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Os cumarínicos são produtos utilizados no controle de roedores, facilmente obtidos e amplamente utilizados. Após a exposição a esses produtos, ocorre uma coagulopatia, devido à redução dos fatores de coagulação dependentes da vitamina K na circulação. Os principais sinais clínicos refletem em manifestações de hemorragia, incluindo anemia, hematoma, melena, hemotórax, hifema, epistaxe e hematúria. Grupo farmacológico; o agente é utilizado como raticida sendo tóxico para humanos e animais. Inicialmente foi obtido por meio de um alcaloide extraído da semente da planta Physostigma venenosum, conhecida como fava de Calabar. Divididos em 3 grupos: Metilcarbamatos; Carbamatos fenil-substituídos; Carbamatos cíclicos. Mecanismo de intoxicação: inibição de acetilcolinesterase (ACHe) e cães intoxicados apresentam manifestações clínicas quando 50% ou mais da reserva de ACHe é inibida. É um metilcarbamato, muito toxico, que foi proibido no Brasil no ano de 2012. A absorção ocorre por todos os tecidos e de forma muito rápida, iniciando os sinais clínicos em minutos á horas após a exposição, esses resultam da hiperestimulação colinérgica muscarínica e nicotínica, além de alterações do SNC, podendo levar o animal ao óbito por paralisia respiratória, hipóxia ou arritmias cardíacas. Registros e estudo de casos sobre uma determinada enfermidade. Solúvel em gordura Dose letal Mecanismos nos quais ocorre a absorção, biotransformação e eliminação. Mecanismo de ação do ativo. Previsão do que poderá ocorrer diante do quadro clínico do paciente. Curso imprevisível, não é possível prever. Prevê término fatal É o conjunto de efeitos nocivos representados por manifestações clínicas ou laboratoriais que revelam o desequilíbrio orgânico produzido pela interação de um ou mais agentes tóxicos externos com o sistema biológico. Histórico do animal e observação de sintomas ou sinais. Coleta de todas as informações possíveis a respeito do animal, desde o ambiente em que vive, até o comportamento e hábitos. Importante etapa para estabelecer o diagnóstico. Substância química capaz de causar dano a um sistema biológico. Consiste na separação dos componentes de uma mistura sólido-líquido onde a fase móvel (líquida) migra sobre uma camada delgada de ADSORVENTE retido em uma superfície plana (fase estacionária – sólida). O processo de separação está fundamentado, principalmente no fenômeno de ADSORÇÃO. Enzima responsável por hidrolisar a acetilcolina; encontra-se nos terminais nervosos colinérgicos e junções neuromusculares, controlando o nível e duração da transmissão sináptica. Produz resposta passiva. Responsável pelas funções de saciedade, repouso e digestão. Produz miose, estimulação de glândula lacrimal e salivar, bradicardia, broncoconstrição, aumento da motilidade gástrica estimulando digestão, contração da bexiga urinária, ereção da genitália. Resposta ativa, diante de situações como estresse, luta e fuga. Produz midríase, sialorréia, taquicardia, broncodilatação, vasoconstrição periférica, relaxamento de musculatura gastrointestinal e da bexiga urinária. O par de nervos vagos é o 10º. Também conhecido por nervo pneumogástrico, é um nervo que percorre do cérebro até o abdômen, e ao longo do seu trajeto, dá origem a vários ramos que inervam diversos órgãos cervicais, torácicos e abdominais, com funções sensitivas e motoras, sendo importante para a manutenção de funções vitais como regulação da frequência cardíaca e arterial, por exemplo. Pequeno espaço entre o terminal do axônio do neurônio pré-sináptico e a membrana da célula pós- sináptica. A hiperestimulação colinégica ocorre quando há ligação do agente no sítio da enzima acetilcolinesterase, impedindo a inativação da acetilcolina e fazendo essa se acumular nas fendas sinapticas. Isso permite a ação mais intensa e prolongada nas sinapses colinérgicas. Na estimulação muscarínica provoca-se náuseas, vômitos, diarreia, cólicas abdominais, miose, sialorreia, lacrimejamento, broncorreia, bradicardia, hipotensão. Já nos nicotínicos estimulam a fasciculação, redução dos reflexos tendinosos, fraqueza muscular generalizada, paralisia, tremores. É um neurotransmissor liberado nas sinapses das junções neuromusculares. Ainda, é o mediador da transmissão fisiológicos de impulsos nervosos. Na maioria das vezes a acetilcolina tem efeitos excitatórios, mas sabe-se que possui efeitos inibitórios em alguns nervos terminais do parassimpático periférico, resultando na inibição da contração do músculo cardíaco. Colinesterase eritrocitária é transportada pelos glóbulos vermelhos do sangue; Colinesterase plasmática ou sérica, que é colinesterase produzida pelo fígado, pâncreas e intestino delgado e que circula no plasma do sangue. Os níveis baixos de colinesterase indicam principalmente exposição prolongada a agrotóxicos organofosforados capazes de inibir a atividade dessa enzima, levando ao acúmulo de acetilcolina e podendo resultar no aparecimento de alguns sinais e sintomas. Colinesterase sérica, sintetizada no fígado. Produção excessiva de saliva Dificuldade para respirar. Diminuição dos batimentos cardíacos Constrição da pupila Contração involuntária de um ou vários músculos. É o aumento anormal no tônus da musculatura lisa ou esquelética. Na convulsão clônica o indivíduo se contrai, há perda de consciência. Na fase tônica, todos os músculos dos braços, pernas e tronco ficam endurecidos, contraídos e estendidos e a face adquire coloração azulada. Em seguida, a pessoa entra na fase clônica e começa a sofrer contrações rítmicas, repetitivas e incontroláveis. Constrição da árvore bronquialveolar. Ocorre diminuição do lúmen dificultando a entrada de ar e troca gasosa. Redução na oxigenação sistêmica. Os animais apresentam dores musculares, fraqueza muscular progressiva e diminuição dos reflexos tendinosos, que ocorrem após duas a três semanas ou até meses após a exposição. Diminuição da fissura palpebral, por desnervação e consequente perda do tônus muscular. Diminuição dos reflexos do corpo Aumento da quantidade de amilase pancreática no sangue. Redução da quantidade de lipase sérica. Aumento da quantidade de glicose sérica. Redução da concentração sanguínea de potássio. A acidose é provocada por um excesso de produção de ácido que se acumula no sangue ou por uma perda excessiva de bicarbonato no sangue (acidose metabólica) ou por um acúmulo de dióxido de carbono no sangue decorrente de função pulmonar insuficiente ou de interrupção da respiração (acidose respiratória). A leucocitose pode ser definida como um aumento, acima dos valores de referência, da quantidade de glóbulos brancos em nosso sangue. Diminuição da motilidade gastrointestinal levando a um quadro de disbiose (desequilíbrio da flora bacteriana intestinal que reduz a capacidade de absorção dos nutrientes e causa carência de vitaminas). É a substância sólida que promove a retenção de outras substâncias. Medicamentos hipnóticos e ansiolíticos (diazepam, alprazolam, midazolam, etc). Os barbitúricos são produzidos através da condensação de derivados do ácido malônico e da uréia. Foram a droga de escolha para o tratamento da insônia. O declínio ocorreu por mortes por ingestão acidental, o uso em homicídios e suicídios e o surgimento de novos fármacos. Medicamento indicado para o bloqueio temporário de efeitos muscarínicos graves ou potencialmente letais. Antídoto para intoxicação por organofosforados, carbamatos, cogumelos muscarínicos, etc. Muito utilizada na agricultura para controle de pragas. Oximas são compostos químicos derivados de reações de cloridrato de hidroxilamina com cetonas, sendo denominada cetoxima, ou aldeídos, chamada de aldoxima. A Succinilcolina é um relaxantemuscular [acetilcolina (derivado); bloqueador neuromuscular despolarizante; colinérgico; cloreto de Succinilcolina; suxametônio]. Os fenotiazínicos são classificados como antipsicóticos e neurolépticos e promovem tranqüilização leve; promovem pouco ou nenhum efeito analgésico, mas podem potencializar as propriedades analgésicas de outros fármacos. Seu principal efeito hemodinâmico é a hipotensão arterial, resultante do bloqueio de receptores α-adrenérgicos periféricos e conseqüente vasodilatação periférica. Os aminoglicosídeos são uma classe de antibióticos usados para tratar infecções bacterianas sérias; agem impedindo que as bactérias produzam as proteínas que necessitam para crescer e se multiplicar. As principais drogas são: gentamicina, tobramicina, amicacina, netilmicina, paramomicina e espectinomicina. A clindamicina é um antibiótico da classe das lincosamidas, que é principalmente bacteriostático. Ela liga-se à subunidade 50S do ribossoma, inibindo assim a síntese da proteína bacteriana. Da classe das licosaminas, é indicado no tratamento de infecções severas causadas por bactérias aeróbias Gram-positivas. São antimicrobianos polipeptídeos com mecanismo de ação distinto dos demais antimicrobianos utilizados atualmente. A possibilidade de resistência cruzada com outros antimicrobianos é muito remota, permitindo que sejam ativas contra muitas espécies de bactérias multirresistentes. Há duas polimixinas disponíveis comercialmente, colistina (polimixina E) e polimixina B. Antibiótico polipeptídico catiônico que rompem as membranas externas das paredes bacterianas através da ligação à membrana aniônica externa, neutralizando assim a toxicidade da bactéria e causando morte celular bacteriana. É uma metilxantina, com estrutura similar a cafeína e à teobromina. Tem ação broncodilatadora.