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Tradutor Intérprete de Libras: Prática e Formação Profissional

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Prévia do material em texto

Tradutor Intérprete de Libras: 
Prática e Formação 
Profissional 
 
Profa. Priscila Regina Gonçalves de Melo 
Giamlourenço 
Profa. Cristina Broglia Feitosa de Lacerda 
Profa. Lara Ferreira dos Santos 
 
 
 
Tradutor Intérprete de Libras: Prática e Formação Profissional1 
 
Introdução 
 
O profissional tradutor intérprete de língua de sinais (TILS) tem cada vez mais se 
inserido em contextos de atuação de maior complexidade dada a abertura social e política 
de garantia de direitos legais e linguísticos dos surdos que fazem uso da língua brasileira de 
sinais (Libras). De acordo com diferentes mecanismos legais, sua atuação pressupõe 
acompanhar os níveis de comunicação subjacentes às relações sociais que os surdos 
estabelecem e que cabem aos TILS mediarem. 
Nesse sentido, não apenas a atuação merece atenção, mas, também, a formação 
profissional na interface com a prática, visto que os contextos diversos demandam saberes 
plurais que estes profissionais precisam construir para balizar e sustentar os processos 
tradutórios que realizam perante as situações e realidades em que ocorrem. 
Diante disso, este curso Tradutor Intérprete de Libras: Prática e Formação 
Profissional, oferecido na modalidade de educação a distância (EaD) pelo Portal de Cursos 
Abertos da Universidade Federal de São Carlos (PoCA-UFSCar), tem o objetivo de abordar e 
discutir questões relativas à formação e atuação do TILS, e, especificamente, trataremos de 
questões relacionadas à atuação no contexto educacional, buscando dar ênfase no ensino 
superior. 
Iniciamos este material de estudo com a Unidade 1, A formação para a atuação 
profissional. Nessa unidade, a proposta é refletirmos sobre a trajetória formativa do TILS no 
 
1
 Cristina Lacerda Universidade Federal de São Carlos- (UFSCar), São Carlos – SP, Brasil. Fonoaudióloga pela 
Universidade de São Paulo, Mestre e Doutora em Educação pela Universidade Estadual de Campinas, 
UNICAMP, Campinas, SP, Brasil. Professora Associado I da UFSCar no Curso de Licenciatura em Educação 
Especial e no Programa de Pós-Graduação em Educação Especial – PPGEEs 
Lara Santos Universidade Federal de São Carlos- (UFSCar), São Carlos – SP, Brasil Fonoaudióloga e Mestre em 
Educação pela Universidade Metodista de Piracicaba; Doutora em Educação Especial pela Universidade Federal 
de São Carlos - UFSCar. Professora Adjunta 1 na Universidade Federal de São Carlos - UFSCar, e docente do 
Programa de Pós-Graduação em Educação Especial - PPGEEs 
Priscila Melo Universidade Federal de São Carlos – (UFSCar), São Carlos – SP, Brasil. Tradutora/Intérprete de 
Libras pela Universidade Metodista de Piracicaba; Pedagoga pela Universidade Federal de São Carlos - UFSCar, 
Mestre e Doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em Educação Especial-PPGEEs - UFSCar. 
 
 
tocante a aspectos informais e formais da construção da formação profissional, destacando 
a relevância da formação para atuação do TILS nos espaços sociais inclusivos. 
Dando continuidade, na Unidade 2, O lugar do TILS e a relevância da sua atuação na 
educação de surdos, buscaremos proporcionar uma reflexão sobre aspectos relacionados à 
atuação e formação do TILS para a área educacional. Por fim, na Unidade 3, Compreensão e 
produção de sentidos no processo tradutório, refletiremos acerca de aspectos relacionados 
à prática do processo tradutório. Ainda em relação a este material de estudo, 
recomendamos que não deixe de acessar as discussões feitas pela equipe docente nas 
videoaulas que abordam temáticas relacionadas e que vão ampliar nossas reflexões. 
Na aba do curso, Materiais de estudo, vocês encontrarão, em Materiais 
complementares, algumas sugestões para a atuação do TILS no âmbito educacional, com 
ênfase no ensino superior. O estudo de todos os materiais disponibilizados compõem 
subsídios para o melhor aproveitamento deste curso. 
Temos também, como proposta para este curso criarmos uma comunidade virtual 
onde possamos interagir e estabelecer trocas e diálogos entre os participantes. Para isso, 
todos estão convidados a participar do Fórum Geral, onde poderão compartilhar 
experiências, dicas de leitura e sugestões relacionadas à profissão e à prática desenvolvida. 
Nesse fórum você ainda pode falar sobre suas necessidades formativas, dialogando com os 
colegas e profissionais sobre os temas que considera mais relevantes para a formação e 
atuação profissional. 
Possivelmente teremos neste curso, pares TILS em diferentes níveis de formação e 
atuação, e também, aqueles que se inserem agora nessa área de formação, atuação e 
pesquisa. Sejam todos bem-vindos! 
Teremos muitos desafios e perceberemos que a atividade é bastante complexa, 
todavia, pela parceria, dedicação e estudo, muitos podem ser os ganhos e benefícios. 
Então, não deixem de participar do Fórum Geral! 
Vamos começar os estudos? 
 
 
 
 
 
1. A formação para a atuação profissional 
A formação do tradutor intérprete de língua de sinais (TILS) no Brasil tem sido objeto 
de investigação e análise com grande destaque na área da Educação, espaço de maior 
visibilidade de sua inserção. Essa valorização acadêmica, que não se restringe a essa área de 
estudos, também se dá em decorrência das mudanças no campo da surdez, aos novos 
modos de representação da atividade enquanto profissão propriamente, bem como pelo 
reconhecimento legal da área, o que culmina com o reconhecimento social da atividade, sua 
valorização e profissionalização. 
 
 Dicas de leitura! 
A Lei nº 10.436 de 2002 reconhece a Libras como meio de comunicação e 
expressão da comunidade surda no país. 
O Decreto nº 5.626 de 2005 regulamenta a lei de 2002 e dá outras provisões. 
A Lei nº 12.319 de 2010 reconhece a profissão. 
Sugerimos a leitura dessa legislação, principalmente para quem está iniciando 
os estudos na área da tradução e interpretação no campo da surdez. 
 
De uma formação inicialmente sem muitos critérios do ponto de vista da 
sistematização do saber, na atualidade os processos de formação e qualificação profissional 
do TILS vêm ganhando mais espaço em diferentes níveis e modalidades formativas de 
natureza formal, o que se torna fundamental, haja vista que, entre uma série de 
possibilidades e campos de atuação, o TILS atua nos processos de inclusão educacional das 
pessoas surdas, cujo uso da Libras está garantido nos sistemas de ensino da educação básica 
e superior. 
Nas reflexões de Lacerda (2010), visualiza-se o avanço histórico a respeito da 
formação do TILS, que sai da informalidade e começa a passar por cursos de curta duração a 
partir da década de 1990. Os encontros regionais e nacionais desses profissionais, além das 
primeiras iniciativas de cursos nesse período, podem ser considerados espaços de troca de 
aspectos relativos à atuação e profissão. 
 
Na sequência, a formação em nível superior começa a se consolidar a partir da oferta 
de cursos tecnólogos e sequenciais a partir dos anos 20052 e, posteriormente, pela oferta do 
primeiro curso de formação profissional em nível bacharelado, Letras/Libras, na modalidade 
EaD em 2008, período também de início de representatividade da Federação Nacional, 
FEBRAPILS, junto a WASLI, World Association of Sign Language Interpreters (LACERDA, 
2010).Na Figura 1 visualizamos a evolução da formação profissional do TILS. 
 
Figura 1 – História da formação profissional. 
 
Fonte: Lacerda, 2010. 
 
2
 Trata-se de cursos em caráter de especialização, sequencial e tecnológico. A título de ilustração o curso 
sequencial de formação específica da Universidade Metodista de Piracicaba, UNIMEP/SP e o curso tecnológico 
da Universidade Estácio de Sá/RJ (LACERDA, 2009). 
 
Para finalizarmos este tópico e compreendermos um pouco mais sobre as questões 
relacionadas à atividade e às demandas do fazer profissional,assistiremos à videoaula 
Formação profissional: histórico, desafios e perspectivas antes de iniciarmos a leitura do 
próximo item. 
*O link para esta videoaula também está disponível em Materiais de Estudo. 
 
 
Para acessar a videoaula Formação profissional: histórico, desafios e 
perspectivas, CLIQUE AQUI! 
 
 
1.1 Modalidades Formativas na construção da formação profissional 
Ao investigar a construção da formação profissional do tradutor intérprete de Libras, 
Giamlourenço (2018) dá destaque a três modalidades formativas, a saber: formação 
comunitária, formação sistematizada e formação em serviço. Tais modalidades podem 
coocorrer ou acontecer em momentos distintos, sendo que apresentam aspectos relativos 
entre si, com destaque à interposição profissional 3 , a qual se apresenta como o 
protagonismo de profissionais TILS e também surdos, pela parceria e partilha na formação 
de seus pares, favorecendo amplitude linguística, cultural e prática da profissão. 
Giamlourenço e Vilaronga (2018) ao refletirem sobre essas três modalidades 
apontam que a formação comunitária ocorre na informalidade e espontaneidade das 
interações, e, ainda que essa modalidade possa não ter uma intencionalidade formativa, 
favorece a constituição profissional do TILS, dada a recursividade linguística e cultural que 
lhe é inerente. 
A formação comunitária se constitui segundo processos que podem ser considerados 
formativos, a saber, a participação na comunidade surda, a interação com surdos e a troca 
com pares. Nesses processos de trocas informais e espontâneas, além de imersão cultural, 
 
3
 O conceito de Interposição Profissional utilizado por Giamlourenço na obra (2018) e neste texto é tomado de 
Nóvoa (2017a). Antônio Nóvoa refletindo acerca da formação docente desdobra a palavra posição em quatro 
conceitos: Disposição Pessoal, Interposição Profissional, Composição Pedagógica e Exposição pública, 
apresentando aspectos relacionados aos desafios do trabalho e formação docente para a construção do 
conhecimento, identidade, cultura profissional e responsabilidade profissional. No tocante a interposição 
profissional ressalta a importância do desenvolvimento profissional pela colaboração na coletividade, a 
construção da interposição na profissão pelo protagonismo na formação de pares. 
https://youtu.be/hJ85PC-D4R0
 
imersão na língua e intercâmbio linguístico, é possível, pela partilha entre profissionais, o 
conhecimento da profissão e o desenvolvimento da identidade profissional 
(GIAMLOURENÇO; VILARONGA, 2018). 
Abaixo, a Figura 2 traz a representação da formação comunitária. 
 
Figura 2 - Formação comunitária. 
 
Fonte: Giamlourenço, 2018. 
 
A formação sistematizada, por sua vez, diz respeito à modalidade formativa que 
ocorre sob processo intencional para capacitação, formação inicial e continuada em 
diferentes níveis pela oferta de cursos e eventos, favorecendo a formação do corpo 
profissional. Destaca-se ainda a relevância de propostas de formação a distância, a fim de 
que profissionais que não estão nos grandes centros também possam ter acesso a 
experiências formativas dessa natureza (GIAMLOURENÇO; 2018; GIAMLOURENÇO; 
VILARONGA, 2018). 
 
Ademais, os eventos na área, como os congressos científicos, simpósios, encontros e 
outros variados eventos de menor dimensão, além de viabilizar a apropriação de 
conhecimentos sob um rigor sistemático, podem ampliar a atuação profissional pela relação 
teórico-prática em processos que legitimam e consolidam a atividade e a profissão do TILS 
(RODRIGUES; BEER, 2015; GIAMLORENÇO, 2018). 
Quando estabelecida no contexto da formação sistematizada, a interposição 
profissional se configura, principalmente, pelo refletir compartilhado sob um viés 
fundamentado e sistemático sobre a prática da tradução e interpretação pela troca, não 
somente com pares TILS, mas com professores e profissionais surdos e ouvintes com 
experiências distintas. 
Na sequência, a Figura 3 traz a representação da formação sistematizada. 
 
Figura 3 - Formação sistematizada. 
 
Fonte: Giamlourenço, 2018. 
 
 
Por fim, a formação em serviço diz respeito à modalidade que viabiliza a atualização e 
domínio de saberes relativos à profissão, uma vez que ocorrendo no espaço de atuação, 
transforma a prática em conhecimento pela reflexão sistemática do fazer profissional de 
modo individual pela realização de pesquisa e elaboração de registros, como, por exemplo, 
relatórios, e mesmo de modo coletivo, pela interposição profissional em reflexão orientada 
e compartilhada com profissionais mais experientes e formadores (GIAMLOURENÇO, 2018). 
A Figura 4 abaixo representa a formação em serviço. 
 
Figura 4 - Formação em serviço. 
 
Fonte: Giamlourenço, 2018. 
 
Considerando que o TILS desempenha um papel fundamental nos processos sociais 
inclusivos da pessoa surda que faz uso da Libras nos diferentes contextos sociais, os 
processos formativos construídos e desenvolvidos em diferentes contextos e de natureza 
 
formal e informal podem subsidiar o fazer profissional, cada vez mais sustentado por uma 
sólida fundamentação teórica, transformando e ampliando a prática em atenção às 
demandas que emergem dos processos de inclusão dos surdos. 
Trata-se de uma construção contínua que não permite ao profissional ser ou estar 
alheio e inerte às mudanças no campo de conhecimento da surdez e à amplitude nessa área 
da tradução e interpretação. Isto porque no âmbito educacional, principalmente no ensino 
superior, além das questões específicas dos processos de ensino e aprendizagem e dos 
processos tradutórios, é possível uma atuação para além de um único par linguístico, o que 
demanda domínio de outras línguas, entre outros diferentes saberes e conhecimentos. 
Ao refletir sobre as transformações relativas à tradução e interpretação no campo da 
surdez no Brasil, Giamlourenço (2019) aponta que a amplitude no campo de atuação se 
estabelece na interface com a multidisciplinaridade relativa aos contextos sociais plurais em 
que o TILS pode atuar, os quais sinalizam a necessidade de formação e desenvolvimento 
profissional contínuo. 
 
Os saberes e conhecimentos plurais suscetíveis de serem construídos a partir de 
diferentes processos e modalidades formativas precisam sustentar uma formação 
profissional contínua que compreenda, entre outros, a inclusão do surdo, o 
processo de tradução e interpretação, questões como gestão da atuação e uso de 
tecnologias entre uma multiplicidade de temáticas que precisam ser refletidas 
diante da valorização da língua de sinais, sobretudo do direito à igualdade de 
oportunidades e cidadania dos surdos, bem como da própria valorização da 
profissão (GIAMLOURENÇO, 2019, p. 168). 
 
A atuação desse profissional atrela-se ao desenvolvimento do surdo e ao seu 
exercício de cidadania e direitos, o que pressupõe um profissional em condições de transitar 
desde contextos informais de menor complexidade até contextos específicos que 
demandam saberes mais específicos para favorecer a acessibilidade. 
Sob o viés de uma formação contínua, a partir do reconhecimento de si do 
profissional no tocante à condição de exercer a atividade e ao (re)conhecimento dos 
contextos de atuação em que pode inserir-se, o TILS precisa estar comprometido com seu 
desenvolvimento e dispor-se a ele. 
 
2. O lugar do TILS e a relevância da sua atuação na educação de surdos 
 
As práticas de educação inclusiva bilíngue podem se tornar efetivas, entre outras, 
pela atuação do TILS que é o responsável pela acessibilidade linguística dos estudantes 
surdos (LACERDA, 2010). Logo, refletir sobre a dimensão da atividade que desenvolve e 
sobre seu espaço de atuação é requisito para a realização de um trabalho comprometido 
com as especificidades da profissão que se exerce nesse contexto com demandas plurais e 
específicas. 
Aose falar sobre a atuação do TILS no âmbito educacional é preciso dimensionar 
níveis de ensino distintos, que atendem públicos também em condições de aprendizagem 
diversas, tanto em relação às necessidades de aprendizagem como da modalidade de língua 
acessível aos surdos e da qual fazem uso. 
O direito de igualdade de oportunidades e cidadania dos surdos precisa ser garantido 
no âmbito escolar, e para a atuação nesse contexto são exigidos saberes específicos, mas 
também plurais, e o “TILS é um profissional fundamental para mediar o acesso aos 
conhecimentos para alunos surdos” (LACERDA, 2010, p. 137). 
De acordo com Lacerda (2010), elencamos aspectos relacionados à atuação e 
formação do TILS para a área educacional. Não iremos tratar de cada um desses aspectos, 
mas ficam como sugestão para reflexão na formação contínua de cada um. 
Com base na autora, compreendemos que o TILS no contexto educacional está para: 
1. Mediar o acesso ao conhecimento para alunos surdos; 
2. Assumir o papel de Interlocutor Ativo; 
3. Colaborar para efetivar ações e práticas de educação inclusiva (bilíngue); 
E, para tanto, entre uma pluralidade de saberes, além do conhecimento e domínio da 
Libras, é fundamental a esse profissional: 
4. Ter competência em língua portuguesa (fluência e uso em diferentes gêneros 
discursivos e áreas do conhecimento nas línguas nas quais atua); 
Estando atento a questões como: 
1. A condição de letramento em Português do aluno surdo; 
2. O domínio do léxico da área pelo aluno surdo; 
3. A pluralidade da prática em suas demandas, bem como a importância de moldar-
se a esse fazer plural o que constitui a prática como um processo formativo; 
4. A atuação em diferentes áreas e campos do saber; 
 
5. A relevância de formação específica para área de atuação; 
6. O Projeto Pedagógico em atenção à inclusão de alunos surdos; 
7. A compreensão do campo educacional e princípios da educação inclusiva e 
bilíngue; 
8. As questões metodológicas na prática da atuação no contexto educacional; 
9. A compreensão dos sentidos (Interpretação de textos) e outras questões de 
conteúdo, sociais e mesmo culturais envolvidas na mensagem em vias de ter 
autonomia para análise de textos orais e escritos e produção com coesão e 
coerência textual, tendo ainda princípios de oratória e impostação vocal para a 
realização de seu trabalho; 
10. A formação teórica sobre as línguas para conhecimento acerca dos aspectos 
linguísticos, funcionamento e diferentes linguagens; e também a relevância de 
conhecimentos culturais; 
11. A formação sob o viés da educação inclusiva e abordagem bilíngue para tornar o 
espaço educacional e suas ações acessíveis; 
12. As peculiaridades do nível de ensino em que atua: 
 Conhecendo características de faixa etária dos alunos; 
 Refletindo sobre características da Libras usadas pelos alunos; 
 Conhecendo como se organizam conteúdos curriculares e as metodologias 
utilizadas para ensinar nos diferentes níveis de ensino. 
 
Diante dessa pluralidade da prática, apoiamo-nos novamente nas reflexões de 
Lacerda (2010, p. 150) sobre a atuação do TILS, compreendendo que o contexto educacional 
“envolve uma relação mais constante com os sujeitos surdos (e com suas especificidades) e 
um compromisso com os processos de aprendizagem, que são os objetivos das práticas 
educacionais”. 
A Figura 5 indica os desafios e necessidades formativas do TILS. 
 
Figura 5 – Desafios e necessidades formativas. 
 
 
Fonte: Lacerda, 2010. 
 
2.1 O Intérprete Educacional 
Como já visto, o TILS é responsável pela acessibilidade linguística, mas não somente 
isso, haja vista que, segundo as ponderações supracitadas de Lacerda (2010), desempenha 
um papel relevante no processo educacional do aluno surdo, o qual lhe é de direito 
conforme o Art. 205 da Constituição Federal que garante a Educação como direito de todos 
(BRASIL, 1988). Todavia, não se deve presumir que este assuma o processo de formação 
geral do aluno surdo, apenas pelo fato de que tem compreensão e domínio no uso da e na 
língua de sinais, mas se insere nesse espaço para fazer parte de um quadro de profissionais 
que atuam em colaboração nesse processo. 
Esse profissional, que nesse contexto atua como intérprete educacional, além de 
tornar acessíveis ao surdo os conteúdos e as informações é “o elo de sedimentação na 
construção de sentidos e conhecimentos” sob a intencionalidade de se garantir a 
inteligibilidade (SANTOS; LACERDA, 2015, p. 511). Para tanto, é fundamental pressupor e 
adequar sua atuação ao interlocutor surdo, e, mais do que isso, conhecer, reconhecer e 
dimensionar aspectos relacionados ao processo de ensino e aprendizagem. 
 
Na Figura 6, veremos uma ilustração do TILS como intérprete educacional. 
 
Figura 6 – O fazer do intérprete educacional. 
 
Fonte: Santos e Lacerda, 2015. 
 
Com base em Lacerda e Santos (2015), destacamos a seguir aspectos relacionados ao 
exercício do TILS na educação, compreendendo-o nesse contexto como intérprete 
educacional, uma vez que acompanha o processo de ensino e aprendizagem, mediando não 
somente o conhecimento, mas as relações sociais nesse espaço (LACERDA, 2012; LACERDA; 
SANTOS, 2015). 
1. O fazer do intérprete educacional pressupõe a participação no processo de ensino e 
aprendizagem. Logo, o processo de tradução e interpretação se estabelece pela 
coautoria dos discursos num fazer atrelado ao trabalho do professor, viabilizando e 
favorecendo: 
 Acesso a informações e conteúdos. 
 
 Construção de enunciados e sentidos tanto pelos profissionais quanto pelos 
alunos. 
 Construção de conceitos pelo aluno surdo. 
 Relação entre os sujeitos do contexto educacional (alunos, professores, 
profissionais) como uma prática social. 
2. No tocante à responsabilidade do fazer profissional, o que envolve ética, destaca-se 
tornar acessível e inteligível as informações e os conteúdos, privilegiando sempre 
que se fizer necessário: 
 Adequação linguística e cultural de acordo com o nível e uso do par linguístico 
Libras/Português e também com o conhecimento de conteúdo pelo aluno 
surdo. 
 Identificação das necessidades dos interlocutores, bem como uma conduta 
responsável diante deles, estando entre sua compreensão responsiva na 
reconstrução de enunciados. 
A figura 7 traz a representação da função e papel do TILS no contexto educacional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 7 - Representação da função e papel do TILS no contexto educacional. 
 
 
Fonte: Santos e Lacerda, 2015. 
 
3. No que diz respeito à parceria estabelecida com professor nesse contexto, 
 Quando da parceira com o professor, esta favorece a prática profissional, uma 
vez que a atuação e o conhecimento do professor efetiva a atuação do TILS. 
 Especificamente, no tocante ao fazer docente, a metodologia, a didática, as 
estratégias influenciam nas escolhas linguísticas e semióticas do profissional 
para uma elaboração e construção do conceito, de modo a contemplar mais a 
visualidade. 
 O TILS, além de comumente ser melhor conhecedor das questões da surdez, é 
quem realiza a versão de uma língua para a outra, e a parceria sustenta e 
confere segurança no processo de criação e recriação dos enunciados de 
formas mais elaboradas para favorecer os mesmos sentidos, ou seja, o 
processo de transcriação. (SANTOS, 2014; SANTOS; LACERDA, 2015). 
 A participação do TILS em reuniões e mesmo planejamento no contexto 
educacional inclusivo permite, pela reflexão conjunta, o compartilhamento de 
ideias, questionamentos e mesmo acesso prévio ao conteúdo a ser 
trabalhado em sala de aula. 
A seguir, veremos na Figura 8 a representação da relação entre o TILS e o professor. 
 
 
Figura 8 – Relação entre o TILS e o professor. 
 
Fonte: Santos e Lacerda, 2015. 
 
Além dos aspectos apresentados acima sobre educação, a partir de Santos e Lacerda 
(2015), podemos também refletir sobre fatoresrelacionados à inserção desse profissional no 
ensino superior. Algumas questões são apresentadas por Silva, Guarinello e Martins (2016) 
quando discutem sobre a atuação nesse nível. 
De acordo com esses autores, no ensino superior o TILS atua para favorecer a 
interação discursiva nas relações acadêmicas e sociais, de modo que o surdo assuma seu 
espaço de diálogo e participação na sala de aula e na vida acadêmica. 
Quanto ao papel que não se restringe a interpretar, cabe ao profissional “levar em 
conta a densidade lexical de conteúdos relacionados à formação universitária” (p. 180), 
“identificar as necessidades educacionais e enunciativas dos acadêmicos surdos [...]” (p.180), 
bem como “favorecer e promover o debate e a reflexão sobre práticas excludentes” (p.181) 
(SILVA; GUARINELLO; MARTINS, 2016). 
A figura 8 traz a representação da função e papel no Ensino Superior. 
 
 
 
 
Figura 8 – Representação da função e papel no Ensino Superior. 
 
 
Fonte: Silva; Guarinello; Martins, 2016. 
 
Cada nível de ensino demandará estratégias diversas, por questões específicas e 
situacionais, assim o trabalho do TILS, na condição de intérprete educacional, pressupõe a 
mediação entre os interlocutores surdos e ouvintes, contemplando as relações sociais e de 
aprendizagem de modo humanizado e comprometido com o outro e consigo no que diz 
respeito ao desenvolvimento profissional pela via de mão dupla que as práticas assumem no 
exercício da profissão. 
Para finalizar a Unidade 2, assistiremos à videoaula Reflexões sobre a atuação do 
TILS no ensino superior, na qual a equipe docente reflete sobre aspectos que podem 
caracterizar a atuação no contexto educacional. 
O link para esta videoaula também está disponível em Materiais de Estudo. 
 
 
 
 
Para acessar a videoaula Reflexões sobre a atuação do TILS no ensino 
superior, CLIQUE AQUI! 
 
 
3. Compreensão e produção de sentidos no processo tradutório 
Para iniciarmos a Unidade 3, assistiremos à videoaula A atuação na prática e a 
prática da atuação, na qual a Profa. Cristina Lacerda nos instiga à reflexão sobre a produção 
de sentidos no processo tradutório (tradução e interpretação) para o aprendizado do aluno 
surdo. Ao TILS, enquanto interlocutor ativo cabe, entre outros, a reflexão sobre a construção 
conceitual nas línguas e a colaboração e parceria na produção escrita do aluno surdo. O link 
também está disponível em Materiais de Estudo. 
O link para esta videoaula também está disponível em Materiais de Estudo. 
 
 
Para acessar a videoaula A atuação na prática e a prática da atuação, 
CLIQUE AQUI! 
 
 
Quando, nós TILS, iniciamos a carreira, podem ser demandadas e acionadas 
diferentes técnicas e estratégias no processo tradutório. Podemos ouvir sobre o uso da 
datilologia, que é o alfabeto manual, e da importância do acesso prévio ao conteúdo, o que 
não caiu em desuso. Todavia, à medida que ampliamos o nível de uso e compreensão das 
línguas, e adentramos em contextos mais formais e complexos, são necessários outros 
saberes técnicos e práticos para suprir as demandas da atuação. 
Quando temos acesso prévio ao conteúdo, por exemplo, podemos fazer uma 
previsão do que acionar e mesmo planejar de que forma poderemos construir o discurso na 
outra língua. Muitas vezes, o profissional pode optar por explicitar, fazer uso de acréscimos, 
realizar algumas omissões, e mesmo outras estratégias e recursos das línguas em uso 
durante o processo tradutório. 
Se sustentados em um repertório amplo, temos a possibilidade de acionar os 
recursos com intencionalidade discursiva para a produção da versão na outra língua, sob 
https://youtu.be/13cBHGB6Krg
https://youtu.be/bn70ePi1VKM
 
reflexão metalinguística daquilo que a gente vê, ouve e produz ao longo de nosso fazer 
profissional que se amplia também pela reflexão crítica (NASCIMENTO, 2011; ALMEIDA; 
LODI, 2014; GIAMLOURENÇO, 2018). Esse repertório que se constrói continuamente a partir 
de diferentes experiências e modalidades formativas vai formando um construto que 
subsidia a prática e nos permite refletir sobre os modos de uso e produção na língua, num 
movimento de desenvolvimento profissional. 
Trazer os sentidos pretendidos de uma língua para outra pode envolver toda uma 
reestruturação, seja pelas estruturas das línguas, suas modalidades e também pelos níveis 
de uso e compreensão das línguas pelos seus interlocutores. Na educação, e principalmente 
no ensino superior, existe uma maior densidade e complexidade dos conteúdos, o que exige 
ainda mais do profissional. 
Pensar, por exemplo, no processo de produção escrita de alunos surdos no ensino 
superior envolve refletir sobre aspectos da produção sinalizada por esse aluno e uma série 
de fatores associados. 
Dado o histórico da educação de surdos e o reconhecimento recente, legal e social da 
Libras no Brasil, nem todos os surdos têm a mesma condição de língua, de formação escolar 
e de acesso, sendo possível encontrar níveis diversos de conhecimento e de uso da língua, 
tanto da Libras quanto da língua portuguesa. 
No que tange especificamente à produção escrita desses alunos, o TILS pode assumir 
papéis diversos em vias de contemplar, sob uma estrutura pedagogicamente organizada 
com professores e coordenação de curso, práticas que o viabilizem transitar nas línguas, 
considerando os gêneros discursivos veiculados no contexto acadêmico e que o surdo 
também precisará ter condições de transitar entre esses gêneros em vias de expressão e 
apreensão de conteúdos. 
 
3.1 A produção escrita do aluno surdo 
Apresentando aspectos relacionados à produção escrita de um aluno surdo no 
contexto do ensino superior, Oliveira e Figueiredo (2019) levantam uma discussão relevante 
que permite uma reflexão sobre aspectos práticos que o TILS pode assumir para favorecer o 
processo de apropriação da escrita acadêmica pelo surdo. 
 
Nas reflexões dos autores visualizam-se três competências: competência tradutória, 
competência investigativa e competência empática, que envolvem, desde fatores cognitivos 
até fatores afetivos no processo de tradução, levando-se em conta aspectos sociais, culturais 
e linguísticos do aluno surdo que precisam ser contemplados para se garantir coerência e 
coesão textual em sua produção escrita. 
O processo de tradução envolve, ainda com base nos autores, a transcrição e a 
retextualização. A transcrição diz respeito não apenas ao processo de tradução de 
vocabulários entre as línguas, mas às escolhas feitas, tendo em vista, entre outros, a 
compreensão de conceitos pelo aluno surdo e sua intenção de expressão. 
O processo de retextualização estaria relacionado a um processo de negociação entre 
aluno surdo e TILS num movimento de produção escrita pelo surdo, com sugestão de sinais e 
vocabulário pelo TILS que retextualiza os sentidos da escrita do surdo no formato 
acadêmico. Nesse processo, todavia, não cabe ao TILS assumir o papel de coautoria, mas, de 
tradutor de uma língua para a outra e o faz sob o papel de facilitador, revisor e corretor da 
escrita do surdo, potencializando-a e organizando-a em outra língua, respeitando sua 
condição de autor cultural que está em processo de ampliação de repertório linguístico e de 
outros conhecimentos (OLIVEIRA; FIGUEIREDO, 2019). 
A figura 9 traz a representação do processo tradutório e produção de sentido. 
 
Figura 9 – Representação do processo tradutório e produção de sentido. 
 
Fonte: Araújo e Carvalho, 2017; Oliveira e Figueiredo, 2019. 
 
 
As línguas divergem entre si, tanto em relação à estrutura quanto à modalidade, e 
realizar o processo tradutório para se contemplar e se manter os sentidos é um desafio que 
envolve uma série de aspectos, como já discutidos até aqui. 
Embora em algumas produções linguísticas nos dois direcionamentos sejam menos 
complexas, podendo se adotar estratégias mais simples, a atividade, por mais que em algunscasos exista a correspondência direta do item lexical, “não é simplesmente uma mudança de 
códigos ou simples substituição de palavras, pois se assim fosse, os sentidos traduzidos 
estariam comprometidos” (ARAÚJO; CARVALHO, 2017, p. 214). 
Podemos dizer que o trabalho do TILS é garantir o sentido na língua de chegada e ser 
um meio, mas não o único, que possibilita a compreensão do surdo e sua construção de 
conceitos. No contexto educacional, e mesmo nas outras esferas de atividade que se insere 
para atuar enquanto recurso humano de acessibilidade linguística, sua atuação consiste em 
mediar as diferentes relações e trocas sociais, acadêmicas e de outras naturezas a que os 
surdos necessitem acesso e demandem desse suporte. 
 
4. Considerações finais. 
 
Como vimos, a atividade da tradução e interpretação no campo da surdez e a 
atuação do tradutor intérprete de língua de sinais, TILS, tem cada vez mais ganhado espaço e 
demandado saberes e conhecimentos que viabilizem os processos sociais inclusivos das 
pessoas surdas que fazem uso da língua brasileira de sinais, Libras. 
No contexto educacional, isso não é diferentes, e nesse espaço em que esse 
profissional denomina-se intérprete educacional, IE, sua atuação, como vimos, envolve uma 
série de fatores no sentido de viabilizar o acesso aos conteúdos e informações, bem como 
para mediar as relações sociais e acadêmicas em que se inserem pessoas surdas. 
As discussões feitas nesse curso não esgotam a importância das reflexões na área. 
Assim, desejamos a todos sucesso na continuidade dos estudos! 
Aguardamos a participação de vocês no Fórum Geral, onde poderemos dar 
continuidade aos nossos estudos, compartilhando conhecimentos, inquietações e 
experiências no contexto geral de atuação do tradutor intérprete de língua de sinais, TILS. 
 
 
Referências 
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reflexões a partir de uma prática formativa. In: ALBRES, N.A.; NEVES, S.L.G. (Orgs.) Libras em 
estudo: formação de profissionais. São Paulo: FENEIS, 2014. 157 p. 
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O material Tradutor Intérprete de Libras: Prática e Formação Profissional de Priscila Regina Gonçalves 
de Melo Giamlourenço; Cristina Broglia Feitosa de Lacerda e Lara Ferreira dos Santos está licenciado 
com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional. 
https://www.youtube.com/watch?v=sYizAm-j1rM
https://periodicos.ufsc.br/index.php/traducao/article/view/2175-7968.2015v35nesp2p17
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https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/revistateias/article/view/25283
https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/revistateias/article/view/25283
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
 
http://poca.ufscar.br/ 
 
O curso Tradutor Intérprete de Libras: Prática e 
formação profissional faz parte da pesquisa de doutorado 
Formação continuada e desenvolvimento profissional do 
tradutor intérprete de língua de sinais na Educação a 
Distância (EaD), estudo cujo objetivo é investigar as 
necessidades formativas de TILS atuantes em IFES 
(InstituiçõesFederais de Ensino Superior). Este material, 
embora não esgote a temática apresentada, busca trazer 
para a reflexão questões relacionadas à formação e 
atuação profissional de TILS que atuam no âmbito 
educacional, com ênfase no ensino superior. Aliado a 
outros materiais do curso, este e-book pretende 
apresentar um breve histórico da profissão, destacar a 
relevância da formação para atuação profissional e 
pontuar questões relacionadas à prática do TILS, ao 
processo tradutório e ao papel do TILS no contexto da 
educação e, com isso, trazer subsídios norteadores para 
novas reflexões sobre a prática e formação profissional do 
TILS. 
http://poca.ufscar.br/

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