TDG E IMPLICAÇÕES PARA APRENDIZAGEM

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TGD E IMPLICAÇÕES PARA
A APRENDIZAGEM
APRESENTAÇÃO
Olá!
As pesquisas e o Censo do IBGE não ralizam o levantamento de informações completas que
permitam diagnos�car a situação dos indivíduos com TGD, esse cenário evidencia o descaso
histórico em relação ao tema. Indicadores auxiliares ajudam a traçar um panorama geral da
situação, no Brasil são poucos estudos tanto no campo da saúde quanto na educação,
ocasionando a falta de sistema�zação dos dados, o que faz com que uma parcela significa�va dos
profissionais da educação desconheça as par�cularidades desses transtornos.
A falta de informação, que muitas vezes gera preconceito em relação a essas pessoas, contribui
para a exclusão social, sobretudo dos menos favorecidos socialmente. Faltam dados acerca de
quem são e onde estão esses sujeitos, sobre serviços especializados e o caminho escolar dos
alunos com TGD. O professor precisa buscar novos conhecimentos para compreender as
diferenças e como lidar com o indivíduo com TGD. Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai
estudar TGD e implicações para a aprendizagem, além de iden�ficar os comprome�mentos do
TGD na aprendizagem.
Bons estudos.
Ao �nal desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Iden�ficar os maiores comprome�mentos de aprendizagem.
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Conceituar as funções execu�vas e relacionar de que forma essas funções se mostram
prejudicadas nos indivíduos com TGD.
Inves�gar quais os prejuízos que os indivíduos com TGD apresentam na interação social,
mediante os déficits na Teoria da Mente.
DESAFIO
O aluno não aprende os conteúdos apresentados, corre pela sala o tempo todo e não atende aos
comandos da professora. Pega um objeto e bate em outro, provocando um som repe��vo, emite
gritos, a comunicação é prejudicada, quase não fala, o contato visual com a professora e os
demais alunos da sala não existe. A professora esgotou seus recursos pedagógicos e sente-se
frustrada diante da situação. A família não se manifestou, omi�ndo e/ou desconhecendo o
problema ou ainda não aceitando que ele existe. O que fazer?
A professora procura a ajuda da equipe pedagógica da escola para compar�lhar a situação. A
coordenadora é inexperiente, iniciou o seu trabalho recentemente e também não sabe como
lidar com essa realidade. O problema na sala de aula persiste, o aluno não aprende, as
expecta�vas de aprendizagem estão longe de ser alcançadas para uma criança de 5 anos. A
coordenadora agenda um horário em com a mantenedora e a professora para discu�r o assunto,
resolve-se que a família deverá ser chamada e a criança encaminhada para avaliação e
diagnós�co. Após algum tempo a escola recebe o relatório, a criança apresenta transtorno do
espectro au�sta e precisa de um plano de aula diferenciado em sala de aula.
Você deverá elaborar um plano de aula contendo:
1 CONTEÚDO 
2 OBJETIVO 
3 ESTRATÉGIA 
4 MATERIAIS 
5 AVALIAÇÃO
INFOGRÁFICO
Neste Infográfico, você encontrará aspectos do funcionamento da mente do indivíduo com
espectro au�sta e exemplos de situações sociais do co�diano que a mente do au�sta, devido aos
déficts das funções do cérebro, não consegue entender, prever, expressar, interprestar, etc.
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CONTEÚDO DO LIVRO
No capítulo do livro Compêndio de Psiquiatria: Ciência do comportamento e psiquiatria clínica,
inicie seus estudos a par�r de Transtorno do espectro au�sta e con�nue lendo até Intervenções
educacionais em crianças com transtorno do espectro au�sta.
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DICA DO PROFESSOR
No vídeo, você encontrará o conceito de funções execu�vas, funções conota�vas e funções
cogni�vas. A importância do cérebro como principal centro de controle e como estas funções são
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prejudicadas nos indivíduos com TGD. Durante o processo educacional, estas crianças necessitam
de planos de ação pedagógica diferenciados para integração e inclusão no ambiente escolar.
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EXERCÍCIOS
1) Sobre o Plano Educacional Individualizado (PEI) é correto afirmar:
a) É elaborado para cada criança, desenvolvido com interdisciplinaridade e com o
obje�vo de valorizar suas capacidades.
b) O PEI é desenvolvido por uma equipe composta por professores, não podendo conter
a par�cipação dos familiares do aluno.
c) A revisão do plano será realizada apenas pelos profissionais responsáveis pela
educação da criança.
d) Revisado pelos profissionais externos ao ambiente escolar.
e) Trata-se de um plano elaborado para todos os alunos da turma que apresentam
necessidades educacionais especiais.
2) Para o diagnós�co do chamado Transtorno Au�sta, na perspec�va da Teoria da Mente, é
essencial destacar que:
a) As crianças não apresentam ações quan�ta�vas e qualita�vas em ambientes.
b) Os alunos sempre revelam micronistágmos (movimento involuntário do olho) e
reações motoras em situação de a�vidade �sica.
c) Os diagnós�cos específicos desprezam por completo os sintomas e sinais, as
caracterís�cas diversas, o desenvolvimento e o ambiente �sico.
d) O diagnós�co de au�smo não pode ser feito apenas através da posi�vação de uma
lista de caracterís�cas de comportamentos isolados.
e) A repe�vidade de movimento se deve à idade cronológica, ao entendimento e à
afeição.
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3) Iden�fique a afirma�va correta em relação às prá�cas pedagógicas em uma perspec�va
inclusiva com o aluno com Transtorno Global do Desenvolvimento (TGD).
a) A escolarização em escola comum tem se mostrado essencial para que as crianças e os
adolescentes com TGD desenvolvam competências a serem u�lizadas no decorrer de
toda a sua vida.
b) São necessárias somente prá�cas pedagógicas realizadas em consultórios.
c) Nas a�vidades em sala de aula a a�tude de dirigir-se ao aluno com TGD verbalmente é
de fundamental importância, tanto para esse aluno quanto para os demais, que podem
inden�ficá-lo como colega, de quem são esperadas as mesmas condutas.
d) Nas prá�cas pedagógicas com alunos com TGD que apresentam prejuízos importantes
na comunicação, a postura mais adequada do professor é a de atender às solicitações do
aluno apenas se ele comunicar-se adequadamente.
e) Normalmente o aluno com TGD, não fica sentado trabalhando, geralmente corre pela
sala, se concentra num determinado objeto e fica isolado do grupo. A professora não
deve fazer intervenção.
4) O cérebro é responsável por quase todas as a�vidades vitais necessárias à sobrevivência,
entre elas destacam-se três: 1- funções cona�vas (que do ponto de vista da psicologia é o
impulso para a ação; do ponto de vista da linguís�ca significa influenciar o comportamento do
des�natário); 2-funções execu�vas; 3-funções cogni�vas. No caso de um indivíduo com TGD,
como se caracterizam estas funções?
a) O cérebro é o centro de controle do movimento e do sono.
b) O cérebro é responsável por todas as emoções, como amor, o ódio, o medo.
c) O cérebro recebe e interpreta os inúmeros sinais enviados pelo organismo e pelo
exterior.
d) Destacam-se na aprendizagem humana as funções: cona�vas, execu�vas e cogni�vas
(envolvendo movimento, sono, fome, sede, emoções, sinais orgânicos, o que no indivíduo
com TGD, são prejudicadas).
e) O cérebro é muito complexo e se sabe pouco ainda sobre o funcionamento.
5) Teoria da Mente é a capacidade de atribuir estados mentais a ele mesmo e a outras pessoas
e dessa forma poder predizer o comportamento dos outros a par�r das suas crenças, desejos e
intenções representadas no estado mental. Quais são as principais caracterís�cas do au�sta em
relação à previsão de comportamentos próprios e dos outros?
a) As pessoas com au�smo apresentam apenas dificuldades cogni�vas.
b) As pessoas com espectro au�sta não apresentam deficiências nessas atribuições,
podendo dizer teoria da mente insuficiente.
c) As principais caracterís�casobservadas são: comportamento social, falta de domínio
da linguagem e da comunicação, impossibilidade de prever determinados
comportamentos a�picos.
d) São capazes de entender pensamentos alheios.
e) São capazes de interpretar diversos gestos ou expressões faciais.
NA PRÁTICA
A.C. é aluno da educação infan�l de uma escola pública. Ele é diagnos�cado com Espectro
Au�sta, com distúrbio comportamental grave. Depois do nascimento a sua mãe nunca percebeu
nada de diferente, sempre vendo-o como uma criança normal e saudável, até que depois de um
ano de idade percebeu que as crianças da mesma idade eram diferentes, com seus movimentos,
mas mesmo assim nada fez. Com um ano e seis meses A.C. bateu muito forte a boca na bicicleta e
se machucou. Depois disso a única palavra (tatu) que pronunciava não pronunciou mais.
Preocupada e vendo a len�dão, sem fazer movimentos, sem falar, só chorava, no entanto já
andava (começou a andar com um ano e três meses), procurou ajuda. Levou-o à Associação de
Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) para fazer uma triagem com a psicóloga e fonoaudióloga,
as quais recomendaram que levasse para um neurologista. Depois do laudo, constatado au�smo
infan�l, a mãe do menino o levou para fazer acompanhamento com a equipe da APAE, onde a
fonoaudióloga indicou que matriculasse em uma escola regular para socializar com outras
crianças.
A.C foi matriculado na creche, a mãe levou o laudo, falou com a diretora que a criança era au�sta,
e a mesma com toda a equipe escolar o recebeu com muito carinho. A mãe acompanhou o filho
na escola de março a junho, até ele se acostumar na escola. Depois a professora achou melhor a
mãe não ficar diretamente perto do filho, pois ele precisava se acostumar com a turma. Logo
depois no segundo semestre a escola contratou uma tutora para acompanhar A.C. em sala de
aula.
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SAIBA +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:
Funções execu�vas: Habilidades para a vida e aprendizagem.
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Intervenção 1 - Au�smo: Linguagem, aprendizagem e cognição.
Conteúdo disponível na plataforma virtual de ensino. Con�ra!
Transtorno Global do Desenvolvimento na escola.
Conteúdo disponível na plataforma virtual de ensino. Con�ra!
So�ware "Descobrindo emoções": Estudo da teoria da mente em au�stas.
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