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INSTRUTOR: Carlos Henrique Medeiros Prof., Eng. Civil, Ph.D., M.Sc. CBDB “CADA ESTRUTURA DE BARRAGEM E SEU SÍTIO GEOTÉCNICO, TEM UMA IMPRESSÃO DIGITAL” Carlos Henrique Medeiros “ENGENHARIA É A ARTE DE TOMAR DECISÕES, FACE A INCERTEZA” Prof. Victor de Mello (em Memória) Carlos Henrique Medeiros DOCUMENTOS UTILIZADOS NA ELABORAÇÃO DO GUIA COM AS DIRETRIZES DE PROJETO DE BARRAGENS Projeto Civil de Usinas Hidrelétricas, ELETROBRAS (2003) Normas de Projecto de Barragens – Portaria No. 846/93 de Setembro. Ministério de Defesa Nacional, da Administração interna, do Equipamento, do Planeamento e da Adminsitração do Território, da Economia, da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas e do Ambiente (Lisboa, 1993). Reglamento Técnico sobre Seguridad de Presas y Emblases, de março de 1996, atualizado pelo Real Decreto 9/2008 de 11 de janeiro. Carlos Henrique Medeiros DOCUMENTOS IMPORTANTES COM DIRETRIZES DE PROJETO, CONSTRUÇÃO, OPERAÇÃO E SEGURANÇA DE BARRAGENS. Carlos Henrique Medeiros D O C U M E N T O S I M P O R T A N T E S C O M D IR E T R IZ E S D E P R O J E T O , C O N S T R U Ç Ã O , O P E R A Ç Ã O E S E G U R A N Ç A D E B A R R A G E N S . D O C U M E N T O S I M P O R T A N T E S C O M D IR E T R IZ E S D E P R O J E T O , C O N S T R U Ç Ã O , O P E R A Ç Ã O E S E G U R A N Ç A D E B A R R A G E N S . Carlos Henrique Medeiros D O C U M E N T O S I M P O R T A N T E S C O M D IR E T R IZ E S D E P R O J E T O , C O N S T R U Ç Ã O , O P E R A Ç Ã O E S E G U R A N Ç A D E B A R R A G E N S . Carlos Henrique Medeiros Tipos de Acidentes Terra Concreto Outros Transbordamento 53% 29% 34% Problemas de Fundação 21% 53% 30% Problemas de Percolação 38% - 28% Escorregamentos de taludes, outros. 6% 18% 8% ESTATISTICA DE TIPOS DE ACIDENTES ICOLD (1988) PROBLEMA GEOTÉCNICO QUESTÕES RELEVANTES: RESISTÊNCIA PERMEABILIDADE DEFORMABILIDADE PROBLEMA HIDROLÓGICO Carlos Henrique Medeiros GALGAMENTO / TRANSBORDAMENTO PERCOLAÇÃO COM RISCO PARA O ATERRO E FUNDAÇÃO O QUE DEVE SER COMBATIDO COM UM BOM PROJETO: ESCORREGAMENTOS RECALQUES / DEFORMAÇÕES: ATERRO E FUNDAÇÃO Carlos Henrique Medeiros Erosão interna no corpo da barragem Fonte: USBR, 2012 Erosão interna na fundação Erosão interna da barragem para a fundação Erosão interna ao longo do contato barragem-fundação O QUE DEVE SER COMBATIDO COM UM BOM PROJETO: Carlos Henrique Medeiros 1. Crista; 2. Borda livre; 3. Talude de montante; 4. Proteção do talude de montante (rip-rap); 5. Talude de jusante; 6. Proteção do talude de jusante (grama ou outro elemento); 7. Trincheira de vedação; 8. Filtro horizontal; 9. Filtro vertical; 10.Dreno de pé; 11.Cortina de injeção; 12.Poço de alívio; 13.Tapete impermeável; 14.Sistema de drenagem das águas pluviais. ELEMENTOS DE PROJETO Carlos Henrique Medeiros 1 - tapete impermeável 2 – rip-rap 3 – núcleo de vedação 4 – trincheira (cut-off) 5 – cortina de injeção 6 – filtro / dreno 7 – dreno horizontal 8 – enrocamento 9 – poço de alívio 10 – dreno de pé 11 – aterro compactado 12 – fundação 13 – face impermeável 14 - plinto 2 4 11 12 11 10 8 8 3 5 12 13 8 14 12 TIPOS DE BARRAGENS E ELEMENTOS CONSTITUTIVOS Carlos Henrique Medeiros ELEMENTOS DE PROJETO (BARRAGEM DE TERRA) Carlos Henrique Medeiros FONTE: Prof. David de Carvalho (UNICAMP – SP) T IP O S D E B A R R A G E N S E E L E M E N T O S C O N S T IT U T IV O S Carlos Henrique Medeiros Carlos Henrique Medeiros A R R A N J O G E R A L / L O C A L IZ A Ç Ã O D O S A N G R A D O U R O T IP O S D E V E R T E D O R E S E B A C IA D E D IS S IP A Ç Ã O Carlos Henrique Medeiros Carlos Henrique Medeiros Carlos Henrique Medeiros A Ç Õ E S Q U E F IC A M S U B M E T ID O S E S T R U T U R A E F U N D A Ç Õ E S A Ç Õ E S Q U E F IC A M S U B M E T ID O S E S T R U T U R A E F U N D A Ç Õ E S Carlos Henrique Medeiros Carlos Henrique Medeiros A Ç Õ E S Q U E F IC A M S U B M E T ID O S E S T R U T U R A E F U N D A Ç Õ E S Carlos Henrique Medeiros MODELO X PROTÓTIPO Carlos Henrique Medeiros Carlos Henrique Medeiros MECANISMOS DE EROSÃO INTERNA (PIPING) Carlos Henrique Medeiros SURGÊNCIAS D´ÁGUA Carlos Henrique Medeiros ERROS NO DIMENSIONAMENTO HIDRÁULICO DAS ESTRUTURAS DO EXTRAVASOR OU SANGRADOURO: COMPORTAS, SOLEIRA LIVRE EM PERFIL CREAGER, BACIA DE DISSIPAÇÃO, CANAL DE RESTITUIÇÃO, ETC.). Resistencia do Concreto as Ações: Escoamento Hidráulico, Cavitação, Abrasão, etc. erosão Carlos Henrique Medeiros Carlos Henrique Medeiros FOCO NAS VULNERABILIDADES, CASES E EXPERIÊNCIA Carlos Henrique Medeiros Carlos Henrique Medeiros Carlos Henrique Medeiros Carlos Henrique Medeiros • RECONHECIMENTO PRELIMINAR Análise de fotografias aéreas, imagens de satélites, mapas geológicos, mapas topográficos, documentação técnica, relatórios técnicos, visitas de reconhecimento de campo, etc. • INVENTÁRIO Permitir comparações entre diversas alternativas, lay-out, etc., visando a seleção da melhor sob o ponto de vista técnico-econômico e ambiental. • PRÉ-VIABILIDADE Permitir a elaboração de planos e programas gerais de obras e a avaliação dos investimentos correspondentes. • ANTEPROJETO Montar um conjunto de desenhos e relatórios que apresentem e justifiquem as soluções técnicas. FASES DO PROJETO (roteiro básico) Carlos Henrique Medeiros • VIABILIDADE Permitir a elaboração de estimativas de custo das obras. • PROJETO BÁSICO Memoriais descritivos, cálculos estruturais, desenhos de projetos, quantitativos de materiais e serviços, planilhas de orçamento, cronograma básico de execução e outros documentos necessários ao processo de Licitação das obras . • PROJETO EXECUTIVO Detalhamento do Projeto Básico. FASES DO PROJETO (roteiro básico) Carlos Henrique Medeiros ANTEPROJETO 70 – 80% 30 – 20% PROJETO + CONSTRUÇÃO ENGENHARIA+AMBIENTE Carlos Henrique Medeiros Os dados necessários para elaboração do projeto de uma barragem são: 1 – DADOS GERAIS • Sobre a Região e Local de Implantação da Barragem; • Mapas da Região com Indicação de Serviços, Utilidades e Benfeitorias a Serem Afetadas; • Dados Hidrológicos; • Dados Climáticos; • Dados Geológicos-geotécnicos (Mapas e Relatórios Técnicos); • Dados Agronômicos, Etc. 2 – DADOS PARA ESTUDO DO RESERVATÓRIO • Imagens de satélite, mapas geológicos e topográficos, da área do reservatório; • Utilidades públicas e rodovias afetadas; • Diversos: limitações para o nível d’água, áreas a serem limpas, desapropriadas, etc.; D A D O S D E P R O J E T O Carlos Henrique Medeiros Aerotopográfico / com Drone 3 – ESTUDO DA FUNDAÇÃO DA BARRAGEM: • Plantas topográficas e mapas geologico-geotécnicos do eixo da barragem e obras complementares; • Relatórios de ensaios geologico-geotécnicos, dos materiais da fundação e ensaios de caracterização e resistência 4 – ESTUDO DE JAZIDAS E ÁREAS DE EMPRÉSTIMO DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO: • Ensaios de caracterização e resistência dos materiais que constituirão o corpo da barragem. D A D O S D E P R O J E T O Carlos Henrique Medeiros Vídeo / Geofísica / GPR, etc. CRITÉRIOS DE PROJETO • Características do local da obra: geologia, morfologia, disponibilidade de materiais de construção, controle de desvio do rio durante a construção, etc. • Fatores hidrológicos para o projeto de desvio do rio e do sangradouro e controle durante o enchimento do reservatório; • Aspectos estruturais, de estabilidade e hidráulicos; CRITÉRIOS DE CONSTRUÇÃO • Programa e prazo de construção; • Materiais de construção:balanço entre escavações e as exigências das obras permanentes; • Compatibilidade entre as diversas etapas construtivas e economia; • Equipamentos e centrais de construção disponíveis, britadores, etc. C R IT É R IO S D E P R O J E T O P A R A A E S C O L H A D O L O C A L D E C O N S T R U Ç Ã O E T IP O D E B A R R A G E M Carlos Henrique Medeiros P R O D U Ç Ã O D E A G R E G A D O S / E s c a v a ç õ e s O b ri g a tó ri a s Carlos Henrique Medeiros CRITÉRIOS ECONÔMICOS • Custo mínimo de construção; • Custo financeiro: juros durante a construção; • Economia nos custos de manutenção e operação dos equipamentos. CRITÉRIOS AMBIENTAIS • poluição dos rios (efluentes líquidos, etc.), • estanqueidade do reservatório, • natureza química da água armazenada, • erosão e assoreamento (turbidez, • sedimentação); C R IT É R IO S D E P R O J E T O P A R A A E S C O L H A D O L O C A L D E C O N S T R U Ç Ã O E T IP O D E B A R R A G E M Carlos Henrique Medeiros Apud: GUY H. M. BOURDEAUX Curso de Barragens de Terra e Enrocamento: Projeto e Construção. CEB – Clube de Engenharia da Bahia (1979) C R IT É R IO S D E P R O J E T O P A R A A E S C O L H A D O L O C A L D E C O N S T R U Ç Ã O E T IP O D E B A R R A G E M Carlos Henrique Medeiros Apud: GUY H. M. BOURDEAUX Curso de Barragens de Terra e Enrocamento: Projeto e Construção. CEB – Clube de Engenharia da Bahia (1979) FATORES TOPOGRÁFICOS • Declividade das ombreiras; • Variações de declividades das ombreiras e irregularidades topográficas; • Distancia das jazidas e seus acesos; • Geometria longitudinal das encostas; • Depressões no fundo rochoso do rio; • Posição e forma do eixo da barragem com relação ao eixo do rio. C R IT É R IO S D E P R O J E T O P A R A A E S C O L H A D O L O C A L D E C O N S T R U Ç Ã O E T IP O D E B A R R A G E M Carlos Henrique Medeiros Apud: GUY H. M. BOURDEAUX Curso de Barragens de Terra e Enrocamento: Projeto e Construção. CEB – Clube de Engenharia da Bahia (1979) CONDICIONANTES TOPOGRÁFICOS E GEOLÓGICO-GEOTÉCNICOS RISCO DE ERRO NA ESCOLHA DO LOCAL DE IMPLANTAÇÃO DA BARRAGEM E TIPO Carlos Henrique Medeiros ROCHA AFLORANTE / TOPOGRAFIA ACIDENTADA, VALE EM FORMA DE V ABERTO ROCHA AFLORANTE NA OMBREIRA ESQUERDA / CAMADA DE ALUVIONAR / TOPOGRAFIA SUAVE VALE EM FORMA DE U ABERTO RISCO GEOLÓGICO CONDICÕES ADVERSAS NÃO ANTECIPADAS OU PREVISTAS NO PROJETO Carlos Henrique Medeiros FONTE: MANUAL DO EMPREENDEDORB SORE SEGURANÇA DE BARRAGENS - VOLUME II / GUIA DE ORIENTAÇÃO E FORMULÁRIOS PARA INSPEÇÃO DE SEGURANÇA DE BARRAGEM (ANA, 2016) T R E C H O S C R ÍT IC O S D E I N T E R E S S E P R O P R O J E T O ( R IS C O D E F IS S U R A S / R E C A L Q U E S D IF E R E N C IA IS , E T C .) Carlos Henrique Medeiros R IS C O S G E O L Ó G IC O S O U C O N D IC Õ E S A D V E R S A S N Ã O A N T E C IP A D A S O U P R E V IS T A S N O P R O J E T O PREVISTO X EXECUTADO Carlos Henrique Medeiros C R IT É R IO S D E P R O J E T O P A R A A E S C O L H A D O L O C A L D E C O N S T R U Ç Ã O E T IP O D E B A R R A G E M Carlos Henrique Medeiros Apud: GUY H. M. BOURDEAUX Curso de Barragens de Terra e Enrocamento: Projeto e Construção. CEB – Clube de Engenharia da Bahia (1979) Carlos Henrique Medeiros FATORES GEOLÓGICO-GEOTÉCNICOS • Tipo de Fundações: solo x rocha (permeáveis, compressíveis, colapsíveis, etc.); • Espessura de Aluviões; • Espessuras de Argilas Mole (solo mole); • Condições dos Solos “in-situ” nas Ombreiras: avaliar erodibilidade e colapsividade, quando da saturação (resistencia, deformabilidade e permeabilidade); • Tipo de rocha / fraturamento / alteração; • Presença de matacões (blocos de rocha); • Materiais de Construção: terrosos, arenosos e pétreos. C R IT É R IO S D E P R O J E T O P A R A A E S C O L H A D O L O C A L D E C O N S T R U Ç Ã O E T IP O D E B A R R A G E M Carlos Henrique Medeiros Carlos Henrique Medeiros IN V E S T IG A Ç Ã O G E O T É C N IC A Carlos Henrique Medeiros INTERFACES EFEITO DE ESCALA ? F A T O R D E R IS C O : IN F E R Ê N C IA / E X T R A P O L A Ç Ã O Carlos Henrique Medeiros INTERFACES Carlos Henrique Medeiros RQD (%) Qualidade da Rocha < 25 muito ruim 25 – 50 Ruim 50 – 75 média ou regular 75 – 90 Boa 90 - 100 muito boa IN V E S T IG A Ç Ã O G E O T É C N IC A : S o n d a g e m R o ta ti v a - S R RQD% = Σ (pedaços de testemunhos > 10 cm ) x 100 / comprimento total do testemunho de rocha Carlos Henrique Medeiros INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA: Sondagem Rotativa - SR Carlos Henrique Medeiros IN V E S T IG A Ç Ã O G E O T É C N IC A : S o n d a g e m M is ta ( S M ) Carlos Henrique Medeiros IN V E S T IG A Ç Ã O G E O T É C N IC A : S o n d a g e m R o ta ti v a - S R Carlos Henrique Medeiros ESQUEMA DO ENSAIO DE PERDA D’ÁGUA SOB PRESSÃO E s q u e m a d o e q u ip a m e n to d e e n s a io d e p e rd a d ’á g u a . CONDUTIVIDADE HIDRÁULICA EM TERMOS DE ENSAIOS DE PERDA D’ÁGUA SOB PRESSÃO Carlos Henrique Medeiros QUALIDADE DO ENSAIO? Carlos Henrique Medeiros • Erros na avaliação dos parâmetros de projeto, ex. % RQD, permeabilidade k (cm/s) ou unidades Lugeon (Lu ou L), etc. • Desconhecimento e/ou erros de interpretação dos gráficos dos ensaios de perda d’água sob pressão. GEOTÉCNICO OU GEÓLOGO QUALIFICADO? CASO CONTRÁRIO: Carlos Henrique Medeiros Carlos Henrique Medeiros C O N D U T IV ID A D E H ID R Á U L IC A ( H ) E M U N ID A D E S L U G E O N ( L ), O B T ID A D E R E S U L T S D O S D E E N S A IO S D E P E R D A D ’Á G U A S O B P R E S S Ã O Carlos Henrique Medeiros Carlos Henrique Medeiros 1. ERROS DE INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS DOS ENSAIOS DE CAMPO: SONDAGENS C/ SPT, ROTATIVAS, MISTAS E, PRINCIPALMENTE, ENSAIOS DE INFILTRAÇÃO E PERDA D’ÁGUA SOB PRESSÃO; 2. ERROS NA FORMULAÇÃO DO MODELO GEOMECÂNICO, COMPREENDENDO ERROS DE REPRESENTAÇÃO DOS CONTATOS E/OU INTERFACES, ATITUDES, COMPARTIMENTAÇÃO DO MACIÇO, ETC. QUAIS SEUS EFEITOS NO COMPORTAMENTO DA ESTRUTURA A SER IMPOSTA? INVESTIGAÇÃO GEOLÓGICA-GEOTÉCNICA INSUFICIENTE Em Geral: 0,5 a 1,0% do Custo do ProjetoR IS C O G EO LÓ G IC O : P R IN C IP A IS F A TO R ES Carlos Henrique Medeiros CUSTOS MÉDIOS DE UMA INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA PROJETO / OBRA % CUSTO TOTAL DO PROJETO % CUSTO COM A FUNDAÇÃO Edificações / Edifícios 0,05 – 0,2 0,5 – 2,0 Estradas 0,2 – 1,5 1,0 – 5,0 Barragens 1,0 – 3,0 1,0 – 5,0 Ref. Foundation of Engineering Geology, A. C. Waltham (1994) A MAGNITUDE E CUSTO DE UMA CAMPANHA DE INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA VARIA CONSIDERAVELMENTE, EM FUNÇÃO DAS CARACTERISTICAS DO PROJETO / OBRA E DA COMPLEXIDADE E/OU DIFICULDADES DAS CONDIÇÕES DO SUBSOLO. YOU PAY FOR A SITE INVESTIGATION WHETHER YOU HAVE ONE OR NOT Carlos Henrique Medeiros 3 - ERROS NA IDENTIFICAÇÃO DOS “DEFEITOS”, DEVIDO À ELABORAÇÃO DE MAPA GEOLÓGICO-GEOTÉCNICO, EXCESSIVAMENTE GEOLÓGICO E; 4 - ERROS NO PLANEJAMENTO DA REFERIDA CAMPANHA DE SONDAGENS, SEM AVALIAÇÃO RIGOROSA POR PROFISSIONAL COM EXPERIENCIA DE GEOTECNIA, DAS ZONAS CRÍTICAS E NOTÁVEIS EM SUPERFÍCIE. MAPEAMENTO GEOLÓGICO- GEOTÉCNICO SEM DETALHAMENTO SUFICIENTE PARA O PLANEJAMENTO DO PROGRAMA DE SONDAGENS. > No. DE SONDAGENS NÃO IMPLICA EM > SEGURANÇA R IS C O G E O L Ó G IC O : P R IN C IP A IS F A T O R E S Carlos Henrique Medeiros Carlos Henrique MedeirosOBRA + ADEQUAÇÃO DO PROJETO EXECUTIVO OBRA + ADEQUAÇÃO DO PROJETO EXECUTIVO Carlos Henrique Medeiros Carlos Henrique Medeiros Carlos Henrique Medeiros Carlos Henrique Medeiros Carlos Henrique Medeiros Carlos Henrique Medeiros Carlos Henrique Medeiros Carlos Henrique Medeiros Carlos Henrique Medeiros GALGAMENTO DURANTE A CONSTRUÇÃO Determinação da Cheia de Desvio do Rio (TR=20 ou 25 anos) Carlos Henrique Medeiros BARRAGEM DE GASPARINO – Cel. João Sá / BA Carlos Henrique Medeiros R IS C O D E G A L G A M E N T O D U R A N T E A C O N S T R U Ç Ã O A S P E C T O S C O N S T R U T IV O S : O b ra s d e D e s v io d o R io ASPECTOS CONSTRUTIVOS: Obras de Desvio do Rio Carlos Henrique Medeiros BUREAU OF RECLAMATION Carlos Henrique Medeiros Carlos Henrique Medeiros Carlos Henrique Medeiros Carlos Henrique Medeiros Carlos Henrique Medeiros T R A T A M E N T O D E F U N D A Ç Ã O / L IM P E Z A Carlos Henrique Medeiros Carlos Henrique Medeiros Carlos Henrique Medeiros T R A T A M E N T O D E F U N D A Ç Ã O / L IM P E Z A Carlos Henrique Medeiros T R A T A M E N T O D E F U N D A Ç Ã O / L IM P E Z A Carlos Henrique Medeiros CONCRETO DE REGULARIZAÇÃO (BERÇO) T R A T A M E N T O D E F U N D A Ç Ã O / L IM P E Z A Carlos Henrique Medeiros Carlos Henrique Medeiros Carlos Henrique Medeiros Carlos Henrique Medeiros Carlos Henrique Medeiros Carlos Henrique Medeiros Carlos Henrique Medeiros ENSAIOS LABORATORIAIS Carlos Henrique Medeiros ENSAIOS LABORATORIAIS Carlos Henrique Medeiros EN SA IO S LA B O R A TO R IA IS Carlos Henrique Medeiros h L NA NA hf L NA hi h dh a ENSAIOS DE PERMEABILIDADE CARGA CONSTANTE: SOLOS ARENOSOS / SILTOSOS CARGA VARIÁVEL: SOLOS ARGILOSOS Carlos Henrique Medeiros Carlos Henrique Medeiros ENSAIOS TRIAXIAIS ENSAIO DE CISALHAMENTO DIRETO Carlos Henrique Medeiros As analises de estabilidade de barragens de terra, devem ser verificadas para as condições de: - Final de construção, - Condição normal de operação e, - Rebaixamento rápido. Essas análises serão inócuas se não forem utilizados parâmetros de resistência (c’ e ø’), obtidos em ensaios de cisalhamento que simulem com a máxima fidelidade possível, as condições de solicitações previstas para o maciço. - Ensaio Q (quick), rápido ou UU (unconsolidated-undrained), não consolidado-não drenado, nos quais não é permitida a consolidação do corpo de prova (CP) no ensaio triaxial, sob a ação da tensão de confinamento (σ3), sendo o teor de umidade do CP, mantido constante ao longo do ensaio. É utilizado em ensaios de amostras de material compactado e “impermeável”, para simular as condições de carregamento (solicitações) e condição de ruptura por cisalhamento que espera, ocorra, no final da construção do aterro. ENSAIOS TRIAXIAIS (ESPECIAIS) Carlos Henrique Medeiros - Os ensaios R (rapid), rápido ou CU (consolidated-undrained), consolidado drenado, são aqueles em que é permitida a consolidação do CP sob a ação de σ3, mantendo o seu teor de umidade constante. A diferença entre o ensaio R e o CU é que no CU, é medida a pressão neutra (u) durante todo o ensaio. Os testes se aplicam para condição em que o material semi-impermeável ou “impermeável” do aterro, seja consolidado completamente, e rompido sem que as pressões neutras (u) se dissipem. - Os ensaio S (slow), lento ou CD (consolidated-drained), consolidado-drenado, permitem a consolidação da amostra (CP) sob a ação das tensões iniciais ou de confinamento (σ3) e para cada incremento da tensão vertical (σ1) ou deviatórica (σ1 – σ3) durante o ensaio, até a ruptura. ENSAIOS TRIAXIAIS (ESPECIAIS) Carlos Henrique Medeiros TIPO DE SOLICITAÇÃO FATOR DE SEGURANÇA MÍNIMO FS mín ENSAIO TRIAXIAL RECOMENDADO OBSERVAÇÃO Final de Construção 1,3 Q ou S Taludes de Montante e Jusante Rebaixamento Rápido a partir do NA máx normal 1,0 R ou S Talude de Montante (usar envoltória composta) Reservatório parcialmente cheio com fluxo permanente 1,5 (R+S)/2 para R<S e S para R>S Talude de Montante (usar envoltória intermediaria) Reservatório cheio com fluxo permanente 1,5 (R+S)/2 para R<S e S para R>S Talude de Montante (usar envoltória intermediaria) Sísmos 1,0 - Taludes de Montante e Jusante Fonte: U.S. Corps of Engineers Carlos Henrique Medeiros FATORES DE SEGURANÇA P/ TIPO DE SOLICITAÇÃO COM BASE NOS ENSAIOS TRIAXIAIS (ESPECIAIS) Carlos Henrique Medeiros Carlos Henrique Medeiros Carlos Henrique Medeiros Carlos Henrique Medeiros MODELAGEM COMPUTACIONAL Carlos Henrique Medeiros C R IT ÉR IO S D E FI LT R O Carlos Henrique Medeiros Fonte: David de Carvalho (UNICAMP) D 85 (SOLO) D 15 (FILTRO) C R IT ÉR IO S D E FI LT R O Carlos Henrique Medeiros CRITÉRIOS DE FILTRO Carlos Henrique Medeiros Carlos Henrique Medeiros Carlos Henrique Medeiros Carlos Henrique Medeiros Carlos Henrique Medeiros EXECUÇÃO DE FILTRO E DRENO / TRANSIÇÕES Carlos Henrique Medeiros Carlos Henrique Medeiros Carlos Henrique Medeiros Carlos Henrique Medeiros Cargas primárias: • Peso Próprio, • Pressão de água a montante e jusante, • Forças de percolação e subpressão. Cargas secundárias: • Empuxo e pressões devido ao acúmulo de sedimentos, no paramento de montante (assoreamento), • Pressão devido ao acúmulo de gelo, • Forças devido a ação do vento, • Pressão devido as ondas geradas no reservatório, • Forças de reação da fundação. • Tensões de origem térmica (internas) Cargas excepcionais: • Forças sísmicas (terremotos e sísmos induzidos) Carlos Henrique Medeiros Carlos Henrique Medeiros Carlos Henrique Medeiros Carlos Henrique Medeiros Carlos Henrique Medeiros Carlos Henrique Medeiros CONDIÇÕES DE CARREGAMENTO A ADOTAR NOS ESTUDOS DE ESTABILIDADE GLOBAL E DE AVALIAÇÃO DOS ESFORÇOS INTERNOS (TENSÕES) PARA AS ESTRUTURAS CIVIS DOS APROVEITAMENTOS HIDRÁULICOS (ELETROBRÁS, 2003). Carlos Henrique Medeiros Carlos Henrique Medeiros A Ç Õ E S Q U E F IC A M S U B M E T ID O S E S T R U T U R A E F U N D A Ç Õ E S Carlos Henrique Medeiros Carlos Henrique Medeiros DEMO - CALCULO E VERIFICAÇÃO DE ESTABILIDADE DE BARRAGEM DE CONCRETO GRAVIDADE FONTE: GÊNESE Carlos Henrique Medeiros Carlos Henrique Medeiros Material do Aterro H 5,00 metros 5,00 H 10 metros Solos Argilosos Montante - 1 : 2 Jusante – 1 : 1,75 Montante – 1 : 2,75 Jusante – 1 : 2,25 Solos Arenosos Montante - 1 : 2,25 Jusante – 1 : 2,00 Montante - 1 : 3,00 Jusante – 1 : 2,25 Areias e Cascalhos Montante - 1 : 2,75 Jusante – 1 : 2,25 Montante - 1 : 3,00 Jusante – 1 : 2,50 Pedras de mão (barragens mistas) Montante – 1 : 1,35 Jusante – 1 : 1,30 Montante – 1 : 1,50 Jusante – 1 : 1,40 Tabela IV.3.1- Inclinação de taludes ( Vertical : Horizontal ) em função do tipo de solo e altura da barragem (Eletrobrás, 2000 ). TALUDE DE MONTANTE / JUSANTE Carlos Henrique Medeiros MUITO OBRIGADO PELA ATENÇÃO! Eng. Carlos Henrique Medeiros chmedeiros@terra.com.br
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