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Política Nacional de Saúde Bucal no Brasil

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Política Nacional de Saúde Bucal – BRASIL SORRIDENTE 
· Ainda está em processo, ano de 2004 – (decimo sexto ano dessa politica)
Porque a Saúde de forma geral, enquanto SUS, e a saúde bucal não foi prioridade primeiramente:
· Sistema de saúde prioriza as condições mais prevalentes na sociedade.
· Saúde bucal era vista como elitista, cara, se a população cuidasse e alimenta-se melhor resolveria o problema. 
· Carie: fatores de risco e suas consequências. Ela pode ocorrer em todas as pessoas. Problema de saúde pública, tem alta prevalência após o resfriado (resfriado em 1 lugar).
· Nossa população enxerga que o idoso vai perder os dentes, é como se fizesse parte a questão do envelhecimento com o edentulismo. Naturalizamos a doença em vez de entender todo seu contexto e ver o que poderia ser feito para resolver esse problema. 
· A alta prevalência, normaliza esse problema.
· Estudos 1996, 2003 e 2010. Até 2003 não tinha a Política (criada em 2004). Todos os dados foram fundamentais para os gestores de saúde a necessidade de uma Política Bucal.
· O ICPOD de dentes permanentes: (índice que avalia a carie)
· O estudo acima mostra que a partir da idade aumenta os fatores de risco, e vai acumulando problemas de saúde bucal. As atenções primárias estavam focadas em mais jovens, ou seja, tinha maior controle neles. Quando eles saiam das escolas eles não tinham mais uma política que os acompanhavam. Isso demonstra uma política focalizada, logo equivocada.
· Contexto histórico:
· Muito dentista, pouca prevenção, muita exodontia, reabilitação baixa.
· Brasil continua aumentando o número de dentista, sendo 19% do mundo. Aproximadamente 883,28 habitantes por cirurgião-dentista.
· No PR 594,89 Habitantes/CD. O sul e sudeste tem maior número de dentista quando comparado ao norte e nordeste. Assim elencando desigualdades.
· O BR tem indicadores em que as melhores instituições de odontologia como USP, UNICAMP, etc.
· Muito dentista e dentistas bem formados, mas porque não está resolvendo problemas de desdentados? Várias questões de exclusões e desigualdades – mas formando dentistas que apenas fechavam cavidade, tratar a cárie, e não tratar a carie previamente.
· A área de maior indicador internacional, é a Odontologia.
· Progressão da doença até quando não há outra opção a não ser a extração dentária. Mapa dos desdentados se superponha ao mapa de fome no pais, face tão desumana da mesma miséria e exclusão social atualmente praticada. Outro limite: nível mínimo de capacidade de compra de serviços privados de qualidade com boas práticas profissionais. Pratica mutiladora – apenas extrair o dente.
· Porque tem uma Política de Saúde Bucal? O brasil não cumpriu a meta da OMS em 2000. Brasil possuía 30 milhões de desdentados, 50% crianças de até 5 anos possuem dentes cariados, 45% população não tem acesso escova/creme dental de forma regular, 13% dos adolescentes nunca foram ao dentista, menos de 22% dos adultos e 8% tem gengivas saudáveis.
· Com tudo isso, foi criado uma Política. Pois cada vez mais a Saúde Coletiva trabalha em um tripé, logo surgiu o Saúde Bucal Coletiva. 
· Contexto político propicio para isso, vinha da superposição de Políticas Sociais, por exemplo a gente não criou o Bolsa Família do dia para outro, logo já tinha um aumento de renda, para aumento de poder de compra, mas não obtiveram hábitos a saudáveis, da mesma forma com a saúde bucal. Para que houvesse uma melhor investimento desse dinheiro, seria necessário também que esses indivíduos tivessem atividades educativas para melhorar o conhecimento sobre isso.
· No ano de 2003 entrou o PT, tinha o argumento de Fome Zero, efeito apelativo e populista, incorporou também Fome Zero, Boca Cheia de Dentes, Brasil Sorridente. O contexto político viu o norte da implantação da Política de Saúde Bucal. (na época era bom porque a população entendia como trocar voto por uma dentadura);
2° AULA
· Ano 200º, inclusão de Saúde Bucal na atenção primário, cada município estabelecia a sua atenção primaria e concebia ou não a equipe de saúde bucal. Surgiu problemas como, o princípio de integralidade, logo deveria ter a equipe de saúde bucal. Assim, como vou encaminhar o paciente ou resolver esse problema? Vou atender na atenção primaria? Alguns poucos municípios incluíram. 
· Alguns municípios já tinham dentistas antes do ano 2000. De acordo com as prioridades de cada município. Mas apenas em 2004 foi colocada com consistência a política de saúde bucal, com diretrizes através do Ministério de Saúde, de nível nacional e organizada.
*politica de 2004 foi a primeira a nível nacional de forma organizada.
· A PNSB teve um marco inicial no município de Sobral no CE.
· Diretrizes:
1. Ampliar o acesso da população às ações e serviços de saúde bucal.
2. Reogarnizar a atenção em saúde bucal (âmbito SUS) em todos os níveis de atenção – produção do cuidado.
3. Proposta de humanização das ações e serviços de saúde – classificação de risco e equidade.
4. Estimulo à construção de consciência sanitária.
5. Atenção por “Ciclos de Vida. ” (crianças, idosos, gestantes)
6. Ações resolutivas: acolher – informar – atender – encaminhar – acompanhar.
· Pressupostos:
1. Assumir compromisso de qualificação de atenção básica(mostrar como ter a saude bucal na atenção primaria é importante, transparecer sua resolutibilidade), garantindo qualidade e resolutividade, independente da estratégia adotada pelo município para sua organização.
2. Garantir uma rede de atenção básica articulada com toda a rede de serviços e como parte indissociável dessa. (saude bucal trabalhar de forma articulada com sua equipe disponível na unidade)
3. Asseguras a integralidade (ver todos os níveis, secundário e terciário também) nas ações de saúde bucal.
4. Utilizar a epidemiologia e as informações sobre o território subsidiando o planejamento. (cobrar do dentista de preencher tudo sobre o paciente, o que foi usado no procedimento etc); dentista também faz visita domiciliar;
5. Acompanhar o impacto das ações de saúde bucal por meio de indicadores adequados.
6. Centrar a atuação na Vigilância à Saúde.
7. Incorporar a Saúde da Família como uma importante estratégia de reorganizar a atenção básica.
8. Definir política de educação permanente para os trabalhadores em saúde bucal. (tem que mostrar para esses dentistas da época que eles tem que conhecer a saude da família, saude bucal coletiva, entender prevenção e promoção da saude bucal para eles poderem articular formas de atuação fora do consultório)
9. Estabelecer política de financiamento para o desenvolvimento das ações.
· Princípios norteadores das ações:
1. Gestão participativa: toda a equipe e gestão dos usuários.
2. Ética: saber que posso resolver o problema da população sem extração. Prontuário do paciente, reflete sobre a vida clinica do dentista.
3. Acesso: não é tido como o uso, mas aquelas pessoas que não conseguem ir (barreira de acesso – se fosse particular grande parte não iria pode ir ate o dentista, então procurava um SUS publico universal mas que respondessem a todos os níveis de atuação). Por exemplo, o custo - individuo deveria acessar o particular, barreira geográfica – levar dentistas mais próximos dentro da atenção primaria, ao conhecimento – medo, visão mutiladora de anestesia, exodontia.
4. Acolhimento: humanização.
5. Vínculo: chama paciente pelo nome, usa crachá com nome, forma de tratar, tipo de fala. Baseado na confiança.
6. Responsabilidade profissional: organização.
· Equipe de Saúde bucal:
1. Modalidade I: cirurgião-dentista e um auxiliar ou técnico.
2. Modalidade II: um CD, auxiliar ou técnico, e técnico em saúde bucal. – Recebem mais equipamento para o trabalho do TSB (desde 2004).
3. Modalidade III: unidade odontológica móvel. 
*divisões por categorias: auxiliar mais barato que o técnico, o técnico pode fazer algumas coisas no paciente (profilaxia, por exemplo).
· Uma equipe de saúde bucal em 2006: uma equipe poderia performar uma equipe de saúde família ou duas equipes de saúde bucal. Ou seja,
 1 ESB: 1 ESB – até 4000 habitantes.1 ESB: 2ESF – até 8000 habitantes. 
· Processo de trabalho das ESB:
1. Interdisciplinaridade e Multiprofissionalismo: um assunto tratado de várias formas, colaboração. (por exemplo escolhe um assunto e todos profissionais como, dentista, medico, enfermeiro trata desse assunto de forma interdisciplinaria);
2. Integralidade da Atenção.
3. Intersetorialidade.
4. Ampliação e Qualificação da Atenção: aumenta o conhecimento da população.
5. Condições de Trabalho: ambiente de trabalho, biossegurança, suprimentos e manutenção, dignidade para o profissional e usuários.
· Ações da ESB:
1. Ações de promoção e proteção de Saúde: fluoretação das águas, educação em saúde, higiene bucal supervisionada, aplicação tópica de flúor.
2. Ações de recuperação: 
3. Ações de reabilitação.
· Ampliação e Qualificação da Atenção Básica:
1. Prevenção e controle do câncer bucal.
2. Resolutividade do pronto atendimento.
3. Inclusão de procedimentos mais complexos na atenção básica.
4. Inclusão da reabilitação protética.
5. Ampliação do acesso aos diversos grupos sociais inserção da saúde bucal nos programas integrais de saúde. 
· Ampliação e qualificação da atenção secundária (centro de especialidade odontológica e laboratório regional de prótese dentaria) e terciária:
1. Serviços odontológicos especializados correspondem a aproximadamente 3,5% do total de procedimentos clínicos. 
2. A expansão da rede assistencial de atenção secundária e terciaria não acompanhou, no setor odontológico, o crescimento da oferta de serviços de atenção básica – CEO e LRPD. 
· METAS:
1. Implementação de Centros de Especialidades Odontológicos (CEO), com laboratório de prótese.
2. Implantação de sistemas de fluoretação de águas em 100% dos municípios com estações de tratamento de água.
3. Distribuição de kits de higiene bucal para escolares da rede pública e para 30% da população atendida pela ESB e ESF. – produtos de baixa qualidade, não chegava aos usuários, será que não falta orientação? Como a quantidade de pasta?
4. Acesso universal à assistência odontológica. – expandir e aumentar, mas não ocorreu.
5. Distribuição de insumos para as ESB (ações especificas e de promoção da saúde). – levar macro modelo, elementos de prevenção e promoção, isso não ocorreu. 
· Serviços realizados pelo CEO: - nível secundário;
1. Diagnostico oral (ênfase na detecção e diagnóstico do câncer bucal).
2. Periodontia especializada.
3. Cirurgia oral menor.
4. Endodontia.
5. Pessoas com deficiência.
6. Ortodontia e implante dentário – poucos municípios fazem.
*não posso falar que sou especialista (CRO), locais no brasil tem pouca formação de especialistas e poucos cursos, para não prejudicar os diferentes locais. A maioria dos concursos pedem especialistas. 
*prótese como atenção básica, se o município quiser pode incluir no CEO.
· CEO:
1. Tipo 1 – 5 especialidades – 3 equipos, 3 dentistas.
2. Tipo 2 – 5 especialidades – 4 a 6 equipos, 4 dentistas ou mais.
3. Tipo 3 – 5 especialidades – 7 ou mais equipos, 7 dentistas ou mais. 
* em 2016: 1033 CEOs em 858 municipios. O município pode ter mais de um CEO. Menos de um quinto dos municipios brasileiro tem um CEO.
· Centros regionais de prótese dentária (LRPD): laboratórios de prótese, ou podem ser terceirizados de laboratórios privados.
· Será que a incorporação dessa população foi fundamental para as mudanças? 
· Os levantamentos de 1986, 2003, 2010. Comparando 2004 até 2010.
· Em 2002 já existiam incorporação de equipe. Pois a incorporação do dentista ocorreu em 2000. Então em 2002 existia 4.261.
CRESCIMENTO DO NUMERO DE EQUIPES DE SAUDE BUCAL NA ESTRATEGIA SAUDE DA FAMILIA NO BRASIL. 
A evolução do número de municípios com ESB:
· Uma equipe cobre a região inteira do município? Mas apenas 39% é coberto. 
8000 pessoas para 1 ESB. 
· Mais da 60% não é assistida pela saúde pública.
· Impactos da PNSB: 
1. Índice de CPO aos 12 anos reduziu de 2,8 para 2,1.
2. Crianças livres de caria aos 12 anos: em 2003 foi 31% em 2010 foi 44%.
3. Índice de CPO entre adolescentes de 6,1 foi para 4,2.
4. Índice de CPO adultos: de 20,1 foi para 16,3. Pela primeira vez na história a gente para de perder dente de 13,2 para 7,3 e aumentou obturado de 4,2 a 7,1. Ou seja, melhorou o acesso. 
· Não teve melhoras aos idosos, pois a política vai alterar para pessoas que atualmente estão em 30 anos.

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