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Curso de Engenharia de Produção – Prof. Carlos Eduardo 1 x x Planejamento e Controle da Produção - PCP Felipe Cerchiareto Curso de Engenharia de Produção – Prof. Carlos Eduardo 2 x x2 Cap 5 – Programação da Produção Curso de Engenharia de Produção – Prof. Carlos Eduardo 3 x x Fluxo de informações e PCP Compras Pedidos de Compras Planejamento Estratégico da Produção Plano de Produção Planejamento mestre da Produção Plano-mestre de Produção Programação da Produção Administração dos Estoques Sequenciamento Emissão e Liberação Ordens de Compras Ordens de Fabricação Ordens de Montagem Fabricação e MontagemEstoques Clientes Marketing Engenharia de Produto e Processo Fornecedores A co m p a nham ento e C o n tro le d a P ro d u ção Previsão de Vendas Pedidos em Carteira Estrutura do Produto Roteiro de Fabricação; Lead times A va lia çã o d e D e se m p en h o Adaptado de TUBINO (2009) Finanças RH Manutenção Plano de Investimento e Fluxo de Caixa Programa de treinamentos Planos de Manutenção Curso de Engenharia de Produção – Prof. Carlos Eduardo 4 x x Programação da Produção Administração dos Estoques encarregada de planejar e controlar os estoques dos itens comprados, fabricados e montados definindo os tamanhos dos lotes, a forma de reposição e os estoques de segurança do sistema Sequenciamento busca gerar um programa de produção para os itens fabricados e montados que utilize inteligentemente os recursos disponíveis, promovendo produtos com qualidade e custos baixos Emissão e Liberação de Ordens implementa o programa de produção, emitindo a documentação necessária para o início das operações (compra, fabricação e montagem) e liberando-a quando os recursos estiverem disponíveis, normalmente em conjunto com a função de acompanhamento e controle da produção Planejamento e Controle da Produção: Teoria e Prática 4 Curso de Engenharia de Produção – Prof. Carlos Eduardo 5 x x Programação Empurrada x Puxada Planejamento e Controle da Produção: Teoria e Prática 5 Previsão da Demanda Planejamento-mestre da Produção - PMP Planejamento das Necessidades de Materiais - MRP Emitir OC - OF - OM Programação Empurrada Programação Puxada Sequenciar Dimensionar SM Operar Sistema Kanban Diferenças no Planejamento Curso de Engenharia de Produção – Prof. Carlos Eduardo 6 x x Programação Empurrada Planejamento e Controle da Produção: Teoria e Prática 6 OF1OF5 OF8 OF7 OF6 OF4 OF3 OF2 APS APS Empurra Fornecedor Cliente OF2OF6 OF8 OF7 OF5 OF4 OF3 APS APS Empurra Fornecedor Cliente 1 2 Curso de Engenharia de Produção – Prof. Carlos Eduardo 7 x x Programação Puxada Planejamento e Controle da Produção: Teoria e Prática 7 1 2 K1 K3 K2 SupermercadoFornecedor Cliente Puxa Retira K1 K3K1 K2 SupermercadoFornecedor Cliente Puxa Retira K3 Curso de Engenharia de Produção – Prof. Carlos Eduardo 8 x x Programação Empurrada x Puxada Em teoria, quem não quer ter uma manufatura enxuta? Na prática, a decisão por atuar de forma enxuta passa pela análise de: quando a demanda puder ser prevista, pode-se trabalhar com supermercados; em sistemas repetitivos em lotes (montados para atender as demandas previsíveis) pode-se trabalhar com flexibilidade para abastecer aos supermercados lote a lote Planejamento e Controle da Produção: Teoria e Prática 8 Curso de Engenharia de Produção – Prof. Carlos Eduardo 9 x x Programação Empurrada x Puxada As empresas possuem sistemas de produção mistos para atender demandas previsíveis e demandas especiais isso faz com que a decisão não seja a escolha de um ou de outro tipo de programação, mas sim de como montar uma programação da produção que inclua os dois tipos de sistema o único ponto que se pode afirmar é de que aonde a programação puxada for aplicável, ela deve ser aplicada em função de uma série de vantagens Planejamento e Controle da Produção: Teoria e Prática 9 Curso de Engenharia de Produção – Prof. Carlos Eduardo 10 x x Administração de Estoques Funções dos Estoques Garantir a independência entre etapas produtivas por meio de estoques amortecedores; Permitir uma produção constante em sistemas com variações em matéria prima ou na demanda; Possibilitar o uso de lotes econômicos (altos lotes para justificar custo de equipamento); Reduzir os lead times produtivos com uso imediato de itens em estoque; Colocar segurança no sistema produtivo com estoques de segurança baseado no erro do modelo de previsão; Obter vantagens de preço (aumento de preço de insumo ou facilitar a compra em grande quantidades) 10 Curso de Engenharia de Produção – Prof. Carlos Eduardo 11 x x Administração de Estoques Os estoques são criados para absorver diferentes problemas do sistema de produção: sazonalidade, atraso na entrega de insumos, produção de itens defeituosos, etc. Por não agregar valor aos produtos, quanto menor o nível de estoques, mais eficiente e enxuto o sistema será Os estoques estão relacionados (são a causa ou a consequência) a todas as perdas que devem ser combatidas no sistema Lean superprodução, espera, transporte desnecessário, processamento excessivo, estoque, movimentos desnecessários e produtos defeituosos A análise do giro de estoques é um dos melhores indicadores de desempenho da eficiência dos sistemas produtivos Planejamento e Controle da Produção: Teoria e Prática 11 Curso de Engenharia de Produção – Prof. Carlos Eduardo 12 x x Administração de Estoques Decisões devem ser tomadas segundo três variáveis básicas: 1. tamanho dos lotes de reposição relacionado aos custos envolvidos com a reposição e manutenção dos estoques no sistema produtivo 2. tamanho dos estoques de segurança relacionado com os erros de previsão e com o nível de serviço previsto 3. modelo de controle de estoque relacionado à importância relativa do item e a seu sistema de produção Planejamento e Controle da Produção: Teoria e Prática 12 Curso de Engenharia de Produção – Prof. Carlos Eduardo 13 x x Tamanho dos Lotes Determinar o tamanho dos lotes de reposição está relacionado a análise dos custos que estão envolvidos nos sistemas de reposição e de armazenamento dos itens. Intenciona-se a construção de uma equação que represente estes custos e busque o tamanho do lote de reposição que minimize os custos totais - lote econômico Custo direto; Custo de manutenção do estoque; Custo de preparação para reposição. Planejamento e Controle da Produção: Teoria e Prática 13 Curso de Engenharia de Produção – Prof. Carlos Eduardo 14 x x Tamanho dos Lotes Custo Direto (CD) É aquele incorrido diretamente com a compra ou fabricação do item. É proporcional a demanda para o período e aos custos unitários do item (de fabricação ou de compra) CD = D x C CD = Custo direto do período D = Demanda do item para o período C = Custo unitário de compra ou fabricação do item Planejamento e Controle da Produção: Teoria e Prática 14 Curso de Engenharia de Produção – Prof. Carlos Eduardo 15 x x Tamanho dos Lotes Custo de Preparação (CP) São todos aqueles custos referentes ao processo de reposição do item pela compra ou fabricação do lote de itens: Mão-de-obra para emissão e processamento das ordens; Materiais e equipamentos utilizados para a confecção das ordens; Custos indiretos dos departamentos (luz, telefone, aluguéis, etc.); Custos de preparação dos equipamentos produtivos. CP = N x A como N = D/Q CP = D/Q x A CP = Custo de preparação do período N = Número de pedidos de compra ou fabricação durante o período A = Custo unitário de preparação D = Demanda do item para o período Q = Tamanho do lote de reposição 15 Curso de Engenharia de Produção – Prof. Carlos Eduardo 16 x x Tamanho dos Lotes Custo de Manutenção de Estoques (CM) Decorrentes do fato do sistema produtivo necessitarmanter itens em estoques para o seu funcionamento mão-de-obra para armazenagem e movimentação dos itens, aluguel, luz, seguro, telefone, sistemas computacionais e equipamentos do almoxarifado, custos de deterioração e obsolescência dos estoques, e, principalmente, o custo do capital investido relacionado com a taxa de mínima atratividade (TMA) da empresa CM = Qm x C x I CM = Custo de manutenção de estoques do período Qm = Estoque médio durante o período C = Custo unitário de compra ou fabricação do item I = Taxa de encargos financeiros sobre os estoques Planejamento e Controle da Produção: Teoria e Prática 16 Curso de Engenharia de Produção – Prof. Carlos Eduardo 17 x x Estoque Médio 17 2 Q Qm 2 ).1( Q m d Qm Tempo Q u a n tid ad e Q d t Entrega Total Tempo Q u a n tid ad e Q d tt1 t2 Qmax m m - d Entrega Parcelada m = taxa de entrega d = unidades por dia Q = entrega de todo o lote Qm = estoque médio Curso de Engenharia de Produção – Prof. Carlos Eduardo 18 x x Tamanho dos Lotes Planejamento e Controle da Produção: Teoria e Prática 18 Um comerciante trabalha com máquinas fotográficas compradas em Manaus a um custo de $50 cada e vendidas aqui. Em cada viagem a Manaus se gasta $1.300, independente da quantidade trazida. A demanda anual pelas máquinas é de 600 unidades, e sobre o capital empatado se paga uma taxa de 78% ao ano. Quantas viagens ele deve fazer por ano, ou qual o tamanho do lote a ser comprado em cada viagem? C = $50 D = 600 A = $1.300 I = 0,78 2 Q Qm Curso de Engenharia de Produção – Prof. Carlos Eduardo 19 x x Tamanho dos Lotes Viagens (N) Lotes (Q) CD CP CM CT 1 600 30.000 2 300 30.000 3 200 30.000 4 150 30.000 5 120 30.000 6 100 30.000 7 86 30.000 8 75 30.000 9 67 30.000 10 60 30.000 19 C = $ 50 D = 600 A = $ 1.300 I = 0,78 Qm = Q/2 CD = D x C Custo Direto Curso de Engenharia de Produção – Prof. Carlos Eduardo 20 x x Tamanho dos Lotes Viagens (N) Lotes (Q) CD CP CM CT 1 600 1.300 2 300 2.600 3 200 3.900 4 150 5.200 5 120 6.500 6 100 7.800 7 86 9.100 8 75 10.400 9 67 11.700 10 60 13.000 20 C = $50 D = 600 A = $1.300 I = 0,78 Qm = Q/2 CP = N x A Custo de Preparação Curso de Engenharia de Produção – Prof. Carlos Eduardo 21 x x Tamanho dos Lotes Viagens (N) Lotes (Q) CD CP CM CT 1 600 11.700 2 300 5.850 3 200 3.900 4 150 2.925 5 120 2.340 6 100 1.950 7 86 1.671 8 75 1.463 9 67 1.300 10 60 1.170 21 C = $50 D = 600 A = $1.300 I = 0,78 Qm = Q/2 CM = Qm x C x I Custo de Manutenção Curso de Engenharia de Produção – Prof. Carlos Eduardo 22 x x Tamanho dos Lotes Viagens (N) Lotes (Q) CD CP CM CT (∑) 1 600 30.000 1.300 11.700 $43.000 2 300 30.000 2.600 5.850 $38.450 3 200 30.000 3.900 3.900 $37.800 4 150 30.000 5.200 2.925 $38.125 5 120 30.000 6.500 2.340 $38.840 6 100 30.000 7.800 1.950 $39.750 7 86 30.000 9.100 1.671 $40.771 8 75 30.000 10.400 1.463 $41.863 9 67 30.000 11.700 1.300 $43.000 10 60 30.000 13.000 1.170 $44.170 22 Lote Econômico = Básico Curso de Engenharia de Produção – Prof. Carlos Eduardo 23 x x Tamanho dos Lotes Planejamento e Controle da Produção: Teoria e Prática 23 0 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 30.000 35.000 40.000 45.000 50.000 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Número de Viagens R $ CD CP CM CT Curso de Engenharia de Produção – Prof. Carlos Eduardo 24 x x Lote Econômico Básico Planejamento e Controle da Produção: Teoria e Prática 24 2 Q Qm ICQA Q D CDCT m IC AD Q 2* A ICD N 2 * CT = Custo total CD = Custo direto do período CP = Custo de preparação do período CM = Custo de manutenção de estoques do período D = Demanda do item para o período C = Custo unitário de compra ou fabricação do item Q = Tamanho do lote de reposição A = Custo unitário de preparação Qm = Estoque médio durante o período I = Taxa de encargos financeiros sobre os estoques Q* = Ponto mínimo de reposição N* = Número de pedidos de compra ou fabricação durante o período CT = CD + CP + CM Ponto mínimo de reposição Número de pedidos de compra ou fabricação durante o período Curso de Engenharia de Produção – Prof. Carlos Eduardo 25 x x Lote Econômico Básico Planejamento e Controle da Produção: Teoria e Prática 25 Tempo Q u a n tid ad e Q d t reposição por unid. 200 78,050 130060022* IC AD Q ano por rep. 3 13002 78,050600 2 * A ICD N anopor 800.37$78,050 2 200 300.1 200 600 50600 2 IC Q A Q D CDCT C = $ 50 por unid. D = 600 unid. ano A = $ 1.300 por ordem I = 0,78 a.a Curso de Engenharia de Produção – Prof. Carlos Eduardo 26 x x Variação do Lote Econômico Planejamento e Controle da Produção: Teoria e Prática 26 Ao se determinar um valor para o lote econômico, este servirá apenas como um indicativo do valor em torno do qual se dará a reposição (Faixa Econômica) Alguns problemas como a logística de movimentação e armazenagem do item (embalagem, meio de transporte, ou forma de armazenagem) podem impedir o uso do valor exato, dificultando o PCP a programar o valor encontrado Curso de Engenharia de Produção – Prof. Carlos Eduardo 27 x x Tamanho do Lote e Manufatura Enxuta Planejamento e Controle da Produção: Teoria e Prática27 Como a manufatura enxuta transforma setups (internos ou externos) de 120 minutos em 12 minutos? A resposta a essa pergunta já foi encontrada pelo sistema produtivo da Toyota há algum tempo Para itens produzidos internamente, aplicar a troca rápida de ferramentas (TRF) Para itens comprados, desenvolver relacionamentos eficientes de longo prazo com a cadeia de fornecimento Curso de Engenharia de Produção – Prof. Carlos Eduardo 28 x x Tamanho dos Lotes e TRF Planejamento e Controle da Produção: Teoria e Prática 28 30% 15% 50% 5% Preparação da matéria-prima, dispositivos de montagem, acessórios, etc. Centragem e determinação das dimensões das ferramentas. Processamentos iniciais e ajustes. Fixação e remoção das matrizes e ferramentas. Identificar e separar as atividades de setup interno e externo, e eliminar as desnecessárias Converter as atividades de setup interno em externo Simplificar e melhorar pontos relevantes para o setup Eliminar sempre que possível o setup Passo 1 Passo 2 Passo 3 Passo 4 SMED system Curso de Engenharia de Produção – Prof. Carlos Eduardo 29 x x Tamanho dos Lotes e TRF Planejamento e Controle da Produção: Teoria e Prática 29 Identificar como as atividades de setup estão sendo realizadas setup interno: realização com máquina parada (parar o processo produtivo para realizar a ação) setup externo: realização com máquina operando (preparar ou buscar formas de deixar minimamente realizada a atividade (ex: pit stop de fórmula 1) atividades desnecessárias (eliminar) Ao serem identificados e corrigidos problemas no setup, transformar em operação padrão. Curso de Engenharia de Produção – Prof. Carlos Eduardo 30 x x Tamanho dos Lotes e TRF Planejamento e Controle da Produção: Teoria e Prática 30 Converter as atividades de setup interno em externo analisar com a equipe como se podem levar as atividades consideradas internas, executadas com a máquina parada, para atividades externas, ou seja, com a máquina em funcionamento Exemplo aquecimento externo das matrizes, para que quando sejam incluídas no processo já estejam na temperatura adequada / aquecimento de jogadores de futebol antes de entrar em campo,etc. Curso de Engenharia de Produção – Prof. Carlos Eduardo 31 x x Tamanho dos Lotes e TRF Planejamento e Controle da Produção: Teoria e Prática 31 Simplificar e melhorar pontos relevantes para o setup usar operações paralelas empregar fixadores rápidos eliminar a tentativa e erro Curso de Engenharia de Produção – Prof. Carlos Eduardo 32 x x Tamanho dos Lotes e TRF Planejamento e Controle da Produção: Teoria e Prática 32 Eliminar sempre que possível o setup O melhor setup é aquele que não existe, ou seja, ao invés de se supor que os setups são inevitáveis deve- se responder a seguinte pergunta: “Como produzir itens diferentes sem promover setups?” Projeto do produto inteligente Produção focalizada Produção em grupo Curso de Engenharia de Produção – Prof. Carlos Eduardo 33 x x Tamanho dos Lotes e SCM Planejamento e Controle da Produção: Teoria e Prática 33 Como baixar o custo de reposição de itens comprados, de forma a tornar econômicos, lotes tão pequenos quanto os necessários? trocar os relacionamentos “soma zero” pelo “ganha- ganha” Gestão da Cadeia de Suprimentos ou Supply Chain Management Curso de Engenharia de Produção – Prof. Carlos Eduardo 34 x x Tamanho dos Lotes e SCM Planejamento e Controle da Produção: Teoria e Prática 34 Características de um relacionamento convencional Múltiplos fornecedores para um mesmo item Emprego do processo de concorrência na escolha do fornecedor atual Manutenção de estoques altos tanto no cliente como nos fornecedores Não compartilhamento de informações como forma de estratégica competitiva Curso de Engenharia de Produção – Prof. Carlos Eduardo 35 x x Tamanho dos Lotes e SCM Planejamento e Controle da Produção: Teoria e Prática 35 A substituição do foco na redução do custo do item comprado, via concorrência, pela redução nos custos do processo logístico como um todo, com a diminuição da base de fornecedores, pode apresentar uma série de vantagens Ganhos de escala com o aumento do volume produzido Garantia do retorno dos investimentos Difusão dos conhecimentos e transferência de tecnologia Processos focalizados mais enxutos junto aos clientes Coordenação de entregas em pequenos lotes de diferentes itens Curso de Engenharia de Produção – Prof. Carlos Eduardo 36 x x Estoques de Segurança Planejamento e Controle da Produção: Teoria e Prática 36 Tempo Q ua nt id a de d t Qs d´ t´ São projetados para absorver as variações na demanda durante o tempo de ressuprimento, ou variações no próprio tempo de ressuprimento, dado que é apenas durante este período que os estoques podem acabar e causar problemas ao fluxo produtivo Curso de Engenharia de Produção – Prof. Carlos Eduardo 37 x x37 Lead time - Identifica o tempo de reabastecimento; Período - Quantidade de períodos que utiliza o estoque; Estoque de segurança (ES) – É o estoque mínimo para evitar que falte matéria-prima; Ponto de ressuprimento (PR) - É o estoque mínimo em que se deve fazer um novo pedido para que não ocorra a falta do material/produto (Demanda média x Lead time)+ES; Estoque máximo - Máximo que teremos ao realizarmos o ressuprimento em um primeiro momento (ES + PR). ES ES Curso de Engenharia de Produção – Prof. Carlos Eduardo 38 x x Estoques de Segurança Planejamento e Controle da Produção: Teoria e Prática 38 Na ME a ênfase é na prevenção dos erros, e não na correção e convivência com eles através dos estoques de segurança ; Na prática, as empresas tendem a conviver com estoques de segurança nos modelos de controle de estoques para amortecer os erros, até que os problemas sejam tratados e eliminados Curso de Engenharia de Produção – Prof. Carlos Eduardo 39 x x Estoques de Segurança Planejamento e Controle da Produção: Teoria e Prática 39 Geralmente, a colocação dos estoques de segurança não precisa ser feita em todos os itens; Se for colocada segurança na montagem do plano-mestre dos produtos acabados, essa segurança já cobriria as possíveis variações da demanda dos componentes do produto (MRP) Nos pontos do roteiro de fabricação aonde haja recursos gargalos, a programação deveria ser protegida com segurança para evitar paradas. Curso de Engenharia de Produção – Prof. Carlos Eduardo 40 x x Estoques de Segurança Planejamento e Controle da Produção: Teoria e Prática 40 Formas de calcular os estoques de segurança: Considerá-lo como uma porcentagem da demanda durante o tempo de ressuprimento; Considerá-la como tempo, ou seja, planejar o recebimento do item com um tempo de segurança, também chamado de timer buffer, como forma de garantir que o item chegará a tempo para seu consumo . Curso de Engenharia de Produção – Prof. Carlos Eduardo 41 x x Exercício: Planejamento e Controle da Produção: Teoria e Prática 41 Um comerciante trabalha com computadores comprados no exterior a um custo de $1100 cada unidade. Em pacote de encomendas ele paga $2000,00 independente da quantidade trazida, já contando os custos de envio e impostos. A demanda anual pelos produtos é em torno de 350 unidades, e sobre o capital empatado se paga uma taxa de 56% ao ano. Quantas encomendas ele deve fazer por ano, ou qual o tamanho do lote a ser comprado em cada viagem? C = $1100 D = 350 A = $2000,00 I = 0,56 Qm = Q/2 (entrega total) 2 Q Qm ICQA Q D CDCT m IC AD Q 2* A ICD N 2 * CT = Custo total CD = Custo direto do período CP = Custo de preparação do período CM = Custo de manutenção de estoques do período D = Demanda do item para o período C = Custo unitário de compra ou fabricação do item Q = Tamanho do lote de reposição A = Custo unitário de preparação Qm = Estoque médio durante o período I = Taxa de encargos financeiros sobre os estoques Q* = Ponto mínimo de reposição N* = Número de pedidos de compra ou fabricação durante o período CT = CD + CP + CM Curso de Engenharia de Produção – Prof. Carlos Eduardo 42 x x42 Exercício: Cálculo Real C 1100 1100 1100 D 350 350 350 A 2000 2000 2000 I 0,56 0,56 0,56 Tamanho do lote por viagem Q* 47,67 48 47 Quantidade de lotes anuais N* 7,34 7 8 Menor que a demanda anual Maior que a demanda anual 350 336 376 CT $414.366,65 $413.784,00 $415.476,00 Unidades anuais LOTE ECONÔMICO BÁSICO Simulações para escolha da melhor opção segundo as estratégias organizacionais Curso de Engenharia de Produção – Prof. Carlos Eduardo 43 x x43 Obrigado! Felipe Cerchiareto felipecerchi@gmail.com
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