTY BERNARDO 10/02/2020 hoje essa vacina não é usada mais, todas as vacinas da rede pública são com antígenos de superfície, então não tem vírus vivo, não tem como a vacina fazer mal; Claro que pode dar um choque anafilático, mas como qualquer outra substancia estranha que você coloca no seu corpo. Então é uma vacina com sintomatologia que qualquer vacina pode dar, ou seja, uma febrícula, um mal-estar, mas nada demais. O custo beneficio compensa TRATAMENTO DO VIRUS H1N1 É o Oseltamivir (Tamiflu) A gente tem hoje uma incidência e mortalidade bem menor, tendo um tratamento e dignóstico mais eficaz e precoce. E uma quantidade de vírus menor, ou seja, mesmo que você não tenha uma população toda vacina, tenha partes da população só vacinada, você diminui a quantidade de vírus circulante. Então a população não vacinada está de certa forma parcialmente protegida, menos exposta ao vírus. MANEJO QUANTO AO CORONA VIRUS Agora para esse invernos temos o novo corona vírus chegando. É uma cepa nova Vírus mutante O corona vírus sempre existiu, é comum em criança como já foi falado, conhecido desde a década de 60. Até 2019 tínhamos 6 sorotipos que causavam doenças no ser humano. Desses 6 sorotipos 2 desses já tinham causado 2 epidemias no mundo. A primeira em 2002 na índia. Ele acomete principalmente criança ( como resfriado comum), e na criança menor como bronqueolite e pneumonia (ele não é o principal causador de bronquiolite, mas também causa). A origem desse vírus é infecção animal E quando ele chega no ser humano, no primeiro contato, ele passa a ser seu hospedeiro e ainda não ter nenhuma imunidadepode causar doenças potencialmente graves igual está acontecendo agora e nas outras duas epidemias A primeira epidemia foi em 2002 que durou um ano, começou na china, que foi a síndrome respiratória aguda grave, siimular a influenza grave, e ela teve um grau de letalidade de 10%. Ela terminou em 2003. Em 2002 foi o corona vírus faz e 2012 o mens Em 2012 tivemos outro caso, a síndrome respiratória do oriente médio. Essa já foi na penisula arábica e chegou até a África e Ásia. O vírus veio do morcego, só que tinha o hospedeiro intermediário que era o dromedário. Então ela durou pouco tempo, porque ela não era transmitida de pessoa a pessoa, ela tinha o dromedário que era o hospedeiro intermediário. O homem pegava com o contato com o animal e mal suja Agora em 2020, a gente teve no final de dezembro, o medico falou do vírus novo, ele até faleceu agora. E no dia 7 de janeiro foi identificado com uma sequencia de RNA de um vírus novo que não era de nenhum vírus já conhecido. Até agora ele está sendo chamado de novo corona vírus. Os estudos monstram que provavelmente a sua origem é o morcego, só que pela forma como ele vem se disseminando ele não tem um hospedeiro intermediário, o que faz com que essa epidemia seja pior do que as outras, em que com um mês ele já chegou em 24 países, o que presume que el vai chegar no mundo todo. As características desse primeiro mês que aparecimento do vírus que deu para pontuar são: o 70% dos casos foram no sexo masculino o Não há casos nenhum de pneumonia(pnm) relatados até hoje em menor de 15 anos. Normalmente os extremos de idade são os mais acometidos em infecções mais graves e complicações. Mas ainda não teve na baixa idade pnm. o Até o presente momento todos os casos tiveram relação com quem esteve na china ou teve contato com alguém de lá, ou seja, não existe outra probabilidade desse vírus ter vindo de outro lugar, a não ser a china. o As manifestações clínicas são muito semelhantes as das epidemias anteriores que são: TOSSE, FEBRE, MIALGIA, FADIGA. Parte dos casos 6 AULA 2 (P1) – SAÚDE DA CRIANÇA II MARIA ESTER VIEIRA CURTY BERNARDO 10/02/2020 evoluíam com pnm e insuficiência respiratória. o Lembrando que a maioria dos casos graves e óbitos são em pacientes acima dos 60 anos, relacionado com paciente idosos. o Em casos leves e assintomáticos tem histórico também com os demais vírus. Por isso é importante sempre quando a gente tiver suspeita que uma gripa comum pode ter associação com o corona vírus a gente precisa infestigar. o Então como a gente vai saber? Foi feito um protocolo para casos suspeitos, para que tenhamos como investigar. Então, a OMS e o CDC preconizaram o tempo de exposição do vírus e o inicio da doença , que ainda é incerto, mas acreditamos que seja entre 2 a 14 dias ou 2 a 10 dias, dessa forma estamos usado o período maior (2-14d), como a gente não tem certeza. o O período de transmissão pode acontecer antes do inicio dos sintomas. Quanto tempo antes? A gente não sabe o Não sabemos se esse vírus pode infectar a mesma pessoa mais de uma vez, ou seja, não sabemos o grau de mutação desse vírus, pois foi conhecido agora. COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO DO CORONA VÍRUS ? São feitas coletas de duas amostras de material. Cole o material e o envia para o laboratório de saúde publica. Vai ser avaliado pelo centro nacional de influenza e uma analise do genoma, biologia molecular... E importante quando a gente pede também fazer a pesquisa do novo corona vírus e a pesquisa do influenza e dos vírus do sistema respiratório, que são os outros dois virus, o influenza que também causa síndrome respiratória grave e os do sist. respiratório que causa síndrome respiratória grave principalmente em criança. DE QUEM A GENTE VAI COLHER O EXAME? Foi preconizado pelo ministério da saúde a situação de caso suspeito. Então, com virtude da região de risco pessoas vindo de colalidades de risco vindas nos últimos 14 dias, que apresentam febre, sinais e sintomas respiratórios são considerados casos suspeitos. Se você apresenta quadro de febre e pelo menos um sintoma respiratório e histórico de viagem para área com transmissão local, de acordo com OMS nos últimos 14 dias, anteriores aos sinais e sintomas ou febre e pelo menos um sintoma respiratório e histórico de contato próximo com caso suspeito de corona vírus nos últimos 14 dias ou febre e pelo menos um sinal e sintoma e contato próximo de caso confirmado. Uma dessas três situações consideramos casos suspeitos. É preciso investigar, colocar em isolamento até receber o resultado. Saiu o resultado e veio negativo, independente dos sinais e sintomas (FICOU FALTANDO A FALA DA PROFESSORA NO FINAL DA FRASE) TRÊS SITUAÇÕES QUE CONSIDERAMOS CASOS SUSPEITOS DE CORONA VIRUS 1) Febre, pelo menos um sintoma respiratório e histórico de viagem para área com transmissão local, de acordo com OMS nos últimos 14 dias anteriores aos sinais e sintomas. 2) Febre, pelo menos um sintoma respiratório e histórico de contato próximo com caso suspeito de corona vírus nos últimos 14 dias. 3) Febre, pelo menos um sinal e sintoma e contato próximo de caso confirmado. TRATAMENTO CORONA VIRUS O Tratamento é sintomático e vai depender da gravidade dos sinais e sintomas, porque não tem tratamento especifico. Nas outras epidemias foram usados antirretrovirais interferon, sem mudança do quadro clínico, por isso nesta epidemia não tem usado. Tratamento são medidas de suporte, sintomáticos, hidratação, oxigenação, suporte ventilatório se necessário (à depender da gravidade) e repouso. MEDIDAS DE PREVENÇÃO CORONA VÍRUS Evitar o contato com as pessoas Lenço descartável Evitar espirrar sem lenço Não usar lenço de tecido 7 AULA 2 (P1) – SAÚDE DA CRIANÇA II MARIA ESTER VIEIRA CURTY BERNARDO 10/02/2020 Lavar as mãos. Importante lembrar: Nós como profissionais de saúde estamos mais expostos , e sempre que a gente for fazer procedimento usar mascara de proteção, e quanto estiver no trabalho usar a mascara N95. IMPORTANTE: todos os casos suspeitos de corona vírus devem ser notificados imediatamente. Vamos mudar o foco agora da aula e falaremos das amidalites FARINGOAMIGDALITES AGUDAS FARINGOAMIGDALITE ESTREPTOCÓCICA AGUDA A mais comum na criança é a faringoamigdalite estreptocócica aguda APRESENTAÇÃO CLÍNICA: Mais comum entre 5 e 10 anos de idade. Nas Crianças < 3 anos é incomum, rara, porque na criança menor que 3 anos a etiologia é praticamente viral O vírus mais comum é adenovírus. Lembrando que o adenovírus pode fazer na criança menor de 3 anos, podendo ter exsudato branco que pode simular uma faringoamigdalite estreptocócica. Então a sintomatologia, a idade é que vão fazer o diagnóstico diferencial. Sintomas: dor faríngea, mau estado geral, disfagia, dor abdominal. Por que apresenta dor abdominal? Porque faz muita adenite mesentérica, a resposta imunológica é muito grande, fazendo com que os gânglios peritoneais aumentem, e quando a gente tem resposta aguda o gânglio fica infartado e doloroso gerando a dor abdominal, a qual é muito frequente. Sinais: hiperemia de faringe, odinofagia, adenopatia cervical dolorosa, febre maior que 38,3º C, exsudato faríngeo, petéquias no palato PETÉQUIAS NO PALATO É PATOGNOMÔNICO DE AMIGDALITE ESTREPTOCÓCICA . Então se tiver esse sinal, com ou sem placa purulenta na amígdala é amigdalite estreptocócica. As vezes as petéquias aparecem antes do exsudato. As vezes chega com febre alta e só tem as petéquias e se tiver igual a foto acima pode-se dizer que é amigdalite estreptocócica. DIAGNÓSTICO O diagnóstico é clínico Se dúvidaem caso de uma criança de 3 anos, com febre alta, placas (que eu não sei se é devido ao adenovírus ou bacteriana), se tiver dúvida em fazer antibiótico ou não pede-se um Hemograma completo. Na amigdalite estreptocócica o hemograma apresentará: leucocitose com desvio à esquerda. A resposta imunológica é muito intensa, então dá muita leucocitose, podendo ter 30.000- 35.000 leucócitos, que no adulto você fala ‘’está séptico, vai morrer’’, mas na criança depois de começar o tratamento pede outro hemograma depois de 48h e já vem normal. Proteína C reativa (PCR), que é um marcador inflamatório, mas que na criança é um preditivo importante nas infeccções estará muito aumentado. O PCR que é um quatidativo, normal até 6 pode estar maior que 100 na amigdalite estreptocócica (AE). Então assim se for pedir o exame de sangue tem que ter em mente que se for uma AE vai vir um exame feio, muito alterado. Isso para você fazer um diagnóstico de amigdalite bacteriana, e não colocar a mãe doida achando que a criança está séptica. Cultura faríngea (swab) – padrão ouro para diagnóstico (desvantagem o tempo prolongado (18 a 48 horas) para obtenção do resultado do exame e com isso a espera para a introdução da medicação adequada). Anticorpos: ASLO, Anti-DPNase (anti- nicotinamida adenilnucleotidase), Anti-DNAase (anti-desoxirribonuclease). Os anticorpos também não saem com resultado na hora TRATAMENTO 8 AULA 2 (P1) – SAÚDE DA CRIANÇA II MARIA ESTER VIEIRA CURTY BERNARDO 10/02/2020 1ª ESCOLHA DE TRATAMENTO: o Penicilina G benzatina (benzetacil): . 25 Kg – 600.000 U, IM, dose única. . 25 Kg – 1.200.000 U, IM, dose única. o Penicilina V oral (Pen-ve-oral®) – 50.000 U/Kg/dia de 6/6 ou 8/8 h, 10 dias. O Pen-ve- oral a gente normalmente não dá porque a mãe dá os primeiros 2 dias acriança melhora e ela para de dar o medicamento. OUTRAS OPÇÕES: Amoxicilina - 40 a 50 mg/Kg/dia de 8/ 8 h Normalmente o que mais usamos. Já temos a opção de 12/12h , que facilita a administração. Ampicilina - 50 a 100 mg/Kg/dia de 6/ 6 h Pouco usada porque é de 6/6h, por isso quando for passar remédio de 6/6h coloca na receita para tomar 6h/12h/18h/23h, adiantando uma hora pra poder dormir, porque do contrario a mãe coloca um horário que ela acaba tendo que acordar de madrugada, e quando a criança já ta sem febre e melhorando ela para de dar para não acordar. E como você vai dar ampicilina 6h/12h/18h/23h se esses são os horários de alimentação e o alimento interfere na absorção. Por isso, ampicilina indicação é mais endovenosa. Azitromicina - 10 mg/Kg/dia de 24/24 h As prediletas das mães É pratico, cômodo. Os médicos não gostam muito, pois alem de não ter resultado muito bom na prática com estreptococo ela é hepatotóxica, não sendo um remedico pra ficar usando em criança a revelia. Eritromicina – 30 a 50 mg/Kg/dia de 6/6 ou 8/8 h Ela é reservada para os casos de alergia a penicilina, poque também tem muita reção, enjoo, náusea e dor abdominal. Cefalexina – 25 a 60 mg/Kg/dia de 6/6 h ou 8/8 h Por um período de 10 dias também Também é um medicamento usado de 6/6h, tendo esse ponto negativo. Obs : AINH NÃO!!!!!!!!!!!!!!!!! OS ANTI- INFLAMATÓRIOS NÃO HORMONAIS SÃO CONTRAINDICADOS COMPLICAÇÕES: AGUDAS: Abscessos peritonsilares e retrofaríngoes Grandes ulcerações amigdalianas Escarlatina: decorrente da ação de endotoxinas, apresenta-se com rash cutaneopapular e eritematoso, deixando a pele áspera, linfonodomegalias importantes, vômitos, febre e eritema de orofaringe. Pode manifestar os sinais de Filatov (palidez perioral) e Pastia (presença de petéquias e hiperpigmentação em linhas de flexão. Glomerulonefrite Síndrome do choque tóxico estreptocócico (muito raro, o importante é saber que existe). TARDIAS: Glomerulonefrite Difusa Aguda Pós Estreptocócica. Febre reumática. FARINGOAMIGDALITES NÃO ESTREPTOCÓCICAS Menores de 3 anos Etiologia é geralmente viral: adenovírus Febre, falta de resposta clínica à penicilina, cultura negativa para estreptococo e congestão e secreção nasal, voz anasalada, porque faz uma reação inflamatória tendo edema de mucosa. Por que ausência de resposta a penicilina? Porque normalmente a infecção viral, quando ela faz uma reação inflamatória muito intensa a febre dura de 3-5 dias. E na amigdalite estreptocócica começa com antibiótico a febre pode durar de 48-72h, mas nunca chega até 72h, normalmente até 48 já cedeu, pois o estrepto mata fácil. Na viral não tem resposta continuando com febre. 9 AULA 2 (P1) – SAÚDE DA CRIANÇA II MARIA ESTER VIEIRA CURTY BERNARDO 10/02/2020 A febre pode ser mais alta e persistente. AGENTES ETIOLÓGICOS: Adenovírus (é o principal) Coxsackie tipo A Coxsackie tipo B Herpes simples Influenza ECHO vírus Mycoplasma hominis Epstein-Barr TRATAMENTO É sintomático Não administramos nem antibiótico nem anti- inflamatório não hormonal. O tratamento sintomático é: antitérmico e hidratação, porque a criança fica enjoadinha e não vai querer comer direito. E SEMPRE em pediatria acalmar a mão, porque a criança realmente não vai querer comer direito, vai ficar sem apetite. Quando a criança voltar a melhorar o apetite melhora, então é só a mãe oferecer alimento mais vezes. Amigdalite estreptocócica X Amigdalite não estreptocócica (viral) o Hemograma apresentando leucocitose com desvio para esquerda. o PCR positivo muito alto o Hemograma com leucócitos normais ou leucopenia e predomínio de linfócitos. o PCR normal ou positivo baixo. OTITE MÉDIA AGUDA DEFINIÇÃO A otite média é definida como um processo de natureza inflamatória, infecciosa ou não que ocupa focal ou generalizadamente a fenda auditiva. O osso temporal apresenta espaços pneumatizados contíguos e, portanto, a inflamação da orelha média pode envolver também a mastóide, o ápice petroso e as células perilabirínticas. INCIDÊNCIA E EPIDEMIOLOGIA: Comum ente 6 e 36 meses, com um pico menor entre 4 e 7 anos. FISIOPATOLOGIA E PATOGÊNESE: Infecção (viral ou bacteriana) - Alguas fatores influenciam na incidencia da otite, um deles é a infecção de vias aéreas superior, seja ela viral ou bacteriana tende a evoluir com otite como complicação ou infecção secundária Fatores imunológicos. Se a criança tem algum problema imunologia ela terá a facilidade de fazer algumas infecções e a otite é uma delas Funções da tuba auditiva: o Proteção (contra secreção e gradiente de pressão da nasofaringe); o 2. Drenagem (de secreção da orelha média para a nasofaringe); o 3. Ventilação (equalizar pressão da orelha média com a pressão atmosférica). Características anatômicas da tuba auditiva na criança: o Tuba auditiva Horizontalizada o Menor extensão de sua porção ístmica (mais propícia ao refluxo nasal) o Tem em média 18 mm (no adulto possui de 31 a 38 mm) o Forma um ângulo com o plano horizontal de 10º (no adulto, o ângulo é de 45º) o Então toda secreção da narina ela vai direto pro ouvido; criança deitou, tendo um ângulo de 10º, que é praticamente reto entre a cavidade nasal e tuba auditiva Principais fatores envolvidos na fisiopatalogia das OMAs: o Disfunção da tuba auditiva (obstrutiva ou patência anormal) o Fatores imunológicos (deficiências imunes ou hiper-reatividade) o Alergias (leite de vaca, alérgenos respiratórios) o Alterações nasossinusais obstrutivas (IVAS, rinites, poliposes, desvios septais) o Intubação nasotraqueal ou sondagem nasogástrica prolongadas o Fissura palatina o Anomalias craniofaciais o Disfunções ciliares 10 AULA 2 (P1) –SAÚDE DA CRIANÇA II MARIA ESTER VIEIRA CURTY BERNARDO 10/02/2020 o Então tudo isso vai favorecer mais ainda a presença da otite. o Se a criança não tiver nenhuma comorbidade associada o fator anatômico é o principal responsável pela otite. E por conta desse fator anatômico ser o principal, a maior causa de a criança ter otite de repetição é associada a fator anatômico e mamar deitada. Porque se a criança mama deitada, principalmente peito, o leite escorre pela parte posterior da narina e vai pra dentro do conducto auditivo interno, e o leite é um meio de cultura ideal para bactéria. o Conclui que um fator causal de otite média de repetição na criança é mamar deitado, por isso deve-se questionar a mãe e ensinar o correto. ALERGIA FATORES DO HOSPEDEIRO: Idade: 80% casos em < 3 anos Predisposição familiar (está associada à anatomia, forma craniofacial, alergia). Tempo e posição de amamentação Sexo – meninos > meninas Raça – branca FATORES AMBIENTAIS: Creches e berçários (são mais expostos) Fumante passivo – fumo causa dano à função mucociliar e altera a competência imunológica. Estação do ano (mais no inverno - final do outono até o início da primavera) Hipertrofia e infecções das adenóides RGE (o refluxo por causa do conteúdo que retorna do esôfago pode ir conteúdo para a tuba auditiva por conta dessa anatomia. Chupetas (porque a chupeta é um meio de contaminação constante) MICROBIOLOGIA Germes mais freguentes: Streptococcus pneumoniae (40%), Haemophillus influenzae (25%) e a Moraxella catarrhalis (12%). Outros: Streptococcus do grupo A, Staphylococcus aureus, anaeróbios, vírus e etc. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: Vamos colher anamnese para fatores de risco, Exame da cabeça e pescoço para avaliar se a criança tem alguma comorbidade que possa desencadear otite (fenda palatina, úvula bífida, Síndrome de Down, desvio de septo, etc) Principais sintomas: Febre, irritabilidade, cefaléia,e sintomas gerais como anorexia, vômitos e diarréia. Otalgia é o sintoma mais comum. A criança maior saber referenciar a dor falando, a menor vai referir isso com uma irritabilidade e cheiro intenso. Otorréia ocorre em otite média supurada. A otite serosa é assintomática, “silenciosa”, e em crianças maiores uma sensação de “orelha entupida”, e a gente tem que tratar porque ela pode levar a perda auditiva. EXAMES COMPLEMENTARES E DIAGNÓSTICO: Otoscopia: abaulamento da MT(membrana timpânica) Exames audiométricos e impedanciometria: para avaliar mobilidade e complacência timpânica. Timpanocentese com cultura: casos refratários, complicações supurativas e inumodeficientes. POSIÇÃO PARA EXAMINAR A criança maior vai colocar os braços para trás, e pedir ao cuidador que segure para imobilizar, coloca a cabeça lateralizada fazendo uma anteriorização da orelha, com esse movimento você vai retificar o conducto para introduzir o otoscopio. 11 AULA 2 (P1) – SAÚDE DA CRIANÇA II MARIA ESTER VIEIRA CURTY BERNARDO 10/02/2020 TRATAMENTO Analgesia e febre: dipirona, paracetamol e ibuprofeno. Antibioticoterapia: 1ª escolha: Amoxicilina – 10 dias ou Amoxicilina+clavulanato – 10 dias ou Cefitriaxone – 3 dias. Escolher Amoxicilina ou Amoxicilina+clavulanato? o Se for criança que não fica em creche institucionalizada o primeiro tto é amoxicilina pura. Se for criança que fica em creche ou a amoxicilina não resolveu passar amoxicilina+clavulanato. Alérgicos à penicilina: Cefalosporina de 2ª e 3ª geração(normalmente a cefalexina ou ceftriaxon), eritromicina ou macrolídeos (normalmente a claritromicina). Miringotomia/timpanocentese: que é a perfuração da membrana timpânica. As indicações da timpanocentese são:otalgia severa com resposta insatisfatória ao tratamento antimicrobiano ou toxemia severa. Cirurgia com inserção de tubo de timpanostomia (carretel) deve ser feito nas complicações da OMA com toxicidade, OMA com complicação supurativa, OMA no neonato e imunodeficiente, ou quando não tem resposta insatisfatória ao antibiótico, infecções de repetição. COMPLICAÇÕES Perfuração timpânica Otite média secretora (efusão persistente) Otite média crônica Mastoidite (é a mais comum, mas também é rara, pois tratando não vemos essas complicações) Infecção do SNC (meningite, trombose venosa de seio, osteomielite de crânio). OBS.: Em crianças não usamos gotas otológicas. O que se pode fazer é tratar a dor com analgésico e compressa com calor local. RINITE ALÉRGICA DEFINIÇÃO: A rinite alérgica é uma inflamação eosinofílica da mucosa do nariz e dos seios paranasais, de caráter crônico, resultante de uma reação mediada por IgE (reação do tipo 1 segundo a classificação de Gell e Coombs). CLASSIFICAÇÃO DA RINITE ALÉRGICA Intermitente: Sintomas presentes por: o Menos de 4 vezes na semana o E menos de 4 semanas Persistente: Sintomas presentes por: o Mais de 4 vezes na semana o Ou mais de 4 semanas Leve: A rinite pode ser leve quando Não há: o Distúrbio do sono o Alterações das atividades diárias o Impedimento para escola ou trabalho o Os sintomas não incomodam Moderada-severa: Ocorre uma ou mais das alterações: o Distúrbio do sono o Alterações das atividades diárias o Impedimento para escola ou trabalho o Os sintomas incomodam FISIOPATOLOGIA DA RINITE ALÉRGICA Então a gente te uma reação mediada por IgE que começa a se manifestar a partir do 6 meses, quando começa a produção efetiva de IgE. Como funciona: a pessoa tem o contato com o antígeno, tem a fase de sensibilização, presença de IgE que vai estimular os mediadores inflamatórios que vai culminar na produção de histamina, bradicinina, leucotrienos. Aí vai ter a 12 AULA 2 (P1) – SAÚDE DA CRIANÇA II MARIA ESTER VIEIRA CURTY BERNARDO 10/02/2020 fase imediata da liberação dessas substancias gerando os sintomas agudos da rinite. São eles: prurido, espirro, coriza ou disfunção nasal. Depois tem aumento da histamina, aumento dos eosinófilos e ativação dos linfócitos T. Posteriormente uma inatividade do SNA. Aí começa a fase tardia que você vai ter aqueles sintomas ditos até você bloquear aquele processo alérgico que começou. Pode ter um quadro agudo que pode demorar 1 ou 2 dias, que ao tirar o antígeno contactante para. Ou se continuar tendo exposição vai fazendo um quadro crônico. DIAGNÓSTICO CLÍNICO: Presença de sintomas típicos Características ambientais Presença de sintomas alérgicos associados História familiar EXAMES COMPLEMENTARES: IN VIVO: o Teste cutâneo intracutâneo o Teste cutâneo epicutâneo OUTROS: o RAST (Radio Allergo Sorbent Test). É um exame feito com testes alérgicos no sangue o RAST (Radio Allergo Sorbent Test) o Teste de provocação nasal o Citológico nasal o Dosagem de imunoglobulinas (IgA, IgE, IgM, IgG) o Hemograma. Vai ser visto vários níveis de eosinofilos. o Os exames de imagem, em geral, não são necessários. Obs.: A professora disse que não vai cobrar como é feito esses testes, que é só pra saber que existe. TRATAMENTO O tratamento primordial é a Prevenção do alérgeno. Se tem uma rinite alérgica tem que se tirar o alérgeno. É importante os cuidados de higiene ambiental. No Brasil o principal alergeno é o ácaro. Ele vive em tapetes, brinquedos... Não adianta dar os remédios e manter o ácaro. FARMACOTERAPIA A medicação é administrada conforme o tempo e severidade dos sintomas Anti-histamínicos e descongestionantes. Os descongestionantes a gente pega no guideline o protocolo. Falando como pediatra, e não alergista, o pediatra trata rinite aguda e neste caso a gente não usa descongestionante,usamos anti- histamínicos, dos quais nos mais intensos usamos corticóide ou sistêmico ou inalatorio. Mas não prescrevemso descongestionante. Diagnóstica, faz a higiene ambienta. Nos sintomas intermitentes: Anti-histaminico H1 oral e nasal e/ou descongestionante. Sintomas persistente: usa corticóide intranasal, podendo chegar até no anti-histamínico e corticóide oral. Então a gente faz o esquema apresentado acima desconsiderando o descongestionante. Só nas crianças >12 anos que usamos descongestionante. PRINCIPAIS MEDICAÇÕES USADAS TESTADAS 13 AULA 2 (P1) – SAÚDE DA CRIANÇA II MARIA ESTER VIEIRA CURTY BERNARDO 10/02/2020 Imunoterapia Cirurgia: quando paciente tem mantém queixa de obstrução nasal apesar do tratamento clínico, ou no uso crônico dependente da medicação. Ex: desvio de septo, adenóide que precise de alguma correção. RINOSSINUSITE AGUDA INTRODUÇÃO A rinossinusite na criança é praticamente uma repetição da otite, só que com outro sítio. Então assim, os germes vão ser praticamente os menos e o tratamento também. Inflamação da mucosa dos seios paranasais. Estima-se que 0,5% a 5% das IRA se compliquem com sinusite. A gente precisar saber anatomia, em que tempo nos temos pneumatização dos seios. Então baseado na anatomia a gente Sabe com qual idade a criança var ter sinusite. Por isso, se antes da pneumatização dos seios (vão estar fechadinhos) não tendo buraco para entrada de ar, e se não entrou ar não vai entrar nada ali ainda, então NÃO HÁ SINUSITE ANTES DA PNEUMATIZAÇÃO DOS SEIOS. ANATOMOPATOLOGIA: Pneumatização dos seios: Seios etmoidais: estão pouco depois do nascimento. Seios maxilares: aos 4 anos. Seios esfenoidais: aos 5 anos de idade. Seios frontais: dos 7-8 anos até adolescência. AGUDA Aguda: Duração menor que 4 semanas. Subaguda: Duração de 4 semanas a 3 meses. Crônica Sintomas por mais de 3 meses, com ocorrência de sintomas persistentes residuais como tosse, rinorréia e obstrução nasal. Aguda recorrente: São infecções que duram menos de 30 dias cada, com remissão completa nos intervalos por, no mínimo, 10 dias. Caracterizada por 3 episódios em 6 meses ou 4 episódios em 12 meses. Crônica agudizada: Os pacientes têm sintomas respiratórios residuais e sofrem agudizações, havendo remissão dos sintomas de agudização e permanência dos sintomas residuais após tratamento antimicrobiano. ETIOLOGIA FATORES PREDISPONENTES FATORES LOCO-REGIONAIS: 1. Obstrução mecânica do Complexo Ostiomeatal (C.O.M) 2. Acometimento da função ciliar 3. Atresia coanal 4. Infecção dentária ( principalmente no seio maxilar) FATORES SISTÊMICOS: 1. Condições debilitantes como desnutrição, uso prolongado de esteróides, diabetes mellitus descompensado, quimioterapia, transplantados com imunossupressão 2. Imunodeficiências: deficiência de IgG ou IgA, Aids 3. Alteração das secreções exócrinas (mucoviscidose) e doença dos cílios imóveis 4. Vasculites (raras na faixa pediátrica) BACTERIOLOGIA: A bacteriologia é a mesma da otite. Streptococcus pneumoniae (30-40%) H. influenzae e M. catarrhalis (20% ambas) Sinusite crônica principalmente anaeróbios como os bacteróides, cocos Gram + anaeróbios e fusobactérias e aeróbios como S. viridans, H. influenzae e S. aureus. QUADRO CLÍNICO: Resfriado comum persistente com secreção nasal e tosse por mais de 10 dias. A secreção nasal pode ser anterior e/ou posterior, espessa, clara, mucóide ou purulenta; Tosse, seca ou úmida, durante o dia e piora à noite (piora a noite porque quando a criança deita drena a secreção que cai pra via aérea inferior e acentua a tosse) Halitose, anosmia, dor facial, febre; Sinusite sub-aguda e crônica - rinorréia purulenta com ou sem secreção retronasal, tosse e episódios de sibilância, porque a secreção vai fazendo uma reação inflamatória crônica e a criança vai fazendo edema de 14 AULA 2 (P1) – SAÚDE DA CRIANÇA II MARIA ESTER VIEIRA CURTY BERNARDO 10/02/2020 mucosa, com quadro sintomático inflamatório de via aérea inferior A halitose pode ser o único sinal de sinusite crônica, pois febre e cefaléia são manifestações mais raras. DIAGNÓSTICO Clínico - tosse>10 dias, rinorreia. Então não precisa fazer raio x, a não ser em casos de dúvida. Quando o Raio X simples de seios da face está indicado? Quais situações? Resposta: quando a gente precisa fazer a gente vê as incidências. São elas incidências de Waters (mento-naso – seios maxilares), Caldwell (fronto- naso – seios etmoidais e frontais), submentovertical (ou axial de Hirtz – seios maxilares) e lateral ( para ver o esfenoidal). Não são indicados RAIO X DE SEIOS DA FACE em crianças menores de 5 anos, pois o seio não está pneumatizado, estando opaco. Não diferenciam inflamação de origem viral ou bacteriana. Quais as comprovações radiográficas que mais sugerem sinusite bacteriana são: Opacificação completa dos seios Níveis hidroaéreos Espessamento 4 mm. Obs.: se ficar em duvida se é um quadro alérgico, agudo ou bacteriano faz raio x. Quando pedimos TC? Quando há: Sintomatologia persistente ou severa, apesar do tratamento adequado História clínica sugestiva de doença crônica Suspeita de complicações Avaliação pré-operatória (suspeita de abscesso de seios da face, por exemplo). OBS.: No slide possui algumas imagens radiológicas apresentando velamento dos seios nasais, níveis hidroaéreos, e outros achados. Acima uma TC com seio maxilar normal e um quase totalmente velado. DRENAGEM DO SEIO DEVE SER REALIZADA NAS SEGUINTES SITUAÇÕES: Crianças severamente doentes Falta de resposta ao tratamento clínico Complicações supurativas Pacientes imunocomprometidos Sintomas importantes de cefaléia ou dor facial que não respondem ao tratamento Outros exames que podem ser feitos dependendo da gravidade e do que se quer avaliar: RNM, Transiluminação, Ultrassonografia. TRATAMENTO: Antitérmicos Solução salina nasal Antibióticos Eliminação de fatores fisiopatogênicos (avaliar se tem hipertrofia de adenoide, desvio de septo, ou seja, eliminar fatores anatômicos) Antihistamínicos: reservado para casos de rinite alérgica associada. (O que é comum) Corticóide nasal: pacientes atópicos e na sinusite crônica, para prevenir agudização do quadro. ANTIBIÓTICO 15 AULA 2 (P1) – SAÚDE DA CRIANÇA II MARIA ESTER VIEIRA CURTY BERNARDO 10/02/2020 Rinossinusite aguda 1ª opção: Amoxicilina Rinossinusite aguda 2ª opção: Amoxicilina+clavulanato. Considerar primeira opção em paciente já hospitalizado. Rinossinusite aguda paciente alérgico a penicilina e/ou cefalosporina: Claritromicina ; clindamicina Rinossinusite crônica: Amoxicilina+clavulanato ; cefuroxima ; clindamicina mais na criança maior. COMPLICAÇÕES Celulite e abscesso periorbitário é o mais comum. Caracteriza-se com quadro: Início súbito, queda do estado geral, febre alta (> 39ºc) e secreção nasal purulenta e copiosa, dor facial e edema periorbitário (celulite periorbitária). Trombose de seio cavernoso Osteomielite de ossos cranianos Meningite Abscesso epidural Obs.: a celulite periorbitaria não é tão rara, o seu tratamento é hospitalar com antibiótico ceftriaxona venoso, ou seja, em hipótese nenhuma tto domiciliar, porque pode evoluir pra sepse, meningite, trombose de seio cavernoso. Acima bebê com celulite OBSTRUÇÃO RESPIRATÓRIA ALTA CONCEITO: VAS= espaço entre as fossas nasais e porção extratorácica da traquéia, dividida em: o Supraglótico: área laringe,acima das cordas vocais, incluindo a glote; o Infraglótico:das cordas vocais até cartilagem cricóide. POR QUE É IMPORTANTE? Obstrução VAS requer tratamento imediato, pois gera risco de vida, PODENDO LEVAR A MORTE OU SEGUELAS IMPORTANTES POR HIPOXIA CEREBAL! ETIOLOGIA Infecciosa, viral ou bacteriana Laringotraqueobronquite viral aguda Crupe espasmódico Epiglotite Traqueíte bacteriana Abscesso retrofaríngeo Laringite diftérica Inflamação laríngea causada por queimadura Obstrução por corpo estranho Tumores QUADRO CLÍNICO E TRATAMENTO 16 AULA 2 (P1) – SAÚDE DA CRIANÇA II MARIA ESTER VIEIRA CURTY BERNARDO 10/02/2020 SINAIS CLÍNICOS DE ACORDO COM A LOCALIZAÇÃO DA OBSTRUÇÃO: A gente vai ter o Estridor: o O estridor inspiratório é quando a obstução é supraglótica; ele é bifásico na infraglótica e é expiratório quando na porção intratorácica da traquéia. o Então quando voce tem uma obstrução supraglótica o estridor vai ser quando o ar está entrando, no inicio da respiração. o Quando obstrução infraglótica vai ser tanto na entrada e na saída. o E quando tiver abaixo da traqueia var estar quando o ar sair Voz: abafada nas obstruções supraglóticas. Porque vai estar abaixo da corda vocal. Dor: presente nas obstruções supraglóticas devido a rica inervação da região. QUADRO CLÍNICO E TRATAMENTO Posição preferencial para tentar aumentar o calibre da via aérea: abertura da cavidade oral, protusão da região mentoniana e hiperextensão cervical, para manter a via aeréa pérvia Retração supra-esternal, supraclavicular, intercostal e até esternal: obstrução alta = diminuição do volume corrente = aumento do esforço respiratório. QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS CAUSAS DE OBSTRUÇÃO DE VIA AÉREA ALTA NA CRIANÇA? PRIMEIRA CAUSA DE OVA 1ª) A é a Laringotraqueobronquite viral aguda (LTB Viral) Causa mais comum de obstrução VAS em pediatria 6 meses a 6 anos de idade Etiologia mais comum: parainfluenza, VSR (vírus sincicial respiratório), adenovírus e echovírus . são os virus mais comuns de causar resfriado. Febre, coriza e tosse antecedem o quadro obstrutivo. Normalmente começa com uma gripe, criança com tosse rouca, dificuldade pra respirar. O Rx de região cervical: diminuição do calibre da laringe abaixo da glote = imagem em “ponta de lápis”. Normalmente a gente nem pede esse raio x, o que manda é o quadro clínico. TRATAMENTO: o Nebulização com adrenalina : 1 ml SF + 2 ml adrenalina 1:1000 o Umidificação do ar o Corticóide: oral, venoso e inalatório Paciente chegou no consultorio com tosse, febre, coriza e respiração ruidosa você vai fazer na hora que chegar: corticoide venoso e inalatório. Se for muito intense faz adrenalina. Melhorou, da alta pra casa e manda com corticoide inalatório e se necessario um corticóide oral SEGUNDA CAUSA DE OVA 2ª) Crupe Espasmódico ou Laringite Estridulosa QUADRO CLÍNICO é de Início súbito de tosse metálica, estridor inspiratório e dificuldade respiratória. Essa doença é aqueel que começa de início súbito, com estridor respiratório, de madrugada e ‘’do nada’’, a criança ta dormindo e acorda com dificuldade pra respirar, os pais ficam desesperados. 1 a 3 anos de idade Normalmente as criança melhoram rápido, só de ir até o hospital já melhora. Benigna, remissão espontânea TRATAMENTO: Umidificação do ar e Nebulização com adrenalina Quando a crinaça teve uma vez ela pode repetir outras vezes, mas é benigna. TERCEIRA CAUSA DE OVA 3ª) Epiglotite Rara, não se vê mais. É uma infecção bacteriana grave, cauada pelo HAEMOPHILUS INFLUENZA. Agora que temos a vacina não vemos mais Normalmente não conseguia intubar, tinha que fazer traqueostomia. (a professora disse que iria pular essa doença). 17 AULA 2 (P1) – SAÚDE DA CRIANÇA II MARIA ESTER VIEIRA CURTY BERNARDO 10/02/2020 QUARTA CAUSA DE OVA 4ª) Laringotraqueobronquite bacteriana aguda (LTB) Obstrução de VAS por secreção mucopurulenta Os agentes mais comuns são: S. aureus, H. influenza, pneumococo, M. catarralis Sintomas semelhantes ao da LTB viral, porém com febre alta e toxemia. São os mesmos sintomas da LTB, mas a febre é mais alta, a crinaça vai estar mais abatida e toxemica com sintomas de infecção bacteriana. RX tórax: em 50% casos vai ter condensação ou atelectasias, por conta de obstrução e toca gasosa. Hemograma: leucocitose com desvio à esquerda Hemocultura quase sempre negativa Cultura da secreção aspirada da cânula traqueal TRATAMENTO: Corticóide e NBZ com Adrenalina: não apresenta resultado, porque é uma obstrução mecânica, e as outras são obstruções por edemas, então nos edemas a gente faz adrenalina aumenta a vascularização, aqui a obstrução é por secreção mucopurulenta. Então o que tem que ser feito é a retirada da secreção e suporte ventilatório. Então o tratamento vai ser: ASPIRAÇÃO (pra tirar a secreção) e SUPORTE VENTILATÓRIO COM O2 INALATÓRIO, VENTILAÇÃO NÃO INVASICA, QUE PODE EVOLUIR ATÉ COM VM (em que voce deve dar pressao). QUINTA CAUSA 5ª) Abscesso retrofaríngeo O Abscesso retrofaringeo como complicação da amigdalite, você deve drenar e hidratar SEXTA CAUSA 6ª) Laringite diftérica Não temos essa doença mais, devido a presença da vacina. (professora disse pra pular essa também) SÉTIMA CAUSA DE OVA 7ª) Obstrução de VA por Corpo Estranho Óbito por aspiração de corpo estranho 90% casos são menores de 5 anos. 65% das vítimas são Lactentes, ou seja, crianças menores de 2 anos Corpo estranho em região supraglótica: Início súbito de desconforto respiratório, estridor até obstrução completa da VA. Então, o ideal é você saber fazer a manobra de desobstrução. TRATAMENTO: se via aérea permeável : broncoscopia ou endoscopia pra tirar o corpo estranho. A manobra é deixa o bebê de cabeça pra baixo, e você vai fazer o movimento nas costas, ou colocar de barriga pra cima e fazer compressão na região do tórax para você tentar botar o corpo estranho pra fora No paciente maior faz compressão abaixo do diafragma e se ele estiver inconsciente vai ser deitado OBSTRUÇÃO GRAVE = Manobra dos golpes dorsais para lactentes menores de 1 ano = Manobra de Heimlich: paciente consciente Corpo estranho em região infraglótica: Contra-indicado manobras anteriores Obstrução total VAS = cricotereotomia Obstrução parcial = endoscopia 18 AULA 2 (P1) – SAÚDE DA CRIANÇA II MARIA ESTER VIEIRA CURTY BERNARDO 10/02/2020 INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA DEFINIÇÃO: incapacidade do sistema respiratório realizar de forma adequada as trocas gasosas entre alvéolos e sangue. Manifestações: taquipnéia, cianose, alteração do nível de consciência e alterações gasométricas (PaO2 < 50% e paCO2 > 50 mmHg. TRATAMENTO: A primeira coisa a se fazer é tirar a causa. o Se for obstrução de VA deve-se tirar o fator obstrutivo o Se Pneumotórax = drenagem o Asma brônquica = broncodilatadores E também precisamos das medidas imediatas que são MEDIDAS IMEDIATAS : Oxigenoterapia: restaurar ventilação e oxigenação tecidual. LEMBRANDO DA TOXICIDADE do O2 deve sempre ser lembrada e é diretamente proporcional à concentração e tempo de uso. MEDIDAS ADJUNTAS: monitorização, posicionamento do paciente, manutenção da temperatura corporal, fisioterapia resp, manejo hidroletrolítico, suporte nutricional. A gente tem que tratar o paciente como um todo, porque o conjunto é que vai fazer que você tenha um bom resultado e menor número de sequelas possíveis.
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