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Fitoterápicos SNC insônia

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Sistema nervoso central – insônia 
Introdução
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Insônia é um sintoma que pode ser definido como dificuldade em iniciar e/ou manter o sono, presença de sono não reparador, ou seja, insuficiente para manter uma boa qualidade de alerta e bem-estar físico e mental durante o dia, com o comprometimento consequente do desempenho nas atividades diurnas (Sociedade Brasileira de Sono, 2003).
O tratamento pode ser com medicamentos, pequenas mudanças de hábito como não consumir cafeína, tomar um banho morno antes de dormir para relaxar os músculos, comprar um colchão adequado e praticar atividades físicas. 
As plantas medicinais também podem ser um método de tratamento.
Cada vez mais, a população acredita na eficácia das plantas medicinais e até mesmo cultivam algumas espécies em suas residências. 
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A Passiflora incarnata e a Valeriana officinalis são os fitoterápicos mais usufruídos para alternativa de tratamento para insônia. (OLIVEIRA; CERQUEIRA, 2016)
Passiflora incarnata
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Histórico:
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Nome da planta: Passiflora incarnata 
Planta medicinal originária do Sul da América do Norte
NIC. MONARDIS em 1569, descreveu a primeira espécie do gênero Passiflora, a saber P. incarnata L., mas sob o nome de Granadilla. 
Devido a beleza e a característica física de suas flores, a planta foi relacionada com a "Paixão de Cristo". Desse detalhe surgiu o nome do seu gênero botânico, sendo passio o equivalente a paixão e flos oris o equivalente a flor.
Habitat e Cultivo:
A grande maioria delas pode ser encontrada naturalmente em toda a América tropical, onde são nativas. Apenas um número reduzido é originário da Ásia e da Austrália.
 É bem resistente, podendo ser cultivada em ambientes de temperatura média 
Colhida preferencialmente no mês de fevereiro, levada, depois, para secagem e processamento. 
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Legislação Brasileira e Padronização:
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Presença na legislação brasileira: RDC n° 225, 11 DE ABRIL 2018.
Tintura: 10 g da parte aérea/ 80 mL de álcool etílico 45 %. (Tomar 2 mL diluído em 50 mL de água, 3 x ao dia).
 
Composição e Mecanismo de ação:
 Os constituintes químicos são fitosteróis, heterosídeos cianogênicos, alcaloides indólicos (menos de 0,03%), flavonoides (di-C-heterosídeos de flavonas até 2,5%, vitexina e apigenina) e cumarina
Mecanismo de ação: os efeitos farmacológicos de Passiflora incarnata são mediados via modulação do sistema GABA, incluindo afinidades aos receptores GABA A e GABA B, e sobre a recaptação de GABA.
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Nome do produto / indústria fabricante – fitoterápico: 
Nomenclatura popular: Maracujá, Passiflora.
Nomenclatura botânica completa: Passiflora incarnata L.
Família: Passifloraceae
Parte da planta utilizada: Partes aéreas
Indicação terapêutica: ansiedade leve, como estados de irritabilidade, agitação nervosa, tratamento de insônia e desordens da ansiedade.
Uso: ORAL/INTERNO Ingerir 2 comprimidos revestidos, 2 vezes ao dia (A dose diária é de 36,4 mg de flavonoides totais calculados como vitexina). O uso contínuo deste produto não deve ultrapassar três meses.
Passiflora incarnata
SEAKALM
Indústria: Natulab
Possíveis reações adversas Nas doses recomendadas não são conhecidos efeitos adversos ao produto. Raramente podem ocorrer reações adversas como náuseas, vômitos, dor de cabeça e taquicardia.
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Quais as principais orientações a serem prestadas ao médico e paciente? 
Doses excessivas poderão provocar sedação prolongada e estados de sonolência.
Possíveis interações medicamento X medicamento: 
- hipnóticos e ansiolíticos, ao intensificar suas ações; 
- fármacos neuropsíquicos, ao diminuir o fluxo sanguíneo, podendo gerar dormência corporal; 
- álcool e outras drogas, ao aumentar a sonolência;
 - altas quantidades e misturado com aspirina, varfarina ou heparina, antiplaquetários e antiinflamatórios não esteroidais, pode levar a sangramentos. 
Medicamento X alimento: 
Uso de produtos estimulantes como cafeína ou guaraná para ganhar uma dose extra de energia ao longo do dia e, à noite se apresentarem dificuldades para dormir, fazem o uso de P. incarnata, podendo apresentar elevação da pressão arterial como consequência.
Orientações e Interações:
Ensaio clínico:
 duplo-cego, randomizado e placebo-controlado com 60 pacientes com idade entre 25-55 anos, que foram submetidos à anestesia raquidiana, que receberam extrato aquoso de Passiflora incarnata (700 mg/5 mL) ou placebo, o tratamento com P. incarnata suprimiu a ansiedade antes da anestesia raquidiana de maneira estatisticamente significativa, quando comparado ao placebo , e com isso demonstrou ser um medicamento ansiolítico efetivo e seguro.
A eficácia clínica de P. incarnata (extrato hidroetanólico) foi determinada em estudo randomizado, com 63 pacientes, com moderada, alta e severa ansiedade de acordo com escore de VAS, na redução da ansiedade durante procedimento dentário (tratamento periodontal). Foi observada diferença significativa nos níveis de ansiedade antes e depois da administração da P. incarnata (p< 0,0001) e entre passiflora e o grupo placebo. Com o resultado verificou-se que a administração de passiflora, como pré-medicação, é significativamente efetiva na redução da ansiedade.
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Valeriana officinalis
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Nome da planta: Valeriana officinalis
Histórico: 
Médico egípcio, em torno do ano 1.000, falava-se da Valeriana como um medicamento capaz de curar uma série de doenças, seu habitat natural a Europa e norte da Ásia, muito presente em bosques e nas encostas dos Alpes e dos Apeninos, a mais de 2000 metros de altitude. E também os gregos e romanos usavam como sedativo leve, provocando diminuição do tempo para induzir o sono, menos movimentações ao dormir e ausência de ressaca matinal
Valeriana officinalis
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Habitat forma de propagação e cultivo:
 É uma erva perene, extremamente polimórfica. - Representada por um complexo de subespécies, com populações naturais dispersas pelas zonas temperadas e sub-polares da Eurásia. - Naturalizada Na América do Norte - Largamente cultivada em vários países da Europa, no Japão e nos EUA.
Composição química:
Fitoquímicos e princípios ativos sesquiterpenos do óleo volátil (incluindo ácido valérico), iridoides (valepotriatos), alcaloides, furanofuran, lignanas e aminoácidos livres como o ácido gama-amino-butírico (GABA), tirosina, arginina e glutamina.
Valeriana officinalis
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Padronização farmacêutica: 
FORMAS FARMACÊUTICAS Cápsulas ou comprimidos contendo a droga vegetal (raízes secas) ou extratos (hidroetanólico 40-70% (v/v); extratos aquosos) e tintura. Armazenar em frascos hermeticamente fechados, ao abrigo da luz e em local sob controle de temperatura.
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO E POSOLOGIA (DOSE E INTERVALO) 
Oral: Pode ser utilizado para maiores de 12 anos, adultos e idosos. Se for prescrito o extrato hidroetanólico acima des- crito: o equivalente a duas a três gramas. 
Droga vegetal: de 0,3 a 1 g da droga vegetal para usar o pó em cápsula. Como droga vegetal para preparação do decocto: 1 a 3 g. 
Extrato aquoso: 1 a 3 g. Tinturas (1:5, etanol 70%) 1 a 3 mL. Alcoolatura: de 2 a 5 mL.(19) Extrato seco: de 45 a 125 mg de dose diária.(19) Posologia - como sedativo leve: 1 a 3 vezes ao dia. 
Para distúrbios do sono: dose única antes de dormir mais uma dose no início da noite caso seja necessá- rio. Dose máxima diária: 4 vezes ao dia.(2,18)
Valeriana officinalis
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Mecanismo de ação encontrados na Valeriana: 
Valeriana officinalis
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Nome do produto / indústria fabricante – fitoterápico:
Nomenclatura botânica oficial: Valeriana officinalis L. 
Nomenclatura popular: Valeriana 
Família: Valerianaceae 
Parte da planta utilizada: Raízes
Indicação terapêutica: Este medicamento é indicado como sedativo leve, como agente promotor do sono e no tratamento de distúrbios do sono associados à ansiedade.
Uso: ORAL Ingerir 1 comprimido revestido, 2 vezes ao dia. Como promotor de sono, a menos que haja orientação médica contrária, recomenda-se tomar o medicamento de 30 minutos a 2 horas antes de dormir.Valeriana officinalis
VALESSONE
Indústria: Natulab
Possíveis reações adversas: Os efeitos adversos relatados foram raros e leves, incluindo tontura, indisposição gastrintestinal, alergias de contato, dor de cabeça e midríase (dilatação da pupila)
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Quais as principais orientações a serem prestadas ao médico e paciente? 
Uso de longo prazo: pode aparecer dor de cabeça, cansaço, insônia, midríase (dilatação da pupila) e desordens cardíacas. 
O uso crônico de altas doses: por muitos anos aumentou a possibilidade de ocorrência de síndrome de abstinência com a retirada abrupta do medicamento. 
Possíveis interações medicamento X medicamento: 
Valeriana officinalis
Medicamento X alimento: não encontrado
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Resultados pré-clínicos e clínicos: 
Farmacológicos: Em estudo randomizado, controlado por placebo, os pacientes receberam 600 mg de extrato da raiz padronizado em 0,4 a 0,6% de ácido valerênico (n = 61) ou placebo (n = 60) uma hora antes de dormir por 28 noites consecutivas. Dos pacientes que utilizaram a V. officinalis 66% apresentaram efeito terapêutico bom ou muito bom ao final do tratamento, comparado a 29% igualmente positivos do placebo. 
Toxicológicos: Vários estudos com extratos de valeriana foram realizados para avaliar a possível influência sobre a vigília. De acordo com esses estudos, altas doses do extrato da raiz de valeriana podem causar sedação leve depois das primeiras horas da administração, mas, diferentemente dos benzodiazepínicos, não reduz a vigília no dia seguinte. Não foram encontrados dados descritos na literatura de resultados hematológicos ou bioquímicos.
Valeriana officinalis
Memento Fitoterápico da Farmacopeia Brasileira - 1ª edição
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Referências
ANVISA- Agência Nacional de Vigilância Sanitária. O que devemos saber sobre medicamentos, 2010.
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira. 1. ed. Brasília, DF: ANVISA, 2011. 126p
FERREIRA. Fabiana . Interações medicamentosas de fitoterápicos utilizados no tratamento da insônia: uma breve revisão. Visão Acadêmica, Curitiba, v.20 n.3, Jul. - Set./2019 .
FERREIRA. Fabiana . Valeriana officinalis L., NO TRATAMENTO DA INSÔNIA E ANSIEDADE. Brazilian Journal of Surgery and Clinical Research – BJSCR. V.9,n.1,pp.78-83 (Dez 2014 - Fev 2015)
NASCIMENTO, Demétrius F. et al . Estudo de toxicologia clínica de um fitoterápico contendo Passiflora incarnata L., Crataegus oxyacantha L., Salix alba L. em voluntários saudáveis. Rev. bras. farmacogn.,  João Pessoa ,  v. 19, n. 1b, p. 261-268,  Mar.  2009 .   
Sociedade Brasileira de Sono (2003). I Consenso Brasileiro de Insônia. Hypnos – Journal of Clinical and Experimental Sleep Research 4 (Supl 2),9/18
Torchi, C., et al., Seguimento do uso da passiflora incarnata no tratamento da Insônia. II Simpósio de Assistência Farmacêutica, Maio, 2014.
Uso de fitoterápicos e plantas medicinais cresce no SUS. Ministério da saúde, 2016. Disponível em: < http://www.saude.gov.br/noticias/agencia-saude/24205-uso-de-fitoterapicos-e-plantas-medicinais-cresce-no-sus >. Acesso em: 16/06/2020
😉
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Obrigada pela atenção!

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