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Exame físico ginecológico, citologia e colposcopia

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Semiologia Obstétrica e Ginecológica 
Pamela Barbieri – T23 – FMBM 
Prof. Dr. Guilherme Martinez 
 
EXAME FÍSICO: 
✓ EXAME DA VULVA: 
A vulva é delimitada pelo monte de púbis, pelas comissuras inguinocrurais e pela comissura posterior. 
REVISÃO ANATÔMICA: 
→Monte de púbis: coxim gorduroso com pele coberta por 
pelos, glândulas sudoríparas e sebáceas. 
 
→Grandes lábios: atingem desenvolvimento após a puberdade. 
Atrofiam após menopausa. Tem função de proteção da vulva. 
→Pequenos lábios: presença de glândulas sudoríparas; forma 
o prepúcio e o clitóris; aumentam conforme excitação por 
congestão vascular. É muito vascularizado. 
→Vestíbulo vulvar: anteriormente delimitado pelo clitóris, 
lateralmente pelos 
pequenos lábios e posteriormente pela fúrcula. 
O orifício uretral e vaginal e canais de glândulas de Skene são localizadas no 
vestíbulo. 
→Clitóris: porção mais erógeno do trato genital feminino, pode sofrer ereção durante o período de excitação e está 
localizado acima do meatro uretral. 
→Glândulas de Bartholin: situam-se as 4 e 8 horas no coxim adiposo dos grandes lápios e podem ser sede de cistos ou 
abscessos. 
→Fúrcula vaginal: resulta da fusão dos grandes lábios na região mediana posterior. 
→Períneo: região entre fúrcula vaginal e ânus. 
→Hímen e carúnculas: separa o vestíbulo da vagina. Restos himenais: pós coitarca; carúnculas himenais: pós parto. 
● EXAME FÍSICO DA VULVA – O QUE DESCREVER? 
Se houver lesão: 
✓ Local na vulva (pequenos lábios, grandes lábios...) 
✓ Cor (avermelhada, amarronzada...) 
✓ Tamanho (de acordo com o tamanho da polpa digital para medir) 
Pensar na vulva como um “relógio de 12 horas: 
Clitóris 12h, glândulas de Skene 5 e 7h, comissura 
posterior 6h. 
Semiologia Obstétrica e Ginecológica 
Pamela Barbieri – T23 – FMBM 
Prof. Dr. Guilherme Martinez 
 
✓ Se é regular ou irregular 
✓ Se tem alto relevo ou não 
✓ Se é descamante ou não 
Exemplos do que se pode encontrar na vulva: 
 
Imagem 1: lesão em região de fúrcula e períneo de 3 a 4 cm, regular, descamante. 
Imagem 2: lesão localizada em pequeno lábio esquerdo, hiperemiada, cerca de 4cm, irregular, com alto relevo e não 
descamante. 
Imagem 3: lesão em pequeno lábio esquerdo, ulcerada, avermelhada, irregular, em alto relevo e não descamante. 
→Roturas perineais: 
Grau 1: mucosa. 
Grau 2: muscular. 
Grau 3: fibras do esfíncter anal. 
Grau 4: mucosa anal. 
✓ VAGINA E COLO DE ÚTERO – EXAME ESPECULAR: 
 
Como introduzir o espéculo na vagina. 2 formas: a borboleta do espéculo sempre deve estar para baixo, mas o espéculo 
é introduzido com em 45° ou com o eixo paralelo com o orifício vaginal. Após introduzir, gira o espéculo até o fundo da 
vagina. Afastar bem os pequenos lábios para não machucar a paciente. Após colocado, girar a borboletinha para abrir o 
espéculo. 
Semiologia Obstétrica e Ginecológica 
Pamela Barbieri – T23 – FMBM 
Prof. Dr. Guilherme Martinez 
 
→O QUE AVALIAR NA VAGINA : 
✓ Coloração 
✓ Rugosidade 
✓ Trofismo 
✓ Comprimento 
✓ Elasticidade 
✓ Fundo de saco 
✓ Secreção 
✓ Lesões em paredes vaginais 
Ex: lesão em parede vaginal esquerda, verrucosa, de coloração esbranquiçada.... 
→ O QUE AVALIAR NO COLO UTERINO : 
✓ Coloração 
✓ Forma 
✓ Volume 
✓ Forma do orifício externo (puntiforme em nulípara e fenda transversa em 
multíparas). 
✓ Presença de extopia 
O colo também é apresentado por horas. 
→ Exame dos órgãos internos – útero (toque): 
●Realizado em pacientes que tem queixas de dor em relação sexual, de massa 
pélvica. 
●2 dedos que tocam deve estar em extensão, e o quarto e o quinto dedo 
devem estar fletidos sobre os metacarpos e polegar em adução de 90°. 
●Afastar os lábios genitais. 
●Explorar bexiga, reto, paredes vaginais e fundo de saco. 
O que avaliar no toque: 
✓ Situação – nível das espinhas ciáticas Em geral centro da linha sacro-pubiana ocupando sempre a pequena bacia. 
✓ Orientação – pode ser AVF ou RVF. 
✓ Forma – cilindrica 
✓ Comprimento 
✓ Consistencia deve ser firme. 
✓ Superfície (lisa e regular) 
 
Semiologia Obstétrica e Ginecológica 
Pamela Barbieri – T23 – FMBM 
Prof. Dr. Guilherme Martinez 
 
EXAMES COMPLEMENTARES 
Exame a fresco: após passar o espéculo, observa-se secreção vaginal e passá-la para uma lâmina. 
É o exame do conteúdo vaginal passando o conteúdo para lâmina com uma espátula e observando em uma lâmica. 
 
Candidíase, tricomoníase e vaginose bacteriana por gardnerella. 
Lâminas: 
 
Gardnerella - Clue cels: acima a direita - vaginose bacteriana. Vários pontinhos: inclusões bacterianas na membrana que 
fica irregular. 
 
Candidíase: KOH usado para ver as hifas. Elipses: Trichomonas. Reagente: soro fisiológico. 
Coleta citológica oncótica: Papanicolau 
INCA: recomendasse iniciar com 24 anos. 
Coleta: 2 exames normais anuais e depois de 3 em 3 anos (exceto imunossuprimidas que se faz 2 exames de 6 em 6 
meses e depois anual). Objetiva prevenir o câncer de colo de útero. 
Não é recomendado para diagnóstico de vulvovaginites. 
Semiologia Obstétrica e Ginecológica 
Pamela Barbieri – T23 – FMBM 
Prof. Dr. Guilherme Martinez 
 
Como colher o Papanicolau: 
Após passar o espéculo, raspar a espátula na parede vaginal, em seguida passa de cima para baixo na lâmina de vidro. 
Na segunda parte, roda 360° e passa na lâmina de vídeo. A “escovinha” coloca dentro do orifício do colo, roda e coloca 
na lâmina de vidro rodando. (Nas aulas práticas ficará mais claro). 
Colposcopia: é um exame de imagem utilizando um microscópio (colposcópio) que é indicado principalmente quando existe 
alguma alteração na citologia do Papanicolau. 
2 reagentes: ácido acético: identifica áreas com proliferação celular – gera sinais como epitélio acetobranco, mosaico e 
pontilhado. 
Lugol (iodo): usa depois do ácido acético. O iodo marca glicogênio, em locais com muita atividade celular há muito consumo 
de glicogênio, portanto o lugol não vai corar (teste do iodo negativo, Schiller positivo). 
Laudos de Citologia (Papanicolau): 
✓ Células significado atípico indeterminado – possivelmente não neoplásicos → ASC-US 
- < 25 anos – repetir citologia em 3 anos; 
- 25-30 anos – repetir citologia em um ano 
- > 30 anos – repetir citologia em 6 meses 
✓ Células significado atípico indeterminado – não se pode excluir malignidade → ASC-H (risco 1 a 3% de chances de 
câncer) 
- Proceder colposcopia 
✓ Células glandulares atípicas → CGA. Alguns patologistas descrevem Células de Significado Atípico Indeterminado de 
Origem GLANDULAR (não confundir com ASC-US). 
- Proceder a colposcopia (***USTV > 35 anos e avaliação endocervical se colpo normal) 
✓ Lesão intraepitelial de baixo grau → LIEBG 
- < 25 anos repetir em 3 anos; > 25 anos – repetir em 6 meses. 
✓ Lesão intraepitelial de alto grau → LIEAG (risco de câncer de 1 a 3%). 
- Proceder colposcopia 
✓ Carcinomas (risco de câncer de 70%). 
- Proceder colposcopia 
Laudos de biópsia de colo uterino: 
✓ Lesão Intraepitelial de Baixo Grau – NIC 1 
- Proceder cito e colpo de 6 em 6 meses durante 2 anos ou até 25 anos caso paciente seja jovem. (Fazer retirada de 
lesão após esse período, caso lesão persista). Se 2 exames consectivos a lesão sumiu, nova coleta em 2 anos. 
Paciente menos de 25 anos: segue paciente de 6 em 6 meses até os 25 anos (se sumir em 2 exames consecutivos). Se 
lesão avançar, retira. 
Semiologia Obstétrica e Ginecológica 
Pamela Barbieri – T23 – FMBM 
Prof. Dr. Guilherme Martinez 
 
✓ Lesão intraepitelial de Alto Grau (Carcinoma in situ) – NIC 2/3 (10% de chance de evolução para câncer). 
- Fazer retirada de lesão (bisturi elétrico, laser, cone a frio). 
✓ Carcinoma Invasor 
- Proceder Conização a Frio (cone a frio é a retirada de parte do colo de útero, utilizando bisturi frio, para que seja 
possível retirar parte maior do útero para que possa medir e analisar a lesão).

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