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Geografia Social e Cultural – APOL NOTA – 100 (Não esqueça sempre de CURTIR, isso motiva ainda mais nosso trabalho) Questão 1/10 - Geografia Social e Cultural Considere o seguinte extrato de texto: “O homem, desde os mais remotos tempos, procurou um meio de registrar sua passagem pelos lugares e de delimitar seus territórios. Os mapas foram a primeira forma de expressão utilizada, surgindo antes mesmo da escrita”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BRASIL. IBGE. História da cartografia: A origem. <http://atlasescolar.ibge.gov.br/conceitos-gerais/historia-da-cartografia/a-origem.html>. Acesso em 23 set. 2016. Considerando o extrato de texto dado e os conteúdos do livro-base Mapas: Representações, intenções e subjetividades, analise as seguintes alternativas sobre a questão dos mapas na Geografia: I. Historicamente, os mapas se fizeram presentes nas ações humanas, independentemente da localização de agrupamentos de indivíduos, achados arqueológicos nos dão pistas sobre como eram utilizados esses mapas. II. O primeiro mapa-múndi na projeção cônica, com sistemas de climas, foi construído na Idade Média, por Mercator, com influência da Igreja Católica. III. Nos mapas antigos, era comum a representação de animais, como um leão, uma girafa, uma onça ou uma baleia, pois as representações eram elaboradas a partir de relatos (oral ou escritos) daqueles que percorriam os lugares. IV. Na medida em que se deu o avanço territorial, isto é, a exploração de novas terras, como no caso da América, foi preciso investir na construção de mapas no intuito de fornecer informações sobre a realidade geográfica da época. São corretas apenas as afirmativas: Nota: 10.0 A I e II B I e IV C II, III e IV D I, III e IV Você acertou! “Historicamente os mapas se fizeram presentes nas ações humanas, independentemente da localização desse agrupamento de indivíduos, achados arqueológicos nos dão pistas sobre como eram utilizados esses mapas. [...] Além dos elementos religiosos, os mapas traziam uma grande carga imaginária, pois as representações eram elaboradas a partir de relatos (oral ou escritos) daqueles que percorriam os lugares, desbravavam o desconhecido, contando o que viram, para quem iriam produzir o mapa, logo, ver um leão, uma girafa, uma onça ou uma baleia, é uma coisa, contar o que se viu para que o outro desenhasse/representasse, sem saber do que se tratava, provavelmente acarretaria em alguma distorção, tanto que, em muitos mapas, figuras monstruosas eram recorrentes. [...] O comércio com o Oriente, desencadeou uma grande produção cartográfica, reunindo muita informação sobre novas terras, novos mares, baías, ilhas, um verdadeiro banco de dados que se tornariam em breve, novas cartas, novos guias náuticos, que, além das figuras pictóricas, apresentariam agora textos informativos assim como coordenadas geográficas (latitudes e longitudes), ou seja, ferramentas mais precisas e muito mais seguras, que incluíam rotas terrestres, tornando-se cada vez mais técnicas, mais abstratas, respondendo aos interesses mercantilistas e capitalistas” (livro-base, p. 7, 10 e 12). A resposta II não é correta, porque o primeiro mapa-múndi foi construído por Ptolomeu (livro-base, p. 8). E II e IV Questão 2/10 - Geografia Social e Cultural Leia o seguinte extrato de texto: “Dentro do ensino de Geografia, o estudo da Cartografia deve ter destaque, uma vez que revela como é feita a apropriação, construção e a reconstrução do espaço geográfico. O mapa é uma simplificação da realidade, confeccionada a partir da seleção de elementos representados por símbolos e sinais apropriados”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SANTOS, Daniela et al. A importância da utilização dos mapas como instrumento de ensino/aprendizagem na Geografia Escolar. In: ROCHA, Lurdes Bertol; BOMFIM, Natanael Reis (Org.). As representações na geografia. Ilhéus/BA: Editus, p.283-290, 2012. p. 284. Levando em consideração os conteúdos do livro-base Mapas: Representações, intenções e subjetividades, analise as afirmativas sobre a cartografia e assinale a alternativa correta: Nota: 10.0 A A cartografia começou a existir na Idade Média a partir das contribuições dos geógrafos modernos. B Harvey, na década de 1950, propôs que a cartografia cultural fosse aceita como ciência e que os mapas não europeizados fossem aceitos academicamente. C Desde os primórdios, a cartografia representa as ações humanos e a maneira com que representavam suas atividades variava de lugar para lugar, em que os povos primitivos representavam aquilo que lhes trazia significado por meio de esculturas, registros em pedras ou mesmo pinturas rupestres. Você acertou! “Desde os tempos mais remotos, a cartografia representa as ações humanos, os feitos das mais diversas civilizações. A maneira com que representavam suas atividades variava de lugar para lugar, uma vez que as técnicas eram específicas. Os povos primitivos representavam aquilo que lhes trazia significado, portanto, deveriam ficar registradas para as futuras gerações, sejam por meio de esculturas, registros em pedras ou mesmo pinturas rupestres” (livro-base, p. 41). D A cartografia é constituída basicamente de elementos concretos e, por isso, todos os mapas precisam conter necessariamente escala, latitude e longitude. E A ciência aceitou muito das informações representadas por povos primitivos, porque estavam dentro das “regras” cartográficas, especialmente dos modelos europeizados. Questão 3/10 - Geografia Social e Cultural Leia o extrato de texto: “Edward Relph [...], David Lowenthal [...], Yi-Fu Tuan [...], Denis Cosgrove [...] indagaram sobre lugares como contextos de vida real, como uma experiência com todas as seus valores e significados. O centro das atenções tem sido focado nos vínculos emocionais, em medo para algumas áreas, amor e ódio para outras”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ANDREOTTI, Giuliana. Geografia emocional e cultural, em comparação com a racionalista. In: HEIDRICH, Álvaro Luiz; COSTA, Benhur Pinós da; PIRES, Cláudia Luisa Zeferino (Org.) Maneiras de ler: Geografia e cultura. Porto Alegre, Imprensa Livre: Compasso Lugar Cultura, p. 98-104. 2013. p. 102. Considerando o fragmento de texto dado e os conteúdos do livro-base Mapas: Representações, intenções e subjetividades, assinale a alternativa correta sobre as contribuições de Denis Cosgrove para a Geografia: Nota: 10.0 A Cosgrove cunhou o termo Geograficidade em meados do século XX. B Elaborou, na década de 1990, o conceito de Geopoética, que prima por abrir espaço ao novo, ao sensível, ao vivenciado. C Este teórico aponta que as paisagens estão cheias de significados e que a recuperação do significado em nossas paisagens comuns diz muito sobre nós mesmos. Você acertou! “Cosgrove (1999, p. 121) nos aponta que ‘as paisagens estão cheias de significados [e que] a recuperação do significado em nossas paisagens comuns diz muito sobre nós mesmos’, como as traduzidas nas obras acima mencionadas, revelandoao observador, muito mais, bastando apenas que tenhamos a sensibilidade de observá-las além do que é visível. Essa sensibilidade brota de elementos culturais vivenciados, experimentados, o que, sem dúvida, está presente na perspectiva de cada artista, que não as produzem sem impor suas impressões culturais” (livro-base, p. 70). D Criou os conceitos de mapas mentais e de espaço representativo desvinculando-os das construções mentais resultantes do acúmulo experimental adquirido durante estágios específicos da nossa existência humana. E Teve importantes contribuições para a área da Geografia Física, em especial, para o estudo das paisagens naturais, com a utilização de ideias do Positivismo. Questão 4/10 - Geografia Social e Cultural Leia a passagem de texto: “A análise cultural também aparece associada à representação compreendida como ‘o processo pelo qual são produzidas formas concretas ou idealizadas, dotadas de particularidades que podem também se referir a um outro objeto, fenômeno relevante ou realidade’”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: KOZEL, Salete. Um panorama sobre as geografias marginais no Brasil. In: HEIDRICH, Álvaro Luiz; COSTA, Benhur Pinós da; PIRES, Cláudia Luisa Zeferino (Org.) Maneiras de ler: Geografia e cultura. Porto Alegre, Imprensa Livre: Compasso Lugar Cultura, p. 12-27. 2013. p. 14 Considerando o fragmento de texto dado e os conteúdos do livro-base Mapas: Representações, intenções e subjetividades, marque a alternativa correta sobre o espaço representativo para a Geografia: Nota: 10.0 A A ideia de espaço representativo foi proposta por Cosgrove e Tuan. B O espaço representativo diz respeito ao espaço limitado por fronteiras. C Pensar o espaço representativo implica entender que as construções mentais resultam das nossas experiências, no convívio social, nas inter-relações humanas. Você acertou! “Ao analisarmos os mapas mentais (sejam eles manuais ou digitais) conseguimos encontrar o ‘espaço representativo’ formulado por Piaget (1973) que: ‘Constrói-se efetivamente um espaço sensório-motor ligado, ao mesmo tempo, aos progressos da percepção e da motricidade e cujo desenvolvimento adquire uma grande extensão até o momento da aparição simultânea da linguagem e da representação figurada, isto é, da função simbólica em geral (PIAGET, 1973, p. 17)’. Com isso, pensar o espaço representativo, implica entender que as construções mentais são resultado das nossas experiências, no convívio social, nas inter-relações humanas, somadas aos sons, aos objetos e às verbalizações, que nos permitem desenvolver em nossas mentes relações espaciais para nos locomovermos com certa precisão e recordar os espaços já percorridos” (livro-base, p. 44). “Logo, perceber esses elementos é o que carrega de beleza esse caminho dentro da Geografia. Nesse sentido, é preciso pensar o espaço representativo, que implica em construções mentais como resultados do acúmulo experimental adquirido durante estágios específicos da nossa existência humana. [...] Partindo desse princípio, a Geografia Cultural, busca, na sua essência, estabelecer uma leitura que não menospreze os elementos constituintes das formulações mentais do indivíduo, e sim abrir espaço para que o mundo em que o indivíduo se insere seja devidamente representado, que sua interação social, que lhe deu as condições e estruturas de pertencimento àquele espaço, sejam devidamente analisados e discutidos nas mais variadas possibilidades” (livro-base, p. 36). D O espaço representativo está desvinculado das construções mentais resultantes do acúmulo experimental adquirido durante estágios específicos da nossa existência humana. E A principal contribuição teórica para a construção da ideia de espaço representativo é a da Geografia Crítica. Questão 5/10 - Geografia Social e Cultural Atente para a seguinte passagem de texto: “Holzer [...] afirma que o conceito de lugar, dentro da Geografia, começou a ganhar espaço a partir da década de 1980. Inicialmente, a discussão de cunho positivista percebia o lugar apenas em sua dimensão concreta, relacionada à localização”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: HOLZER, Werther. O lugar na geografia humanista. Revista Território. Rio de Janeiro. Ano IV, n° 7. p. 67-78. jul./dez. 1999. p. 68. Considerando os conteúdos do livro-base Mapas: Representações, intenções e subjetividades, analise as afirmativas sobre o conceito de lugar e assinale a alternativa correta: Nota: 10.0 A O conceito de lugar comumente é analisado a partir de relações de poder. B Os primeiros estudos sobre o conceito de lugar foram com Milton Santos. C Remete aos elementos do nosso cotidiano, no nosso mundo vivido e experimentado, embebido em sentimentos e sensações. Você acertou! “Podemos analisar o conceito de lugar, conceito que nos remete aos elementos do nosso cotidiano, no nosso mundo vivido e experimentado, embebido em sentimentos e sensações, em percepções acerca dos elementos que nos envolvem diariamente. Perceber o lugar significa experimentar os cheiros, as cores, os sons, as nuances que se apresentam no ambiente que vivemos, e, ao percebê-las, passamos a adquirir um algo a mais, passamos a ter um sentimento de pertencimento, de fazer parte, ou seja, deixa de ser um espaço qualquer, existe uma sentimentalidade. Existe agora um universo emocional envolvido, capaz de resgatar lembranças e memórias que foram especiais, importantes suficientemente para nos conectar com esse espaço específico” (livro-base, p. 40). D A proposta de uma geograficidade associada aos lugares foi colocada por Sauer. E As questões econômicas e políticas são determinantes para compreender o conceito de lugar. Questão 6/10 - Geografia Social e Cultural Considere o fragmento de texto: “Cada espaço é, então, carregado de valores econômicos, sociais e mentais. Lembramos, aqui, que essas dimensões espaciais, como objeto da representação, podem ser representadas de diversas formas, como mapas, cartas, plantas, gráficos, maquetes, blocos-diagramas, globos etc.”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BOMFIM, Natanael Reis. Introdução à cartografia temática. In: ROCHA, Lurdes Bertol; BOMFIM, Natanael Reis (Org.). As representações na geografia. Ilhéus, BA: Editus, 2012. p. 190. Tendo em vista o fragmento de texto acima e os conteúdos do livro-base Mapas: Representações, intenções e subjetividades sobre os mapas mentais, analise as seguintes afirmativas: I. Um mapa mental pode ser a planta de ruas que uma pessoa lembra quando descreve o caminho para um amigo, ou pode ser a representação cartográfica de um geógrafo sobre as atitudes que as pessoas têm de determinados lugares. II. Para ser considerado um mapa mental, é preciso que ele necessariamente seja desenvolvido por softwares específicos, capazes de construir mapas com precisão cartográfica, que contenham elementos como, por exemplo, escala e orientação. III. Os mapas mentais são espaços representativos; são resultados das nossas experiênciasno convívio social, nas inter-relações humanas, somadas aos sons, aos objetos e às verbalizações que nos permitem desenvolver em nossas mentes relações espaciais para nos locomovermos com certa precisão e recordar os espaços já percorridos. IV. As pessoas que não possuem formação técnica ou conhecimento específico sobre os mapas não possuem também as condições necessárias para a construção e interpretação de um mapa mental. São corretas apenas as afirmativas: Nota: 10.0 A I e II B I e IV C I, II e III D II e III E I e III Você acertou! As alternativas I e III são corretas, porque, “partindo desses pressupostos, nos apropriamos da ideia dos mapas mentais, que podemos buscar em YI-FU Tuan (1985) o seguinte entendimento: ‘em resumo, um mapa mental pode ser a planta de ruas que uma pessoa lembra quando descreve o caminho para um amigo, ou pode ser a representação cartográfica de um geógrafo sobre as atitudes que as pessoas tem de determinados lugares’” (livro-base, p. 44); a alternativa III é correta, tendo em vista que “pensar o espaço representativo, implica entender que as construções mentais são resultado das nossas experiências, no convívio social, nas inter-relações humanas, somadas aos sons, aos objetos e às verbalizações, que nos permitem desenvolver em nossas mentes relações espaciais para nos locomovermos com certa precisão e recordar os espaços já percorridos” (livro-base, p. 44). As questões II e IV são incorretas, porque, “quanto ao mapa mental, este será estruturado de forma diferente, em tempos diferentes, pois uma criança o desenvolverá conforme suas experiências acumuladas, que inevitavelmente serão diferentes das experiências de um adulto. A somatória das experiências vividas contribuirá para que o autor do mapa mental o estruture, de forma a revelar proporções, arruamentos, edificações ou mesmo cursos d’água e vegetações, logo, essa convivência social e espacial podem nos possibilitar atingir o nível de construção topológica, que irão destacar nos mapas mentais representações com significados, valores e emoções, enfim, nossas representações culturais” (livro-base, p. 44). Questão 7/10 - Geografia Social e Cultural Atente para o seguinte extrato de texto: “A ideia de que a Geografia é uma disciplina peculiarmente visual tem uma história longa. Não é apenas o produto de uma grande inquietação sobre as políticas da visão na teoria cultural recente. [...] Por séculos, de fato, praticantes da arte da Geografia têm se empenhado em desenvolver linguagens e técnicas para capturar o que os olhos poderiam ou deveriam ver em uma paisagem”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: DRIVER, Felix. Sobre a Geografia como uma disciplina visual. Espaço e Cultura, Uerj, RJ, n. 33, p. 207-212, jan./jun. 2013. p. 207. Levando em consideração os conteúdos do livro-base Mapas: Representações, intenções e subjetividades, analise as seguintes alternativas sobre o conceito de paisagem na Geografia. I. As paisagens são muito mais do que aquilo que observamos visualmente; elas oferecem também uma poética a ser vivenciada. II. Nas paisagens, existem elementos que as traduzem, como o tátil, o visual e também os elementos sonoros e olfativos. III. Uma proposta para definir o conceito de paisagem é analisá-la a partir de uma interpretação contemplativa, que consegue ir além do que é visível, buscando romper com a cientificidade imposta por métodos e teorias. IV. Sobre as paisagens sonoras, é de interesse da Geografia analisar somente os sons que são agradáveis, que nos fazem bem, nos trazem calma e tranquilidade, boas lembranças ou nostalgias, resgatando, assim, apenas as boas memórias vividas. São corretas apenas as afirmativas: Nota: 10.0 A I e II B II, III e IV C III e IV D I, II e III Você acertou! “As paisagens são muito mais do que aquilo que observamos visualmente, as paisagens oferecem uma poética a ser vivenciada; nela existem outros elementos que as traduzem, como o tátil, o visual e também os elementos sonoros e olfativos. Em sua tese de doutoramento, Silmara Lídia Marton (2008), citando Teresa Vergani, escreve que ‘os homens correm, enquanto as árvores crescem’, afirmando, por meio dos apontamentos de Maria da Conceição de Almeida, que ‘vivemos a cultura da pressa’. [...] O contexto dessa abordagem está vinculado ao olhar sensível, que busca uma interpretação contemplativa, que consegue ir além do que é visível, buscando romper com a cientificidade imposta por métodos e teorias. Nesse sentido, a contemplação de uma obra de arte pode ser de valiosa expressão, oportunizando ao expectador, um olhar além da tela, além da pintura em si” (livro-base, p. 67,68). A alternativa IV está incorreta, pois, conforme salientam Torres e Kozel, no trabalho intitulado “A percepção da paisagem sonora da cidade de Curitiba”, “os sons podem ter efeito contrário, ou seja, não são apenas aqueles que nos fazem bem, nos trazem calma e tranquilidade, boas lembranças ou nostalgia, resgatando memórias vividas. Existem sons que nos perturbam de alguma forma, nos tiram da zona de conforto emocional, como o barulho do trânsito intenso, aglomerações, sons de vendedores ambulantes, das lojas que fazem promoções utilizando caixas de sons e ‘locutores’ em suas portas na tentativa de atrair mais a atenção daqueles que passam pelas ruas e calçadas” (livro-base, p. 68). E I, II e IV Questão 8/10 - Geografia Social e Cultural Leia o fragmento de texto a seguir: "É no lugar que estão as representações da vida cotidiana, os valores, as representações pessoais, as coisas, os lugares que unem e separam pessoas. As representações do imaginário permitem estabelecer relações entre o modo como cada um vê o seu lugar e como cada lugar compõe a paisagem”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ARCHELA et al. O lugar dos mapas mentais na representação do lugar. Revista Geografia, Londrina, v. 12, n. 1, p. 127-141, jan./jun. 2004. p. 130. Considerando o fragmento de texto dado e os conteúdos do livro-base Mapas: Representações, intenções e subjetividades sobre os mapas mentais, analise as seguintes asserções: I. A utilização de mapas mentais, sejam eles digitais ou não, faz com que adentramos no campo da Geografia Cultural, buscando contribuir na construção desses conhecimentos, destacando que a observação do mundo vivido pelo indivíduo tem importância nesse processo. II. A Geografia Cultural, ao absorver os mapas tidos como “não tradicionais”, como os mapas mentais, por exemplo, passou a obter melhores resultados, pois procura destacar as representações com significados, valores e emoções, enfim, nossas representações culturais. III. Os mapas que aparecem nos livros didáticos, apostilas ou similares, são, em sua maioria, mapas mentais, que utilizam recursos como coordenadas, projeções, ângulos, linhas e grades, números, escalas, cores e legendas. IV. Entre um mapa científico de estilo tradicional e um mapa mental, dependendo da situação,o segundo pode ser muito mais funcional ao indivíduo, justamente por fazer parte do seu cotidiano, revelando como se dá a relação dessa pessoa com o mundo que a envolve. São corretas apenas as afirmativas: Nota: 10.0 A I e II B I, II e IV Você acertou! “Os mapas mentais nos oferecem suporte importante quando buscamos entender as combinações possíveis dentro da análise cultural, pois esse mapeamento carrega informações que estão diretamente vinculados aos conceitos de território, territorialidade, paisagem e, principalmente, do lugar. Os mapas mentais são os registros que nos ligam com nosso mundo vivido, logo, são conhecimentos verdadeiros, do dia a dia, da nossa cultura. O que destacamos nesse momento é que a Geografia Cultural, ao absorver os mapas tidos como ‘não tradicionais’ passou a obter melhores resultados que até então. É necessário entender, nesse ponto da discussão que, pessoas que não possuem formação técnica ou conhecimento específico sobre os mapas (como é o caso da maioria dos alunos nas escolas), não conseguem traduzir e absorver as informações contidas em mapas tradicionais, mas quando essas mesmas pessoas se deparam com um mapa mental, passam a compreendê-lo melhor, pois esse outro modelo possui informações mais significativas, levando-os a entender o espaço e suas estruturas, especialmente por perceberem que esse espaço é o seu mundo vivido” (livro-base, p. 45). A alternativa III é incorreta, porque ‘os mapas que aparecem nos livros didáticos, apostilas ou similares, são confeccionados por pessoas tecnicamente preparadas para isso, como geógrafos ou engenheiros cartógrafos, que o farão utilizando recursos como coordenadas, projeções, ângulos, linhas e grades, números, escalas, cores e legendas, causando estranheza para quem fará a leitura do mapa e não está familiarizado com tudo isso” (livro-base, p. 45). C III e IV D II e III E II, III e IV Questão 9/10 - Geografia Social e Cultural Leia o trecho de texto a seguir: “Os mapas mentais, como enunciados, produtos de relações dialógicas estabelecidas entre eu e o outro, proporcionam uma análise mais ampla do indivíduo no contexto social e cultural em que está inserido”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: KOZEL, Salete. As linguagens do cotidiano como representação do espaço: Uma proposta metodológica possível. Anais Encontro de Geógrafos da América Latina, p. 1-13, Costa Rica, 2012. p. 10. Tendo em vista os conteúdos do livro-base Mapas: Representações, intenções e subjetividades, assinale a alternativa correta sobre a metodologia Kozel concernente aos mapas mentais: Nota: 10.0 A Essa metodologia é a única existente para a construção de mapas mentais. B Utilizar essa metodologia nas aulas de geografia permite contextualizar o mapa mental com o mundo vivido do aluno, com sua carga cultural, social e afetiva. Você acertou! “Utilizar essa metodologia permite contextualizar o mapa mental com o mundo vivido do aluno, com sua carga cultural, social e afetiva” (livro-base, p. 50). C Para se utilizar essa metodologia, é preciso conseguir a autorização de órgãos oficiais que creditem a veracidade das informações contidas nos mapas mentais. D A metodologia Kozel exige que a escala geográfica seja utilizada nos mapas mentais. E Utiliza-se essa metodologia apenas para a construção e análise dos mapas digitais, visto que são os únicos que são considerados como mapas mentais. Questão 10/10 - Geografia Social e Cultural Leia a passagem de texto a seguir: “Redescobrir a existência humana como uma forma de ser/estar no mundo relacionada às análises espaciais dá novo sentido às abordagens geográficas, estabelecendo pontes com outras áreas de conhecimento e pensadores na interface com a sociologia, a antropologia, a psicologia, a semiótica etc.”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: KOZEL, Salete. Um panorama sobre as geografias marginais no Brasil. In: HEIDRICH, Álvaro Luiz; COSTA, Benhur Pinós da; PIRES, Cláudia Luisa Zeferino (Org.) Maneiras de ler: Geografia e cultura. Porto Alegre, Imprensa Livre: Compasso Lugar Cultura, p. 12-27. 2013. p. 13. Tendo em vista os conteúdos do livro-base Mapas: Representações, intenções e subjetividades, analise as afirmativas a seguir sobre a Geografia Humanista e Geografia Cultural: I. Desvendar as nuances entre uma cultura e outra é a grande riqueza do mergulho na abordagem humanista-cultural, que busca elementos históricos num olhar atento às sensíveis modificações ocorridas ao longo da história. II. A proposta da Geografia Humanista nos anos de 1970-1980 era manter a tradição positivista da Geografia, em que a análise do mundo vivido das pessoas se dava a partir de teorias quantitativas. III. A Geografia Humana, por não ver apenas as pessoas, mas toda a sociedade, pode ter contribuído para que a Geografia do Comportamento ou da Percepção adentrasse nas searas da Geografia Humanista. IV. Cada agrupamento humano deixou sua marca para que, de alguma forma, suas memórias fossem seu principal registro, para a posteridade, de como se apropriaram daquele determinado espaço. São corretas apenas as afirmativas: Nota: 10.0 A I, II e III B I e III C III e IV D I, III e IV Você acertou! “Desvendar as nuances entre uma cultura e outra é a grande riqueza do mergulho na abordagem humanista-cultural, que busca elementos históricos num olhar atento às sensíveis modificações ocorridas ao longo da história. Cada agrupamento humano deixou sua marca, para que, de alguma forma, suas memórias fossem seu principal registro, para a posteridade, de como se apropriaram daquele determinado espaço” (livro-base, p. 21). “De posse dessas afirmações, percebemos que os debates fortalecem a corrente geográfica denominada humanística, e, mesmo essas duas orientações epistemológicas (Humanista e Cultural), ‘apresentando características aparentemente contraditórias conseguem manter uma unidade maior na Geografia por serem plurais’ (AMORIN FILHO, 2007). Por sua vez, Gomes (2003) indica que a Geografia Humana, por não ver apenas o homem, mas sim a sociedade como um todo, contendo em si uma uniformidade, pode ter contribuído para que a Geografia do Comportamento ou Percepção adentrar nas searas da Geografia Humanista, principalmente após a tradução e publicação de Topofilia de Yi-Fu Tuan (1980)” (livro-base, p. 35). A questão II está incorreta. A esse respeito, “para uma melhor compreensão, Gomes (2003) nos aponta que, na história da Geografia, encontramos três momentos distintos: ‘tempos heroicos, clássico e moderno’, embasado em Paul Claval (1982), e correspondem aos três grandes ‘recortes’ do pensamento geográfico, sendo respectivamente: a sistematização da explicação pela descrição metódica de Humboldt e Ritter nos fins do século XVIII, a institucionalização da disciplina pela compartimentação do conhecimento geográfico no final do século XIX e a transformação da Geografia em Ciência Social a partir da década de 50, pontuando ainda que não somente a Geografia passou por transformaçõessignificativas, mas: ‘A física, a biologia e a psicologia, por exemplo, colocaram problemas dificilmente tratáveis através da linearidade positivista. Os vinte primeiros anos do século XX são caracterizados pela relatividade, pela descontinuidade e, de certa maneira, pelo sentimento de incerteza e de indeterminação na ciência’ (GOMES, 2003, p. 225). Tal consequência alterou a forma de pensar e rompeu com o modelo positivista de então, e as transformações dentro da Geografia apareceram de forma dualista: a Geografia Quantitativa, Sistêmica e a Geografia Marxista (GOMES, 2003). Essas duas correntes, juntar-se-iam, a partir de 1980, a uma terceira, denominada Geografia Humanista” (livro-base, p. 34) E II, III e IV
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