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História do Pensamento Geográfico_AD1_2020.1

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Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
1ª Avaliação à Distância – AD1 – 1º. Semestre de 2020 
Disciplina: História do Pensamento Geográfico
Coordenador: Hindenburgo F. Pires
ALUNA: POLO / CURSO: 
1) Estabeleça a diferença entre História da Geografia e História do Pensamento Geográfico.
- História da Geografia: é um conjunto de grandes fatos geográficos que ocorreram e marcaram a história da humanidade. 
- História do Pensamento Geográfico: é o pensamento e a mentalidade que conduziram aos grandes fatos geográficos. Podemos dizer também que é o estudo das transformações e interpretações da ciência geográfica ao longo dos anos. 
2) Explique como David Livingstone definiu o que ele veio a chamar “tradições geográficas”.
Dizer que a evolução das tradições geográficas se desenvolveu de forma linear, cronológica, seria um grande erro, pois como afirma Livingstone às diversas tradições existentes, misturam-se, entrelaçam-se, sobrepõem-se e alternam-se, ou seja, podemos ter mais de uma em concomitância, pois elas sobrevivem ao tempo, algumas estando até em todos os momentos / movimentos da geografia.
Como exemplo Livingstone, destaca a tradição cartográfica, ou como ele chama “um mundo de papel”, presente desde a antiguidade acaba de receber ajuda nos dias de hoje com auxílio de imagens de satélite e novas técnicas de geoprocessamento de dados, uso de softwares que permitem usar informações cartográficas ou associar dados georreferenciados.
Outro exemplo citado pelo referido autor, é a tradição de viagens, que resume a vontade de conhecer e explorar o mundo, essa tradição tem acompanhado os geógrafos desde a antiguidade, passando pelos árabes, exploradores de descobridores de novas terras pelos viajantes do século XVIII e colonizadores do século XIX, essa tradição sobrevive até os dias de hoje quando Livingstone usa o termo instinto de exploração, presente em vocábulos como: “floresta urbana”, “guetos étnicos”, entre outros, ou seja, o geógrafo continua a falar de exploração mesmo que em outro contexto. 
3) Como você explicaria o que foi o período pré-científico da Geografia? Qual era a produção geográfica que se fazia nesse período?
É o período correspondente à geografia dos povos primitivos (aqueles que viveram na Pré-História), que mesmo sem o domínio da escrita, transmitiam os conhecimentos através da versão oral e dos desenhos em rochas e cavernas. Esses povos conheciam a natureza, retiravam dela elementos e mecanismos necessários à sua sobrevivência (palavra de ordem da época, então tudo estava relacionado a ela). E, no processo de movimentação dos grupos, buscando meios de subsistência e proteção, o ser humano foi deixando vestígios, aumentando sua percepção sobre a superfície da terrestre.
A produção geográfica desse período era na confecção de mapas, já que esses povos eram nômades adquiriam um conhecimento de localização e caminhos que precisavam ser representadas e passadas à diante, com os mapas eles conseguiram isso. 
4) Que influência os pesquisadores ou pensadores do período do Renascimento exerceram no desenvolvimento científico da Geografia?
O progresso da Geografia teve origem ainda na Geografia medieval, que evoluiu principalmente fora da Europa Ocidental. Contribuições trazidas do Oriente permitiram, na Renascença, o florescimento de uma grande quantidade de cosmógrafos, cartógrafos e “geógrafos”. A geografia desta época esteve sempre pautada no empirismo e valorizaram cada vez mais a confecção de mapas e documentos científicos, para legitimar o conhecimento geográfico. Por esta razão, a Geografia da Renascença se constituirá de relatos de viagens, cartografia descrições do mundo (cosmografia). Destacam-se os trabalhos de Ptolomeu, Estrabão, Sebastian Munster e Varenius.
Já na segunda parte do século XVII, a geografia renascentista entra numa nova fase, relacionado ao ideário mecanicista, advindo da revolução cientifica inaugurada por Copérnico e Galileu, sob a influência de Bacon e de Descartes.
5) Quais os aspectos principais, nas contribuições dadas à Geografia, das viagens de exploração realizadas nos séculos XVIII e XIX?
Podemos destacar como aspectos principais: a descrição de novas terras, de uma nova natureza, as descrições etnográficas etc; e, por outro lado, as preocupações com a física da Terra – o globo em sua dimensão astronômica celeste e a forma do planeta (medições, ajustes, problemas físicos, latitudes etc.). As pesquisas seguiram dois grandes eixos temáticos e interpretativos: a descrição pormenorizada de espécimes e fenômenos particulares e a visão de conjunto das populações e da natureza. O objetivo era construir uma imagem da natureza americana ou brasileira, apropriando-se dela através de um processo de racionalização do mundo que incluía palavras, desenhos, coleções e todas as formas de representação presentes nos relatos de viagens.

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