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Os Classicos do Pensamento Social

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Sociedade de Ensino Universitário do Nordeste- SEUNE
Curso de Administração- 4º Período 
Aluna: Lorrany Maria de Lima Silva
Trabalho de Sociologia
1. Auguste Comte 
· Influencias Intelectuais 
Empregou-se como secretário de Saint-Simon (1760-1825), em substituição a Augustin Thierry. Esse momento de aproximação com Saint-Simon revelou-se fundamental para Comte, quando começou a se preocupar com questões que envolviam as condições necessárias para a reorganização social através do retorno da ordem à sociedade, basicamente assuntos que tratavam da política de sua época. Sua principal influência nesse período foi do filósofo contrarrevolucionário Joseph de Maistre e, em caráter secundário, do jurista Du Bonald.
· Visão de Mercado 
Positivismo. 
· Foco e Analise e Objetos de Investigação 
Ordem, progresso e a ciência como religião da humanidade.
· Denominação do Método
Enquanto as pátrias constituem a base física da organização política, como resultante da união das famílias, nelas dando-se as relações de classe, o Poder Temporal é a própria função governativa, cujo âmbito de atuação é a ordem material da sociedade. Complementarmente ao Poder Temporal há o Poder Espiritual, responsável pela ordem intelectual e moral da sociedade, o que inclui a fiscalização e a legitimação do outro poder.
· Inclinação Politica 
· Obra em Destaque
Curso de Filosofia Positiva (1830-1842), Discurso Sobre o Espirito Positivo (1844), Uma Visão Geral do Positivismo (1848) e Religião da Humanidade (1856).
· Visão da História 
Auguste Comte, o idealizador do positivismo, atesta que o progresso social é obtido por meio da ordem e do avanço das ciências.
2. Max Weber 
· Influencias Intelectuais 
Idealismo, Romantismo alemão, Antirracionalismo e Hermenêutica. Kant, Herder, Dilthey, Rickert, Tônnies, Marx Simmel, Sombart, Nistzshe. Reação e crítica ao otimismo frente á razão presente no Iluminismo. Crítica ao positivismo e a busca de leis na explicação dos fenômenos sociais. O neokantismo: construções mentais consistem em seleções e montagens do material objetivo, obedecendo às estruturas existentes na mente do observador. 
· Visão de Mercado 
Max foi o sociólogo clássico que mais refletiu e estudou os mercados. Ainda jovem dedicou uma série de estudos a respeito das bolsas de valores. Já nesses estudos verificamos sua concepção do mercado como “arena de lutas”. Para Weber, o mercado consiste numa pluralidade de indivíduos interessados que competem pela possibilidade de troca. Os mercados são, simultaneamente, espaços de competição entre indivíduos e de reciprocidade de interesses. A ação econômica é uma ação social que envolve tradição, racionalidade, valores, moral e direitos. Em decorrências dessas relações de luta, os preços são fixados em um mercado. Os mercados possuem dois tipos de luta: a luta de interesse entre comprador e vendedor e lutas de competição entre dois atores interessados em travar relações de troca com um terceiro. Essa distinção aponta para a concepção de Weber que a ação dos indivíduos no mercado começa orientada pela competição, terminando pela realização de uma relação de troca. A ação inicial de competição é social, porque é orientada tendo em vista o comportamento de um grupo de possíveis competidores. Weber ainda afirmou que nas sociedades pré-capitalistas os mercados eram largamente regulados pelas tradições e costumes morais e, nas sociedades capitalistas modernas, os mercados se tornavam livres dessa regulação. 
· Foco e Analise e Objetos de Investigação 
Os processos histórico-sociais, analisados tanto por meio da compreensão do sentido subjetivo que rege as formas regulares de ação social de um dado processo como também as respectivas condições socio estruturais. Foco nos processos de racionalização das esferas da vida no Ocidente e na origem e no desenvolvimento do capitalismo moderno. Ação social é toda ação cujo sentido para quem a realiza leva em consideração a conduta de outros- a ação a dotada de sentido se diferencia do comportamento reativo e instintivo. 
As esferas sociais (politica, econômica, religiosas etc.), as relações sociais e as organizações e instituições podem ser decompostas e analisadas pelos tipos regulares de ação social das quais são formadas. 
· Denominação do Método
Compreensivo-fenomenológico (tipo ideal). 
· Inclinação Politica 
Parecia ter simpatia por sistemas dinâmicos conduzidos por líderes carismáticos, democráticos e inovadores, que sintetizariam c convicção politica como senso pragmático. Não foi liberal, liberal-conservador, social democrata, socialista, comunista, nazifascista ou anarquista. Weber teve assento na redação da Constituição da República de Weimar, em 1918. 
· Obra em Destaque
Suas principais obras foram: Economia e Sociedade e A ética protestante e o espírito do capitalismo.
· Visão da História 
Ênfase sobre as singularidades históricas, combinações especificas de fatores econômicos, políticos e culturais que possuem afinidades eletivas. Nega a visão teológica. Não existem leis que determinam o curso da história. Segundo o Kantismo, aceita que o “sentido” da vida e do mundo é sempre uma construção cultural- inexistindo objetivamente fora das construções de mente humana. 
3. Karl Max
· Influencias Intelectuais 
Materialismo e Historicismo. A filosofia da história de George Hegel e o seu método dialético: a humanidade evolui, em decorrência de etapas definidas, em certas direções predefinidas. Embate teórico sobre o materialismo com Ludwing Feuerbach. Sofre influencia de economistas importantes como Adam Smith e David Ricardo, e de socialistas utópicos como Henri de Saint Simon, Robert Owen, Charles Fourier e Joseph Proudhon.
· Visão de Mercado 
Para Max, o mercado não é um lugar onde se determina o preço das mercadorias. Seria na esfera da produção que o valor das mercadorias é estipulado em função da quantidade de trabalho que necessitam para serem produzidas. Em suas obras, o mercado é tratado como um sinônimo da esfera da circulação. Os mercados são constituídos de cuja especificidade é se realizarem por meio das coisas (mercadorias). São essas relações que determinam o valor monetário de troca das mercadorias e não as propriedades intrínsecas a estas últimas (fetichismo da mercadoria = atribuir às propriedades dos objetos a fonte de seu valor de troca como mercadoria). Para Marx, os mercados não são entes abstratos, e sim realidades históricas e empíricas. O autor critica a dimensão ideológica que envolve os mercados, que os retrata como espaço onde as pessoas livres e iguais engajam-se voluntariamente em relações de troca para mútuo benefício. Segundo o autor, tal concepção tende a obscurecer o papel das relações de poder e exploração que estão na base do funcionamento e existência dos mercados. A globalização dos mercados expressa a expansão da modernidade capitalista que varre as tradições e substitui uma sociedade antiga, promovendo uma nova sociedade que também é marcada por novas contradições. 
· Foco e Analise e Objetos de Investigação 
As relações socioeconômicas, que expressam contradições, antagonismos e conflitos inerentes a elas. Marx concebia a modernidade capitalista como um fenômeno dinâmico demarcado por avanços e por contradições e conflitos que resultam nas transformações sociais. Essa dinâmica entre avanços e percalços constitui a gênese do movimento histórico. Explicar a realidade social por meio das contradições estabelecidas pelas desigualdades de poder entre as classes. Em cada sociedade, seria possível identificar muitas classes que detêm desigualdade meios de produção e poder político. 
· Denominação do Método
Materialismo histórico-dialético. 
· Inclinação Politica 
Socialista. Prevê uma sociedade sem classes, sem propriedade privada dos meios de produção - em que o Estado desapareceria. Em determinado momento, Marx foi um político revolucionário, teórico e prático. Por causa de sua inclinação socialista foi expulso de diversos países, inclusive de sua terra natal; por isso residiu na Bélgica, naFrança e na Inglaterra. Marx participou de movimentos da Internacional Socialista e redigiu o Manifesto do Partido Comunista. 
· Obra em Destaque
Oulanem (1839), Diferença da Filosofia da Natureza em Demócrito e Epicuro (1841), Crítica da Filosofia do Direito de Hegel (1843), A Questão Judaica (1843), Contribuição para a Crítica da Filosofia do Direito em Hegel: Introdução (1844), Manuscritos Econômico-filosóficos (1844), Teses sobre Feuerbach (1845), A Sagrada Família (1845), A Ideologia Alemã (1845-1846), Miséria da Filosofia (1847), A Burguesia e a Contra-Revolução (1848), Manifesto Comunista (1848)
· Visão da História 
Ênfase na transformação social. Historicista e finalista (teleologista), como George Hegel, mas a marcha histórica é para o comunismo e não para o Estado de tipo prussiano. A crise de um modo de produção e sua substituição histórica por um novo modo de produção requer condições objetivas e políticas. A história é um movimento continuo, um desenvolvimento histórico de associação coletivo, mas não depende das vontades individuais. 
4. Émile Durkheim
· Influencias Intelectuais 
Funcionalismo e Racionalismo. Francis Bacon, Condorcet, August Comte, Henri de Saint Simon, Rousseau, Montesquieu, Tocquevile, Spencer, Wundt, Gabriel Tarde. O positivismo, o cartesianismo e o espiritismo, no sentido de individualismo e experimentalismo. Pesquisa dos fenômenos sociais com métodos correspondentes aos das ciências naturais. 
· Visão de Mercado 
Durkheim nunca chegou a definir o que entende por mercado, porém o analisou como uma instituição relativa às trocas matérias, isto é, analisou-o como um fato social. O mercado seria uma instituição na qual se realizam relações da natureza contratual. Sendo uma instituição social, as relações contratuais não dependem, para sua realização, do encontro de interessem individuais. Dependeria de regras formais (jurídicas) e informais (costumes e moral) advinda da sociedade, que induzem a propensão dos indivíduos que respeitarem contratos (formais ou não). Assim, Durkheim irá destacar a função das práticas mercantis para a constituição da sociedade, entendendo que a economia possui elementos não econômicos. Durkheim estava convicto de que o crescimento e a eficiência não bastavam para legitimar moralmente a sociedade moderna. Para o autor, com a divisão do trabalho mediada pelo mercado surgem relações nas quais os membros da sociedade desenvolvem uma forma especial de solidariedade, porque, no reconhecimento reciproco de suas respectivas contribuições mercantis, eles se reconhecem independentes. O mercado assumi, portanto, uma dimensão moral, visto que, mais do que trocas, o mercado produz laços sociais. 
· Foco e Analise e Objetos de Investigação
A ordem social e sua coesão, destaque para o processo de adensamento das estruturas sociais e a consequente especialização crescente e constante interdependências das partes. O fato social seria toda a maneira de agir, fixa ou não, suscetível de exercer sobre o individuo uma coerção exterior, ou seja, que seria geral na extensão de uma sociedade, apresentando uma existência própria, independentemente das manifestações individuais que posso assumir. Os fatos socias só podem ser explicados por meio dos efeitos que produzam para a sociedade, ou seja, em suas formas concretas. 
Caracterizam-se por tendências atuantes sobre a sociedade, por exemplo, a individualização e o reconhecimento de papéis sociais e diferenças. Analisou a coesão social, a divisão do trabalho social, a religião, a igreja, o estado, os sindicatos, a família, o direito, a educação a moral, o suicídio.
· Denominação do Método
Funcionalismo experimental (tipo médio). 
· Inclinação Politica 
Defendia o corporativismo (representação política conjunta de empregados e empregadores). Não aceitava o Estado “tirano”. Desaprovava o comunismo, pois seria um retorno utópico à solidariedade mecânica, que dilui o indivíduo. Segundo Durkheim, a igualdade é um principio que encobre as individualidades; propõe substituí-lo pelo da solidariedade; a interdependência proporciona a coesão social. Desaprovava o liberalismo, provedor de anomia. 
· Obra em Destaque
A divisão do trabalho social (1893), As regras do método sociológico (1895)
O suicídio (1897), A educação moral (1902), As formas elementares da vida religiosa (1912), Lições de Sociologia (1912), Educação e Sociologia Montesquieu e Rousseau - pioneiros da Sociologia.
· Visão da História
Adota um tipo de historicismo, mas não é evolucionista: as sociedades se adensam constituindo arranjos cada vez mais complexos. As sociedades “crescem”; elas não passam por etapas definidas, mas podem ser classificadas pelo seu estágio: sociedades tradicionais (segmentárias) e modernas (diferenciadas). A modernidade apresenta duas tendências marcantes, que são a diferenciação social e uma crescente autonomia dos atores sociais (individualização).

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