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1-AULA DE COLETA-30-07-2020

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Prévia do material em texto

COLETA DE SANGUE VENOSO
Prof.ª MSC Viviane C. Trevisol
Fases do processo laboratorial
	Fase Pré-analítica
	Fase Analítica
	Fase Pós-analítica
Quando começa a fase pré-analítica
Fase pré-analítica
	a indicação do exame, 
	redação da solicitação, 
	transmissão de eventuais instruções de preparo do paciente, 
	avaliação do atendimento às condições prévias, 
	procedimentos de coleta, 
	acondicionamento, 
	preservação e transporte da amostra biológica 
CAUSAS PRÉ-ANALÍTICAS DE VARIAÇÕES DOS RESULTADOS DE EXAMES LABORATORIAIS
Causas de variação pré-analítica
	Variação Cronobiológica: alteração na concentração de um parâmetro em função do tempo. Ex: Cortisol, ferro, Aldosterona, hormônios femininos, etc. 
	Gênero: diferenças de concentrações em homens e mulheres
Causas de variação pré-analítica
	Atividade física: prefere-se a coleta de amostras como paciente em condições basais, mais facilmente reprodutíveis e padronizáveis. Ex creatinoquinase, a aldolase e a asparato aminotransferase.
	Jejum: em geral preconiza-se um jejum de 8 hs. Amostras pós-prandiais podem estar lipêmicas o que interfere em algumas metodologias.
	Dieta: Alterações bruscas na dieta, como ocorrem, em geral, nos primeiros dias de uma internação hospitalar, exigem certo tempo para que alguns parâmetros retornem aos níveis basais.
Causas de variação pré-analítica
	Idade: Alguns parâmetros bioquímicos possuem concentração sérica dependente da idade do indivíduo. Essa dependência é resultante de diversos fatores, como maturidade funcional dos órgãos e sistemas, conteúdo hídrico e massacorporal
	Posição: Quando o indivíduo se move da posição supina para a posição ereta, por exemplo, ocorre um afluxo de água e substâncias filtráveis do espaço intravascular para o intersticial.
Causas de variação pré-analítica
	Uso de fármacos ou drogas de abuso: podem causar variações nos resultados de exames laboratoriais, seja pelo próprio efeito fisiológico, in vivo, seja por interferência analítica, in vitro.
	Outras causas: Contrastes, toque retal, hemodiálise, transfusão sanguínea, infusão de fármacos. 
Instalação e Infraestrutura Física do Local de Coleta
	Recepção e Sala de Espera
	Área Física da Sala de Coleta 
	Infraestrutura 
	Equipamentos e Acessórios 
	Conservação e Limpeza das Instalações 
	Armazenamento dos Resíduos Sólidos de Saúde .
Não é um local, 
É UMA POSTURA ÉTICA! 
Procedimentos de Coleta de Sangue Venoso – Clinical and Laboratory Standart Institute (CLSI)
	Apresentar-se ao paciente
	Explicar ao paciente o procedimento.
	Verificar a solicitação do médico
	Fazer a antissepsia das mãos.
	Identificar o paciente
	Verificar as condições de preparo*
Procedimentos de Coleta de Sangue Venoso
Locais de Escolha para Venopunção:
	Fossa antecubital, na área anterior do braço em frente e abaixo do cotovelo.
	 - Padrão H (cefálica, cubital mediana e basílica). 
	- Padrão M, (cefálica, cefálica mediana, basílica mediana e basílica)
	Dorso da mão
Veias do membro superior.
Áreas a serem evitadas para a venopunção:
	Veias na parte inferior do punho.
	Tornozelos ou extremidades inferiores somente com autorização médica.
	Membros onde estiverem instaladas terapias intravenosas.
	Locais que contenham extensas áreas cicatriciais de queimadura.
	Fístulas arteriovenosas, enxertos vasculares ou cânulas vasculares não devem ser manipulados por pessoal não autorizado pela equipe médica.
	Evite puncionar veias trombosadas.
	Paciente mastectomisadas.
	Punções arteriais não devem ser consideradas como uma alternativa à venopunção pela dificuldade de coleta. Isso deve ser considerado apenas mediante autorização do médica.
	Observação de veias calibrosas.
	Pedir para o paciente abaixar o braço e fazer movimentos de abrir e fechar as mãos. (reduz a pressão).
	 Massagear suavemente o braço do paciente do punho para o cotovelo.
	Palpação: realizada com o dedo indicador do flebotomista.
	Fixação das veias com os dedos, nos casos de flacidez.
	Transiluminação.
Técnicas para evidenciação da veia
Precauções no uso de torniquete
	Quando excede 1 minuto: estase localizada, hemoconcentração e infiltração de sangue para os tecidos, gerando valores falsamente elevados para todos os analitos baseados em medidas de proteínas, alteração do volume celular e de outros elementos celulares. 
	 O uso inadequado pode levar à situação de erro diagnóstico (como hemólise, que pode tanto elevar o nível de potássio como alterar a dosagem de cálcio etc.), bem como gerar complicações durante a coleta (hematomas, formigamento etc)
	Havendo lesões de pele no local pretendido, deve-se considerar a possibilidade da utilização de um local alternativo ou aplicar o torniquete sobre a roupa do paciente.
Procedimentos de Coleta de Sangue Venoso
Procedimentos de Coleta de Sangue Venoso
 Posição do paciente: O desconforto do paciente, agregado à ansiedade do mesmo, pode levar à liberação indevida de alguns analitos na corrente sanguínea.
Posicione o braço do paciente inclinado levemente para baixo e estendido, formando uma linha direta do ombro para para o pulso.
Procedimentos em paciente sentado
	Sentar o paciente confortavelmente em cadeira tenha apoio para os braços e previna quedas, caso o paciente venha a perder a consciência. 
	Recomenda-se que, no descanso da cadeira, a posição do braço do paciente seja inclinada levemente para baixo e estendida, formando uma linha direta do ombro para o pulso. 
Procedimento em paciente em leito
	Pedir ao paciente que se coloque em uma posição confortável. 
	Caso esteja em posição supina e um apoio adicional for necessário, coloque um travesseiro debaixo do braço em que a amostra será colhida. 
	Posicione o braço do paciente inclinado levemente para baixo e estendido, formando uma linha direta do ombro para o pulso. 
	Caso esteja em posição semissentada, o posicionamento do braço para coleta torna-se relativamente mais fácil.
ANTISSEPSIA
	Antissépticos: álcool isopropílico a 70% ou álcool etílico, clorexidina.
	Os álcoois etílico e isopropílico são os que possuem efeito antisséptico na concentração de 70%, contudo, o etanol é o mais usado, pois, nessa composição, preserva-se sua ação antisséptica e diminui-se sua inflamabilidade. Nesta diluição, tem excelente atividade contra bactérias Gram-positivas e Gram-negativas, boa atividade contra Mycobacterium tuberculosis, fungos e vírus, além de ter menor custo
ANTISSEPSIA
	Limpar o local com um movimento circular do centro para fora.
	Permitir a secagem da área por 30 segundos para prevenir hemólise da amostra e reduzir a sensação de ardência na venopunção.
	Não assoprar, não abanar e não colocar nada no local.
	Não tocar novamente na região após a antissepsia.
	Se a venopunção for difícil de ser obtida e a veia precisar ser palpada novamente para efetuar a coleta, o local escolhido deve ser limpo novamente.
	Quando houver solicitação de dosagem de álcool no sangue, um antisséptico sem álcool deve ser usado no local da punção, conforme recomenda o documento do CLSI T/DM6A – Blood Alcohol Testing in the Clinical Laboratory; Approved Guideline
Coleta de Sangue à Vácuo
Procedimentos de Coleta de Sangue a Vácuo
Verificar se a cabine da coleta está limpa e guarnecida para iniciar as coletas .
Solicitar ao paciente que diga seu nome completo para confirmação do pedido médico e etiquetas.
Conferir e ordenar todo o material a ser usado no paciente, de acordo com o pedido médico (tubo, gaze, torniquete etc.). Essa identificação dos tubos deve ser feita na frente do paciente. 
Informar ao paciente como será o procedimento
Procedimentos de Coleta de Sangue a Vácuo
Abrir o lacre da agulha de coleta múltipla de sangue a vácuo em frente ao paciente. 
Rosquear a agulha no adaptador do sistema a vácuo
Higienizar as mãos
Calçar as luvas
Posicionar o braço do paciente, inclinando-o para baixo na altura do ombro
Procedimentos de Coleta de Sangue a Vácuo
10. Se o torniquete for usado para seleção preliminarda veia, pedir para que o paciente abra e feche a mão; em seguida, afrouxar o instrumento e esperar 2 minutos para utilizá-lo novamente. 
11. Fazer a antissepsia
12. Garrotear o braço do paciente .
13. Retirar a proteção que recobre a agulha de coleta múltipla de sangue a vácuo
Procedimentos de Coleta de Sangue a Vácuo
14. Fazer a punção numa angulação oblíqua de 30o, com o bisel da agulha voltado para cima (Figura 24). Se necessário, para melhor visualizar a veia, esticar a pele com a outra mão (longe do local onde foi feita a antissepsia).
15. Inserir o primeiro tubo a vácuo.
16. Quando o sangue começar a fluir para dentro do tubo, desgarrotear o braço do paciente e pedir para que abra a mão
Procedimentos de Coleta de Sangue a Vácuo
17. Realizar a troca dos tubos sucessivamente (ver item 4.8). 
18. Homogeneizar imediatamente após a retirada de cada tubo, invertendo-o suavemente de 5 a 10 vezes
19. Após a retirada do último tubo, remover a agulha e fazer a compressão no local da punção, com algodão ou gaze secos.
Procedimentos de Coleta de Sangue a Vácuo
20. Exercer pressão no local, em geral, de 1 a 2 minutos, evitando-se, assim, a formação de hematomas e sangramentos. Se o paciente estiver em condições de fazê-lo, orientá-lo adequadamente para que faça a pressão até que o orifício da punção pare de sangrar. 21. Descartar a agulha imediatamente após sua remoção do braço do paciente, em recipiente para materiais perfurocortantes .
 22. Fazer curativo oclusivo no local da punção
Procedimentos de Coleta de Sangue a Vácuo
23. Orientar o paciente a não dobrar o braço, não carregar peso ou bolsa a tiracolo no mesmo lado da punção por, no mínimo, 1 hora, e não manter a manga dobrada, pois pode funcionar como torniquete. 
24. Verificar se há alguma pendência, fornecendo orientações adicionais ao paciente, se for necessário
Procedimentos de Coleta de Sangue Venoso
25. Certificar-se das condições gerais do paciente, perguntando se está em condições de se locomover sozinho e, em caso afirmativo, entregar o comprovante de retirada do resultado ao paciente para, em seguida, liberá-lo. 
26. Colocar as amostras em local adequado ou encaminhá-las imediatamente ao processamento. Deve-se respeitar sempre o procedimento operacional do laboratório; por exemplo, nos casos recomendados, manter em gelo os materiais necessários
	Abrir a seringa na frente do paciente.
Sequência de coleta para tubos plásticos de coleta de sangue 
Procedimentos de Coleta de Sangue Venoso
 Dificuldade para a coleta da amostra de sangue
	trocar a posição da agulha: se a agulha penetrou profundamente na veia, tracione-a um pouco para trás; se não penetrou o suficiente, avance-a até atingir a veia;
	se, durante o ato da coleta, houver suspeita de colabamento da veia puncionada, recomenda-se virar lenta e cuidadosamente a agulha para que o bisel fique desobstruído. 
	não são recomendados os movimentos de busca aleatória da veia; este tipo de movimento pode ser doloroso e pode produzir perfurações arteriais não são recomendados os movimentos de busca aleatória da veia; este tipo de movimento pode ser doloroso e pode produzir perfurações arteriais.
	Não é recomendado que o mesmo flebotomista tente mais de duas vezes seguidas
Hemólise
 
Boas práticas de pós-coleta para prevenção de hemólise
	Homogeneizar a amostra suavemente por inversão de 5 a 10 vezes, não chacoalhar o tubo.
	Não deixar o sangue em contato direto com gelo.
	Embalar e transportar o material de acordo com as determinações da Vigilância Sanitária 
	Usar, de preferência, um tubo primário; evitar a transferência de um tubo para outro.
	Não deixar o sangue armazenado por muito tempo refrigerado.
	Não centrifugar a amostra de sangue em tubo para obtenção de soro antesdo término da retração do coágulo
*
Boas práticas de pós-coleta para prevenção de hemólise
	Quando utilizar um tubo primário (com gel separador), a centrifugação e a separação do soro devem ser realizadas dentro de, no mínimo, 30 minutos e, no máximo, 2 horas após a coleta.
	Não usar o freio da centrífuga com o intuito de interromper a centrifugação
	dos tubos. Essa brusca interrupção pode provocar hemólise.
Estabilidade da amostra
	coleta, manuseio, transporte e eventual armazenagem.
	limites para a temperatura: ambiente de 18 a 25ºC, refrigeradas, de 4 a 8ºC, e congeladas, abaixo de 20ºC negativos.
	utiliza-se como regra de acondicionamento ou transporte do material, qdo não houver especificação própria colocar o material em caixa de isopor com gelo reciclável, calçado por flocos de isopor ou papel jornal. Evitar que o gelo encoste no material. RDC Nº 20, DE 10 DE ABRIL DE 2014.
Refrigerada 4 a 8 graus, congelada -20 graus, não é freezer de geladeira, se não tiver nenhuma especificação de transporte, deverá ser tratado genericamente, PESQUISAR RDC 20. Após coleta esperar 30 min. para estabilidade(retração do coagulo) e depois centrifugar, quando paciente tem cirrose, hepatite c crônica, esperar mais tempo, essas pessoas não possuem fatores de coagulação normais, a amostra irá demorar um pouco mais para coagular. Quando paciente for fazer exame de contraste , coletar antes, meia vida, tempo que leva para que 50% da droga seja escretada, esperar até o contraste ser escretado. Tempos mínimos para retração do coagulo, gel separador 30 minutos, tampa laranja tem gel separador e acelerador de coagulo, tampa roxa 0 minutos, tampa vermelho 1 hora.
*
Recomendações para os Tempos de Retração do Coágulo
	Soros de pacientes com desordens de coagulação podem requerer mais de 30 minutos para total coagulação da amostra, assim como os de pacientes em tratamento com altas doses de heparina podem não coagular a amostra.
	Certas doenças do fígado podem também requerer maior tempo para coagulação da amostra. 
	Sempre que o paciente for submetido a exames de imagem com uso de contrastes, deve-se, primeiramente, executar a coleta de sangue 
Recomendações para os Tempos de Retração do Coágulo
	Tubos coletados com volume de sangue inferior ao preconizado alteram a relação sangue/ativador de coágulo, resultando na formação de fibrina.
	O intervalo necessário para a retração do coágulo deve ser respeitado antes da centrifugação, visando a evitar a formação de fibrina
	A relação coagulação/tempo pode variar de um fornecedor para outro
Quando forma fibrina , centrifugar de novo. Ler a bula dos frascos´por que as especificações não são as mesmas.
*
Centrifugação
	Alguns parâmetros necessitam ser transportados e centrifugados sob refrigeração para a manutenção da estabilidade, tais como: amônia, catecolaminas, paratormônio, ácido láctico, piruvato, ácidos graxos livres, atividade da renina, acetonas e ACTH. Outros necessitam de proteção contra a ação da luz (bilirrubina,beta-caroteno, vitamina B12, ácido fólico).
Alguns exames tem que ser centrifugados em refrigeração, exemplos, amônia, catecolaminas, Hormnio adeno fitotropico. Bilirrubina degrada com a luz, envolver o tubo com patel laminado ou papes escuro. Inter
*
Citrato 15 min. Porque o plasma deve estar pobre em plaquetas para analise. Cada laboratório desenvolverá seu tempo; Após centrifugação, verificar aspecto do soro, leitoso tem desordem, verificar se não tem fibrina, pode entupir a maquina, terá que parar e limpar, ou liberar resultado errado. Lipemia, interfere em uns e outros não, o mesmo para hemólise. 
*
Centrifugação
	É importante avaliar o aspecto final da amostra após a centrifugação (fibrina, lipemia e hemólise)
Coleta em condições especiais
	Coleta de sangue via cateter de infusão: A coleta de sangue via cateter de infusão não é recomendada devido aos riscos inerentes a esse procedimento, como contaminações no local da coleta e no cateter. Além disso, a composição da amostra pode ser profundamente afetada pelos fluidos infundidos, o que pode gerar resultados incorretos nos exames laboratoriais. 
Paciente recebe medicamento via cateter de infusão sem veia acessível, preferentementenão pode ser utilizado para coleta, exemplo, se o paciente está sendo infundido com potássio dará potássio alterado. Se o paciente esta tomando heparina, aspirar 10 ml antes e descartar, depois coletar normalmente, a terceira seringa para tap e kptt, heparina, altera esses valores.
*
Coleta em condições especiais
Coleta de sangue via cateter de infusão com heparina.
	É recomendado descartar 5,0 mL de sangue, ou seis vezes o volume do cateter, antes da coleta. O primeiro sangue coletado após esse procedimento deve ser usado para análise de parâmetros não relacionados à hemostasia (Ex: TAP, TTPA).
	Coletar um segundo tubo com citrato e se houver TTPA um terceiro tubo.
	Uma possível contaminação com heparina deve ser considerada, principalmente para o TTPA. Hemoculturas também não devem ser coletadas destes locais.
Destrana, altera tempo de coagulação , gamaglobulina altera as globulinas, soro com glicose, aumenta a glicose. Evita-se ao máximo coletar de cateter de infusão.
*
70% dos erros pré analítico, analítico 10%, mal funcionamento dos equipamentos, fibrina. Pós analítico, tempo de resposta , exemplo, teria que entregar em 20 min. A entrega é feita em 1 hora, 
*
TAT Tempo de Atendimento , verificar se o material está bem identificado, critério de rejeição de amostra, é a identificação incorreta da amostra. Transporte da amostra, pode ser de posto de coleta ou no interior da instituição, bem tapados, sem vazamentos, bem identificados, nunca envolver pedido medico no tubo, se tiver vazamento irá contaminar o pedido, preferencia saquinho plástico, ideal colocar em embalagens secundarias dentro de uma rack, embalagem de metal ou plástico, autoclavado.
*
TRANSPORTE
	Transporte de amostras no interior da Instituição 
	Tubos de amostras ou de transporte podem ser de vidro ou de preferência em plástico. robustos e não devem vazar quando a tampa ou rolha estejam corretamente aplicados.
	 Os tubos devem ser corretamente etiquetados para facilitar a identificação.
	 Modelos de formulários solicitação ou requisição não deve ser envolvidos em torno dos tubos, mas colocados em separado, de preferência em envelopes impermeáveis.
Dentro da instituição, ou para laboratório fora, colocado fora do saco de transporte a gui, colocar tubos em racks firmes.
*
	Para evitar o vazamento ou derramamento acidental de amostras biológicas, embalagens secundárias, como caixas, equipadas com racks de forma que os tubos de amostra permaneçam em pé no transporte. 
	As embalagens secundárias podem ser de metal ou plástico, devem ser esterilizadas em autoclave ou resistentes à ação de desinfetantes químicos. Devem ser regularmente descontaminados.
Caixa térmica e transporte, limpar com álcool 70
*
TEMPO
	Entre 2 e 4 horas após a coleta podem ocorrer variação na estabilidade dos analitos a seguir: Hematócrito, eritrócitos (media do volume celular) Bilirrubina plasmática Glicose, potássio, ferro Lítio, fostato .
	Em amostra de urina pode não ser apropriado a determinação de sedimento depois de armazenamento por 2 horas a temperatura ambiente. 
Tem que ter cuidado com o tempo para não perder a estabilidade,. Urina também , deve ser processada em até 2 horas. A partir de 2 horas as hemaceas e leucócitos começam a desintegrar na urina, da pra colocar na geladeira porem prescipita uratos e ou fosfatos amorfos, dependendo do ph da urina
*
TEMPO
	Acima de 4 ou mais horas: LDH, fosfatase ácida, potássio, frações dos complementos C3 e C4, catecolamina total, ácido fólico, gastrina, vitamina B12, zinco 
	Estudos para análise celular em EDTA Estudos de Coagulação que requerem separação, refrigeração ou congelamento do plasma.
Para fazer TAP e TTPA , fazer separação do plasma e deixar em refrigeração.
*
TEMPERATURA
	Em temperatura ambiente:
	Concentração de glicose diminui; Quando armazenada por 2 horas a 23ºC a concentração diminui em 10% ; Redução tempo dependente da glicose em sangue total é aumentado na leucocitose. 
	Aumento do fosfato inorgânico
	Aumento da amônia em amostras com elevada atividade de γ-glutamil transferase 
	Redução de folato 
	Variação nas vitaminas B6 e B12
Fluoreto de sódio para coleta fora do laboratório, para não consumir a glicse.
*
TEMPERATURA
	Em 4ºC: Fator VII de coagulação se torna instável . Amostra deve ser armazenada em temperatura ambiente. 
	Em temperatura abaixo de 4ºC: 
	Aumento da Liberação do potássio iônico dos eritrócitos 
	Anticorpos podem alterar a contagem celular hematológica dependendo da temperatura dependente dos anticorpos.
Anticorpos foram complexos junto com hemaceas e se sglutinam, alterando contagem de hemaceas, diminuindo as.
*
TEMPERATURA
	Temperatura: Embora varie de acordo com diferentes analitos, para a maioria é recomendada a temperatura de 10 to 22 °C. 
	Temperaturas acima de 35 °C devem ser evitadas. Altas temperaturas no transporte e centrifugação aceleram a deterioração dos constituintes sanguíneos. 
	Se não embalada adequadamente para proteção, também o transporte de em temperatura abaixo de 0 °C deve ser evitado pois pode causar hemólise. 
Em geral temp. 18 a 22 graus. Temp. acima 35 ou a baixo de zero degrada amostra.
*
EXPOSIÇÃO A LUZ
	Evitar exposição a luz do sol ou mesmo luz artificial 
Extremamente crítico para bilirrubina Também importante para 
	Vitaminas Ae B6, 
	Beta-caroteno 
	Porfirina
Billirrubinas degradam na luz, proteger o frasco ou frasco âmbar, geralmente os pediátricos. Beta carotene e porfirina é raro pedir essa dosagem.
*
Posicionamento 
	Posicionamento da Amostra Primária: em pé.
	Alteração Mecânica : Evitar excessiva agitação da amostra assegurando uma posição firme dos tubos dentro das embalagens dos veículo de transporte ou mesmo dos tubos pneumáticos.
	Tempo: Máximo de 2h após a coleta para sangue total (não centrifugado) para manter a estabilidade
Tubo sempre em pé, evitar que seja agitado, que fique firme no transporte. Existem canais pneumáticos para transporte, dentro de capsulas; No máximo 2 horas material não centrifugado.
*
Pode afetar uma amostra, fechar bem para evitar vazamento, tempo max 2 horas coleta ate processamento, agitação evitar
*
Instruções de Embalagens
	Substância biológica - UN3373 (isso inclui amostras para diagnóstico) .
	A embalagem é composta por três componentes (primário, secundário e embalagem externa).
Embalagens de transporte segue a RDC 20. Todas tem que ter cod de amostras biológicas 
*
Embalagens para transporte de amostras de material biológico com as especificaç~es e identificadas. Geralmente , caixa de esopor, gelo, bem embalado.
*
Modelos de container´para transporte interno. Geralmente se usa a azul, lavavel
*
Fase Pré-Analítica para a coleta de sangue 
As variáveis pré-analíticas são responsáveis por cerca de 60% das falhas no processo laboratorial, sendo as mais evidentes: 
	amostra insuficiente;
	amostra incorreta;
	amostra inadequada;
	identificação incorreta;
	problemas no acondicionamento e transporte da amostra.
1 20 exames 20 ml só. 2- ex. Pra lactato é tubo com fluoreto e mandam com gel separador. 3- quantidade de coagulante em relação a sangue. 4- identificação errada. 5- amostra vazada, se perdeu plas ou so sangue, não se sabe.
*
	Identificação
	Manutenção e Limpeza
	Transporte das Amostras: Monitoramento de tempo & temperatura.
Temperatura de transporte deve ser monitorada no transporte.
*
Procedimentos Básicos para Minimizar Ocorrências de Erro
“Assegurar que o material a ser colhido é do paciente especificado na requisição de exames”
	Pacientes conscientes:pedir que confirme seus dados.
	Pacientes internados:bracelete de identificação
	Pacientes atendidos em emergências podem ser identificados pelo seu nome e número de entrada no cadastro na unidade de emergência.
	É indispensável que a identificação possa ser rastreada a qualquer instante do processo.
Checar RG, do paciente, no paciente internado, pulseira de identificação. Condições de rastrear a amostra
*
Procedimentos Básicospara Minimizar Ocorrências de Erro
Estabilidade da amostra - Em geral consideram-se os seguintes limites para a temperatura:
	Temperatura ambiente – 18 a 25ºC
	Refrigerada – 4 a 8ºC
	Congelada – abaixo de –20ºC
 O tempo entre a coleta e centrifugação do sangue não deve exceder uma hora
Cuidar temperatura ambiente 18/22 graus ate 25. 1 Não pode exceder a 1 hora entre coleta e centrifugação.
*
Cuidados para uma Punção Bem-sucedida
	Sempre puncionar a veia do paciente com o bisel voltado para cima.
	Respeitar a proporção sangue/aditivo no tubo.
	Introduzir a agulha mais ou menos 1 cm no braço.
	Respeitar a angulação de 30o (ângulo oblíquo), em relação ao braço do paciente
Bisel sempre pra baixo.
*
	Slides baseados nas Recomendações da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica Medicina Laboratorial para coleta de sangue venoso
 Disponível em: http://www.sbpc.org.br/upload/conteudo/320090814145042.pdf.

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