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Trabalho de Enfermagem Médica

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Instituto Politécnico de Saúde de Moçambique 
Trabalho de Enfermagem Médica 
Curso de Enfermagem Geral 
Turma: EG 10 
 
 
 
 
 
 
Tema: CONVULSÕES 
4º Grupo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lichinga, Fevereiro de 2024 
 
 
Instituto Politécnico de Saúde de Moçambique 
Trabalho de Enfermagem Médica 
Curso de Enfermagem Geral 
Turma: EG 10 
 
 
 
Tema: CONVULSÕES 
4º Grupo 
 
Nomes dos Elementos do Grupo: 
Agostinho Ntila Ali 
Cristina Eduardo Ntupile 
Francisco Albino Nome do formador: Januário Moro 
Gilda Alfredo 
Mércia Samuel Salimo 
Samila Eunice Ernesto 
Sildia Rosário Muerelocona 
 
 
 
 
 
Lichinga, Fevereiro de 2024 
Índice 
 
1. Introdução................................................................................................................................. 3 
2. CONVULSÕES ....................................................................................................................... 4 
2.1. Conceito da convulsão .......................................................................................................... 4 
2.2. Sinais e sintomas .................................................................................................................. 4 
2.3. Tipos de convulsões ............................................................................................................. 5 
2.4. Complicações das convulsões .............................................................................................. 7 
2.5. Causas das convulsões .......................................................................................................... 7 
2.6. Cuidados de enfermagem ..................................................................................................... 7 
3. Conclusão ................................................................................................................................. 9 
4. Bibliografia............................................................................................................................. 10 
 
 
 
3 
 
1. Introdução 
A pesquisa tem como temática central as convulsões. Nele, debruça-se em torno das convulsões 
em seus diferentes parâmetros, dos quais tratar do conceito, os seus sinais e sintomas, os tipos, as 
causas, as complicações e os cuidados de enfermagem. Assim, a crise convulsiva costuma ser um 
momento muito estressante. A primeira coisa que deve se ter em mente é que a maioria das crises 
dura menos que cinco minutos e que a mortalidade durante a crise é baixa. Assim, deve-se manter 
a calma para que se possa ajudar a pessoa. A convulsão febril é o distúrbio convulsivo mais 
comum na infância. Acomete de 2 a 5% das crianças até cinco anos de idade. Ela é definida como 
"uma crise que ocorre na infância, geralmente entre três meses e cinco anos de idade, associada a 
febre, mas sem evidência de infecção intracraniana (como meningite) ou de doença neurológica 
aguda (trauma, tumor)". Normalmente não deixa sequelas, raramente ocorre mais de três vezes e 
desaparece após Convulsão febril os cinco anos de idade. A crise febril normalmente é 
generalizada e ocorre durante a rápida elevação da febre. 
 
4 
 
2. CONVULSÕES 
2.1. Conceito da convulsão 
É definida como um aumento excessivo da actividade eléctrica neuronal do cérebro. Essa 
alteração gera sinais e sintomas involuntários e súbitos, tais como mudanças na consciência, ou 
eventos motores, sensitivos/sensoriais, autonómicos ou psíquicos. 
A convulsão é uma manifestação de um fenómeno electrofisiológico anormal temporário que 
ocorre no cérebro (descarga bioenergética) e que resulta numa sincronização anormal da 
actividade eléctrica neuronal. Estas alterações podem reflectir-se a nível da tonicidade muscular 
(gerando contracções involuntárias da musculatura, como movimentos desordenados, ou outras 
reacções anormais como desvio dos olhos e tremores), alterações do estado mental, ou outros 
sintomas psíquicos. 
2.2. Sinais e sintomas 
Os Sintomas da Convulsão incluem movimentos involuntários do corpo, lábios azulados, perda 
de consciência, saliva em abundância e olhos virados para cima. O momento da crise pode ser 
assustador para alguns, mas é essencial manter a calma e tentar ajudar o paciente. A melhor 
forma para isso é colocar um travesseiro em baixo da cabeça e manter o corpo virado para o lado, 
evitando a aspiração da saliva. 
É bastante comum que os sintomas variam conforme o tipo de convulsão, assim como o 
momento convulsivo em que o paciente está. Entenda melhor sobre os possíveis sintomas logo 
abaixo: 
a) Pré- convulsão 
 Frio na barriga; 
 Cheiros e gostos incomuns; 
 Convulsão focal ou vertigem; 
 Sensação de que teria um desmaio ou convulsão. 
 
b) Durante a convulsão 
 Inconsciência; 
 Lábios azulados; 
 
5 
 
 Formigamento local; 
 Salivação exagerada; 
 Espasmos incontroláveis; 
 Olhos revirados (para cima). 
Em níveis mais graves, podem ocorrer o comprometimento de quatro sentidos (olfacto, visão, 
audição e fala), assim como alucinações, vertigens e confusão no paladar. Geralmente, uma crise 
de convulsão dura em torno de 2 minutos. Mais do que isso, é recomendado chamar a 
emergência. 
c) Pós-convulsão 
 Fadiga; 
 Cefaleia; 
 Confusão; 
 Amnésia pós-ictal; 
 Cansaço muscular; 
 Fraqueza unilateral (Paralisia de Todd). 
 
2.3.Tipos de convulsões 
As convulsões podem ser diferençadas em dois grandes grupos: generalizadas e parciais/focais. 
Com isso, entendemos que a grande diferença entre esses dois tipos é a área em que a convulsão 
está ocorrendo. 
a) Convulsões Parciais/Focais 
 As convulsões parciais/focais atingem uma parte do hemisfério cerebral, logo, os sintomas 
geralmente são unilaterais ou, até mesmo, num membro específico. Dentre os tipos de convulsão 
parciais/focais, temos: 
 Simples: Afectam apenas uma região específica do cérebro, levando a sintomas motores, 
sensoriais ou autonómicos restritos a uma área do corpo. O paciente permanece 
consciente durante a crise. 
 
6 
 
 Complexas: Comprometimento da consciência, e o paciente pode apresentar 
comportamentos automáticos; Movimentos repetitivos sem sentido, como mastigar ou 
engolir repetidamente. 
 
b) Convulsão generalizada 
As convulsões generalizadas atingem os dois hemisférios cerebrais e, obrigatoriamente, ocorre 
perda de consciência. As convulsões generalizadas podem ser subdivididas em: 
 De ausência: geralmente ocorrem em crianças. Como o nome implica, a pessoa fica 
ausente do mundo consciente por um breve período. 
 Clônicas: causam convulsões ou movimentos involuntários em ambos os lados do corpo. 
 Mioclônicas: envolvem os movimentos involuntários na parte superior do corpo e dos 
membros. 
 Tónicas: resultam na contracção súbita dos músculos. Essas convulsões são mais comuns 
durante o sono. 
 Atônicas: envolvem a perda do controle muscular, fazendo a pessoa desmaiar ou cair. 
 Tônico-clônicas: envolvem uma combinação dos sintomas das convulsões tônicas e 
clônicas. 
 
Fig. 1. Convulsão focal e Convulsão generalizada. Fonte: Biblioteca virtual, 2004. 
 
 
7 
 
 
2.4. Complicações das convulsões 
Passar por crises convulsivas é, por si só, bastante agravante à saúde do paciente. No entanto, 
ainda existem as consequências, como lesões por quedas e devido às contracções musculares 
intensas. Também, quando não tratada, as convulsões podem afectar as capacidades cognitivas do 
paciente, prejudicando diversas áreas de sua vida, impossibilitando, por exemplo, de adquirir uma 
carteira de motorista ou um emprego estável. E o pior das complicações, é o risco de morte. Que 
aumenta conforme a frequência de crises, principalmente nos tipos tônico-clônica generalizadas. 
2.5. Causas das convulsões 
A principal causa de convulsões é a epilepsia. Essa é uma condição neurológica que resulta em 
convulsões recorrentes. As Causasda Convulsão podem estar também relacionadas com 
patologias, como: 
 Meningites; 
 Encefalites; 
 Tétano; 
 Tumores; 
 Infecção; 
 Traumas; 
 Distúrbios metabólicos, como diabetes e insuficiência renal; 
 Hemorragia. 
As crises convulsivas também podem ser desencadeadas por diversos outros factores, entre eles: 
estresse, música, luz forte, febre alta e falta de sono. 
2.6. Cuidados de enfermagem 
O diagnóstico será realizado por um profissional neurologista, porém, é bastante importante que o 
acompanhante que esteve presente durante a crise de convulsão obtenha algumas respostas, 
portanto, entenda abaixo o que é importante notar: 
São relatos importantes durante a crise: 
 Saber tempo de duração de crise 
 
8 
 
 Se houve contracção muscular de apenas um ou ambos os lados 
 Se olhos e bocas permaneceram abertos ou fechados 
 Se a face ficou azulada 
 Se houve descontrole da bexiga e/ou intestino 
 Se há respostas ou total inconsciência em casos de tentativa de chamado 
São relatos importantes após a crise: 
 Se houve total recuperação da consciência e actividade cognitiva e motor 
 Se houve demora para recuperar a consciência 
 Se há memória da crise 
Além disso, o profissional também irá realizar exames para entender a causa e tratamento ideal, 
assim, serão solicitados os seguintes: 
 Exame de sangue; 
 Electroencefalograma; 
 Ressonância Magnética; 
 Análise do Líquor cerebral; 
 Videoelectroencefalograma; 
 Tomografia Computadorizada. 
Quando o assunto é convulsão, vários mitos envolvem a maneira de lidar com o problema. 
Apesar de bastante conhecidas, algumas acções não devem ser realizadas, tais como tentar abrir a 
boca do indivíduo, jogar água sobre a vítima, tentar segurá-la ou fazê-la cheirar álcool e outros 
produtos. 
 
Em casos de convulsão, o procedimento deve ser apenas: 
 Colocar o indivíduo que está convulsionando com a cabeça de lado para evitar engasgos; 
 Proteger a cabeça da vítima, colocando, por exemplo, uma almofada para apoio; 
 Afrouxar as roupas da pessoa que está convulsionando e retirar objectos como óculos e 
anéis. 
 Tentar retirar objectos próximos à vítima que possam causar alguma lesão, como objectos 
cortantes. 
 
9 
 
3. Conclusão 
Podemos concluir assim, que a convulsão se caracteriza pela actividade eléctrica anormal do 
cérebro. O distúrbio pode acometer uma região específica – sendo denominada parcial ou focal – 
ou no cérebro todo, chamada de crise ou convulsão generalizada. As convulsões idiopáticas são 
as mais frequentes. Entre cinco e 10% da população apresenta um episódio de crise convulsiva ao 
longo da vida, com maior prevalência em crianças e em idosos. Podem ser precipitadas por: 
febre, hipoglicemia, hipoxemia, hiponatremia ou hipernatremia, toxinas e trauma craniano. A 
convulsão deve ser terminada para prevenir alterações irreversíveis, especialmente no caso de 
estado de mal epiléptico. A realização de exame de imagem (TC de crânio sem contraste), em 
pacientes adultos que estão apresentando o seu primeiro evento de crise convulsiva, pode 
modificar o tratamento em 9 a 17% dos casos; em especial aqueles que possuem exame 
neurológico alterado, história com maior probabilidade de lesão estrutural ou convulsão focal. 
 
 
10 
 
4. Bibliografia 
BRITO A, Vasconcelos M, Almeida S. (2017). Convulsões. Revista de Pediatria. SOPERJ. 
2017;17(supl 1)(1):56-62. 
NICOLE-CARVALHO, Valentina; HENRIQUES-SOUZA, Adélia Maria de Miranda. (2000). 
Conduta no primeiro episódio de crise convulsiva. Rio de Janeiro. 
SANTOS, Vanessa Sardinha dos. "Convulsões"; Brasil Escola. Disponível em: 
https://brasilescola.uol.com.br/saud Acesso em 22 de fevereiro de 2024. 
https://brasilescola.uol.com.br/saud

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