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. 1 AERONÁUTICA CFS 5.1 ESTÁTICA: Noções de cálculo vetorial – conceito e operações com vetores; composição e decomposição de vetores; conceito de força e suas unidades, sistemas de unidades; sistemas de forças; momento de uma força em relação a um ponto; equilíbrio de ponto material e de corpo extenso; centro de gravidade e centro de massa; plano inclinado, e formas de equilíbrio. ............................................... 1 5.2 CINEMÁTICA: Conceitos básicos de repouso e movimento de ponto material e corpo extenso - referencial, trajetória, deslocamento, velocidade e aceleração; Movimento Retilíneo Uniforme (M.R.U.) - conceito, equação horária e gráficos; Movimento Retilíneo Uniformemente Variado (M.R.U.V.) - conceito, equações horárias e de Torricelli e gráficos; aceleração da gravidade, queda livre e lançamento de projéteis; e Movimento Circular Uniforme (M.C.U.) - conceito e aplicações. .......................................... 18 5.3 DINÂMICA: Leis de Newton - aplicações; massa e peso dos corpos; Lei de Hooke; atrito e aplicações; trabalho mecânico, trabalho de forças dissipativas; potência mecânica e rendimento; energias cinética, potencial gravitacional e potencial elástica; energia mecânica e princípio da conservação da energia; impulso e quantidade de movimento, colisões, conservação da quantidade de movimento, e gravitação, leis de Kepler, lei da gravitação universal. ........................................................................... 37 5.4 HIDROSTÁTICA: Pressão e densidade; pressão atmosférica - experiência de Torricelli; princípio de Stevin - vasos comunicantes; princípio de Pascal - aplicações; e princípio de Arquimedes - Empuxo. ................................................................................................................................................. 70 5.5 ONDAS/ACÚSTICA: Conceito, natureza e tipos; ondas periódicas, princípio da superposição, princípio de Huygens, reflexão e refração; ondas sonoras, propagação e qualidades do som; propriedades das ondas sonoras - reflexão, refração, difração e interferência. Tubos sonoros. ................................. 78 5.6 CALOR: Calor e temperatura: conceitos, fontes e processos de propagação de calor. Efeitos do calor: mudanças de estado físico. Dilatação térmica de sólidos e líquidos. Termometria. Escalas termométricas e calorimetria. Estudo geral dos gases ideais: equação de Clapeyron, leis da termodinâmica. ...................................................................................................................................... 99 5.7 ÓPTICA: Luz - fenômenos luminosos, tipos de fontes e meios de propagação. Princípios da óptica geométrica. Sombra e penumbra. Reflexão - conceito, leis e espelhos planos e esféricos. Refração: conceito, leis, lâminas, prismas e lentes. Olho humano - principais defeitos da visão. Instrumentos ópticos... ............................................................................................................................................... 134 5.8 ELETRICIDADE: Conceito e processos de eletrização e princípios da eletrostática. Força elétrica. Campo, trabalho e potencial elétricos. Lei de Coulomb. Capacidade elétrica. Capacitores e associações. Campo elétrico. Linhas de força. Lei de Gauss. Potencial elétrico. Diferença de potencial e trabalho num campo elétrico. Corrente elétrica - conceito, efeitos e tipos, condutores e isolantes. Leis de Ohm, resistores e associações e Ponte de Wheatstone. Circuitos elétricos. Geradores e receptores. Instrumentos de medição elétrica. ....................................................................................................... 155 5.9 ELETROMAGNETISMO: Ímãs. Fenômenos magnéticos fundamentais. Força magnética e bússola. Classificação das substâncias magnéticas. Campo magnético - conceito e aplicações. Campo magnético de uma corrente elétrica em condutores retilíneos e espiras. Lei de Biot-Savart. Lei de Ampère. Eletroímã. Apostila gerada especialmente para: Sergio Ricardo 238.591.481-68 . 2 Força magnética sobre cargas elétricas e condutores percorridos por corrente elétrica. Indução eletromagnética. Lei de Faraday. Lei de Lenz. .................................................................................... 188 Candidatos ao Concurso Público, O Instituto Maximize Educação disponibiliza o e-mail professores@maxieduca.com.br para dúvidas relacionadas ao conteúdo desta apostila como forma de auxiliá-los nos estudos para um bom desempenho na prova. As dúvidas serão encaminhadas para os professores responsáveis pela matéria, portanto, ao entrar em contato, informe: - Apostila (concurso e cargo); - Disciplina (matéria); - Número da página onde se encontra a dúvida; e - Qual a dúvida. Caso existam dúvidas em disciplinas diferentes, por favor, encaminhá-las em e-mails separados. O professor terá até cinco dias úteis para respondê-la. Bons estudos! Apostila gerada especialmente para: Sergio Ricardo 238.591.481-68 . 1 Caro(a) candidato(a), antes de iniciar nosso estudo, queremos nos colocar à sua disposição, durante todo o prazo do concurso para auxiliá-lo em suas dúvidas e receber suas sugestões. Muito zelo e técnica foram empregados na edição desta obra. No entanto, podem ocorrer erros de digitação ou dúvida conceitual. Em qualquer situação, solicitamos a comunicação ao nosso serviço de atendimento ao cliente para que possamos esclarecê-lo. Entre em contato conosco pelo e-mail: professores @maxieduca.com.br Sistema de Unidades Para melhor interpretar o sistema internacional de unidades precisamos entender primeiro o que é notação científica e ordem de grandeza. Quando estamos trabalhando com números muito grandes, muitas vezes é mais fácil utiliza-los em notação científica, ou ordem de grandeza. Para isso, devemos conhecer as potências de 10. Todo número positivo pode ser escrito como em potência de 10. Vejamos alguns exemplos: 1=100 10=101 100=10² 1000=10³ A ordem de grandeza de um número serve para termos uma noção da dimensão do número e onde podemos localizá-lo. Nos exemples acima temos então a ordem de grandeza de maneira crescente, assim a ordem de grande do número 10 é 101, do número 100 é 102 e assim por diante. Notação Científica Observe os exemplos: 1 - Qual a ordem de grandeza do número 25347 e como ele ficaria escrito em notação científica? O número 25347 tem cinco casas, logo a ordem de grandeza dele é 104 que também possui cinco casas (pois 104 = 10000). 25347 escrito em notação cientifica é: 2,5347 x 104. 2 - A distância do Sol a Terra é de 150 milhões de km (150.000.000 km), um número muito grande que pode ser expresso por 150 x 106 ou 15 x 107 ou 1,5 x 108. 5.1 ESTÁTICA: Noções de cálculo vetorial – conceito e operações com vetores; composição e decomposição de vetores; conceito de força e suas unidades, sistemas de unidades; sistemas de forças; momento de uma força em relação a um ponto; equilíbrio de ponto material e de corpo extenso; centro de gravidade e centro de massa; plano inclinado, e formas de equilíbrio. Ordem de Grandeza Apostila gerada especialmente para: Sergio Ricardo 238.591.481-68 . 2 3 - Quanto multiplicamos por 101 ,102 103, 104... estamos deslocando a vírgula quantas casas forem o expoente da base 10, para a direita. a) 2,53 x 101 = 25,3 b) 3,7589 x 102 = 37,589 c) 0,2567 x 103 = 256,7 Caso o expoente do 10 for negativo devemos deslocar a vírgula para a esquerda. a) 2,53 x 10-1 = 0,253 b) 3,7589 x 10-2 = 0,037589 c) 0,2567 x 10-3 = 0,0002567 4 - Escrever o número 2014 em potência de 10. 201,4 . 101 20,14 . 102 2,014 . 103, observa-se que colocar um número na base 10, é o mesmo que o dividir por dez, ou escrever o mesmo na forma decimal acrescido de vírgula. Para cada divisão aumenta-seo expoente. A notação científica chega a sua parte final, quando a mantissa tem seu módulo compreendido entre: 1≤ a ≤10 No exemplo acima, a = 2,014, logo esta compreendido entre os valores acima. 5 - 1.500.000.000 1,5 x 109 ( deslocamos a vírgula 9 casas para esquerda); 6 - 0,000 000 000 256 2,56 x 10-10 ( deslocamos a vírgula 10 casa para direita); Os algarismos significativos são os que representam a exatidão de um número. Como por exemplo o número 28,72 tem 4 algarismos significativos. Se caso o número fosse 28,7200 ele teria 6 algarismos significativos, pois a adição de zeros à direita, aumenta a exatidão do número. Os seguintes exemplos tem 5 algarismos significativos: - 137,28 - 000000000000000467,96 - 0,51678 - 12.359 - 3,7589 x 10-2 Como observamos nesse último exemplo, é fácil determinar os algarismos significativos em números escritos em notação científica. Todo o número com execção da potencia de dez são algarismos significativos. Algumas grandezas possuem seus valores reais conhecidos e outras não. Quando conhecemos o valor real de uma grandeza e experimentalmente encontramos um resultado diferente, dizemos que o Algarismos Significativos ERROS E DESVIOS Apostila gerada especialmente para: Sergio Ricardo 238.591.481-68 . 3 valor obtido está afetado de um erro. 1 ERRO é a diferença entre um valor obtido ao se medir uma grandeza e o valor real ou correto da mesma. Matematicamente Erro = Valor medido - Valor real Entretanto, o valor real ou exato da maioria das grandezas físicas nem sempre é conhecido. Quando afirmamos que o valor da carga do elétron é e = 1,60217738 x 10-19 C, este é, na verdade, o valor mais provável dessa grandeza, determinado por meio de experimentos com incerteza de 0,30 partes por milhão. Neste caso, ao efetuarmos a medida dessa grandeza e compararmos com e, falamos em desvios e não erros. DESVIO é a diferença entre um valor obtido ao se medir uma grandeza e um valor adotado que mais se aproxima do valor real. Na prática se trabalha na maioria das vezes com desvios e não erros. Desvio Médio - Valor Médio Quando um mesmo operador efetua uma série de medidas de uma grandeza x, utilizando um mesmo instrumento, as medidas obtidas (x1, x2, ... , xN) terão valores que, na maioria das vezes, poderão não coincidir. Isso ocorre devido aos erros experimentais inerentes a qualquer processo de medida. Pode ser demonstrado que o valor que mais se aproxima do valor real da grandeza é a média aritmética dos valores ( x ), denominado valor médio. Suponha que um experimentador realize 10 vezes a medida do comprimento L de uma barra. Essas medidas foram realizadas com uma régua cuja menor divisão era 1 mm, de modo que os décimos de milímetro foram avaliados (é costume fazer estimativas com aproximações até décimos da menor divisão da escala do instrumento). Em qualquer das medidas efetuadas encontraram-se, como comprimento da barra, 5,3 cm completos mais uma fração avaliada da menor divisão, de modo que as flutuações, neste caso, residem nas diferentes avaliações da menor divisão. A tabela abaixo mostra os valores obtidos nas dez medidas realizadas. 1https://bit.ly/2OHVIvI Apostila gerada especialmente para: Sergio Ricardo 238.591.481-68 . 4 Calculando-se a média aritmética das medidas efetuadas tem-se: Que é o valor mais provável para o comprimento da barra. O valor médio é mais preciso e exato quanto maior for o número N de medidas. Define-se o desvio de uma medida do conjunto pela diferença entre o valor medido ( Li ) e o valor médio ( L ). O desvio de cada medida, no caso do exemplo, está indicado na tabela. Desse conjunto deve- se extrair a incerteza que afeta o valor adotado (valor médio). Considera-se, para esse fim, a média aritmética dos valores absolutos dos desvios denominada desvio médio (L): Esse desvio significa que o erro que se comete ao adotar o valor médio ( L = 5,37 cm) é de 0,01 cm. Em outras palavras, o valor real deve estar entre 5,36 e 5,38 cm. Dessa maneira, o comprimento da barra pode ser expresso como: Desvio Avaliado ou Incerteza Se o experimentador realiza apenas uma medida da grandeza, o valor medido evidentemente será o valor adotado, já que não se tem um conjunto de dados para ser analisado, como no caso anterior. Aqui, também, o valor adotado representa a grandeza dentro de certo grau de confiança. Não existe uma regra definida para determinar a incerteza de uma única medida, pois esta depende de vários fatores como: o instrumento utilizado, as condições em que a medida se realiza, o método utilizado na medida, a habilidade do experimentador, a própria avaliação do último algarismo (fração avaliada da menor divisão da escala do instrumento) etc. Contudo, é costume tomar a incerteza de uma medida como sendo a metade da menor divisão da escala do instrumento utilizado, denominando-a desvio avaliado ou incerteza. Convém salientar que a avaliação da incerteza da medida depende, sobretudo, do bom senso do experimentador. Desvio Relativo O desvio relativo é igual ao quociente entre a incerteza e o valor adotado e é, freqüentemente expresso em termos percentuais. O desvio relativo percentual é obtido, multiplicando-se o desvio relativo por 100%. O desvio relativo nos dá, de certa forma, uma informação a mais acerca da qualidade do processo de medida e nos permite decidir, entre duas medidas, qual a melhor. Isto é, quanto menor o desvio relativo, maior a precisão da medida. Apostila gerada especialmente para: Sergio Ricardo 238.591.481-68 . 5 O SI é um conjunto sistematizado e padronizado de definições para unidades de medida, utilizado em quase todo o mundo moderno, que visa a uniformizar e facilitar as medições e as relações internacionais daí decorrentes. Básicas Grandeza Unidade Símbolo Comprimento metro m Massa quilograma kg Tempo segundo s Corrente elétrica ampere A Temperatura termodinâmica kelvin K Quantidade de matéria mol mol Intensidade luminosa candela cd Definiram-se sete grandezas físicas postas como básicas ou fundamentais. Por conseguinte, passaram a existir sete unidades básicas correspondentes — as unidades básicas do SI — descritas na tabela, na coluna à esquerda. A partir delas, podem-se derivar todas as outras unidades existentes. Derivadas Todas as unidades existentes podem ser derivadas das unidades básicas do SI. Entretanto, consideram-se unidades derivadas do SI apenas aquelas que podem ser expressas através das unidades básicas do SI e sinais de multiplicação e divisão, ou seja, sem qualquer fator multiplicativo ou prefixo com a mesma função. Desse modo, há apenas uma unidade do SI para cada grandeza. Contudo, para cada unidade do SI pode haver várias grandezas. Às vezes, dão-se nomes especiais para as unidades derivadas. É, tão somente, uma apresentação organizada, tabelada, das unidades do SI das principais grandezas, acompanhadas dos respectivos nomes e símbolos. Na primeira tabela, unidades que não fazem uso das unidades com nomes especiais: Grandeza Unidade Símbolo Área metro quadrado m² Volume metro cúbico m³ Número de onda por metro 1/m Densidade de massa quilograma por metro cúbico kg/m³ Concentração mol por metro cúbico mol/m³ Volume específico metro cúbico por quilograma m³/kg Velocidade metro por segundo m/s2 Aceleração metro por segundo ao quadrado m/s² Densidade de corrente ampere por metro ao quadrado A/m² Campo magnético ampere por metro A/m Na segunda tabela, as que fazem uso na sua definição das unidades com nomes especiais. Grandeza Unidade Símbolo Dimensional Analítica Dimensional Sintética Velocidade angular radiano por segundo rad/s 1/s Hz Aceleração angular radiano por segundo ao quadrado rad/s² 1/s² Hz² Momento de força newton metroN•m kg·m²/s² ---- Densidade de carga coulomb por metro cúbico C/m³ A·s/m³ ---- Campo elétrico volt por metro V/m kg·m/(s³·A) W/(A·m) Entropia joule por kelvin J/K kg·m²/(s²·K) N·m/K Calor específico joule por quilograma por kelvin J/(kg·K) m²/(s²·K) N·m/(K·kg) Sistema Internacional de Unidades Apostila gerada especialmente para: Sergio Ricardo 238.591.481-68 . 6 Condutividade térmica watt por metro por kelvin W/(m·K) kg·m/(s³·K) J/(s·m·K) Intensidade de radiação watt por esferorradiano W/sr kg·m²/(s³·sr) J/(s·sr) Unidades aceitas pelo SI O SI aceita várias unidades que não pertencem ao sistema. As primeiras unidades deste tipo são unidades muito utilizadas no cotidiano: Grandeza Unidade Símbolo Relação com o SI Tempo minuto min 1 min = 60 s Tempo hora h 1 h = 60 min = 3600 s Tempo dia d 1 d = 24 h = 86 400 s Ângulo plano grau ° 1° = π/180 rad Ângulo plano minuto ‘ 1' = (1/60)° = π/10 800 rad Ângulo plano segundo “ 1" = (1/60)' = π/648 000 rad Volume litro l ou L 1 l = 0,001 m³ Massa tonelada t 1 t = 1000 kg Argumento logarítmico ou Ângulo hiperbólico neper Np 1 Np = 1 Argumento logarítmico ou Ângulo hiperbólico bel B 1 B = 1 A relação entre o neper e o bel é: 1 B = 0,5 ln(10) Np. Outras unidades também são aceitas pelo SI, mas possuem uma relação com as unidades do SI determinada apenas por experimentos: Grandeza Unidade Símbolo Relação com o SI Energia Elétron-volt eV 1 eV = 1,602 176 487(40) x 10−19 J Massa Unidade de massa atômica u 1 u = 1,660 538 782(83) x 10−27 kg Comprimento Unidade astronômica ua 1 ua = 1,495 978 706 91(30) x 1011 m Por fim, tem-se unidades que são aceitas temporariamente pelo SI. Seu uso é desaconselhado. Grandeza Unidade Símbolo Relação com o SI Comprimento milha marítima ---- 1 milha marítima = 1852 m Velocidade nó ---- 1 nó = 1 milha marítima por hora = 1852/3600 m/s Área are a 1 a = 100 m² Área hectare ha 1 ha = 10 000 m² Área acre ---- 40,47 a Área barn b 1 b = 10−28 m² Comprimento ångström Å 1 Å = 10−10 m Pressão bar bar 1 bar = 100 000 Pa Exceções - Unidades segundo e radiano: é necessário dobrar o r e o s. Exemplos: milissegundo, decirradiano, etc. - Especiais: múltiplos e submúltiplos do metro: quilômetro (quilómetro), hectômetro (hectómetro), decâmetro, decímetro, centímetro e milímetro; também nanômetro (nanómetro), picômetro (picómetro) etc.. Observações - O k usado em “quilo”, em unidades como quilômetro (km) e quilograma (kg), deve ser grafado em letra minúscula. É errado escrevê-lo em maiúscula. - Em informática, o símbolo “K” que pode preceder as unidades bits e bytes (grafado em letra maiúscula), não se refere ao fator multiplicativo 1000, mas sim a 1024 unidades da grandeza citada (para Apostila gerada especialmente para: Sergio Ricardo 238.591.481-68 . 7 correção a IEC definiu o chamado prefixo binário onde 1:1024 e o uso dos prefixos da SI passaram a valer 1:1000). - Em unidades como km² e km³ é comum ocorrerem erros de conversão. 1 km² = 1 000 000 m², porque 1 km × 1 km = 1 km², 1 km = 1000 m, 1000 m × 1000 m = 1 000 000 m². Para fazer conversões nesses casos, devem-se colocar mais dígitos por casa numérica: em metros, cada casa tem um dígito (exemplo: 1000 m = 1 km); em metros quadrados (2), cada casa numérica tem dois dígitos (exemplo: 1000 m × 1000 m = 01 00 00 00 m² = 1 km²); em metros cúbicos (3), cada casa numérica tem três dígitos (exemplo: 1000 m × 1000 m × 1000 m = 001 000 000 000 m³ = 1 km³). Escrita correta de unidades SI - Nome de unidade O nome das unidades deve ser sempre escrito em letra minúscula. Exemplos: - Correto: quilograma, Newton, metro cúbico. - Exceção: quando o nome estiver no início da frase e em “grau Celsius”. Somente o nome da unidade aceita o plural É importante saber que somente o nome da unidade de medida aceita o plural. As regras para a formação do plural (no Brasil) para o nome das unidades de medida seguem a Resolução Conmetro 12/88, conforme ilustrado abaixo: Para a pronúncia correta do nome das unidades, deve-se utilizar o acento tônico sobre a unidade e não sobre o prefixo. - Exemplos: micrometro, hectolitro, milissegundo, centigrama, nanômetro. - Exceções: quilômetro, hectômetro, decâmetro, decímetro, centímetro e milímetro. Ao escrever uma unidade composta, não se deve misturar o nome com o símbolo da unidade. Certo Errado quilômetro por hora km/h quilômetro/h; km/hora metro por segundo m/s metro/s; m/segundo Símbolo de Unidade - As unidades do SI podem ser escritas por seus nomes ou representadas por meio de símbolos. Símbolo não é abreviatura - Símbolo não é abreviatura. É um sinal convencional e invariável utilizado para facilitar e universalizar a escrita e a leitura de significados - no caso, as unidades SI; logo, jamais deverá ser seguido de "ponto". Símbolo não admite plural Símbolo não admite plural. Como sinal convencional e invariável que é, utilizado para facilitar e universalizar a escrita e a leitura de significados, nunca será seguido de “s”. Certo Errado cinco metros 5 m 5 ms ou mts dois quilogramas 2 kg 2 kgs oito horas 8 h 8 hs Representação O resultado de uma medição deve ser representado com o valor numérico da medida, seguido de um espaço de até um caractere e, em seguida, o símbolo da unidade em questão. Exemplo: Apostila gerada especialmente para: Sergio Ricardo 238.591.481-68 . 8 Para a unidade de temperatura grau Celsius, haverá um espaço de até um caractere entre o valor e a unidade, porém não se porá espaço entre o símbolo do grau e a letra C para formar a unidade “grau Celsius”. Exemplo: Os símbolos das unidades de tempo hora (h), minuto (min) e segundo (s) são escritas com um espaço entre o valor medido e o símbolo. Também há um espaço entre o símbolo da unidade de tempo e o valor numérico seguinte. Exemplo: Exceções Para os símbolo da unidade de ângulo plano grau (°), minuto(') e segundo("), não deve haver espaço entre o valor medido e as unidades, porém, deve haver um espaço entre o símbolo da unidade e o próximo valor numérico. A conversão de medidas2 é importante para resolver questões de matemática, assim como de física. Quando um problema apresenta diferentes unidades de medida, a conversão é necessária para solucionar a questão. As unidades de medidas estão presentes no nosso cotidiano. Repare que muitas vezes vemos escrito nas caçambas espalhadas pelas ruas “5 m³” ou, no final dos rótulos de xampus, “100 ml”. E até mesmo o bonito piso que gostaríamos de ter em nossas casas é vendido pelo “metro quadrado”. Mas, afinal, o que significam essas medidas? Para facilitar, iremos tomar como base a unidade de comprimento: metro. Depois, veremos os demais casos que completam o sistema métrico. Unidades de Comprimento Ao medirmos a altura de uma pessoa, usamos a unidade conhecida como “metro”: 1,60m, 1,83m etc. Mas seria muito difícil se usássemos a mesma unidade para calcular a distância entre cidades ou países, pois são longas distâncias, ou seja, números que podem ser muito grandes. Teríamos dificuldade também ao escrever a espessura de um fio de cabelo ou a tampa de uma caneta: pequenas distâncias, pequenos números. Logo, para resolver esse problema, criou-se uma convenção para as unidades de comprimento. Do maior ao menor: quilômetro, hectômetro, decâmetro, metro, decímetro, centímetro e milímetro. Seus símbolos são respectivamente: km, hm, dam, dam, m, dm, cm, mm. Tomando o metro como referência, temos: Quilômetro Hectômetro Decâmetro Metro Decímetro Centímetro Milímetro km hm dam m dm cm mm 1000m 100m 10m 1m 0,1m 0,01m 0,001m 22http://educacao.globo.com/matematica/assunto/matematica-basica/sistemas-de-unidades-de-medidas.html Conversão de Unidades Apostila gerada especialmente para: Sergio Ricardo 238.591.481-68. 9 Unidades de Área Mas e para medir o piso que gostaria de colocar na minha casa? Ou o terreno da minha casa? Lembre- se de que para calcular a área de um quadrado, basta multiplicar comprimento de seu lado duas vezes (o que chamamos de elevar ao quadrado). Então a unidade de área é basicamente elevar ao quadrado a unidade de comprimento. Portanto temos: Quilômetro Quadrado Hectômetro Quadrado Decâmetro Quadrado Metro Quadrado Decímetro Quadrado Centímetro Quadrado Milímetro Quadrado km² hm² dam² m² dm² cm² mm² 1000m x 1000m = 1.000.000m² 100m x 100m =10.000m² 10m x 10m = 100m² 1m x 1m = 1m² 0,1m x 0,1m = 0,01m² 0,01m x 0,01m = 0,0001m² 0,001m x 0,001m =0,000001m² Unidades de Volume Repare que, para descrever as unidades de área, multiplicamos as unidades duas vezes. O caso do volume será muito parecido. Basta lembrar que para calcular o volume de um cubo, devemos fazer a multiplicação do comprimento de suas arestas três vezes (elevar ao cubo), portanto, basta multiplicar essa quantidade de vezes a unidade de comprimento. Quilômetro Cúbico Hectômetro Cúbico Decâmetr o Cúbico Metro Cúbico Decímetr o Cúbico Centímetro Cúbico Milímetro Cúbico km³ hm³ dam³ m³ dm³ cm³ mm³ 1000m x 1000m x 1000m = 1.000.000.000m ³ 100m x 100m x 100 =1.000.000m ³ 10m x 10m x 10m = 1000m³ 1m x 1m x 1m = 1m³ 0,1m x 0,1m x 0,1m = 0,001m³ 0,01m x 0,01m x 0,01m = 0,000001m ³ 0,001m x 0,001m x 0,001m = 0,000000001m ³ Unidades de Tempo Juntamente com o metro, as unidades de medição do tempo são, talvez, as mais comuns. Segundo (s). E as demais: minuto, hora, dia, ano, década, século e milênio. 1 milênio = 1000 anos ; 1 ano = 365 dias ; 1 dia = 24horas ; 1 hora = 60 min ; 1 minuto = 60 segundos. Vetores Para representar as grandezas vetoriais, são utilizados os vetores: entes matemáticos abstratos caracterizados por um módulo, por uma direção e por um sentido. Representação de um vetor – Graficamente, um vetor é representado por um segmento orientado de reta: Elementos de um vetor: Direção – Dada pela reta suporte (r) do vetor. Módulo – Dado pelo comprimento do vetor. Sentido – Dado pela orientação do segmento. Em física, podem ser consideradas como grandezas ou quantidades somente as propriedades de um fenômeno, corpo (física) ou substância. É necessário que essas propriedades possam ser expressas quantitativamente: Grandezas escalares e vetoriais Apostila gerada especialmente para: Sergio Ricardo 238.591.481-68 . 10 No caso das grandezas escalares: por meio de um número (sua magnitude) mais uma referência (sua unidade de medida); No caso das grandezas vetoriais: por meio de um número (sua magnitude), de uma referência (sua unidade de medida), de uma direção e de um sentido. A partir dessa definição podemos, por exemplo, dizer que o comprimento, a quantidade de matéria e a energia são grandezas físicas, enquanto as notas de uma prova, o preço de um objeto e a intensidade de um sentimento não são. Existem inúmeros tipos de grandezas físicas, cada qual associada a um diferente tipo de unidade de medida. Uma unidade de medida tem um tamanho unitário arbitrariamente definido, e é por meio de um processo de comparação quantitativa (medição) com esse padrão unitário que se determina a magnitude de uma grandeza física. Isto é, quantas vezes o tamanho unitário está contido na medida em que está sendo feita. Podem, também, existir diferentes unidades de medida para um mesmo tipo de grandeza física; usa-se corriqueiramente a polegada como medida de comprimento em favor do oficial metro. A união de determinadas unidades de medida dá origem a um sistema de medida. Conceituação de grandezas vetoriais e escalares Grandeza é um conceito fundamental na ciência. Mas o que é uma grandeza? O conceito científico para grandeza é tudo o que pode ser medido. Assim, o comprimento é uma grandeza? Sim, você pode medir o comprimento de uma mesa. A massa é uma grandeza? Sim, você pode medir a massa do seu corpo. Amor é uma grandeza? Não, você não pode medir sentimentos. Não existe um “amorômetro”. Vamos agora aprender a diferença entre uma grandeza escalar e uma grandeza vetorial. Grandeza escalar - é aquela que fica perfeitamente caracterizada quando conhecemos um número ou um número e uma unidade. A massa é uma grandeza escalar porque fica perfeitamente caracterizada quando conhecemos um número e uma unidade. A massa de uma pessoa é 57 kg. A temperatura é uma grandeza escalar porque fica perfeitamente caracterizada quando conhecemos um número e uma unidade. A temperatura da sala de aula é 27ºC. O volume é uma grandeza escalar porque fica perfeitamente caracterizado quando conhecemos um número e uma unidade. O volume de uma caixa de leite é um litro. O intervalo de tempo é uma grandeza escalar porque fica perfeitamente caracterizado quando conhecemos um número e uma unidade. A sessão de cinema durou 2 horas. O índice de refração absoluto de um material é uma grandeza escalar porque fica perfeitamente caracterizado apenas por um número. Quando afirmamos que o índice de refração absoluto do acrílico vale 2,0 esta grandeza fica perfeitamente caracterizada. Grandeza Vetorial - é aquela que somente fica caracterizada quando conhecemos, pelo menos, uma direção, um sentido, um número e uma unidade. O deslocamento de uma pessoa entre dois pontos é uma grandeza vetorial. Para caracterizarmos perfeitamente o deslocamento entre a sua casa e a sua escola precisamos conhecer direção (Leste-Oeste), um sentido (indo para Oeste), um número e uma unidade (10 km). Como representar uma grandeza vetorial Sabemos, da Matemática, que um segmento de reta é um trecho limitado de uma reta. Desse modo, um segmento de reta não pode representar uma grandeza vetorial porque falta-lhe sentido. Não esqueça que um segmento de reta não tem sentido, isto é, o segmento AB é igual ao segmento BA. Se colocarmos um sentido em um segmento de reta, obteremos um vetor que é um segmento de reta orientado e pode ser utilizado para representar graficamente uma grandeza vetorial. Apostila gerada especialmente para: Sergio Ricardo 238.591.481-68 . 11 Vetor Soma João e Maria estão juntos no centro de um campo de futebol. Maria anda 4,0m para leste e 3,0m para o norte, como mostra a figura abaixo. João deseja percorre a menor distância possível para reencontrar a sua amada. Como fazer? A figura abaixo mostra o caminho de João para reencontrar Maria. Nesta história, podemos considerar que os deslocamentos de Maria formam um conjunto de vetores e o deslocamento de João representa o vetor soma do conjunto de vetores, isto é, vetor soma de um conjunto de vetores é o vetor capaz de produzir o mesmo efeito que o conjunto dos vetores. Método Gráfico Desejamos somar os vetores da figura abaixo. Devemos definir uma origem (ponto O). A seguir vamos transportar o vetor a→ de modo que sua origem coincida com o ponto O. Operações básicas com vetores Apostila gerada especialmente para: Sergio Ricardo 238.591.481-68 . 12 Isso feito, vamos transportar o vetor b→ de modo que sua origem coincida com a extremidade do vetor a→. E assim, sucessivamente, até terminarem os vetores que devem ser somados. É como se você estivesse encaixando os vetores. O vetor soma s→ é obtido ligando-se a origem (ponto O) à extremidade do último vetor. Apostila gerada especialmente para: Sergio Ricardo 238.591.481-68 . 13 Vetor em Sistema de Eixos Coordenados Desejamos projetar o vetor a→ sobre o eixo x, mostrado na figura abaixo. Para isso devemos traçar pela extremidade do vetor a→ uma reta paralela ao eixo y. Essa reta vai encontrar o eixo x no ponto P. A projeção do vetor a→ sobre o eixo x (a→x) éobtida ligando-se a origem do sistema de eixos ao ponto P. Procedendo de modo análogo podemos obter a projeção do vetor a→ sobre o eixo y (a→y). A figura abaixo mostra as projeções do vetor a→ sobre o sistema de eixos coordenados. a→x = projeção do vetor a→ sobre o eixo x a→y = projeção do vetor a→ sobre o eixo y a→x e a→y são as componentes do vetor a→. Apostila gerada especialmente para: Sergio Ricardo 238.591.481-68 . 14 Subtração Para subtrairmos dois vetores, vamos utilizar o conceito de soma. Como já foi dito na soma de vetores, o segundo vetor é sempre ligado na extremidade do primeiro. Se temos dois vetores �⃗� − �⃗⃗�. E se fizermos �⃗� + (−�⃗⃗�)? Então, a subtração nada mais é que somarmos um vetor de mesma direção, mas sentido oposto. Para fazer a subtração dos dois vetores, devemos ter (−�⃗⃗�) Portanto, �⃗� − �⃗⃗�. Cinemática Vetorial Na Cinemática Escalar, estudamos a descrição de um movimento em trajetória conhecida, utilizando as grandezas escalares. Agora, veremos como obter e correlacionar às grandezas vetoriais descritivas de um movimento, mesmo que não sejam conhecidas previamente as trajetórias. Grandezas Escalares – Ficam perfeitamente definidas por seus valores numéricos acompanhados das respectivas unidades de medida. Exemplos: massa, temperatura, volume, densidade, comprimento, etc. Grandezas vetoriais – Exigem, além do valor numérico e da unidade de medida, uma direção e um sentido para que fiquem completamente determinadas. Exemplos: deslocamento, velocidade, aceleração, força, etc. Resultante de vetores (vetor-soma) – Considere um automóvel deslocando-se de A para B e, em seguida, para C. O efeito desses dois deslocamentos combinados é levar o carro de A para C. Dizemos, então, que o vetor é a soma ou resultante dos vetores e . Regra do Polígono – Para determinar a resultante dos vetores e , traçamos, como na figura acima, os vetores de modo que a origem de um coincida com a extremidade do outro. O vetor que une a origem de com a extremidade de é o resultante . Apostila gerada especialmente para: Sergio Ricardo 238.591.481-68 . 15 Regra do Paralelogramo – Os vetores são dispostos de modo que suas origens coincidam. Traçando- se um paralelogramo, que tenha e como lados, a resultante será dada pela diagonal que parte da origem comum dos dois vetores. Componentes ortogonais de um vetor – A componente de um vetor, segundo uma dada direção, é a projeção ortogonal (perpendicular) do vetor naquela direção. Decompondo-se um vetor , encontramos suas componentes retangulares, x e y, que conjuntamente podem substituí-lo, ou seja, = x + y. Questões 01. (LIQUIGÁS – Profissional de Vendas – Júnior – CESGRANRIO) A chuva de vento ocorre quando as gotas da água da chuva sofrem ação do vento enquanto caem. Em um determinado instante, uma das gotas de uma chuva de vento possui componentes horizontal e vertical da sua velocidade iguais a 1,50 m/s e 2,00 m/s, respectivamente. Qual é, aproximadamente, em m/s, o módulo do vetor velocidade dessa gota? (A) 6,25 (B) 5,50 (C) 3,50 (D) 2,50 (E) 1,75 02. (ETAM – Técnico de projetos navais – BIO-RIO) Sultan Kosen, um turco de 31 anos que mede 2,51 metros, está no livro dos recordes como o homem mais alto do mundo. A ordem de grandeza, em cm, da altura de Sultan é: (A) 100 (B) 101 (C) 10² (D) 10³ 03. (UEG – Assistente de Gestão Administrativa – Necropsia – FUNIVERSA) Todas as grandezas físicas podem ser expressas por meio de um pequeno número de unidades fundamentais. A escolha das unidades-padrão dessas grandezas fundamentais determina o sistema de unidades. No caso, o sistema mundialmente utilizado na comunidade científica é o chamado Sistema Internacional (SI). Nele a unidade fundamental para o comprimento é o metro (m), para o tempo é o segundo (s) e para a massa é o quilograma (kg). Acerca do Sistema Internacional (SI), assinale a alternativa correta. (A) Os múltiplos e submúltiplos das unidades do SI podem ser obtidos por meio do uso de prefixos das potências de 10. Desse modo, o prefixo “mega” representa 109. (B) O sistema decimal com base no metro é chamado de sistema decimétrico. (C) 1.000.000 de watts corresponde a 1 megawatt (MW) (D) A unidade da grandeza física força, no SI, é expressa por kg.m/s. (E) No SI, a unidade fundamental para temperatura é grau Celsius. 04. (EEAR – Sargento Controlador de Tráfego Aéreo – FAB) Dois vetores 𝐴𝑒 �⃗⃗� estão representados a seguir. Assinale entre as alternativas aquela que melhor representa a resultante da operação vetorial𝐴 − �⃗⃗� Apostila gerada especialmente para: Sergio Ricardo 238.591.481-68 . 16 (A) (B) (C) (D) 05. (CBM/MG – Oficial Bombeiro Militar – FUMARC) Ao se fazer uma medida, do ponto de vista científico, são necessárias regras de tal maneira que, em qualquer lugar do planeta, essa mesma medida possa ser feita por outras pessoas, dentro dos mesmos critérios. Dentro desses critérios, uma pessoa deve escrever o resultado da medida com todas as casas métricas que ela consegue ler no aparelho, mais a primeira casa que ela consegue ainda avaliar. Por exemplo, ao usar uma régua escolar, que é milimetrada, para fazer uma medida, uma pessoa poderia obter, do ponto de vista de algarismos significativos (critérios científicos), a medida: (A) 9mm (B) 9,50mm (C) 12,6 cm. (D) 12,60cm 06. (SEE/AC – Professor de Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias – FUNCAB) Das grandezas apresentadas abaixo, aquela que se encontra no Sistema Internacional de Unidades (SI) é: (A) Tempo, hora. (B) Força, newton. (C) Comprimento, milha. (D) Temperatura, fahrenheit. (E) Área, polegada quadrada. 07. (SEE/AC – Professor de Matemática e Física – FUNCAB) Qual dos itens abaixo está representando corretamente uma resistência elétrica no SI? (A) 6W (B) 6 (C) 6Hz (D) 6N (E) 6T 08. (PETROBRAS – Técnico de Operação Júnior – CESGRANRIO) Existem sete unidades básicas no sistema internacional de unidades (SI) e que geram as unidades derivadas de medida. Das alternativas indicadas, a única que não é uma unidade do SI é (A) metro (B) ampère (C) mol (D) polegada (E) grama Apostila gerada especialmente para: Sergio Ricardo 238.591.481-68 . 17 Gabarito 01. D/ 02. C/ 03. C/ 04. B/ 05. D/ 06. B/ 07.B/ 08. D Comentários 01. Resposta: D. V²=2²+1,5² V²=4+2,25 V²=6,25 V=2,5 m/s 02. Resposta: C. 2,51 m=251 cm Portanto, a ordem de grandeza é de 10². 03.Resposta: C. 04. Resposta: B. Temos que trocar o vetor B para virar –B. 05. Resposta: D. Como tem que ser algarismos para a régua e um a mais que consegue identificar, ficamos com 12,60cm. 06. Resposta: B. Tempo é em segundos Comprimento: metro Temperatura: ºC Área: m² 07. Resposta: B. A resistência elétrica é dada em ohm() 08. Resposta: D. Polegada é uma unidade de medida de comprimento, mas não do SI que é o metro. Prezado (a) Candidato (a), todo o conteúdo envolvendo o conceito de força, será trabalhado no tópico 5.3 Dinâmica. Apostila gerada especialmente para: Sergio Ricardo 238.591.481-68 . 18 Cinemática Escalar A cinemática estuda os movimentos dos corpos, sendo principalmente os movimentos lineares e circulares os objetos do nosso estudo que costumar estar divididos em Movimento Retilíneo Uniforme (M.R.U) e Movimento Retilíneo Uniformemente Variado (M.R.U.V) Para qualquer um dos problemas de cinemática, devemos estar a par das seguintes grandezas (variáveis): Deslocamento (ΔS) Velocidade (V) Tempo (Δt) Aceleração (a) Velocidade A velocidade de um corpo é dada pela relação entre o deslocamento de um corpo em determinado tempo. Pode ser considerada a grandeza que mede o quão rápido um corpo se desloca. A análise da velocidade se divide em dois principais tópicos: VelocidadeMédia e Velocidade Instantânea. É considerada uma grandeza vetorial, ou seja, tem um módulo (valor numérico), uma direção (Ex.: vertical, horizontal) e um sentido (Ex.: para frente, para cima). Porém, para problemas elementares, onde há deslocamento apenas em uma direção, o chamado movimento unidimensional, convém tratá-la como um grandeza escalar (com apenar valor numérico). No Sistema Internacional (SI), a unidade de velocidade é metro por segundo (m/s), mas também é muito comum o emprego da unidade quilômetro por hora (km/h). Pode-se demonstrar que 1m/s é equivalente a 3,6 km/h. Assim temos: Exemplos: 1. Um carro viaja de uma cidade A a uma cidade B, distantes 200km. Seu percurso demora 4 horas, pois decorrida uma hora de viagem, o pneu dianteiro esquerdo furou e precisou ser trocado, levando 1 hora e 20 minutos do tempo total gasto. Qual foi a velocidade média que o carro desenvolveu durante a viagem? S=200km t=4h v=? 𝑉𝑚 = ∆𝑆 ∆𝑡 = 200 𝐾𝑚 4ℎ = 50 𝐾𝑚/ℎ Mesmo o carro tendo ficado parado algum tempo durante a viagem, para o cálculo da velocidade média não levamos isso em consideração. 2. No exercício anterior, qual foi a velocidade nos intervalos antes e depois de o pneu furar? Sabendo que o incidente ocorreu quando faltavam 115 km para chegar à cidade B. 5.2 CINEMÁTICA: Conceitos básicos de repouso e movimento de ponto material e corpo extenso - referencial, trajetória, deslocamento, velocidade e aceleração; Movimento Retilíneo Uniforme (M.R.U.) - conceito, equação horária e gráficos; Movimento Retilíneo Uniformemente Variado (M.R.U.V.) - conceito, equações horárias e de Torricelli e gráficos; aceleração da gravidade, queda livre e lançamento de projéteis; e Movimento Circular Uniforme (M.C.U.) - conceito e aplicações. Apostila gerada especialmente para: Sergio Ricardo 238.591.481-68 . 19 Antes da parada: S= 200-115=85km t=1hora v=? 𝑉𝑚 = ∆𝑆 ∆𝑡 = 85 𝐾𝑚 1 ℎ = 85 𝐾𝑚/ℎ Depois da parada: S= 115km t= 4h-1h-1h20min= 1h40min=1,66h (utilizando-se regra de três simples) v=? 𝑉𝑚 = ∆𝑆 ∆𝑡 = 115 𝐾𝑚 1,66 ℎ = 69,3 𝐾𝑚/ℎ Movimento Uniforme Quando um móvel se desloca com uma velocidade constante, diz-se que este móvel está em um movimento uniforme (MU). Particularmente, no caso em que ele se desloca com uma velocidade constante em trajetória reta, tem-se um movimento retilíneo uniforme. Uma observação importante é que, ao se deslocar com uma velocidade constante, a velocidade instantânea deste corpo será igual à velocidade média, pois não haverá variação na velocidade em nenhum momento do percurso. A equação horária do espaço pode ser demonstrada a partir da fórmula de velocidade média vista nos exemplos anteriores: 𝑉 = 𝑉𝑚 = ∆𝑆 ∆𝑡 Isolando o S, teremos: S=.t Mas sabemos que: S=Sfinal-Sinicial Então: Sfinal = Sinicial + v.t Exemplos: 1. O gráfico a seguir representa a função horária do espaço de um móvel em trajetória retilínea e em movimento uniforme. Com base nele, determine a velocidade e a função horária do espaço deste móvel. v = Δs/Δt v = (250 – 50)/(10 - 0) v = 200/10 v = 20m/s – velocidade S = So+ v.t S = 50 + 20.t Apostila gerada especialmente para: Sergio Ricardo 238.591.481-68 . 20 2. Um móvel em M.R.U gasta 10h para percorrer 1100 km com velocidade constante. Qual a distância percorrida após 3 horas da partida? V = S/t V = 1100/10 V = 110km/h 110 = S/3 S = 330 km. Para que você compreenda melhor o assunto, segue abaixo um exercícios que envolve fatores importantes a serem determinados no movimento uniforme. 3. Um carro desloca-se em uma trajetória retilínea descrita pela função S=20+5t (no SI). Determine: (a) a posição inicial; (b) a velocidade; (c) a posição no instante 4s; (d) o espaço percorrido após 8s; (e) o instante em que o carro passa pela posição 80m; (f) o instante em que o carro passa pela posição 20m. Resolução: Comparando com a função padrão: Sfinal = Sinicial + v.t (a) Posição inicial= 20m (b) Velocidade= 5m/s (c) S= 20+5t S= 20+5.4 S= 40m (d) S= 20+5.8 S= 60m S= S-S0 S=60-20=40m (e) 80= 20+5t 80-20=5t 60=5t 12s =t (f) 20= 20+5t 20-20= 5t t=0 É importante não confundir o “s” que simboliza o deslocamento do s que significa segundo. Por convenção, definimos que, quando um corpo se desloca em um sentido que coincide com a orientação da trajetória, ou seja, para frente, então ele terá uma v > 0 e um ∆𝑠 > 0 e este movimento será chamado movimento progressivo. Analogamente, quando o sentido do movimento for contrário ao sentido de orientação da trajetória, ou seja, para trás, então ele terá uma v < 0 e um ∆𝑠 < 0, e ao movimento será dado o nome de movimento retrógrado. Movimento Uniformemente Variado Também conhecido como movimento acelerado, consiste em um movimento onde há variação de velocidade, ou seja, o móvel sofre aceleração à medida que o tempo passa. Apostila gerada especialmente para: Sergio Ricardo 238.591.481-68 . 21 Mas se essa variação de velocidade for sempre igual em intervalos de tempo iguais, então dizemos que este é um Movimento Uniformemente Variado (também chamado de Movimento Uniformemente Acelerado), ou seja, que tem aceleração constante e diferente de zero. O conceito físico de aceleração, difere um pouco do conceito que se tem no cotidiano. Na física, acelerar significa basicamente mudar de velocidade, tanto tornando-a maior, como também menor. Já no cotidiano, quando pensamos em acelerar algo, estamos nos referindo a um aumento na velocidade. O conceito formal de aceleração é: a taxa de variação de velocidade numa unidade de tempo, então como unidade teremos: 𝑣𝑒𝑙𝑜𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 = 𝑚 𝑠⁄ 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑠 = 𝑚 𝑠2 As fórmulas utilizadas para o movimento uniformemente variado são: 𝑆 = 𝑆0 + 𝑉𝑜𝑡 + 1 2 𝑎𝑡2 𝑉2 = 𝑉0 2 + 2𝑎∆𝑆 (Torricelli) 𝑉 = 𝑉0 + 𝑎𝑡 Aceleração Assim como para a velocidade, podemos definir uma aceleração média se considerarmos a variação de velocidade V em um intervalo de tempo t, e esta média será dada pela razão: 𝑎𝑚 = ∆𝑣 ∆𝑡 Velocidade em função do tempo No entanto, quando este intervalo de tempo for infinitamente pequeno, ou seja, t → 0, tem-se a aceleração instantânea do móvel. Isolando-se o 𝑣: 𝑣 = 𝑎.𝑡 Mas sabemos que: 𝑣 = 𝑣 − 𝑣0 Então: 𝑣 − 𝑣0 = 𝑎.𝑡 𝑣 = 𝑣0 + 𝑎.𝑡 Entretanto, se considerarmos t0 = 0 (t0 = tempo inicial), teremos a função horária da velocidade do Movimento Uniformemente Variado, que descreve a velocidade em função do tempo [v=f(t)]: Exemplos: 1. Um móvel, partindo do repouso com uma aceleração constante igual 1m/s² se desloca durante 5 minutos. Ao final deste tempo, qual é a velocidade por ele adquirida? 𝑣 = 𝑣0 + 𝑎.𝑡 V= 0+1(5.60) V=300m/s Apostila gerada especialmente para: Sergio Ricardo 238.591.481-68 . 22 2. Um automóvel encontra-se parado diante de um semáforo. Logo quando o sinal abre, ele arranca com aceleração 5m/s², enquanto isso, um caminhão passa por ele com velocidade constante igual a 10m/s. (a) Depois de quanto tempo o carro alcança o caminhão? (b) Qual a distância percorrida até o encontro. Escreve-se as equações do MUV para o carro e do mu para o caminhão: Carro: S = S0 + v0.t + 1 2 𝑎 𝑡2 𝑆 = 0 + 0 + 1 2 . 5𝑡2 S = 5 2 𝑡2 Caminhão: S = S0 + vt S = 0 + 10t S = 10t Quando os dois se encontram, suas posições são iguais, então: S = 5 2 𝑡2 = 10t t = 0s e t= 10.2 5 =4 s 𝑆 = 𝑆0 + 𝑣0𝑡 + 1 𝑎 𝑡2 2 𝑆 = 0 + 0 + 1 𝑎 52 2 S= 5𝑡2 2 Caminhão: 𝑆 = 𝑆0 + 𝑣𝑡 𝑆 = 0 + 10𝑡 S = 10 t Quando os dois se encontram, suas posições são iguais, então: S = 5𝑡2 2 = 10 t t = 0 s e t = 10.2 5 = 4 s (b) Sabendo o momento do encontro, só é necessárioaplicá-lo em uma das duas funções (do caminhão ou do carro). S= 10 t, sendo t = 4s S= 40 m Logo o carro encontra o caminhão 4 segundos após a sinaleira abrir, a uma distância de 40 m. 3. Uma motocicleta se desloca com velocidade constante igual a 30m/s. Quando o motociclista vê uma pessoa atravessar a rua freia a moto até parar. Sabendo que a aceleração máxima para frear a moto Apostila gerada especialmente para: Sergio Ricardo 238.591.481-68 . 23 tem valor absoluto igual a 8m/s², e que a pessoa se encontra 50m distante da motocicleta. O motociclista conseguirá frear totalmente a motocicleta antes de alcançar a pessoa? Como a aceleração utilizada para frear a moto se opõe ao movimento, tem valor negativo, então: 𝑣2= 𝑣0 2+ 2aS 0 = (30)2+ 2aS -900 = -16 S 56,25 = (S-S0) 56,25 m = S A motocicleta não irá parar antes de atingir a pessoa. Movimento Vertical Se largarmos uma pena e uma pedra de uma mesma altura, observamos que a pedra chegará antes ao chão. Por isso, pensamos que quanto mais pesado for o corpo, mais rápido ele cairá. Porém, se colocarmos a pedra e a pena em um tubo sem ar (vácuo), observaremos que ambos os objetos levam o mesmo tempo para cair. Assim, concluímos que, se desprezarmos a resistência do ar, todos os corpos, independente de massa ou formato, cairão com uma aceleração constante: a aceleração da Gravidade. Quando um corpo é lançado nas proximidades da Terra, fica então, sujeito à gravidade, que é orientada sempre na vertical, em direção ao centro do planeta. O valor da gravidade (g) varia de acordo com a latitude e a altitude do local, mas durante fenômenos de curta duração, é tomado como constante e seu valor médio no nível do mar é: g = 9,80665m/s² No entanto, como um bom arredondamento, podemos usar sem muita perda nos valores: g = 10m/s² Observação: As definições sobre o movimento vertical são feitas desconsiderando a resistência do ar. Funções Horárias do Movimento Vertical Como os movimentos verticais são uniformemente variados, as funções horárias que os descrevem são iguais às do MUV. Vejamos no esquema abaixo: ℎ = ℎ0 + 𝑣0𝑡 + 1 𝑔 𝑡2 2 𝑣 = 𝑣0 + 𝑔. 𝑡 𝑉2 = 𝑉0 2 + 2𝑔∆𝑆 Vale ressaltar que “a” = “g”, uma vez que se trata da aceleração da gravidade. O sinal de g, como foi dito acima, independe de o corpo subir ou descer, estabelecendo relação com a orientação da trajetória. Orientação para cima: g é negativo; orientação para baixo: g é positivo Exemplos: 1. Em uma brincadeira chamada "Stop" o jogador deve lançar a bola verticalmente para cima e gritar o nome de alguma pessoa que esteja na brincadeira. Quando a bola retornar ao chão, o jogador chamado deve segurar a bola e gritar: "Stop", e todos os outros devem parar, assim a pessoa chamada deve "caçar" os outros jogadores. Quando uma das crianças lança a bola para cima, esta chega a uma altura de 15 metros. E retorna ao chão em 6 segundos. Qual a velocidade inicial do lançamento? Para realizar este cálculo deve-se dividir o movimento em subida e descida, mas sabemos que o tempo gasto para a bola retornar é o dobro do tempo que ele gasta para subir ou descer. Então: Apostila gerada especialmente para: Sergio Ricardo 238.591.481-68 . 24 Subida (t=3s) h = ho + vot - 1 2 gt2 15 = 0 + 3v0t - 1 2 10.32 15 = 3vo - 45 15 + 45 = 3 vo 60 3 = v0 V0 = 20m/s 2. Um projétil de brinquedo é arremessado verticalmente para cima, da beira da sacada de um prédio, com uma velocidade inicial de 10m/s. O projétil sobe livremente e, ao cair, atinge a calçada do prédio com velocidade igual a 30m/s. Determine quanto tempo o projétil permaneceu no ar. Adote g = 10m/s² e despreze as forças dissipativas. Da sacada à altura máxima que o projétil alcançará. V = Vo + g.t 0 = 10 – 10.t 10.t = 10 t = 10 / 10 t = 1s Da altura máxima que o projétil alcançou ao solo. V = Vo + g.t 30 = 0 + 10.t 10.t = 30 t = 30 / 10 t = 3s O tempo em que o projétil permanece no ar: t = 3 + 1 = 4s Gráficos Um movimento uniformemente variado (MUV) tem aceleração escalar a constante. Portanto o gráfico3 de “a” em função do tempo deve ter um dos dois aspectos das figuras a seguir, conforme a aceleração seja positiva ou negativa. Velocidade Escalar Média (vm) Movimento Uniforme (v = constante 0 ) ( = 0) 3https://www.educabras.com/ensino_medio/materia/fisica/mecanica_cinematica/aulas/graficos_do_muv_da_velocidade_escalar_e_do_espaco_em_funcao_do _tempo Apostila gerada especialmente para: Sergio Ricardo 238.591.481-68 . 25 Gráficos do Movimento Uniforme Progressivo: (v > 0) Retrógrado: (v < 0) Aceleração Escalar Média (am) Movimento Uniformemente Variado (MUV) ( = constante 0 ) Dizemos que um movimento é uniformemente variado quando a aceleração escalar é constante e diferente de zero. A equação horária da velocidade escalar: Em certos casos, o problema é resolvido mais rapidamente usando a “Equação de Torricelli”: (equação de Torricelli) - movimento acelerado |v| aumenta -> v e -> mesmo sinal - movimento retardado |v| diminui -> v e -> sinais contrários Apostila gerada especialmente para: Sergio Ricardo 238.591.481-68 . 26 Resumindo: Acelerado Retardado Progressivo v > 0 e v > 0 e Retrógrado v < 0 e v < 0 e Regra prática Gráficos do Movimento Uniforme Variado Aceleração escalar Positiva Negativa Gráfico da velocidade escalar em função do tempo Positiva Negativa Gráfico do espaço em função Positiva Negativa Cinemática Vetorial O vetor representa, para efeito de se determinar o módulo, a direção e o sentido, da grandeza física. Utilizando-se a representação através de vetores poderemos definir a soma, a subtração e as multiplicações de grandezas vetoriais. Ao longo do texto vamos estabelecer a distinção entre grandezas vetoriais e escalares, colocando uma flechinha sobre as primeiras: Apostila gerada especialmente para: Sergio Ricardo 238.591.481-68 . 27 = vetor aceleração = vetor velocidade = vetor posição = vetor força Representação Gráfica De Vetores Um vetor é representado graficamente através de um segmento orientado (uma flecha). A vantagem dessa representação é que ela permite especificar a direção (e esta é dada pela reta que contém a flecha) e o sentido (especificado pela farpa da flecha). Além disso, o seu módulo (indicado com v ou ) será especificado pelo "tamanho" da flecha, a partir de alguma convenção para a escala. As características de um vetor são as mesmas de qualquer um de seus representantes, isto é: o módulo, a direção e o sentido do vetor são o módulo, a direção e o sentido de qualquer um de seus representantes. O módulo de se indica por . Soma de vetores Se v=(a,b) e w=(c,d), definimos a soma de v e w, por: v + w = (a+c,b+d) Propriedades da Soma de vetores i) Comutativa: Para todos os vetores u e v de R2 v+w=w+v ii) Associativa: para todos os vetores u,v e w de R2. u+ (v+w) = (u+v) +w iii) Elemento neutro: Existe um vetor O(0,0) em R2 tal que para todo vetor u de R2, se tem: o + u = u iv) Elemento oposto: Para cada vetor v de R2, existe um vetor -v em R2 tal que: v + (-v) = 0 Diferença de vetores Se v=(a,b) e w=(c,d), definimos a diferença entre v e w, por: v - w = (a-c, b-d) Produto de um número escalar por um vetor Se v=(a,b) é um vetor e c é um número real, definimos a multiplicação de c por v como: c.v = (ca,cb) Módulo de um vetor O módulo ou comprimento do vetor v=(a,b) é um número real não negativo, definido por: Movimento Oblíquo Um movimento oblíquo é um movimento parte vertical e parte horizontal. Por exemplo, o movimentode uma pedra sendo arremessada em um certo ângulo com a horizontal, ou uma bola sendo chutada formando um ângulo com a horizontal. Com os fundamentos do movimento vertical, sabe-se que, quando a resistência do ar é desprezada, o corpo sofre apenas a aceleração da gravidade. Apostila gerada especialmente para: Sergio Ricardo 238.591.481-68 . 28 Lançamento Oblíquo O lançamento oblíquo é um exemplo típico de composição de dois movimentos. Galileu notou esta particularidade do movimento balístico. Esta verificação se traduz no princípio da simultaneidade: “Se um corpo apresenta um movimento composto, cada um dos movimentos componentes se realiza como se os demais não existissem e no mesmo intervalo de tempo”. Composição de Movimentos. O lançamento oblíquo estuda o movimento de corpos, lançados com velocidade inicial V0 da superfície da Terra. Na figura a seguir vemos um exemplo típico de lançamento obliquo realizado por um jogador de golfe. A trajetória é parabólica, como você pode notar na figura acima. Como a análise deste movimento não é fácil, é conveniente aplicarmos o princípio da simultaneidade de Galileu. Veremos que ao projetamos o corpo simultaneamente no eixo x e y teremos dois movimentos: - Em relação a vertical, a projeção da bola executa um movimento de aceleração constante e de módulo igual a g. Trata-se de um M.U.V. (lançamento vertical). - Em relação a horizontal, a projeção da bola executa um M. U. Lançamento Horizontal O lançamento balístico é um exemplo típico de composição de dois movimentos. Galileu notou esta particularidade do movimento balístico. Esta verificação se traduz no princípio da simultaneidade: "Se um corpo apresenta um movimento composto, cada um dos movimentos componentes se realiza como se os demais não existissem e no mesmo intervalo de tempo". Composição de Movimentos O princípio da simultaneidade poderá ser verificado no Lançamento Horizontal. Um observador no solo, (o que corresponde a nossa posição diante da tela) ao notar a queda do corpo do helicóptero, verá a trajetória indicada na figura. A trajetória traçada pelo corpo, corresponde a um arco de parábola, que poderá ser decomposta em dois movimentos: Apostila gerada especialmente para: Sergio Ricardo 238.591.481-68 . 29 Exemplos: 1. Durante uma partida de futebol, um goleiro chuta uma bola com velocidade inicial igual 25m/s, formando um ângulo de 45° com a horizontal. Qual distância a bola alcançará? 𝑋 = (25)2 10 𝑠𝑒𝑛2 (45º) 𝑋 = 625 10 𝑠𝑒𝑛 (90º) 𝑋 = 62,5 𝑚 2. Um tiro de canhão é lançado formando um ângulo de 30° com a horizontal, conforme a figura abaixo: 𝑣𝑦 2 = 𝑣0𝑦 2 - 2gy, mas quando a altura for máxima a velocidade final será zero: 0= (34,64 sen 30º)2 - 2.10.(h) 0= 300-20h 20h = 300 h = 300 20 h = 15 m Então a altura que o tiro do canhão alcança é igual a 50m+30m=80m 3. Suponha que você precise jogar um livro, do segundo andar de um prédio, para um amigo que esteja a 10m de distância de você. Qual deve ser a velocidade inicial com que você deverá lançá-lo? Sabendo que você vai realizar o lançamento verticalmente e que a janela de um segundo andar está a 4 metros de altura do chão. Apostila gerada especialmente para: Sergio Ricardo 238.591.481-68 . 30 Movimento Circular Movimentos circulares (uniforme e variado). Na Mecânica clássica, movimento circular é aquele em que o objeto ou ponto material se desloca numa trajetória circular. Uma força centrípeta muda de direção o vetor velocidade, sendo continuamente aplicada para o centro do círculo. Esta força é responsável pela chamada aceleração centrípeta, orientada para o centro da circunferência-trajetória. Pode haver ainda uma aceleração tangencial, que obviamente deve ser compensada por um incremento na intensidade da aceleração centrípeta a fim de que não deixe de ser circular a trajetória. O movimento circular classifica-se, de acordo com a ausência ou a presença de aceleração tangencial, em movimento circular uniforme (MCU) e movimento circular uniformemente variado (MCUV). Propriedades e Equações Deslocamento angular (Δφ) Assim como para o deslocamento linear, temos um deslocamento angular se calcularmos a diferença entre a posição angular final e a posição angular inicial: =-0 Sendo: = 𝑆 𝑅 Por convenção: No sentido anti-horário o deslocamento angular é positivo. No sentido horário o deslocamento angular é negativo. Velocidade Angular (ω) Análogo à velocidade linear, podemos definir a velocidade angular média, como a razão entre o deslocamento angular pelo intervalo de tempo do movimento: m= 𝑡 Sua unidade no Sistema Internacional é: rad/s Sendo também encontradas: rpm, rev/min, rev/s. Também é possível definir a velocidade angular instantânea como o limite da velocidade angular média quando o intervalo de tempo tender a zero: =lim m t0 Aceleração Angular (α) Seguindo a mesma analogia utilizada para a velocidade angular, definimos aceleração angular média como: αm= ∆𝜔 𝑡 Apostila gerada especialmente para: Sergio Ricardo 238.591.481-68 . 31 Período e Frequência Período (T) é o intervalo de tempo mínimo para que um fenômeno cíclico se repita. Sua unidade é a unidade de tempo (segundo, minuto, hora...) Frequência(f) é o número de vezes que um fenômeno ocorre em certa unidade de tempo. Sua unidade mais comum é Hertz (1Hz=1/s) sendo também encontradas kHz, MHz e rpm. No movimento circular a frequência equivale ao número de rotações por segundo sendo equivalente a velocidade angular. Para converter rotações por segundo para rad/s: 1 𝑟𝑜𝑡𝑎çã𝑜 𝑠 Sabendo que 1rotação = 2πrad, 2𝜋 𝑟𝑎𝑑 𝑠 Por exemplo, um objeto que tenha velocidade angular de 3,14 radianos por segundo tem período aproximadamente igual a 2 segundos, e frequência igual a 0,5 hertz. O movimento circular ocorre quando em diversas situações que podem ser tomadas como exemplo: - Uma pedra fixada a um barbante e colocada a girar por uma pessoa descreverá um movimento circular uniforme. - Discos de vinil rodam nas vitrolas a uma frequência de 33 ou 45 rotações por minuto, em MCU. - Engrenagens de um relógio de ponteiros devem rodar em MCU com grande precisão, a fim de que não se atrase ou adiante o horário mostrado. - Uma ventoinha em movimento. - Satélites artificiais descrevem uma trajetória aproximadamente circular em volta do nosso planeta. - A translação aproximada, para cálculos muito pouco precisos, da Lua em torno do planeta Terra (a excentricidade orbital da Lua é de 0,0549). - O movimento de corpos quando da rotação da Terra, como por exemplo, um ponto no equador, movendo-se ao redor do eixo da Terra aproximadamente a cada 24 horas. Quando se pedala uma bicicleta, executa-se um movimento circular em uma roda dentada (coroa) através dos pedais. Esse movimento é transmitindo através de uma corrente para outra roda dentada de menor raio, a catraca, que está ligada à roda traseira da bicicleta. vA = vB ωB = ωR As formas angulares das equações do Movimento Curvilíneo Uniformemente Variado são obtidas quando divididas pelo raio R da trajetória a que se movimenta o corpo. Assim: MUV MCUV Grandezas lineares Grandezas angulares v=vo+at =0+at S-S0 +Vot + 1 2 𝑎𝑡2 =0+0t+ 1 2 𝑎𝑡 2 am= ∆𝑉 ∆𝑡 αm= ∆𝜔 ∆𝑡 v2=vo2 + aS 2=02+2a Apostila gerada especialmente para: Sergio Ricardo 238.591.481-68 . 32 E, aceleração resultante é dada pela soma vetorial da aceleração tangencial e da aceleração centrípeta: Exemplos: 1. Os ponteiros do relógio realizam um movimento circular uniforme. Qual a velocidade angular dos ponteiros (a) das horas, (b) dos minutos (c) e dos segundos? (a) O ponteiro das horas completa uma volta (2π) em 12 horas (12∙3600s) ωh=∆φt ωh=2π12∙3600=1,45∙10-4 rad/s (b) O ponteiro dos minutoscompleta um volta (2π) em uma hora (3600s) ωm=∆φt ωm=2π3600=1,74∙10-3 rad/s (c) O ponteiro dos segundos completa uma volta (2π) em um minuto (60s) ωs=∆φt ωs=2π60=0,105 rad/s 2. Se considerarmos um relógio, no exercício anterior, com ponteiro das horas de 10cm, dos minutos de 15cm e dos segundos de 20cm. Qual será a aceleração centrípeta de cada um dos ponteiros? O primeiro passo para a resolução é transformar a velocidade linear pedida em velocidade angular (a) acp= (𝜔ℎ 2.R) acp=(0,0000727)2.(0,1) acp=5,28.10-10 m/s (b) acp= 𝜔ℎ 2.R acp=(0,0017)2.(0,15) acp= 4,569.10-7 m/s2 (c) acp= 𝜔ℎ 2.R acp= (0,104)2.(0,2) acp=2,19.10-3 m/s2 3. Uma roda de 1 metro de diâmetro, partindo do repouso começa a virar com aceleração angular igual a 2rad/s². Quanto tempo ele demora para atingir uma velocidade linear de 20m/s? O primeiro passo para a resolução é transformar a velocidade linear pedida em velocidade angular, considerando que o raio da roda é igual a metade do diâmetro. Então: v=R = 𝑣 𝑅 = 20 0,5 = 40 rad/s A partir daí, apenas se aplica a função horária da velocidade angular: =0+αt 20= 0+2t Apostila gerada especialmente para: Sergio Ricardo 238.591.481-68 . 33 t= 20 2 t=10s 4. Uma bola de bilhar, com raio igual a 2,5cm, após ser acertada pelo jogador, começa a girar com velocidade angular igual a 5rad/s, e sofre uma desaceleração igual a -1rad/s² até parar, qual o espaço percorrido pela bola? 2=02+2α. 0=(5)2+2(-1) 2=25 = 25 2 =12,5 rad S=R S= 12,5.0,025 S= 0,3125m 5.Um volante circular como raio 0,4 metros gira, partindo do repouso, com aceleração angular igual a 2rad/s². (a) Qual será a sua velocidade angular depois de 10 segundos? (b) Qual será o ângulo descrito neste tempo? (c) Qual será o vetor aceleração resultante? (a) Pela função horária da velocidade angular: =0+α.t =0+2.10 = 20 rad/s (b) Pela função horária do deslocamento angular: =0+0.t+ 1 2 α t2 =0+0+ 1 2 .2.102 =100 rad (c) Pelas relações estabelecidas de aceleração tangencial e centrípeta: Apostila gerada especialmente para: Sergio Ricardo 238.591.481-68 . 34 Questões 01. (EAM – Aprendiz – Marinheiro – Marinha) Analise as afirmativas abaixo. Numa estrada retilínea e horizontal, o velocímetro de um veículo, que move-se em linha reta, indica um valor constante. Nesta situação: I- a força peso do veículo tem o mesmo sentido que o da velocidade. II- a soma vetorial das forças que atuam sobre o veículo é nula. III- a aceleração do veículo é nula. Assinale a opção correta. (A) Apenas a afirmativa I é verdadeira. (B) Apenas a afirmativa II é verdadeira. (C) Apenas as afirmativas I e II são verdadeiras. (D) Apenas as afirmativas II e III são verdadeiras. (E) As afirmativas I, II e III são verdadeiras. 02. (CBM/MG –Oficial do Corpo de Bombeiros Militar – IDECAN) Um veículo mantendo velocidade escalar constante de 72 km/h e em trajetória retilínea se aproxima de um semáforo que se encontra aberto. No instante em que o semáforo se fecha, o veículo passa a apresentar uma desaceleração constante até atingir o repouso, deslocando, nesse trecho de desaceleração, uma distância de 40 m. Considerando que o semáforo se mantém fechado por um minuto, então o intervalo de tempo em que esse veículo fica parado esperando o semáforo abrir é de (A) 48 segundos. (B) 50 segundos. (C) 52 segundos. (D) 56 segundos. 03. (PC/SP – Perito Criminal – VUNESP) A polia dentada do motor de uma motocicleta em movimento, também chamada de pinhão, gira com frequência de 3 600 rpm. Ela tem um diâmetro de 4 cm e nela está acoplada uma corrente que transmite esse giro para a coroa, solidária com a roda traseira. O diâmetro da coroa é de 24 cm e o diâmetro externo da roda, incluindo o pneu, é de 50 cm. A figura a seguir ilustra as partes citadas. Use π = 3, considere que a moto não derrapa e que a transmissão do movimento de rotação seja integralmente dirigida ao seu deslocamento linear. A velocidade da moto, em relação ao solo e em km/h, é de (A) 54. (B) 72. (C) 90. (D) 62. (E) 66. 04. (SEDUC/PI – Professor – Física – NUCEPE) Um avião tipo caça, voa horizontalmente a uma altitude de 720 m, com velocidade constante, cujo módulo é 360 km/h, numa região em que a aceleração da gravidade tem módulo g=10m/s2. Num determinado instante o piloto recebe uma ordem de soltar uma bomba para atingir um alvo na superfície do solo e a executa imediatamente. Desprezando os efeitos da resistência do ar e supondo a superfície do solo plana, a distância horizontal, em metros, entre o avião e o alvo, no instante em que a bomba foi abandonada, é igual a (A) 1000m. (B) 1100m. (C) 1200m. (D) 2400m. (E) 4320m. Apostila gerada especialmente para: Sergio Ricardo 238.591.481-68 . 35 05. (EEAR – Sargento – Controlador de Tráfego Aéreo – AERONÁUTICA) Um ônibus de 8 m de comprimento, deslocando-se com uma velocidade constante de 36 km/h atravessa uma ponte de 12 m de comprimento. Qual o tempo gasto pelo ônibus, em segundos, para atravessar totalmente a ponte? (A) 1 (B) 2 (C) 3 (D) 4 06. (PETROBRAS- Técnico de Operação Júnior – CESGRANRIO) Ao retirar um equipamento de uma estante, um operador se desequilibra e o deixa cair de uma altura de 1,8 m do piso. Considerando-se que inicialmente a velocidade do equipamento na direção vertical seja nula e que g = 10 m/s2, a velocidade de impacto do equipamento com o piso, em m/s, é (A) 2 (B) 4 (C) 6 (D) 8 07. (PC/SP – Técnico de Laboratório – VUNESP) Em um relatório da perícia, indicou-se que o corpo da vítima havia caído de um andaime localizado a 20 m de altura em relação ao solo. Considerando que a aceleração da gravidade tem valor igual a 10 m/s2 e desprezando-se a ação do ar contra o movimento, pode-se determinar que o choque fatal contra o chão ocorreu a uma velocidade, em m/s, de (A) 20. (B) 15. (C) 10. (D) 25. (E) 5. 08. (PUC/RS) Para responder à questão, considere o gráfico abaixo, que representa a velocidade de um corpo em movimento retilíneo em função do tempo, e as afirmativas que seguem. I. A aceleração do móvel é de 1,0 m/s2. II. A distância percorrida nos 10 s é de 50 m. III. A velocidade varia uniformemente, e o móvel percorre 10 m a cada segundo. IV. A aceleração é constante, e a velocidade aumenta 10 m/s a cada segundo. São verdadeiras apenas as afirmativas (A) I e II. (B) I e III. (C) II e IV. (D) I, III e IV. (E) II, III e IV. Gabarito 01.D / 02.D / 03.A / 04.C / 05.B / 06.C / 07.A / 08.A Respostas 01. Resposta: D. Se a velocidade é constante, temos um MRU, portanto a soma das forças tem que ser nula e a aceleração também, a força peso é sempre para baixo. Apostila gerada especialmente para: Sergio Ricardo 238.591.481-68 . 36 02. Resposta: D. V=72 km/h=20 m/s V²=Vo²-2aS 0=20²-2a40 -400=-80a a=5 m/s² V=Vo-at 0=20-5t t=4s 1 minuto=60s Portanto, 60-4=56s 03. Resposta: A. Fpinhão =3600rpm=60hz Dpinhão=4cm=0,04m Rpinhão=0,02m Dcoroa=24cm=0,24m Rcoroa=0,12m Droda=50cm=0,5m Rroda=0,25m 𝑣𝑐𝑜𝑟𝑜𝑎 = 𝑣𝑝𝑖𝑛ℎã𝑜 𝑅𝑐𝑜𝑟𝑜𝑎 ∙ 𝑓𝑐𝑜𝑟𝑜𝑎 = 𝑅𝑝𝑖𝑛ℎã𝑜 ∙ 𝑓𝑝𝑖𝑛ℎã𝑜 0,12 ∙ 𝑓𝑐𝑜𝑟𝑜𝑎 = 0,02 ∙ 60 𝑓𝑐𝑜𝑟𝑜𝑎 = 1,2 0,12 = 10ℎ𝑧 𝑓𝑐𝑜𝑟𝑜𝑎 = 𝑓𝑟𝑜𝑑𝑎 𝑣𝑟𝑜𝑑𝑎 = 2𝜋𝑅𝑟𝑜𝑑𝑎 ∙ 𝑓𝑟𝑜𝑑𝑎 𝑣𝑟𝑜𝑑𝑎 = 2 ∙ 3 ∙ 0,25 ∙ 10 = 15 𝑚/𝑠 = 54𝑘𝑚/ℎ 04. Resposta: C. Para a queda livre temos que v0=0 𝑆 = 𝑆0 + 𝑣0𝑡 + 1 2 𝑔𝑡2 S-S0=H 𝐻 = 1 2 𝑔𝑡2 720 = 1 2 10𝑡2 𝑡2 = 1440 10 = 144 T=12s Na horizontal: 𝑣 = ∆𝑆 ∆𝑡 360 km/h=100m/s 100 = ∆𝑆 12 S=12x100=1200m 05. Resposta: B. Para atravessar totalmente a ponte, é como se o tivesse passado 8+12=20m. V=36km/h=10m/s 𝑣 = ∆𝑆 ∆𝑡 10 = 20 ∆𝑡 ∆𝑡 = 20 10 = 2𝑠 06. Resposta: C. V²=v0²+2gH Apostila gerada especialmente para: Sergio Ricardo 238.591.481-68 .37 V²=0+2.10.1,8 V²=36 V=6m/s 07. Resposta: A. V²=v0²+2gS V²=2.10.20 V²=400 V=20m/s 08. Resposta: A. I- 𝑎 = ∆𝑉 ∆𝑡 = 10 − 0 10 − 0 = 1 𝑚/𝑠² II-A distância percorrida, pode ser analisada pela área do triângulo: 𝐴 = 𝑏 ∙ ℎ 2 = 10 ∙ 10 2 = 50𝑚 III-A velocidade varia uniformemente, mas a distância aumenta a cada segundo IV- aceleração é constante, mas a velocidade aumenta 1m/s a cada segundo. Dinâmica da Partícula O termo “Dinâmica” significa “forte”. Em física, a dinâmica é um ramo da mecânica que estuda o movimento de um corpo e as causas desse movimento. Em experiências diárias podemos observar o movimento de um corpo a partir da interação deste com um ou mais corpos. Como por exemplo, quando um jogador de tênis bate em uma bola, a raquete interage com ela e modifica o seu movimento. Quando soltamos algum objeto de uma certa altura do solo e ele cai, é resultado da interação da terra com este. Esta interação é convenientemente descrita por um conceito chamado força. Os princípios de dinâmica foram formulados por Galileu e Newton, porém foi Newton que os enunciou da forma que conhecemos hoje. Leis de Newton As leis de Newton constituem os três pilares fundamentais da Mecânica Clássica ou Newtoniana, sendo eles o Princípio da Inércia, o Princípio da Dinâmica e o Princípio da Ação e Reação. 1ª Lei de Newton - Princípio da Inércia A inércia consiste na tendência natural que os corpos possuem em manter a velocidade constante. Assim, todo corpo em repouso tende a permanecer em repouso e todo corpo em movimento tende a permanecer em movimento retilíneo uniforme. No cotidiano, notamos essas tendências ao observarmos uma pessoa de pé no interior de um ônibus. Exemplo: Quando o ônibus arranca, o passageiro por inércia, tende a permanecer em repouso em relação ao solo terrestre. Já a pessoa que não está se segurando, quando o ônibus vai para frente, ela cai para trás. Agora, se o ônibus estivesse em movimento e de repente freasse, a pessoa cairia para frente. Graças à inércia, o passageiro exibe, nesse caso, sua vontade de continuar em movimento em relação ao solo terrestre: o ônibus para, o passageiro não. 5.3 DINÂMICA: Leis de Newton - aplicações; massa e peso dos corpos; Lei de Hooke; atrito e aplicações; trabalho mecânico, trabalho de forças dissipativas; potência mecânica e rendimento; energias cinética, potencial gravitacional e potencial elástica; energia mecânica e princípio da conservação da energia; impulso e quantidade de movimento, colisões, conservação da quantidade de movimento, e gravitação, leis de Kepler, lei da gravitação universal. Apostila gerada especialmente para: Sergio Ricardo 238.591.481-68 . 38 Ou seja: Todo corpo em equilíbrio mantém, por inércia sua velocidade constante. Em resumo, podemos esquematizar o princípio da inércia assim: Exemplo: Um elevador de um prédio encontra-se, durante um certo tempo, sob a ação exclusiva de duas forças opostas: o peso e a tração do cabo, ambas de intensidade igual a 2000 N. O elevador está parado? Resposta Como a resultante das forças atuantes é nula, o elevador pode se encontrar tanto em repouso (equilíbrio estático) quanto em movimento retilíneo uniforme (equilíbrio dinâmico), por inércia. 2ª Lei de Newton - Princípio Fundamental da Dinâmica Quando aplicamos uma mesma força em dois corpos de massas diferentes observamos que elas não produzem aceleração igual. A 2ª lei de Newton diz que a Força é sempre diretamente proporcional ao produto da aceleração de um corpo pela sua massa, ou seja: A equação “F = m.a” é uma equação vetorial. Tanto a força quanto a aceleração são vetores e devem possuir a mesma direção e sentido. A unidade de força, no sistema internacional, é o N (Newton), que equivale a “kg.m/s²” (quilograma metro por segundo ao quadrado) e “a” é a aceleração adquirida (em m/s²). Como F = m.a é uma função do 1O grau, o gráfico da intensidade (F) da força aplicada a um corpo, em função de sua aceleração (a) é uma reta inclinada cuja inclinação ou coeficiente angular representa a massa do corpo, que é uma constante de proporcionalidade. Essa constante de proporcionalidade (m), que é característica de cada corpo recebe o nome de massa inercial ou simplesmente massa e corresponde à medida da inércia do corpo, ou seja, da resistência que o corpo oferece à variação do vetor velocidade. Observe na lei fundamental da Dinâmica (F = m.a) que, quanto maior a massa do corpo, maior será sua inércia, ou seja, devemos aplicar uma força resultante maior para acelerar ou retardar um caminhão. Apostila gerada especialmente para: Sergio Ricardo 238.591.481-68 . 39 Exemplo: Quando um força de 12N é aplicada em um corpo de 2kg, qual é a aceleração adquirida por ele? F=12N, m=2kg, a=? F = m.a 12 = 2.a a = 6 m/s² - Força de Tração Dado um sistema onde um corpo é puxado por um fio ideal, ou seja, inextensível, flexível e tem massa desprezível. Podemos considerar que a força é aplicada no fio, que por sua vez, aplica uma força no corpo, a qual chamamos Força de Tração . Exemplo: Dada a figura Determine: a) a aceleração do conjunto; b) a força que o bloco A exerce sobre o bloco B. Resolução: - Separe os blocos A e B. - Represente as forças de ação e reação sobre os blocos na direção do movimento. - Aplique a 2ª Lei de Newton em cada bloco; - Com as duas equações encontradas, resolva o sistema Substitua o valor da aceleração em uma das equações acima, para que seja possível calcular o valor da força f. Apostila gerada especialmente para: Sergio Ricardo 238.591.481-68 . 40 F = 3.a F = 3 . 4 = 12 N 3ª Lei de Newton - Princípio da Ação e Reação Quando uma pessoa empurra um caixa com um força F, podemos dizer que esta é uma força de ação, mas conforme a 3ª lei de Newton, sempre que isso ocorre, há uma outra força com módulo e direção iguais, e sentido oposto a força de ação, esta é chamada força de reação. Este é o princípio da ação e reação, cujo enunciado é:"As forças atuam sempre em pares, para toda força de ação, existe uma força de reação." Exemplo: O homem de peso 700N, mostrado na figura, mantém-se em equilíbrio, suportando um corpo de massa 30kg, por meio de uma corda e uma polia, ambas ideais. Considere g = 10m/s2. Calcule o módulo da força exercida pelos pés do homem sobre o assoalho. (A) 300N (B) 400N (C) 600N (D) 750N (E) 1050N No homem, atuam Peso (para baixo), Normal e Tensão (para cima). Como o sistema está em equilíbrio, N + T = Phomem. Por outro lado, no contra peso, a tensão é igual T= mg(onde m é a massa do contrapeso) Deste modo = > N + mg = Phomem => N + 30x10 = 700 => N= 400N - Força Peso Quando falamos em movimento vertical, introduzimos um conceito de aceleração da gravidade, que sempre atua no sentido a aproximar os corpos em relação à superfície. Relacionando com a 2ª Lei de Newton, se um corpo de massa m, sofre a aceleração da gravidade. A esta força, chamamos Força Peso, e podemos expressá-la como: P = m.g O Peso de um corpo é a força com que a Terra o atrai, podendo ser variável, quando a gravidade variar, ou seja, quando não estamos nas proximidades da Terra. A massa de um corpo, por sua vez, é constante, ou seja, não varia. Quando falamos no peso de algum corpo, normalmente, lembramos do “peso” medido na balança. Mas este é um termo fisicamente errado, pois o que estamos medindo na realidade, é a nossa massa. Além da Força Peso, existe outra que normalmente atua na direção vertical, chamada Força Normal. Esta é exercida pela superfície sobre o corpo, podendo ser interpretada como a sua resistência em sofrer deformação devido ao peso do corpo. Esta força sempre atua no sentido perpendicular à superfície, diferentemente da Força Peso que atua sempre no sentido vertical. Analisando um corpo que encontra- se sob uma superfície plana verificamos
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