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Contabilidade Conceitos

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INFORMAÇÃO CONTÁBIL
Professor:
Me. Claudinei Nascimento
DIREÇÃO
NEAD - NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
NEAD - Núcleo de Educação a Distância
Av. Guedner, 1610, Bloco 4 - Jardim Aclimação - Cep 87050-900 
Maringá - Paraná | unicesumar.edu.br | 0800 600 6360
As imagens utilizadas neste livro foram 
obtidas a partir do site shutterstock.com
C397 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ. Núcleo de Educação 
a Distância; NASCIMENTO, Claudinei.
 
 Contabilidade Financeira e Gerencial. Claudinei Nascimento.
 Maringá-Pr.: UniCesumar, 2017. 
 41 p.
“Pós-graduação Universo - EaD”.
 1. Contabilidade 2. Financeira 3. EaD. I. Título.
 ISBN: 978-85-459-0015-3
CDD - 22 ed. 657
CIP - NBR 12899 - AACR/2
Diretoria de Design Educacional Débora Leite
Diretoria de Pós-graduação e Graduação Kátia Coelho
Diretoria de Permanência Leonardo Spaine 
Head de Produção de Conteúdos Celso Luiz Braga de Souza Filho
Head de Pós-graduação e Extensão Fellipe de Assis Zaremba
Gerência de Produção de Conteúdos Diogo Ribeiro Garcia
Gerência de Projetos Especiais Daniel Fuverki Hey
Supervisão do Núcleo de Produção de Materiais Nádila de Almeida Toledo
Projeto Gráfico Thayla Guimarães 
Designer Educacional Marcus Vinicius Almeida da Silva Machado 
Editoração Flávia Thaís Pedroso 
Ilustração e Qualidade Textual Produção de Materiais EAD
Reitor Wilson de Matos Silva 
Vice-Reitor Wilson de Matos Silva Filho 
Pró-Reitor de Administração Wilson de Matos Silva Filho 
Pró-Reitor Executivo de EAD William Victor Kendrick de Matos Silva 
Pró-Reitor de EAD Janes Fidélis Tomelin 
Presidente da Mantenedora Cláudio Ferdinandi
01
02
03
04
05
sumário
06| CONCEITOS E USUÁRIOS DA CONTABILIDADE
12| PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADE
19| CONCEITOS E MENSURAÇÃO DE ATIVOS
25| CONCEITOS E MENSURAÇÃO DE OBRIGAÇÕES
30| CONCEITOS E MENSURAÇÃO DE RECEITAS E DESPESAS
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
 • Compreender os conceitos de contabilidade e a quem suas informações 
se destinam.
 • Estudar os princípios da Contabilidade.
 • Conhecer os conceitos dos elementos patrimoniais e sua mensuração;
 • Capacitar o aluno a interpretar de forma correta as informações da 
contabilidade.
 • Permitir o desenvolvimento do raciocínio contábil no momento da análise 
dos relatórios contábeis.
PLANO DE ESTUDO
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade:
 • Conceitos e Usuários da Contabilidade
 • Princípios de Contabilidade
 • Conceitos e Mensuração de Ativos
 • Conceitos e Mensuração de Obrigaçoes
 • Conceitos e Mensuração de Receitas e Despesas
INFORMAÇÃO CONTÁBIL
INTRODUÇÃO
introdução
A informação dentro do mundo dos negócios no ambiente competitivo é um 
bem de grande importância para todos aqueles profissionais que de uma maneira 
ou outra têm a responsabilidade de tomar decisões por uma empresa. Gestores 
precisam dela para tornar a empresa capaz de se desenvolver num ambiente 
competitivo cujos consumidores exigem cada vez mais produtos diferenciados 
que supra suas necessidades a preços compatíveis. 
Podemos exemplificar, como informações de natureza importante, para os 
gestores o número de concorrentes que a empresa possui no mercado em que 
atua, seus preços de venda praticados, a participação de mercado da empresa 
dentro desse mercado, a atuação desses concorrentes em termos novos produtos 
e serviços, entre outros. Tais exemplos são informações de mercado e relevantes 
para os tomadores de decisão.
Também são relevantes as informações relativas a própria empresa. Podemos 
exemplificar a natureza destas informações como sendo informações relativas à 
sua capacidade de vendas, de produção, seus preços e custos dos produtos que 
produz e vende, sua rentabilidade por produto ou por unidade operacional ou 
até mesmo por cliente, sua capacidade de realização de negócios em função 
da sua capacidade financeira, entre outros.
As informações relativas à própria empresa podem ser chamadas de 
informações gerenciais, ou seja, informações com as quais os gestores gerenciam 
a empresa. De posse dessas informações e das informações do mercado, os 
gestores podem ter elementos suficientes para tomarem boas decisões. 
A partir da posse das informações e da sua boa leitura pode-se criar um 
ambiente adequado para que a empresa aproveite as oportunidades que o 
mercado oferece aos seus negócios e ao mesmo reduza os riscos deste mesmo 
mercado. Riscos que podem inclusive decretar a descontinuidade da empresa.
Neste contexto de geração de informações para tomada de decisões, 
a informação contábil faz parte das informações gerenciais da empresa. A 
rentabilidade sobre o investimento, a rentabilidade sobre as vendas, a capacidade 
financeira, o nível de endividamento, a saúde financeira do capital de giro, entre 
outros. Informações estas trazidas pela contabilidade e que são bem utilizadas 
pelos gestores dos negócios. 
A informação contábil no contexto empresarial é o que veremos e estudaremos 
nos tópicos a seguir.
Pós-Universo 6
A Contabilidade é uma Ciência Social Aplicada, que tem por objeto de estudo o 
patrimônio das entidades. Entende-se por patrimônio o conjunto de bens, direitos 
e obrigações e, por entidade, qualquer pessoa física ou jurídica com autonomia para 
formar patrimônio.
A contabilidade estuda, portanto as diversas formas de mensuração e apresentação 
do patrimônio e sua riqueza pertencente a uma empresa, a uma entidade pública 
ou uma entidade sem fins lucrativos e até mesmo a uma pessoa física. 
O que devemos nos perguntar é por que a contabilidade faz isso? Ou seja, com qual 
propósito ela estuda as diversas formas de mensuração e apresentação do patrimônio. 
A resposta está no fato de que objetivo da contabilidade é gerar informações para 
que decisões a respeito desse patrimônio possam ser tomadas.
Conceitos e Usuários 
da Contabilidade
Pós-Universo 7
A contabilidade é uma ferramenta vital para o mercado de ações de 
empresas. Um país formado por empresas com contabilidade transparente 
tem benefícios sociais importantes pela força da sua economia. A realidade 
econômica, patrimonial e financeira das empresas afeta a todos direta ou 
indiretamente.
Assim, na medida em que empresas abrem seu capital e negociam suas 
ações em bolsas de valores, sendo obrigadas a tornarem-se transparentes 
na prestação de contas, mais a própria sociedade como um todo vai se 
beneficiando em termos de geração de renda e de emprego. A importância 
da bolsa de valores para um país pode ser compreendida com as informações 
contidas no site <http://www.bmfbovespa.com.br/>.
A BMFBOVESPA é uma entidade responsável pela gestão do mercado de 
capitais onde são negociadas entre outros títulos as ações das companhias 
abertas brasileiras. 
Fonte: Autor
saiba mais 
Quando uma entidade forma um patrimônio, a expectativa é de que este patrimônio 
cumpra uma missão que, para ser cumprida, passa pelo alcance de objetivos de lucros, 
de sobras, de superávit, dependendo a natureza jurídica da entidade.
Assim, este patrimônio precisa ser gerido de forma que este referido objetivo seja 
alcançado. Esta gestão do patrimônio requer informações acerca de seu desempenho. 
É aí então que a contabilidade cumpre seu objetivo, ou seja, o de gerar informações 
acerca do patrimônio e seu desempenho para tomada de decisões.
Podemos parafrasear Marion (2009) afirmando que a contabilidade é um instrumento 
de gestão, uma bússola que orienta as direções das atividades econômicas e financeiras 
das entidades. Ela fornece informações de diversas formas e, tradicionalmente, por 
meio de relatórios, entre eles:
 • Balanço Patrimonial.
 • Demonstração do Resultado do Exercício.
 • Demonstração do Resultado Abrangente.
Pós-Universo 8
 • Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido.
 • Fluxo de Caixa.
 • Demonstração do Valor Adicionado.
Essas são as chamadas demonstrações contábeis obrigatórias que devem ser elaboradas 
pelas entidades brasileiras. Do ponto de vista legal, ou seja, considerandoa Lei das 
Sociedades Anônimas 6.404/76 e o Novo Código Civil Lei 10.406/02, o quadro abaixo 
demonstra a obrigatoriedade para a elaboração dessas demonstrações por tipo de 
empresa. 
Quadro 1: Obrigatoriedade de Elaboração das Demonstrações Contábeis
Demonstração 
Contábil
Todas as Empresas 
com P. Líquido menor 
que 2.000.000,00
Todas as Empresas 
com P. Líquido maior 
que 2.000.000,00
Empresas de Capital 
Aberto
Balanço Patrimonial X X X
Demonstração de 
Resultado do Exercício
X X X
Demonstração do 
Resultado Abrangente
X X X
Demonstração das 
Mutações do P. Líquido
X X X
Demonstração dos 
Fluxos de Caixa
X X
Demonstração do Valor 
Adicionado
X
De forma geral, as empresas podem elaborar todas as demonstrações, mas são 
obrigadas a elaboração de algumas, de acordo com sua natureza jurídica ou tamanho. 
Todas as demonstrações contábeis devem ser elaboradas observando as normas 
contábeis do Conselho Federal de Contabilidade por meio da Resolução CFC 1.185 
de 2009.
Pós-Universo 9
Com o advento da Lei 11.638 de 2007 e 11.941 de 2009, a contabilidade 
passou a adotar as normas internacionais de contabilidade emitidas pelo IASB 
– International Accounting Standards Board, as chamadas IFRS – International 
Financial Standards. Tais normas são divulgadas no Brasil por meio de 
documentos conhecidos como Pronunciamentos Contábeis emitidos pelo 
CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis. Depois de divulgados, tais 
documentos são legalizados e seus conteúdos transformados em normas 
brasileiras de contabilidade por meio de documentos oficiais emitidos pelo 
CFC – Conselho Federal de Contabilidade. Desde o advento da Lei 11.638 
de 2007 já foram emitidos mais de 40 Pronunciamentos Contábeis. Isso de 
fato mudou a contabilidade praticada no Brasil.
Fonte: Autor
fatos e dados
As informações contidas nas demonstrações contábeis interessam a diversas pessoas 
que se interessam pela saúde econômica e financeira da empresa. São os chamados 
usuários da contabilidade que podem ser classificados em internos e externos. 
EMPREGADOS
BANCOS
INVESTIDORES SÓCIOS
ADMINISTRADORES
GOVERNO
SINDICATO IBGE. 
CLIENTES
FORNECEDORES
INFORMAÇÕES 
CONTÁBEIS
Figura 1: Tipos de Usuários da Contabilidade
Fonte: (Marion, 2009)
Pós-Universo 10
As informações contábeis interessam aos usuários internos e externos. Os usuários 
internos são os que estão dentro das entidades, tais como: diretores, gerentes, 
supervisores, ou seja, os administradores em geral. Esses usuários utilizam as informações 
contábeis para analisar o desempenho econômico e financeiro da empresa com a 
finalidade de melhorar seu desempenho operacional. 
As informações para os usuários internos não precisam ter origem necessariamente 
nas demonstrações contábeis apenas. Nem tampouco precisam ser estruturadas de 
acordo com normas contábeis. As necessidades de informações destes usuários é 
que determinam a maneira pela qual elas serão reportadas.
Os usuários externos são os que estão fora das entidades, tais como: bancos, 
fornecedores, governo, investidores, sindicatos, entre outros. Estes usuários utilizam 
as informações contábeis também para analisarem a situação econômica e financeira 
da empresa, porém o objetivo é analisar os riscos em fazer negócios com a empresa.
Tem-se como exemplo o fato de que instituições financeiras emprestam 
recursos financeiros para empresas que se apresentam saudáveis economicamente 
e financeiramente, portanto, que tenham capacidade de liquidação de suas dívidas. 
Da mesma forma, os fornecedores vendem a prazo buscando reduzir os riscos da 
concessão de créditos.
Os usuários externos por estarem fora da empresa e por fazerem negócios com 
diversos tipos de empresas de diversos ramos, precisam de informações padronizadas. 
Essa necessidade é que dá origem às normas contábeis que visam padronizar as 
práticas contábeis e a forma como as informações são reportadas. Por isso, então, as 
demonstrações contábeis são obrigatórias. 
O fornecimento de informação útil, no momento adequado pode ser o 
diferencial entre o sucesso e insucesso empresarial. 
Fonte: Autor
reflita
Pós-Universo 11
Segundo Nascimento (2012), os usuários internos estão dentro das entidades. Podem 
ser seus diretores, gerentes, supervisores, ou seja, os administradores em geral. Os 
usuários externos estão fora das entidades e podem ser os bancos, os fornecedores, 
o governo, os investidores, os sindicatos entre outros.
A contabilidade deve gerar informações padronizadas que atendam às necessidades 
gerais da maioria dos seus usuários. Porém, as necessidades específicas devem ser 
atendidas de forma específica para os mesmos (IUDICIBUS, 2010). Este é um desafio 
para os contadores e as empresas que, diariamente, convivem com as expectativas 
de informações dos agentes que os cercam. 
Os usuários da contabilidade podem ser Externos e Internos. 
Os externos buscam informações através das demonstrações contábeis com 
o objetivo de consulta e verificação. São eles: investidores; bancos; governo; 
fornecedores e concorrentes. 
Os internos buscam informações que propiciem a segura tomada de decisão 
por meio de relatórios gerenciais e também por meio das demonstrações 
contábeis. São eles: acionistas; sócios; gestores; administradores. 
quadro resumo
Pós-Universo 12
Os Princípios de Contabilidade devem ser observados no exercício da profissão 
contábil e na sua aplicação deve sempre prevalecer a essência sobre a forma. O 
profissional contábil pode sofrer punições por não aplicarem estes princípios. Tais 
punições podem ocorrer desde cobranças de multas até a suspensão das atividades 
profissionais (CFC, 1993).
A essência dos fatos prevalecendo sobre a sua forma jurídica dá a Contabilidade 
autonomia necessária, em sua condição de ciência, para atingir seus objetivos de 
gerar informações pertinentes ao patrimônio das entidades de forma a serem úteis 
para tomada de decisões. 
Princípios de 
Contabilidade
Pós-Universo 13
A condição legal dos fatos de certo modo compromete a capacidade informativa 
no sentido de que as transações econômicas nem sempre derivam ou atendem aos 
critérios legais. Tem-se como exemplo clássico o caso do Arrendamento Financeiro 
que legalmente é uma operação financeira cujo bem pertence ao arrendador, mas 
que na contabilidade pode ser tratado como se o proprietário fosse o arrendatário, 
melhorando a informação patrimonial no que se refere ao nível de investimentos e 
de endividamento de uma entidade. 
Os Princípios de Contabilidade formam a essência da prática contábil que neles 
se ampara em cada análise e registro de fatos que devem ser considerados como 
originários das modificações da riqueza patrimonial da entidade. 
Além disso, unificam o entendimento e propiciam que tal prática seja aplicada 
igualmente no país, independentemente das diferenças entre as atividades econômicas, 
o que por si só fortalece o entendimento geral e único sobre a informação contábil, 
contribuindo por sua vez com a democracia no sentido de dar transparência aos 
negócios. Os princípios contábeis vigentes são:
 • Princípio da Entidade.
 • Princípio da Continuidade.
 • Princípio da Oportunidade.
 • Princípio do Registro pelo Valor Original.
 • Princípio da Competência 
 • Princípio da Prudência.
Pós-Universo 14
A Resolução 750 do Conselho Federal de Contabilidade de 29.12.1993, 
publicada no D.O.U. de 31.12.1993, estabeleceu a obrigatoriedade no 
exercício da profissão contábil da observância dos Princípios Fundamentais 
de Contabilidade. Esses PFC’s representam a essência das doutrinas e 
teorias relativas à Ciência da Contabilidade, consoante o entendimento 
predominantemente no universo científico profissional de nosso país.
Fonte: Contabilidade Introdutória - Equipe de professores da FEA da USP - 
Editora Atlas – 9ª edição
fatos e dados
Princípio da Entidade
Por este princípio entende-se que os bens, direitos e obrigações de umaentidade 
não se misturam com os de outra entidade. Ao analisar as demonstrações contábeis 
de uma empresa, o usuário deve ter a percepção de que o patrimônio que está 
analisando não está influenciado, quantitativamente falando, pelo patrimônio de 
outras entidades.
Se o dono de uma empresa pagar contas dela com seus próprios recursos, a situação 
financeira e econômica da empresa parecerá melhor do que aquela apresentada no 
balanço patrimonial. Isso poderá enviesar as decisões de um usuário que não tenha 
essa informação.
É comum em pequenos negócios, o sócio retirar dinheiro do caixa para pagar 
despesas pessoais, justificando que a empresa é “dele”. Contudo, essa ação fere o 
princípio da entidade, pois o patrimônio da empresa é diverso do patrimônio dos 
seus sócios.
Pós-Universo 15
Princípio da Continuidade
Os ativos e passivos que representam os bens, direitos e obrigações de uma empresa 
devem ser mensurados na contabilidade considerando a empresa em continuidade. 
Essa mensuração muda quando o objetivo da empresa é encerrar suas atividades.
Uma empresa que irá fechar não apresentará os estoques por seus valores históricos 
de aquisição e sim por valores que acreditam que eles possam ser vendidos. Isso 
porque o interesse é outro. Uma empresa em continuidade tem interesse na formação 
do patrimônio e, a que está fechando, na sua dissolução. 
Logo, há uma estreita relação entre o princípio da continuidade e o princípio 
do registro pelo valor original, já que se a empresa estiver em continuidade, seus 
estoques são avaliados a valores de entrada e em descontinuidade a valores de saída.
Princípio da Oportunidade
Pelo princípio da oportunidade, a contabilidade deve registrar os fatos contábeis 
tão logo estes sejam conhecidos, ainda que haja razoável certeza sobre o valor da 
mensuração de tais fatos. A oportunidade de registrar uma receita para a empresa é 
no momento em que ela ocorre, assim como qualquer outro fato que modifique a 
situação patrimonial da empresa.
A contabilização da provisão de décimo terceiro durante o ano, por exemplo, é 
uma prática que obedece ao princípio. Uma empresa deve registrar mensalmente 
essa despesa em contrapartida a uma conta do passivo, reconhecendo a obrigação 
mesmo que o valor correto a ser pago seja ainda desconhecido. Assim, essa despesa 
estará reduzindo lucro da empresa, aumentando as suas obrigações. Isso torna a 
informação contábil mais próxima da realidade da empresa.
Pós-Universo 16
Princípio do Registro pelo Valor Original
As bases de mensuração das transações da entidade com seu ambiente externo 
devem ser:
 • O Custo Histórico.
 • Variação do Custo Histórico.
Custo Histórico
Conforme doutrina, o CFC (1993) os ativos e passivos devem ser mensurados e 
registrados na contabilidade das empresas pelos valores pagos ou a serem pagos 
ou recebidos de acordo com as transações com os agentes externos com os quais 
fazem negócios.
Variações do Custo Histórico
De acordo com Nascimento (2012), após o registro no patrimônio da empresa, os 
componentes patrimoniais, ativos ou passivos, podem sofrer variações e modificações 
em seus valores originais em função dos seguintes fatores:
 • Custo Corrente: Os ativos e passivos são reconhecidos por seus valores 
atuais, ou seja, na data do fechamento das demonstrações contábeis.
 • Valor Realizável: Os ativos e passivos são reconhecidos por seus valores 
de realização na data do fechamento das demonstrações contábeis. Pode 
ocorrer do custo histórico ser maior do que o valor que poderá ser realizado 
numa transação econômica, de compra ou venda, por exemplo. Nesse caso, 
tanto ativo como passivo devem ser reconhecidos por seus valores de fato 
realizáveis.
 • Valor Presente: Os juros não devem interferir nos valores dos elementos 
patrimoniais. Assim, os ativos devem ser mantidos pelo valor presente que se 
espera seja gerado no curso normal das operações da empresa. Os passivos 
devem ser mantidos pelo valor presente que se espera seja necessário para 
liquidar a obrigação no curso normal das operações da empresa.
Pós-Universo 17
 • Valor Justo: Representa um valor pelo qual um ativo pode ser trocado ou 
um passivo liquidado nas transações da empresa com o ambiente externo, 
essas transações envolvem partes que aceitam a troca e os valores da troca 
sem haver favorecimentos para nenhum dos lados.
 • Atualização Monetária: Os efeitos da inflação devem ser reconhecidos pela 
contabilidade em relação aos valores dos ativos e passivos. Isso porque a 
moeda não é completamente estável ao longo dos anos e, sem a atualização 
monetária, não se poderia manter o custo histórico pela perda do poder 
aquisitivo da moeda.
Princípio da Competência
As receitas e despesas da empresa devem ser reconhecidas na contabilidade no 
momento em que elas ocorrem para que haja a confrontação e a aferição do resultado.
Segundo Nascimento (2012)
 “
as receitas são reconhecidas quando há a venda de bens ou direitos para 
terceiros, quando há extinção parcial ou total de um passivo, quando novos 
ativos são gerados sem a interveniência de terceiros ou quando há doações 
ou subvenções recebidas. As despesas são reconhecidas quando um ativo 
for transferido para terceiros. Neste caso o valor do ativo registrado será 
transferido para despesas. É o caso do Custo dos Produtos Vendidos. 
Este confronto entre receitas e despesas estabelece as possibilidades de análise de 
causas e efeitos. Um usuário pode compreender melhor quanto a empresa gasta 
para gerar determinado montante de receita. Isso traz a possibilidade de avaliar se o 
porte da empresa é adequado diante de suas pretensões. 
Pós-Universo 18
Princípio da Prudência
Quando houver dúvidas em relação ao valor correto de um ativo ou de um passivo, 
de uma receita ou de uma despesa, a aplicação deste princípio determina sempre o 
menor valor para o patrimônio da entidade resultante desta mensuração. 
Os valores menores para o ativo e para a receita e maiores para o passivo e para 
as despesas, no caso de dúvidas no momento da mensuração dos mesmos, resultará 
num patrimônio líquido menor. Isso não fará com que o usuário conte com um 
patrimônio maior do que aquele que pode ocorrer. Na prática, a empresa pode ser 
mais cautelosa quando for aumentar seu endividamento, por exemplo.
Esses são os princípios da contabilidade que formam a base pela qual se sustenta 
toda a prática contábil e que permite a Ciência Contábil ser assim entendida e 
compreendida e, principalmente útil para a gestão das entidades sejam elas públicas 
ou privadas.
“Os princípios constituem sempre as vigas-mestras de uma ciência, revestindo-
se dos atributos de universalidade e veracidade, conservando validade em 
qualquer circunstância” (IUDÍCIBUS, Sérgio. 2006, p. 105) 
reflita
Pós-Universo 19
A riqueza de uma pessoa física ou jurídica é dada pela sua situação patrimonial, por 
seu patrimônio. Segundo Marion (2009) o patrimônio é um conjunto de bens, direitos 
e obrigações de uma entidade.
Os bens e direitos pertencentes a uma entidade geram obrigações e uma forma 
de representar graficamente esse patrimônio, seria apresentar de um lado os bens e 
direitos e do outro as obrigações de uma entidade.
Patrimônio
Bens e Direitos Obrigações
Conceitos e 
Mensuração de Ativos
Pós-Universo 20
Os bens são coisas úteis que satisfazem as necessidades das entidades. São divididos 
em bens tangíveis e bens intangíveis. Os bens tangíveis possuem forma física, são 
palpáveis, tais como: veículos, imóveis estoques de mercadorias, dinheiro, móveis e 
utensílios, ferramentas, entre outros. 
Os bens intangíveis não são palpáveis, não possuem forma física. Podem ser 
adquiridos e podem incluir desde marcas, patentes de invenção, entre outros até o 
capital intelectual disponível em uma entidade. Nem sempre pode ser mensurado, 
pois sua avaliação é subjetiva. 
Além disso, os bens podem ser divididos em bens móveise bens imóveis. Os bens 
móveis são aqueles que podem ser removidos de um lugar para outro, por exemplo: 
animais, máquinas, equipamentos, estoques de mercadorias, entre outros. 
Os bens imóveis são aqueles vinculados ao solo, que não podem ser retirados 
sem destruição ou danos, por exemplo: edifícios, construções, árvores entre outros.
Os direitos representam o poder de exigir alguma coisa. São valores que uma 
entidade poderá dispor num determinado prazo e que surgem sempre de algum 
fato ocorrido ou de algum negócio concretizado. São exemplos de direitos:
 • Duplicatas a Receber: direito decorrente de vendas feitas a prazo.
 • Saldos Bancários: direito decorrente de operações bancárias.
 • Aluguéis a Receber: direito decorrente de contratos de locação.
 • Dividendos a Receber: direito decorrente de investimentos.
As obrigações exigíveis são dívidas que uma entidade tem com outras e, representam 
o poder que essas outras entidades possuem em exigir alguma coisa. São valores 
que uma entidade deverá pagar num determinado prazo e que surgem sempre de 
algum fato ocorrido ou de algum negócio concretizado. 
As obrigações exigíveis são dividas que podem ser reclamadas, inclusive na justiça. 
São exemplos de obrigações:
 • Fornecedores: obrigações decorrentes de compras a prazo.
 • Salários a pagar: obrigações decorrentes de contrato de trabalho.
 • Impostos a pagar: obrigações decorrentes da aplicação das leis tributárias.
 • Aluguéis a pagar: obrigações decorrentes de contratos de locação.
Pós-Universo 21
O patrimônio por si só não mede a efetiva riqueza de uma entidade. A parte que sobra 
para a entidade quando as obrigações são subtraídas dos bens e direitos, representa 
a riqueza líquida (Marion, 2009). 
Em outras palavras, para se conhecer a efetiva riqueza líquida de uma entidade 
é necessário conhecer o seu Patrimônio Líquido que é a diferença entre a soma dos 
bens e direitos e a soma das obrigações exigíveis e é representada pela seguinte 
equação: 
Patrimônio Líquido = Bens + Direitos – Obrigações Exigíveis
O patrimônio líquido é uma obrigação que a entidade tem com seus sócios e 
compreende, entre outros, o valor dos investimentos iniciais dos sócios (capital 
social) e pelos lucros obtidos nos negócios. Pode-se entender o patrimônio líquido 
também como obrigação não exigível.
Os elementos patrimoniais de uma empresa são representados por seus ativos 
e passivos. Os elementos de resultado são representados por receitas e despesas. 
Cada um destes elementos tem seus conceitos e suas características e devem ser 
bem compreendidas por quem tem a tarefa de elaborar ou ler as demonstrações 
contábeis de uma empresa.
Ativo é um bem ou um direito pertencente a uma entidade. Além disso, para ser 
classificado como ativo este elemento patrimonial deve ter potencialidade de geração 
de fluxo de caixa futuro. Têm-se como exemplos tradicionais de ativos: 
 • Bens: caixa, estoques, imóveis, máquinas, entre outros.
 • Direitos: saldos bancários, duplicatas a receber, adiantamentos a empregados, 
adiantamentos a fornecedores, entre outros.
Pós-Universo 22
Os valores de mensuração de ativos devem representar o esforço da empresa na sua 
aquisição ou geração. Um ativo que representa o saldo bancário deve ter o mesmo 
valor efetivo do saldo que consta no extrato da conta bancária da empresa. 
Assim como, os valores dos ativos de adiantamentos a fornecedores e empregados 
devem representar o quanto efetivamente a empresa desembolsou para realizar tais 
adiantamentos. Se por alguma razão houver uma correção de valor em função de 
juros, por exemplo, o valor do ativo deve aumentar contemplando tal aumento.
Há casos em que a mensuração de um ativo envolve maiores detalhes e 
entendimentos sobre aspectos importantes que criam diversas condições de 
mensuração, como no caso da aquisição de estoques, sejam eles matérias prima ou 
mercadorias para revenda. Segundo CFC (2009, p.5):
 “
O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os 
impostos de importação e outros tributos, bem como os custos de transporte, 
seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos 
acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros 
itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de 
aquisição.
Segundo Nascimento (2012), o preço de compra refere-se ao valor negociado com 
fornecedores. Os tributos são aqueles embutidos no preço de venda ou decorrentes 
da operação de compra que não forem recuperáveis pela empresa adquirente. Os 
custos de transportes são os fretes de transportes das mercadorias e os seguros são 
os gastos necessários para realização destes transportes.
Podemos considerar esta mesma regra para as aquisições de bens para o ativo 
imobilizado. Os tributos recuperáveis não fazem parte do custo de aquisição, pois 
acabam representando outros ativos para a empresa que levam o nome de tributos 
a compensar ou recuperar. Como a empresa poderá usufruir desta recuperação ou 
compensação, o custo para aquisição de estoques não deve contemplar tais valores.
Pós-Universo 23
Na verdade, o valor de um ativo é o valor pelo qual ele pode ser recuperado no 
futuro com entradas de dinheiro. Quando a empresa vender seu estoque avaliado 
pelo seu custo de aquisição, ela deverá fazê-lo por um valor pelo qual este custo possa 
ser recuperado. Considerando os dados mencionados em Fatos e Dados, a empresa 
deverá compensar o valor do tributo por 10,00, ou seja deverá realizar o seu direito 
de compensação junto ao governo.
Se caso a empresa só consiga vender esse estoque por 85,00 e em função de uma 
mudança na legislação tributária, ela não consiga mais recuperar o valor de 10,00 
de tributos, os valores destes dois ativos devem ser modificados na contabilidade. O 
valor de estoque para 85,00 reconhecendo uma despesa de 5,00 e o valor do tributo 
a recuperar para zero reconhecendo uma despesa de 10,00. 
Uma empresa revendedora de mercadorias adquiriu estoque de suas 
mercadorias por 100,00 cada unidade com tributos a recuperar de 10,00 
embutidos em cada unidade, o custo de aquisição deste estoque, portanto 
é de 90,00. O valor de 10,00 foi o montante registrado na conta do ativo 
chamado de Tributos a Compensar. Esse valor é um ativo por representar 
um direito que essa empresa tem com o governo. Acaba sendo utilizado 
pela empresa como crédito que reduzirá o imposto devido pela empresa 
em períodos posteriores. No Brasil temos uma legislação tributária bem 
complexa e que exige dos contadores atualização constante. Segundo o 
IBPT – Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário de 1988 até setembro 
de 2013 foram editadas em média 784 normas tributárias no Brasil por dia. 
Isso explica as razões pelas quais os contadores devem estar atentos e serem 
bons leitores e pesquisadores das regras que cercam a profissão contábil. A 
boa gestão fiscal também faz parte da boa gestão empresarial.
fatos e dados
Pós-Universo 24
As duplicatas a receber devem ser demonstradas em contas de ativos que as 
representem. Uma duplicata a receber é gerada quando a empresa realiza uma 
venda a prazo a um cliente. A empresa passa a ter direito de receber deste o cliente 
o valor desta duplicata. Em condições normais, quando o cliente paga a duplicata, 
o ativo de duplicatas a receber se extingue para dar lugar ao ativo que represente o 
dinheiro recebido pela empresa em função da quitação de tal duplicata.
No entanto, quando uma duplicata a receber é considerada inadimplente, ou 
seja, a empresa não receberá o valor em função de algum problema financeiro com 
o cliente para o qual realizou a venda, esta deve ser excluída do grupo de ativos. Não 
será mais recebida, portanto perdeu sua potencialidade de geração de fluxo futuro 
de caixa para a empresa, perdendo consequentemente a condição essencial para 
ser um ativo. Neste caso, deve ser excluída do ativo e reconhecida como despesapara a empresa.
Os usuários da contabilidade querem compreender quais são as possibilidades 
de formação de caixa da empresa ao analisar o conjunto de ativos que ela possui. 
Todas as decisões relevantes e corretas dependem desse entendimento. Primeiro de 
quem elabora as demonstrações contábeis para deixar no grupo de ativos apenas 
elementos que de fato atendem as suas características e, segundo de quem analisa 
as demonstrações para compreender melhor a formação do patrimônio da empresa.
“Não importa se para mais ou para menos, se os ativos não forem 
adequadamente mensurados, não há como tomar decisões acertadas”. 
Fonte: Autor
reflita
Pós-Universo 25
As obrigações de uma empresa podem ser classificadas como exigíveis ou não 
exigíveis. Exigíveis porque podem ser cobradas pelos credores, inclusive judicialmente 
como no caso de salários a pagar, por exemplo. Não exigíveis porque a empresa tem 
liberalidade de pagar ou não tais obrigações. 
O passivo de uma empresa é representado pelo conjunto de obrigações exigíveis 
de uma entidade. Também é registrado por seu valor original, e deve ser sempre 
apresentado no balanço por seu valor corrigido. São exemplos de passivos: fornecedores 
a pagar, contas a pagar, salários a pagar, impostos a pagar, entre outros.
Já o patrimônio líquido é uma obrigação que a entidade tem com seus sócios 
e compreende, entre outros, o valor dos investimentos iniciais dos sócios (capital 
social) e pelos lucros obtidos nos negócios. Entende-se o patrimônio líquido como 
obrigação não exigível para a empresa.
Conceitos e Mensuração 
de Obrigações
Pós-Universo 26
Os ativos das empresas brasileiras são financiados preponderantemente 
por capital de terceiros. Várias pesquisas indicam que mais da metade 
dos investimentos feitos nos ativos das empresas brasileiras têm origem 
na utilização de capital de terceiros. O capital de terceiros é formado por 
obrigações exigíveis. Fornecedores, Empréstimos a Pagar, Financiamentos 
a Pagar entre outros são exemplos de dívidas que as empresas fazem para 
poderem adquirir ativos, sejam eles caixa, estoques, bens de imobilizado, entre 
outros. Uma das reportagens que fundamentam essas informações pode ser 
lida em <http://www.administradores.com.br/noticias/negocios/empresas-
brasileiras-financiam-58-dos-ativos-com-capital-de-terceiros/28261/>.
fatos e dados
Porém, quando uma empresa decide, por meio de seus administradores, a pagar os 
lucros da empresa ou parte deles aos seus sócios ou acionistas, tais obrigações passam 
a ser consideradas como exigíveis dentro do passivo saindo do grupo de contas do 
patrimônio líquido.
De todo modo, uma obrigação deve ser estar representada nas demonstrações 
contábeis de uma empresa, mesmo aquelas que ainda não se tenha razoável certeza 
de seu montante. Citamos, anteriormente, o exemplo das provisões de décimo terceiro 
que serve também para as provisões de férias, além das provisões dos encargos sociais 
sobre tais verbas trabalhistas.
Tem-se também o reconhecimento na contabilidade de provisões para 
contingências ambientais por exemplo. Um risco ambiental em função das atividades 
da empresa traz a ela uma responsabilidade social relevante que não deve ser ignorada 
pelos usuários das informações contábeis.
Ao reconhecer um valor como provisão para contingência na despesa da empresa 
e em suas obrigações, a empresa preserva parte do lucro que ela obtém para fazer 
frente a uma possível ação que pode ser indenizatória ou derivada da aplicação de 
uma multa legal.
Os usuários querem confrontar os valores de ativo da empresa com os valores 
de passivo. Isso dá a eles uma informação relevante sobre a saúde financeira com a 
qual a empresa opera, como é administrado seu capital de giro e quais suas principais 
necessidades em termos de aplicações de recursos. O patrimônio de uma entidade 
pode ser representado graficamente pelo quadro a seguir.
Pós-Universo 27
Quadro 2: Representação Gráfica do Patrimônio
Bens Obrigações
• Dinheiro
• Mercadorias em Estoque
• Veículos
• Imóveis
• Máquinas
• Ferramentas
• Móveis e Utensílios
• Marcas e Patentes
• Empréstimos a Pagar
• Salários a Pagar
• Fornecedores (Duplicatas a Pagar)
• Financiamentos
• Impostos a Pagar
• Encargos Sociais a Pagar
• Aluguéis a Pagar
• Títulos a Pagar
• Promissórias a Pagar
• Contas a Pagar
Direitos Patrimônio Líquido
• Depósitos em Bancos
• Duplicatas a Receber
• Títulos a Receber
• Aluguéis a Receber
• Ações
• Capital Social
• Lucros 
Pode-se, então, definir que os bens, direitos e obrigações de uma entidade em fazendo 
parte do patrimônio dela, podem ser expressos como elementos do patrimônio 
ou elementos patrimoniais. Dessa forma, quando nos referimos aos elementos 
patrimoniais de uma entidade estamos nos referindo, na verdade, aos bens, aos 
direitos e as obrigações de uma entidade. 
Imagine que uma empresa chamada Norte Show, revendedora de cosméticos, 
possui, no fim do ano, os elementos patrimoniais abaixo relacionados com seus 
respectivos valores.
Elemento Patrimonial Valor
Dinheiro 1.000,00
Saldo Bancário 4.000,00
Veículos 20.000,00
Contas a Receber 12.000,00
Contas a Pagar 8.000,00
Salários a Pagar 5.000,00
Impostos a Pagar 2.000,00
Pós-Universo 28
Com base na relação de elementos patrimoniais da Norte Show podemos classificar 
como Bens os seguintes elementos:
Dinheiro 1.000,00
Veículos 20.000,00
Total 21.000,00
Como Direitos, podemos classificar os seguintes elementos:
Saldo bancário 4.000,00
Contas a Receber 12.000,00
Total 16.000,00
Finalmente, como obrigações exigíveis, podemos classificar os seguintes elementos:
Contas a Pagar 8.000,00
Salários a Pagar 5.000,00
Impostos a Pagar 2.000,00
Total 15.000,00
Esse seria, então, patrimônio da Norte Show e, se poderia ir além, afirmando que esta 
empresa possui:
 • Total de Bens no valor de 21.000,00
 • Total de Direitos no valor de 16.000,00
 • Total de Obrigações Exigíveis no valor de 15.000,00
Assim, o Patrimônio Líquido da empresa, ou seja, as obrigações não exigíveis dela 
poderia ser assim calculado:
Patrimônio Líquido = Bens + Direitos – Obrigações Exigíveis
Patrimônio Líquido = 21.000,00 + 16.000,00 – 15.000,00
Patrimônio Líquido = 22.000,00
Pós-Universo 29
Pode-se afirmar que a Norte Show deve a terceiros R$15.000,00 e possui recursos 
(bens + direitos) de R$37.000,00. Aplicando a equação citada do patrimônio líquido 
anteriormente, o patrimônio líquido ou a riqueza líquida dessa entidade é, portanto 
de 22.000,00.
As obrigações representadas pelo passivo e patrimônio líquido formam o conjunto 
das origens de recursos que uma empresa possui. Ou seja, os recursos com os quais 
a empresa adquire seus bens e direitos vêm ou do passivo ou do patrimônio líquido. 
Em outras palavras, ou vêm do capital de terceiros (passivo) ou vêm do capital próprio 
(patrimônio líquido). 
Os ativos representam as aplicações dos recursos de capital que a empresa obtém 
assumindo obrigações. Podemos afirmar, então, que as obrigações representam as 
origens de recursos e os ativos representam as aplicações de recursos da empresa. 
Tais valores são influenciados de forma relevante pelas receitas e despesas que a 
empresa possui.
 “A obrigação precisa existir no momento presente, isto é, deve surgir de 
alguma transação ou evento passado. (...) o destinatário do pagamento 
(credor) deveria ser conhecido com certeza e identificável, especificamente 
ou como um grupo. Entretanto, não é necessário que o credor declare seu 
direito ou que dele tenha conhecimento no exato momento da inscrição 
da exigibilidade.” (IUDÍCIBUS, 2006, p. 161).
reflita
Pós-Universo 30
O lucro é, em essência, um indicador de desempenho. Controverso em sua formação, 
sua composição, mas, por unanimidade, representa uma forma de avaliar o desempenho 
dos negócios, embora não seja o único indicador que possa cumprir esse objetivo.
Mensurado pela contabilidade, o lucro, além de remunerar os proprietáriosdas 
empresas, pode ser base de remunerações a seus executivos. Para o governo tributar, 
o lucro é uma base, um parâmetro. O imposto de renda da pessoa jurídica é calculado 
e pago, tendo como base o lucro.
A formação do lucro ou prejuízo pela contabilidade é o assunto que vamos estudar 
nessa Unidade. A preocupação aqui é que possamos compreender a formação do 
lucro e como ele é demonstrado pelos profissionais de contabilidade.
Conceitos e Mensuração 
de Receitas e Despesas
Pós-Universo 31
A equação que mensura o lucro de um negócio se dá pela comparação entre 
receitas e despesas, o que resulta no lucro ou prejuízo. Segundo Nascimento (2012), 
o lucro é determinado pela ocorrência ou pelo fluxo de receitas e despesas.
Receitas
(-) Despesas
(=) Lucro
Hedriksen e Van Breda (1999), afirmam que a receita aumenta o lucro por um lado 
e a despesa o reduz por outro. Já as duas coisas acontecendo ao mesmo tempo, ao 
fim de um determinado período, resultam em lucro ou prejuízo para a empresa.
A receita corresponde à venda de produtos, de mercadorias ou de prestação de 
serviços, porém pode ser obtida de diversas outras formas, como por exemplo, por 
meio de aluguéis recebidos, juros de aplicação financeira, descontos obtidos com 
fornecedores, entre outras. 
A despesa deve ser vista como um esforço que a empresa tem para obter receita. 
Para Marion (2009), todo o consumo de bens ou serviços com o objetivo de obter 
receita é um sacrifício, um esforço para a empresa. Isso é o que dá a possibilidade 
para o usuário da contabilidade compreender as relações de causa e efeito quando 
análise o resultado de uma empresa.
Porém, tal relação só é possível perceber quando existe de fato uma comparação a 
ser estudada, quando ambas (receitas e despesas) são mensuradas ao mesmo tempo 
e uma das questões mais fundamentais em contabilidade é saber o momento de 
reconhecê-las na contabilidade. 
Existem dois regimes de reconhecimento de receitas e despesas validados pelas 
normas legais:
 • Regime de Competência.
 • Regime de Caixa.
Pós-Universo 32
Como explica Marion (2009), o regime de competência é universalmente adotado 
pelas empresas, aceito pela legislação societária, pelas normas legais pela legislação 
do imposto de renda. Nesse regime, a receita é reconhecida no momento em que foi 
gerada, independentemente de ter sido ou não recebida em dinheiro pela empresa. 
Já a despesa é reconhecida no momento em que foi consumida, independentemente 
de ter sido ou não paga em dinheiro pela empresa.
Uma empresa, ao efetuar uma venda a prazo em janeiro para ser recebida em 
fevereiro, terá auferido uma receita efetiva no mês de janeiro, pois foi o mês em que 
a venda se concretizou. Da mesma forma, se consome energia elétrica em janeiro, 
porém com fatura a vencer em fevereiro, terá despesa em janeiro pois foi quando o 
consumo do recurso aconteceu.
“Uma empresa sem boa Contabilidade é como um barco, em alto mar, sem 
bússola, totalmente à deriva”. 
José Carlos Marion
reflita
Isso torna o lucro um indicador com característica mais econômica do que financeira, 
embora o lucro econômico seja ainda mais amplo do que o contábil. Para Hendriksen 
e Van Breda (1999), do ponto de vista econômico, a receita deveria ser reconhecida em 
cada etapa do processo necessário para gerá-la. Por não atender a critérios objetivos 
de mensuração desta receita, isso não é adotado pela contabilidade.
Já pelo regime de caixa, segundo explica Marion (2009), a receita da entidade é 
reconhecida no momento em que ocorre o seu recebimento e a despesa no momento 
em que ocorre o seu pagamento. Não se tem aqui a preocupação de mensuração 
de resultado econômico.
Quando uma empresa utiliza esse regime de reconhecimento de receitas e 
despesas, a receita só é reconhecida quando o dinheiro entra, quando uma venda, 
por exemplo é efetivamente recebida. E no caso da despesa quando o dinheiro sai 
ou quando ela é efetivamente paga.
Pós-Universo 33
A escola de inglês Silveira Ltda. elabora contrato de prestação de serviços 
de ensino para cada um de seus alunos. No contrato é estipulado, entre 
outras coisas, o valor da mensalidade e o seu período de abrangência, além 
do seu vencimento. 
Por exemplo, se o aluno estudou o mês de março, o vencimento de sua 
mensalidade é nos primeiros dias de abril em relação ao período de 
abrangência que é o mês de março. 
Assim, o valor total das mensalidades de todos os contratos é contabilizado 
como receita nos seus períodos de abrangência, seguindo o regime de 
competência. 
Esta contabilização gera um título a receber que é quitado quando o aluno 
paga efetivamente a mensalidade na data de vencimento.
Fonte: Autor
fatos e dados
Isso torna o resultado apurado pelo regime de caixa mais financeiro. Segundo 
Nascimento (2012), esse regime é aplicado de forma restrita em entidades sem fins 
lucrativos e isso se justifica em função de que não possuem a finalidade do lucro. 
Perceba que o resultado na verdade é SOBRA ou FALTA. Em entidades públicas, ao 
resultado são dados os termos de SUPERÁVIT ou DÉFICIT.
O resultado medido tanto pelo regime de competência como pelo regime de 
caixa ajuda no gerenciamento das atividades empresariais no que se refere à sua 
gestão. Enquanto a primeiro fornece uma informação mais econômica, a segunda 
fornece uma informação financeira que pode ajudar a gestão de recursos da empresa.
A partir de 2012 e, obrigatoriamente até 2014, segundo a Secretaria do 
Tesouro Nacional e CFC, também as entidades públicas devem seguir o 
regime de competência para fins contábeis, ficando o regime misto (caixa 
para receitas e competência para despesas) restrito ao controle orçamentário, 
a fim de buscar a harmonização com as normas internacionais, bem como, 
com as normas nacionais aplicáveis ao setor privado. 
Fonte: o autor
fatos e dados
atividades de estudo
1. O objeto de estudo de contabilidade é a razão pela qual ela pode ser considerada 
uma ciência. Qual das alternativas abaixo pode ser considerada objeto de estudo da 
contabilidade? 
a) O patrimônio das entidades.
b) As demonstrações contábeis.
c) Os usuários da contabilidade.
d) As decisões dos gestores.
e) Nenhuma das anteriores..
2. A aplicação do Princípio da Competência tem como objetivo:
a) Mensurar o resultado contábil de uma empresa num determinado período.
b) Não misturar o patrimônio dos sócios da empresa com o patrimônio da própria 
empresa.
c) Corrigir os valores dos itens do ativo, passivo e patrimônio líquido defasados pela 
inflação.
d) Resultar sempre no menor valor para o patrimônio líquido.
e) Nenhuma das anteriores.
3. Marque com um “X” a alternativa que indica o embasamento legal para tomar a 
seguinte decisão. A empresa em que você trabalha adquiriu um veículo por R$ 
50.000,00 e lhe foi perguntado o porquê de não poder efetuar o lançamento contábil 
dessa aquisição por R$ 60.000,00 sendo que este é o valor de mercado de tal bem. 
a) Entidade.
b) Prudência.
c) Competência.
d) Registro pelo valor original.
e) Oportunidade.
atividades de estudo
4. Sobre o ativo é correto afirmar: 
a) Representa o patrimônio das entidades.
b) É um conjunto de bens que a entidade possui.
c) É um conjunto de bens, direito e obrigações da entidade.
d) Representa os bens e direitos de uma entidade.
e) Nenhuma das anteriores.
5. Sobre receitas e despesas é correto afirmar que:
a) Receitas aumentam o resultado da empresa enquanto despesas sempre vão para 
o passivo aumentando o endividamento da empresa.
b) Despesas reduzem o resultado da empresa enquanto as receitas sempre vão 
produzir aumento no total de ativos.
c) Receitas aumentam o resultado da empresa enquanto as despesas o reduzem.
d) Despesas e receitas fazem parte da composição do balanço patrimonial das 
empresas.
e) Nenhuma das anteriores.
resumo
Esta unidade trata da informação contábil e inicia o conteúdo abordando os principais conceitosde contabilidade desde o seu objeto de estudo até a forma como ela cumpre seus objetivos. 
Explica como a contabilidade é aplicada com a utilização de princípios que são a essência das 
boas práticas contábeis. 
Com isso, tratamos então de definir o que são ativos, passivos, patrimônio líquido, receitas e 
despesas e, principalmente a forma como tais elementos são mensurados na contabilidade, 
seguindo suas normas. A unidade possui atividades de estudos que permitem a fixação dos 
conteúdos discutidos.
No Tópico 1 estudamos os conceitos e usuários da contabilidade. Vemos que a Contabilidade é 
uma ferramenta de gestão que possui como objetivo gerar informações para tomada de decisões 
pelos usuários da informação contábil. Tais usuários são pessoas que possuem interesse na saúde 
econômica e financeira da empresa. Podem ser internos e externos à empresa. 
As informações para os usuários internos são elaboradas de acordo com as suas necessidades 
operacionais e de decisões. Para os usuários externos, as informações são padronizadas. Por isso, 
as normas de contabilidade são importante, ou seja, para melhorar a qualidade da informação 
contábil para os usuários externos.
No Tópico 2, tratamos dos Princípios de Contabilidade que formam um conjunto conceitual em 
que se baseia as práticas contábeis. Conceituamos e estudamos os princípios da Entidade, da 
Continuidade, da Oportunidade, da Competência, do Registro pelo Valor Original e da Prudência. 
Os registros dos fatos contábeis feitos pelos contadores devem observar tais princípios e, por 
serem normas brasileiras, devem ser cumpridas.
No Tópico 3, são estudados os conceitos e mensuração de ativos. Ativo é um conjunto de bens 
e direito que uma entidade possui e que tem a potencialidade de gerar para ela (a entidade) 
benefícios econômicos e financeiros. Na gestão empresa, o conceito de ativo está presente nas 
tomadas de decisões dos gestores e por isso se justifica estuda-lo sendo este um tema técnico, 
porém com um ampla aplicação prática.
No Tópico 4, tratamos dos conceitos de obrigações e sua mensuração. As obrigações podem 
ser exigíveis, que chamamos de passivos e, não exigíveis que chamamos de patrimônio líquido. 
Mostramos as diferenças conceituais entres esses dois tipos de obrigações e também como estes 
itens patrimoniais devem ser mensurados pela contabilidade. 
resumo
No Tópico 5, conceituamos os termos receitas e despesas em contabilidade. As receitas aumentam 
o lucro da empresa por um lado enquanto que as despesas o reduzem. Mostramos os regimes de 
reconhecimento na contabilidade de receitas e despesas tão importantes para o entendimento 
da formação do lucro empresarial. Estudamos também que o lucro gerado pela entidade num 
determinado período alimenta o patrimônio líquido da empresa. 
Esperamos que os conteúdos abordados sejam úteis para a formação do seu conhecimento 
na área de contabilidade financeira e gerencial. Afinal de contas, os conhecimentos adquiridos 
nesta unidade são essenciais para a compreensão das informações contábeis que visam mostrar 
a saúde econômica e financeira de uma empresa.
material complementar
Contabilidade Básica
Autor: José Carlos Marion
Editora: Editora Atlas - 10ª Edição
Ano: 2009
Sinopse: Desenvolvido com base em autores da moderna escola de 
Contabilidade, apresenta a mecânica de escrituração dos lançamentos 
contábeis a partir de uma visão conjunta dos relatórios Contábeis, com 
especial ênfase no Balanço Final e na demonstração de resultado do Exercício. A matéria é 
apresentada numa sequência de exploração gradativa do assunto para despertar o interesse 
do estudante na aprendizagem da disciplina. Procurou-se também dar um embasamento 
legal e tributário, possibilitando ao leitor situar-se na realidade em que a empresa atua.
Contabilidade Básica
Autor: José Carlos Marion
Editora: Editora Atlas - 10ª Edição
Ano: 2009
Sinopse: Desenvolvido com base em autores da moderna escola de 
Contabilidade, apresenta a mecânica de escrituração dos lançamentos 
contábeis a partir de uma visão conjunta dos relatórios Contábeis, com 
especial ênfase no Balanço Final e na demonstração de resultado do Exercício. A matéria é 
apresentada numa sequência de exploração gradativa do assunto para despertar o interesse 
do estudante na aprendizagem da disciplina. Procurou-se também dar um embasamento 
legal e tributário, possibilitando ao leitor situar-se na realidade em que a empresa atua.
Na Web
Entre no site <www.cfc.org.br> e procure os diversos materiais que o Conselho Federal de 
Contabilidade elaborou para orientar as práticas contábeis brasileiras. Tais materiais podem 
contribuir com o entendimento dos conteúdos aqui discutidos.
referências
CFC – Conselho Federal de Contabilidade. Resolução 750 de 1993. Dispõe sobre os Princípios 
Fundamentais de Contabilidade. Brasília: CFC, 1993. 
CFC – Conselho Federal de Contabilidade. Resolução 774 de 1994. Aprova o Apêndice à Resolução 
sobre os Princípios Fundamentais de Contabilidade dispostos na Resolução 750 de 1993. Legislação 
da Profissão Contábil. Brasília: CFC, 1994. 
FAVERO, Hamilton Luiz et al. Contabilidade: teoria e prática. 6ª Edição. São Paulo: Atlas, 2011.
HENDRIKSEN, Eldon S.; VAN BREDA, Michael F. Teoria da Contabilidade. Traduzido por Antonio 
Soratto Sanvicente, São Paulo: Atlas, 1999.
IUDÍCIBUS, Sérgio de. Teoria da Contabilidade. 10ª Edição. São Paulo: Atlas, 2010.
IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARTINS, Eliseu; GELBCKE, Ernesto Rubens; SANTOS, Ariovaldo dos. Manual 
de Contabilidade Societária. 1ª Edição. São Paulo: Atlas, 2010.
MARION, José Carlos. Contabilidade Básica. 10ª Edição. São Paulo: Atlas, 2009.
MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. 10ª Edição. São Paulo: Atlas, 2010.
NASCIMENTO, Claudinei de Lima Nascimento. Contabilidade Introdutória. Editora Unicesumar, 
2012.
resolução de exercícios
1. a) O patrimônio das entidades.
2. a) Mensurar o resultado contábil de uma empresa num determinado período.
3. d) Registro pelo valor original.
4. d) Representa os bens e direitos de uma entidade.
5. c) Receitas aumentam o resultado da empresa enquanto as despesas o reduzem.
	Conceitos e Usuários da Contabilidade

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