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Anatomia Médica I - PARTE 1

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Daniela Duarte – 1/2019 
Anatomia Médica I 
Aula 01 
Introdução ao Estudo da Anatomia 
Ana – através de 
Tomia- corte do grego 
 
Anatomia é a ciência que estuda macro e microscopicamente a estrutura do 
corpo. 
Dissecação- ato de cortar ordenadamente alguma coisa- é feita por segmentos 
corpóreos e nunca por sistemas orgânicos. 
Unidade básica = célula 
Célula Tecido Órgãos Sistemas Corpo Humano 
 Esquelético * 
 Articular * 
 Muscular * 
 Circulatório 
 Linfático 
 Respiratório 
 Digestório 
Sistemas do Corpo Endócrino 
 Urinário 
 Genital 
 Sensorial 
 Nervoso 
 Tegumentar 
 
Esses três sistemas juntos formam o sistema locomotor. 
 
Nomenclatura 
• Abolido o uso de epônimos ( nome de cientistas) 
• Os termos usados indicam forma, posição, trajeto, conexões, relação com 
esqueleto, função. 
• A./aa.- artéria/ artérias 
• V./vv.- veia/ veias 
• M./mm.- músculo/ músculos 
• N./nn.- nervo/ nervos 
• Lig./ ligg.- ligamento/ ligamentos 
• O corpo é divido em : 
✓ Cabeça 
✓ Tronco – tórax, abdome, pelve 
✓ Membros- superiores e inferiores 
OBS: o músculo diafragma é responsável por dividir o tórax do abdome. 
OBS: o MMSS é divido em braço, antebraço, e mão 
OBS: o MMII é dividido em coxa, perna e pé 
Daniela Duarte – 1/2019 
• O que une o MMSS ao tronco é a cintura escapular 
• O que une o MMII a pelve é a cintura pélvica. 
• O que separa a cabeça do tronco é o pescoço 
 
Conceitos: 
• Normal: forma ou disposição encontrada com mais frequência nos 
cadáveres, tornando-se, assim, um padrão (+ comum) 
• Variação anatômica: diferenças encontradas no corpo humano que se 
distanciam do padrão normal, desde que não cause distúrbio ou disfunção 
nos indivíduos. 
• Anomalia: desvio do padrão normal que perturba a função. Ex; dedo a 
mais 
• Monstruosidade: anomalia acentuada, a ponto de ser incompatível com a 
vida. 
 
Fatores gerais de variação anatômica: 
• Idade: intra e extra uterina 
• Sexo: respiração diafragmática-homem // costal-mulher 
• Características populacionais- étnicas 
• Biótipo: é a resultante da soma dos caracteres herdados com os 
adquiridos por influencia do meio (genótipo + fenótipo) 
OBS: Não se pode usar o termo raça humana, pois so existe uma raça, logo não 
tem diferença! 
• Indivíduos longilíneos – pescoço alongado, alto, magro, MMSS longo 
• Indivíduos mediolíneos – meio termo 
• Indivíduos brevílineos- pescoço curto, baixa estatura, diâmetro abdominal 
alto, MMSS curto 
 
Posição anatômica: 
• Posição ereta 
• Pes juntos, com a ponta voltada para a frente 
• Olhar para o horizonte 
• MMSS estendido com a palma da mão para a frente 
 
Planos de delimitação do corpo humano: 
• Planos verticais: Ventral- tangente ao ventre 
 Dorsal- tangente ao dorso 
• Planos tangentes: Lateral direito 
 Lateral esquerdo 
• Planos horizontais: Plano cranial ou superior 
 Plano podálico ou inferior 
OBS: o termo podálico só pode ser usado quando o corte for no pé. 
 
 
 
Daniela Duarte – 1/2019 
Planos de secção do corpo humano: 
• Mediano: é o plano que divide o corpo em esquerdo e direito- duas partes 
iguais. 
• Sagital: são os planos paralelos (ao lado) do plano mediano. Não divide 
em partes iguais. 
• Frontal: é tangente a fronte (frente) do individuo 
• Transversal: planos horizontais; superior e inferior ( cranial e caudal) 
• Obliquo: diagonal em relação a linha mediana 
 
Eixos do corpo humano: 
• Antero posterior 
• Crânio caudal 
• Latero lateral 
 
Termos de posição: 
• estrutura mediana ( esta situada no plano mediano) – A- B-C 
• estrutura medial- mais próxima ao plano mediano – F 
• estrutura intermedia - E 
• estrutura lateral – D 
• estrutura posterior - G 
• estrutura media –H 
• estrutura anterior – I 
 
OBS: 
a.) proximal- mais próximo da parte considerada (ex, raiz do braço) 
b.) distal- mais distante ( pontas dos dedos) 
c.) entre o distal e o proximal 
 
Princípios da construção corpórea 
• antimeria: formação ‘simétrica’ dos lados direito e esquerdo 
• metameria: sobreposição longitudinal de segmentos semelhantes 
(coluna/costela) – cada segmento é um metâmero – nervos; vertebras; 
costela 
• paquimeria: 2 ‘tubos’ do corpo- 1 visceral e outro neural 
• estratimeria: principio em que o corpo é construído em camadas 
concêntricas sobrepostas (ectodérmica, mesoderma, endoderma) 
Pele, tela subcutânea, fáscia muscular, musculo, osso 
• segmentação: divisão de órgãos que se ‘sustentam’, ex: rim. 
Daniela Duarte – 1/2019 
Aula 02 
Anatomia do tórax e morfologia externa do coração 
 
• Tronco= tórax + abdome 
• Tórax: o esqueleto do tórax é formado por ossos e cartilagem. 
• Ossos anteriores e posteriores que se conectam pelas costelas. 
• Osso esterno- mediano/ anterior 
• Coluna vertebral- mediano/ posterior 
OBS: 12 vertebras torácicas 
• Costelas – 12 pares que se ligam ao esterno pelas cartilagens costais 
anteriormente e se ligam diretamente a coluna vertebral posteriormente. 
 
Aberturas do tórax: 
• Superior: delimitação- manúbrio 
 Corpo da 1ª vertebra torácica 
 1ª par de costela+ cartilagem costal 
• Inferior: não é tão bem limitada, devido a diferença da borda costal para 
a fixação do diafragma 
Margem costal (cartilagens costais da 5ª a 10ª) ou da borda do diafragma. 
Não tem delimitação correta 
 
Órgãos torácicos: 
• Coração 
• Pulmões 
• Vasos 
• Nervos 
• Traqueia 
• Brônquios 
• Esôfago 
 
 
Esterno: 
• Mediana 
• Anterior do tórax 
• Laminar 
• Não tem canal medular 
• Ele é constituído de substancia óssea esponjosa, essa substancia é 
preenchida pela medula óssea vermelha, tanto no adulto quando na 
criança 
• Partes do esterno: Manúbrio, corpo e processo xifoide 
• A concavidade é sempre voltada para o posterior 
• O manúbrio é sempre superior 
• O esterno possui 7 incisuras costais- são as marcas de onde encaixam a 
cartilagem costal 
Daniela Duarte – 1/2019 
OBS: ângulo esternal serve de referencia para a contagem das costelas 
( 2ª costela); posterior a ele a traqueia se divide em 2 brônquios principais 
 
 
Vertebras Torácicas 
• São 12 vértebras 
• Posição: região mais acidentada é posterior/ inferior 
• Partes da vertebra: 
Corpo vertebral – parte mais plana 
Pontas- processo espinhoso (linha mediana) 
 Processo transverso (lateral ao espinhoso) 
 Processo articular superior e inferior (região de contato vertebra/ 
vertebra. 
 Forame vertebral: canal vertebral 
 Arco vertebral – pedículo + lamina 
 
OBS: pedículo- liga o corpo aos processos 
 Laminas – dá origem aos processos 
Fóvea costal: 2 de cada lado, ‘marca’ que o contato da vertebra/ costela 
deixa na vertebra. 
 
Costelas: 
• Dividas em três grupos, sendo o critério da divisão a relação da costela 
com o esterno 
Os 7 primeiros pares tem suas próprias cartilagens, estando ligadas 
diretamente ao esterno – costelas verdadeiras. 
Os 3 pares seguintes também tem cartilagens costais, a 8ª,9ª,10ª costela, 
só que essas cartilagens se ligam a 7ª que está ligada ao esterno- 
costelas falsas. 
Os dois últimos pares , 11ª e 12ª, não tem cartilagem costal, não se ligam 
ao esterno de maneira alguma- costela flutuantes. 
• Posição anatômica: a ponta mais lisa é anterior, logo a mais acidentada é 
posterior 
A borda mais fina é inferior 
Já a mais grossa (arredondada) é superior 
• A borda mais afilada é onde estao sulco costal (+ fino), onde passam 
nervos e vasos. 
 
Articulações da parede torácica: 
1. Esternais- articulações entre as próprias partes do esterno 
Manúbrio/ corpo – manubrioesternal (tipo sínfise) 
Corpo/ processo xifoide- xifoesternal (tipo hialina- sincondrose) 
2. Esternocondrais- articulação entre o esterno e as cartilagens costais. 
3. Costocondral- articulação entre costela e cartilagem- todas são 
cartilaginosas/ sincondrose 
4. Intercondrais- articulação entre cartilagens (5ª a 9ª) sinovial 
Daniela Duarte – 1/2019 
5. Costovertebral- articulação entre costela e vertebra (12 pares) 
A 1ª cartilagem costal (sincondrose esternocondral)- tipo hialina vai encostar 
totalmente na incisura costal; 
Dá segunda a sétima cartilagem – junturas sinoviais- deixa um espaço entre a 
cartilagem e a incisura costal- Toda vez que houver um espaço em uma 
articulação, chamado de cavidade articular- tenho juntura sinovial (liquido 
sinovial permite maior movimentação) 
 
OBS: quantas junturas sinoviais esternocondrais eu tenho? 7 de cada lado, 
sendo que a primeira é sincondrose e as demais sinoviais. 
Quantas junturas costocondrais eu tenho? 10 de cda lado, pois as 2 ultimas não 
tem cartilagem costal. Todas são sincondrose. 
 
Músculos da parede torácica 
• Músculos intercostais- fica entre as costelas 
São divididos em camadas: o mais externo é chamado de músculo 
intercostal externo- começa na articulação costela/ vertebra e vai ate a 
junção costocondral; fibras no sentido ínfero anterior( de trás para frente- 
de cima para baixo); a membrana intercostal externa é que fecha. 
Mais internamente tem o músculo intercostal interno, que começa na 
articulação esternocondral ate o ângulo costal ( lateral do tórax). A 
membrana intercostal interna termina de fechar, sendo as fibras no 
sentido ínfero posterior. Já na parte mais interna do musculo interno, nos 
temos o musculo intercostal íntimo, e entre esses dois músculos nos 
temos os vasos intercostais abaixo do sulco costal. 
➢ Os músculos intercostais são considerados músculos próprios do 
tórax, pois eles estão fixados nas costelas, que são estruturas 
próprias do tórax. Esses músculos ao contraírem permitem a 
expansão da caixa torácica. 
• Musculo transverso do toras: só da para ver na vista interna do tórax. Este 
musculo é responsável por fixar as costelas ao esterno e a auxilias na 
mecânica respiratória. 
• Musculo Diafragma: musculo da inspiração( entrada do ar nos pães). Esse 
musculo separa o tórax do abdome. 
O diafragma apresenta duas cúpulas (concavidades) que ficam voltadas 
para a região abdominal. Na parte central (esbranquiçada) esta localizado 
varias fibras colágenas- formando o centro tendíneo. Fixado nesse centro 
nos temos fibras musculares, externamente se fixam a coluna vertebral, 
a costelas e ao esterno. 
Quando o diafragma contrai ele fica mais plano, aumentando o diâmetro 
longitudinal do tórax, isso facilita a entrada de ai nos pulmões. 
A cúpula direita é mais elevada, devido ao fígado empurrar essa cúpula 
para cima. 
Esse músculo apresenta 3 aberturas: 
➢ Forame da veia cava inferior: é a maior abertura, fica no centro 
tendíneo. Passa por ele, a veia cava+ n. frênico. 
Daniela Duarte – 1/2019 
➢ Hiato esofágico: fica a esquerda do forame, na parte muscular. 
Passa por ele o esôfago e o plexo vagal (inerva as vísceras 
abdominais) 
➢ Hiato aórtico: passa a artéria aorta, o ducto torácico, veia azigo. 
 
OBS: Forame- diâmetro constante 
 Hiato- diâmetro varia. 
 
• Músculo peitoral maior 
• Músculo peitoral menor 
• Músculo subclávio 
• Músculo serrátil anterior 
 
 
 
 
Aula 03- 
Morfologia Interna e Externa do Coração 
 
A cavidade torácica se divide em 3 compartimentos, dois laterais que 
chamamos de compartimentos pulmonares onde se localiza o pulmão 
e o saco pleural; e um compartimento central chamado de mediastino 
onde temos o coração. 
Delimitação do mediastino: 
➢ Superior: abertura superior do tórax 
➢ Inferior: musculo diafragma 
➢ Lateral: sacos pleurais/ pulmonares 
➢ Anterior: esterno 
➢ Posterior: vertebras torácicas 
O mediastino é divido em superior e inferior, e o critério para essa divisão é um 
plano horizontal que vai do ângulo esternal até T4 e T5; chamado de plano 
transverso do tórax. 
Mediastino Superior: Encontramos os grandes vasos do coração, a traqueia e o 
esôfago 
Mediastino Inferior: Encontramos o coração e o pericárdio. 
 
 O mediastino inferior ainda é divido em 3 regiões: 
➢ Anterior: a frente do saco pericárdico- temos o Timo 
➢ Media: região do saco pericárdico+ coração+ vasos 
➢ Posterior: região atrás do saco pericárdico temos o esôfago + 
artéria aorta. 
O coração tem 4 margens: 
1. Margem Superior: vai do 2º espaço intercostal esquerdo até o 3º espaço 
intercostal direito. 
2. Margem Direita: vai do 3º espaço intercostal direito até o 5º espaço 
intercostal direito. 
Daniela Duarte – 1/2019 
3. Margem Esquerda: vai do 2º espaço intercostal esquerdo até o 5 espaço 
intercostal esquerdo. 
4. Margem Inferior: vai do 5º espaço intercostal direito até o 6º espaço 
intercostal esquerdo. 
 
O coração é envolvido por uma membrana fibrosa, chamada de pericárdio. Essa 
membrana possui duas camadas: 
a.) A mais interna é a camada serosa. Que ainda é dividida em serosa 
parietal e serosa visceral (colada ao coração). 
b.) E a mais externa é a camada fibrosa, que é expessa, de aspecto cinzento, 
rica em fibra colágena. Ela é responsável por manter o coração em sua 
posição anatômica, e não deixar com que tenho um enchimento 
exagerado. 
OBS: é a camada fibrosa + esterno+ diafragma + ligamento pericárdico frênico 
+ ligamento esterno pericárdico que mantem o coração na posição anatômica 
 
A lamina/ camada serosa é dividida em duas laminas: agarrado ao coração nos 
temos a visceral, que também chamamos de epicárdio. A lamina parietal 
recobre a camada fibrosa na sua parte interna. 
A cavidade pericárdica é um espaço entre as laminas parietal e visceral, e é nele 
que encontramos o liquido pericárdico. Esse é responsável por permitir o 
deslizamento dessas camadas uma sobre a outra. 
OBS: pericardite é a inflamação do pericárdio, daí a superfície fica áspera e eu 
ausculto ruídos. 
 
Algumas patologias tem aumento o liquido pericárdico, o que leva a uma 
compressão do coração, assim o coração não consegue bombear todo o sangue 
gerando um quadro de tamponamento cardíaco (+ retorno do que saída) 
 
A parede do coração é formada por três camadas: 
I. Pericárdio seroso visceral: também chamada de epicárdio, é a 
camada mais externa do coração. 
II. Miocárdio: camada mais expeça 
III. Endocárdio: é a mais interna. 
OBS: falar só pericárdio é errado, pois ele em si é só o envoltório. 
Não identificamos o ligamento esternopericardico 
 
Seios pericárdicos: espações da base 
➢ Seio transverso: espaço entre a veia cava superior, aorta e tronco 
pulmonar. 
➢ Seio oblíquo: espaço entre as veias pulmonares direita e esquerda. 
 
Vascularização e inervação do pericárdio: 
a.) Artéria musculo frênica: é a principal 
b.) Artéria esofágica 
c.) Artéria braquial 
d.) Artéria coronária 
Daniela Duarte – 1/2019 
e.) Veia pericárdicas frênicas 
f.) Nervo frênico 
 
Coração 
• Musculo oco, que funciona como bomba- ejeção e enchimento. 
• Tetra cavitário: 2 átrios e 2 ventrículos 
• Tem circulação fechada, ou seja, o sangue passa dentro de vasos. 
• Vasos: artérias- vasos que saem do coração 
 Veias- vasos que chegam ao coração 
• Ápice do coração: parte afilada inferior 
• Base do coração: parte dilatada onde temos os grandes vasos. 
• Posição anatômica do coração: usamos o ápice como referencia, assim 
ele vai estar desviado para a esquerda, obliquo em relação a linha 
mediana, inferior e anterior.Vista anterior do coração: 
• Face/ Superficie: parte voltada para uma estrutura 
• Face esternocostal: frente do coração; região do ventrículo direito que faz 
contato com o esterno 
• Face pulmonar: face esquerda do coração; região do ventrículo esquerdo 
que faz contato com o pulmão 
• Cavidades da vista anterior: na vista anterior do coração só conseguimos 
ver os dois ventrículos. Pois os vasos da base tampão os átrios, além da 
obliquidade. 
• Além dos ventrículos eu vejo as aurículas esquerdas e direitas; essas são 
projeções dos átrios, numa tentativa de aumentar a capacidade de 
volume sanguíneo deles. 
• Sulco: interventricular- depressão entre os ventrículos- serve para 
deposito de gordura e passagem de vasos. 
• Vasos da Base: 
Ventrículo direito: nasce o tronco pulmonar ( sangue venoso) 
Ventrículo esquerdo: artéria aorta ( sangue arterial) 
 OBS: artérias saem dos ventrículos, veias chegam nos átrios !!! 
 
Vista posterior : 
• Vejo os átrios e os ventrículos na mesma proporção 
• Face: diafragmática 
• Sulcos: sulco interventricular posterior 
 Sulco atrioventricular (coronário) - Na vista anterior ele é tampado 
pelos vasos da base 
• Vasos: Veia cava superior 
 Veia cava inferior chegam ao átrio direito – sangue venoso 
OBS: as veias cavas levam para o coração o sangue que recolhem- a superior 
pega o sangue da cabeça, MMSS, tórax pescoço. Já a inferior recolhe dos MMII, 
pelve e abdome. 
 Veia pulmonares direita e esquerda – sangue arterial 
Daniela Duarte – 1/2019 
Seio Coronario- fica entre o átrio e ventrículo esquerdo. Esse seio é o principal 
vaso responsável pela drenagem do coração, retira os restos metabólicos do 
coração – funciona como uma veia, mas não é, pois em sua camada media não 
há musculo liso 
O principal vaso responsável pela nutrição do nosso corpo é a artéria aorta. 
 
Vasos da artéria aorta: 
1. Artéria aorta ascendente 
2. Arco aórtico 
3. Artéria aorta descendente 
4. Tronco braquiocefalico 
5. Artéria subclávia direita 
6. Artéria carótida comum direita 
7. Artéria carótida comum esquerda 
8. Artéria subclávia esquerda 
9. Artéria coronária direita e esquerda – nutre o coração 
10. Aorta abdominal – quando passa o hiato aórtico 
 
Todo órgão para se ter um bom funcionamento precisa de uma vascularização, 
que é divida em 2 processos: irrigação e drenagem. O primeiro consistem em 
levar nutrientes e oxigênio para o tecido. Já o outro retira os restos metabólicos 
do tecido. 
 
Vasos que irrigam o coração: 
1. Artéria coronária direita – mais longa e mais fina, contorna o sulco átrio 
ventricular ate chegar na região posterior do coração. Na região da cruz 
do coração (intercessão do sulco interventricular anterior com o sulco 
interatrial e o sulco atrioventricular). Nessa região a A.C.D da origem ao 
ramo interventricular posterior, antes de ir para trás da origem ao ramo 
marginal direito. Irrigando o átrio direito, ventrículo direito, terço superior 
do septo interventricular , ventrículo esquerdo. Mais dominante é a A.C.D. 
Ela também da origem ao ramo do nó sino atrioventricular. 
2. Artéria coronária esquerda- esse é um ramo curto e calibroso. Logo que 
se origina da aorta dá origem a dois ramos, o que vai para a frente é o 
ramo interventricular anterior. Já o que vai contornar o ventrículo chama 
artéria aorta circunflexa da coronária esquerda. Dessa circunflexa nasce 
uma artéria que vai correr na margem esquerda do ventrículo – artéria 
marginal esquerda 
3. Veias cardíacas – seio coronário – maioria 
 Veias cardíacas – mínimas no átrio direito 
 
Seio coronário- veia interventricular anterior – vira veia cardíaca magna 
 Veia cardíaca média 
 Veia cardíaca parva 
O seio coronário leva o sangue para o átrio direito, que vai para o tronco 
pulmonar que vai para o pulmão. 
 
Daniela Duarte – 1/2019 
Aula 04- Morfologia Interna do coração 
REVISÃO: 
• Região onde o coração fica: mediastino 
• Mediastino é dividido em superior e inferior , devido ao plano transverso. 
• Na parte inferior fica o coração com o saco pericárdico, e essa região 
ainda é divida em três partes: a anterior, médio e posterior. 
• Quando abre o tórax, eu não enxergo direito o coração, devido a 
presença do pericárdico. 
Pericárdio fibroso 
Pericárdio seroso 
• O coração é obliquo em relação a linha transversa 
• O ápice é inferior/ esquerdo/ anterior em relação a base 
• Face do coração: esterno costal- predomina ventrículo direito / pulmonar- 
predomina ventrículo esquerdo / diafragmática 
OBS: o ventrículo direito superiormente afunila, dando origem ao cone 
arterial ou infundíbulo, que dará origem ao tronco pulmonar, que se divide 
em artérias pulmonares, que vão até ao pulmão para realizar a hematose – 
sangue venoso. 
• A artéria aorta sai do ventrículo esquerdo e se divide em 3 partes : 
a.) Artéria aorta ascendente – dá origens as coronárias – que irriga o 
coração 
b.) Arco aórtico- da origem ao tronco braquiocefalico ( a.c. comum direita 
+ a. subclávia direita), a. carótida comum esquerda (irriga cabeça e 
pescoço), a. subclávia esquerda ( irriga MMSS esquerdo e tronco) 
c.) Artéria aorta descendente: tórax/ abdome/pelve/MMII 
• Veia cava superior- chaga até o átrio direito. Ela recolhe o sangue da 
cabeça, pescoço, MMSS e tórax. 
• Aveia cava inferior recolhe os MMII, pelve, abdome- também chega ao 
átrio direito. 
• Tributarias da veia cava superior: jugular interna e subclávia- as duas 
juntas formam a veia braquiocefalica, as duas braquiocefalicas juntas 
formam a veia cava superior. 
• Aurícula: são projeções do átrio 
• A não comunicação dos ventrículos é marcada externamente pelo sulco 
interventricular anterior. (passa ramo interventricular anterior da coronária 
esquerda e veia interventricular anterior) 
 
Morfologia Interna do Coração: 
• Quando fazemos um corte do coração a parede dele apresenta 3 
camadas: 
a.) Epicárdico: ou pericárdio seroso visceral/ é a mais externa 
b.) Miocárdio: mais espessa – constituída de musculo estriado cardíaco 
c.) Endocárdio: mais interno 
• Entre o pericárdio seroso visceral e o pericárdio seroso parietal eu tenho 
a cavidade pericárdica, onde encontramos o liquido pericárdico. 
Daniela Duarte – 1/2019 
• Internamente temos 4 cavidades: as duas superiores chamam átrios e as 
duas inferiores ventrículos 
• Septo : Prega longitudinal da base até o ápice- quando esta entre os 
ventrículos chama septo interventricular, e entre os átrios septointeratrial 
• O septo separa o lado esquerdo ( corre sangue arterial) do lado direito ( 
corre sangue venoso) 
• Septo que é transversal é incompleto, pois no centro tem uma abertura – 
óstio atrioventricular- esse é importante para permitir a comunicação 
da parte superior com a parte inferior do coração. Esta localizado no septo 
atrioventricular 
• No septo interventricular, a porção mais delgada, é chamada de porção 
membranácea do septointerventricular 
• E os outros 2/3 distais é mais muscular/ espesso, chamada de porção 
muscular do septointerventricular . 
Esse porção muscular possui duas importâncias: 
a.) Faz parte do sistema de condução do coração 
b.) Durante o desenvolvimento embrionário a porção membranácea pode 
não fundir com a muscular, formando uma anomalia – comunicação 
interventricular (CIV) – saindo sangue do VE para o VD 
OBS: o ventrículo esquerdo é uma cavidade cardíaca que trabalha em 
maior pressão, por isso o sangue tende a sair dele . 
 
• Nas paredes das 4 cavidades cardíacas nos vamos encontrar as 3 
camadas, porem em porções diferentes, principalmente o endocárdio. 
 
Átrio 
• Diferença átrio para ventrículo 
a.) O átrio tem uma posição superior 
b.) O átrio é a porção receptora do coração 
c.)Chega/ recebe as veias 
d.) Miocárdio atrial é pouco desenvolvido 
 
• Diferença átrio direito e átrio esquerdo 
a.) Átrio direito recebe v. cava superior, v. cava inferior, seio coronário 
b.) Átrio direito tem 4 óstios: óstio da v.cava superior, óstio da v. cava 
inferior, óstio do seio coronário e óstio atrioventricular 
c.) O átrio direito tem a porção interior bem rugosa (músculos pectíneos 
em maior quantidade) 
d.) A parede do átrio esquerdo é mista (anterior e posterior) assim tem 
pouco músculos pectíneos 
e.) Átrio direito tem sangue venoso e o átrio esquerdo sangue arterial 
f.) Átrio esquerdo tem 5 óstios, 4 das veias pulmonares e o óstio átrio 
ventricular esquerdo 
 
CURIOSIDADE: forame oval- abertura no septo interatrial. Nos fetos o pulmão 
é afuncional, assim o sangue passa de um átrio para o outro e vai direto para a 
Daniela Duarte – 1/2019 
aorta. Logo, após o nascimento esse óstio se fecha, porem a parede fica 
marcada, recebendo o nome de fossa oval. A persistência do forame oval nos 
chamamos de comunicação interatrial (CIA) 
 
Ventrículo 
 
• Diferença entre ventrículo esquerdo e direito: 
a.) No ventrículo direito nasce o tronco pulmonar 
b.) No ventrículo esquerdo nasce a artéria aorta 
c.) No VD tem o óstio do tronco pulmonar / óstio atrioventricular direito 
d.) No VE tem o óstio aórtico / óstio atrioventricular esquerdo 
e.) Os dois ventrículos tem o mesmo nº de óstios ( dois em cada); O que 
diferencia são os vasos que nasce em cada um. 
f.) O ventrículo esquerdo bombeia sangue para o corpo – logo tem maior 
pressão 
g.) Os dois ventrículos tem trabécula cárnea na parede interna. Essa é 
uma projeção do miocárdio ventricular. 
h.) Quando se projeta na forma de pilastra chamamos de musculo 
papilar . no VD tem 3 músculos papilares ( anterior, septal e posterior) 
e no VE tem 2 músculos papilares (anterior e posterior) 
i.) Lado direito trabalha na mesma sintonia que o lado esquerdo, só que 
a cavidade superior trabalha diferente da inferior. 
OBS: sístole- sangue para fora- esvazia 
 Diástole – sangue para dentro – enche 
 
A direção do sangue é unidirecional – com a finalidade do sangue não retornar, 
eu tenho dispositivos localizados nos óstio atrioventriculares e nos óstios entre 
os ventrículos e artérias que chamamos de valvas cardíacas - sendo 4 no 
coração. Entre o átrio e o ventrículo temos as valvas atrioventriculares e 2 nas 
origens da artéria (valvas atriais) – tronco pulmonar e artéria aorta. 
A função das atrioventriculares é impedir o refluxo de sangue do ventrículo para 
o átrio. E nas artérias é impedir o refluxo de sangue da artéria para o ventrículo. 
 
Valva atrioventriculares : tem o aparelho varval- anel fibroso+ válvula ou 
cúspide + cordas tendíneas + musculopapilar 
 
OBS: as válvulas semilunares não tem aparelho valvar, pois só tem anel fibroso 
e a cúspide 
 
• Quando o ventrículo está em sístole o m. papilar contrai, assim ele 
tenciona as cordas tendíneas, mantendo a cúspide fechando o óstio. Se 
eu tenho relaxamento ou ruptura (infarto) dessas cordas a cúspide fica 
mais frouxa, assim irá se projetar para dentro do átrio, fazendo com que 
o sangue volte, sobrecarregando o átrio – insuficiência valvar 
Daniela Duarte – 1/2019 
• O sangue passa de átrio para ventrículo quando a pressão dos átrios é 
maior que nos ventrículos , empurrando as valvular para dentro do 
ventrículo 
• A pressão dos ventrículos passa a ser maior que nas artérias, elas abrem 
com a contração ventricular 
 
Valvas Seminulares: 
• Não tem aparelho valvar ( só tem anel fibroso e cúspide) 
• Estão na origem das artérias 
• Tronco pulmonar tem origem no VD- valva semilunar pulmonar 
• No VE nasce a artéria aorta – valva semilunar aórtica 
• Válvula – unidade 
• Valva – conjunto 
• Tronco pulmonar é sempre anterior em relação a artéria aorta 
Válvula semilunar- Anterior 
 Direita Pulmonar 
 Esquerda 
 
 Válvula semilunar- Esquerda 
 Direita Aórtica 
 Posterior 
 
OBS: eu só vejo óstio se a valva estiver aberta 
• Se a valva atrioventricular estiver fechada o ventrículo esta em sístole ! 
logo semilunar aberta 
• Cúspide septal- mais perto do septointerventricular 
• Quando as atrioventriculares estão abertas as semilunares estão 
fechadas e o ventrículo está em diástole – enchendo 
• Ventrículo encheu- pressão maior que na artéria- contrai – empurra a 
semilunares para a parede- sangue vai para as artérias ; quando o 
sangue volta ele enche os espações entre a cúspide e o anel fibroso, 
fechando o óstio 
• O fechamento das valvas cardíacas produzem sons – bulhas cardíacas 
1ª bulha: valvas atrioventriculares – sístole- pressão maior de 120mmHg 
2ª bulha: valvas semilunar- diástole – 80mmHg 
 
Focos de ausculta: 
 2º espaço intercostal direito – aórtico 
 2º espaço intercostal esquerdo – pulmonar 
 4º ou 5º espaço direito – tricúspide 
 6º espaço intercostal esquerdo – bicúspide ( mitral) – ápice 
 
O coração é capaz de disparar estimulo nervoso independente do SNC. Isso 
ocorre devido aos cardiomiocitos, que são capazes de gerar Potenciais de Ação 
(PA). 
 
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Sistema excito condutor: 
 
a.) Nó sino atrial – fica no átrio direito perto da veia cava superior 
b.) Nó átrio ventricular 
c.) Feixe atrioventricular (HISS) 
d.) Ramos direito e esquerdo – fibras subendocárdicas- projeções do 
miocárdio (Purkinje) 
Nó sino atrial – gera o PA. É considerado o marcapasso natura do coração . 
normal 72bpm 
Nó atrioventricular- desacelera, para o átrio contrair antes que os ventrículos 
Feixe atrioventricular – leva para o PA ventrículo 
 
Função do sistema excito condutor: criar um PA para determinar a frequência 
cardíaca 
SNA – simpático- pode alterar esses sistema 
>100bpm – taquicardia 
=72bpm – normal 
<40bpm – bradecardico 
 
OBS: safena- veia do MMII. Ponte safena- é a revascularização cardíaca usando 
a veia do MMII, e stente – mola que usa para aumentar o diâmetro quando se 
tem uma aterosclerose. 
 
OBS: As coronárias levam sangue para o coração na diástole , pois é quando a 
valva da aorta desce e permite o sangue passar o para elas. 
 
Aula 05- Sistema respiratório 
• Os sistemas do corpo humano trabalham em harmonia. 
• O sistema respiratório tem como função geral a oxigenação do sangue, 
devido a troca gasosa que ocorre no pulmão, na região dos alvéolos 
pulmonares. 
• Partes desse sistema: 
a.) Nariz com a cavidade nasal 
b.) Faringe 
c.) Laringe 
d.) Traqueia 
e.) Brônquios 
f.) Pulmões ( só ele é exclusivamente respiratório, pois é nele que 
acontece a troca gasosa; os outros tem funções variadas) 
• O sistema respiratório é divido em vias aéreas superiores e vias aéreas 
inferiores usando como critério sua localização no corpo humano. 
• Vias aéreas superiores estão localizadas na cabeça e no pescoço- Nariz, 
faringe e laringe 
• Vias aéreas inferiores estão localizadas na região do tórax- traqueia, 
brônquios e pulmões 
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• Histologia do sist. Respiratório: células altas, ciliadas (conduz o ar pelo 
trato respiratório), células caliciformes (secreta muco). 
 
Vias aéreas superiores 
1.) Nariz: ele se divide em nariz externo e cavidade nasal (fossa nasal) 
a.)Nariz externo: O nariz externo tem uma forma piramidal, e 
localiza-se na linha mediana da face. Ele tem constituição ósseo 
cartilaginosa. 
Regiões do nariz externo-Raiz do nariz (osso) 
 Ápice do nariz (cartilagem) 
 Dorso do nariz (região entre raiz e ápice) 
 Base do nariz ( parte largada pirâmide) 
 Narina – asa + septo 
 
OBS: na base do nariz temos duas aberturas, que são as narinas. Essas tem 
uma parede medial que é o septo nasal, e uma parede lateral que é a asa do 
nariz. 
Os 2/3 anteriores do nariz é constituído de cartilagem, tendo as cartilagens do 
septo nasal, as alares maior, e as alares menores. Entre a maior e as menores, 
na asa do nariz, nos vamos encontras gordura. 
Na parte óssea do nariz, temos o osso nasal direito e esquerdo, que ficam mais 
medial. Ao lado dele, temos outro osso, que faz parte da maxila, a projeção 
óssea dela que sobe em direção ao osso frontal, chamada de processo frontal 
da maxila. 
Já quando retiramos a parte cartilaginosa do nariz, e visualizamos só a óssea, 
enxergamos uma abertura também em forma de pirâmide, denominada abertura 
piriforme. Dentro da abertura piriforme nós temos a cavidade nasal. 
O septo nasal divide cavidade nasal em direita e esquerda. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O osso etmiode está entre os olhos e o nariz, ele é formado por dois “quadrados” 
(quadrados) que são unido superiormente por uma lâmina horizontal, chamada 
de lamina cribiforme (amarelo) do etmoide. Cribo significa perfuração, assim 
essa lamina recebe esse nome por ser toda furadinha. Também pode ser 
chamada de lamina crivosa do etmoide. Da lâmina cribiforme sai uma projeção 
pequena que vai para dentro o crânio (triangulo), dando origem a crista etmoidal, 
e uma grande que vai para a cavidade nasal, fazendo parte do septo nasal, 
chamada de lamina perpendicular do osso etmoide. 
OBS: as bolinhas representam escavações que são as células etmoidais. 
Daniela Duarte – 1/2019 
Os dois quadrados- cada um e um labirinto, ele se chama labirinto pois dentro 
dele tem várias escavações, que dão a ele um aspecto todo sinuoso. Cada 
escavação dessa é uma célula etmoidal. Esse labirinto tem uma parede lateral e 
uma medial. A parede medial do labirinto, vai emitir para dentro da cavidade 
nasal duas projeções ósseas, chamadas de conchas nasais, então eu tenho a 
concha nasal superior e a concha nasal media, como projeções do osso etmoide. 
Já a concha nasal inferior, não é do osso etmoide. 
Eu tenho a cavidade nasal direita, e a cavidade nasal esquerda. Quem forma a 
parede medial da cavidade nasal é o septo nasal – é plano . Já a parede lateral- 
tem as conchas- da cavidade nasal é o labirinto (parede medial do labirinto). 
Parede lateral da cavidade nasal: apresenta as conchas nasais – projeções, 
irregularidades 
Parede medial da cavidade nasal: é lisa, devido ao septo nasal 
Mucosa: toda estrutura cavitada é recoberta internamente por um epitélio 
chamado de mucosa.se esse epitélio tiver no nariz, chamamos de mucosa nasal, 
se tiver na faringe, mucosa faringe e por aí vai. 
Então a cavidade nasal é recoberta de mucosa. Essa apoia-se numa lamina 
conjuntivo muito vascularizada, por isso que vemos a mucosa bem avermelhada. 
Essa mucosa é importante para preparar o ar para sofrer/ fazer a hematomase 
no pulmão. Essa preparação consiste em aquecer ( o fluxo de sangue transmite 
calor na conjuntiva) e umedecer ( o epitélio respiratório tem células caliciformes, 
que liberam muco) sendo esses quesitos importantes, pois o ar condicionado é 
melhor aproveitado no alvéolo pulmonar. 
 
Cavidade Nasal: o limite anterior da cavidade nasal é a narina, e o limite posterior 
é a coana. Então, a cavidade nasal se estende anteriormente da narina até a 
coana. 
Já o limite inferior da cavidade nasal é palato (céu da boca), esse é responsável 
por separar a cavidade nasal da cavidade oral. O palato é divido em palato mole 
e palato duro, esse é constituído de osso e esta a frente, já o mole esta posterior 
e é constituído de musculo. 
O limite superior da cavidade nasal são os ossos etmoide e o esfenoide. A parte 
da mucosa que recobre essa área não tem função respiratória, ela tem função 
olfatória. Assim ela é chamada de mucosa nasal olfatória, podendo ser vista no 
terço superior da parede lateral quanto no terço superior da parede medial. 
(captam os estímulos através do nervo olfatório) 
A cavidade nasal se divide em duas regiões, a primeira região da cavidade nasal 
é o vestíbulo nasal, essa região também não tem mucosa, ele tem epitélio 
revestido de pelos (vibriceas) e tem a função de filtrar o ar. O restante da 
cavidade, do vestíbulo ate a coana (fim das conchas nasais), chamamos de 
cavidade nasal propriamente dita. 
Daniela Duarte – 1/2019 
 
Parede lateral: nos encontramos três projeções ósseas, duas delas são 
originadas do osso etmoide e uma isolada. Cada projeção é uma concha nasal; 
tendo superior, media e inferior. Todas são recobertas pela mucosa. Os espaços 
entre as conchas nasais nós chamamos de meatos nasais (superior, médio e 
inferior). 
As conchas e os meatos tem a função de aumentar a superfície de contato da 
mucosa com o ar inspirado. 
 
Parede medial: chamamos de septo nasal. Ele é plano, e vai desde a região 
superior da cavidade nasal ate a região inferior da cavidade nasal e ele também 
é recoberto de mucosa. 
A pater mais anterior do septo é cartilaginosa, já a formação óssea desse septo 
nasal é a junção da lamina perpendicular do etmoide + vômer. 
Quando esta ocorrendo a formação do embrião a cavidade nasal se projeta para 
dentro de alguns ossos do crânio, formando os ossos pneumáticos, cheios de 
ar. Esses ossos do crânio estão em torno do nariz, formando os seios 
paranasais, que são recobertos pelas mucosas nasais, ou seja, também 
produzem muco. As vezes por ação de uma alergia, inflamção essa mucosa 
produz muito muco, a ponto de tampar o canal que comunica o seio paranasal 
com a cavidade nasal. Assim o muco fica armazenado dentro dos seios, sendo 
ele um excelente meio de cultura, inicia-se uma proliferação de M.O. – isso é a 
sinusite. (inflamação das mucosas dos seis paranasais) 
 
Seios paranasais: No corte mediano eu vejo os seios paranasais medianos, e 
quando eu faço um corte frontal eu vejo os seios paranasais paramedianos. 
1.) Mediano: seio frontal, seio esfenoidal. 
OBS: outra função dos meatos é drenar os seios paranasais, cada um drena 
para um meato. 
O seio frontal “desagua” no meato nasal médio. 
O seios esfenoidal “desagua” no recesso esfeno etmoidal (espaço entre a 
concha nasal superior e os ossos etmoide e esfenoide) 
2.) Frontal + para mediano (sagital): seio etmoidal e seio maxilar. 
O conjunto das células etmoidais eu chamo de seio etmoidal. Esse seio 
drena/ desagua no meato nasal médio ( somente as células etmoidais 
anteriores) e para o meato nasal superior ( células etmoidais posteriores) . 
 O seio maxilar, é o maior dentre os seios. Essa cavidade também drena 
para o meato nasal médio. 
Daniela Duarte – 1/2019 
 O meato inferior serve para receber o ducto lacrimal e conduzir a lágrima pelo 
nariz, essa ajuda a umedecer essa região. 
2.)Faringe: “um corredor cheio de portas”. A faringe é um tubo muscular, ao 
tocarmos o pescoço nos não sentimos a faringe, pois ela esta entre a laringe e 
a coluna vertebral. 
A faringe se encontra anteriormente a coluna vertebral, assim posteriormente 
toda a extensão da faringe esta relacionada a coluna vertebral. Já anteriormente 
a faringe nós temos três comunicações, a parte superior dela comunica com o 
nariz, a parte media com a boca e a inferior com a laringe. Denominamos, 
nasofaringe, orofaringe e laringofaringe, respectivamente. Então os nomes das 
partes da faringe são dados de acordo com a relação entre as aberturas 
anteriores. 
Limites da faringe: Ela se inicia na coana e se estende ate o plano que se passa 
pela cartilagem da laringe( cartilagem cricoide). Dá cartilagem cricoide pra cima 
eu tenho faringe, pra baixo eu tenho esôfago. 
A ponta mediana cônica dopalato mole é chamada de úvula. 
Nasofaringe: da coana(1ª porta) até a úvula. 
Na parede posterior da nasofaringe, em sua porção mais alta, temos uma massa 
de tecido linfoide, chamada tonsila faríngea. Quando ocorre uma inflamação 
dessa tonsila nos chamamos de adenoide. Esta relacionado a defesa 
imunológica. 
 Istmo faríngeo- é a 2ª porta, corresponde a um estreitamento da nasofaringe, 
esse istmo permite a comunicação da naso com a orofaringe. 
Orelha media- cavidade cheia de ar onde encontramos a membrana timpânica e 
os ossículos da audição. A pressão tem que ser igual a da pressão externa, 
então existe uma abertura chamada de óstio faríngeo da tuba auditiva. Ele 
comunica a orelha media com a nasofaringe, igualando as pressões dentro e 
fora da cavidade. 
O cabo de “guarda-chuva” chama tóros tubário, a parte anterior prende o tóros 
ao palato, já a parte posterior é longa, prendendo o tóros a faringe. O tórus 
tubário tem duas pregas, uma prega chama salpingo palatina (prende a tuba ao 
palato), e a prega salpingo faríngea (prende a tuba na parede posterior da 
faringe). 
Prega= tuba recoberta de musculo recoberto de mucosa. O músculo tem o nome 
da prega 
 
Orofaringe: da úvula até a epiglote. 
Parte media da faringe, e é a mais curta. Comunica-se com a cavidade oral 
Daniela Duarte – 1/2019 
Essa orofaringe tem duas pregas que saem do palato, uma vai para a língua e a 
outra vai para a parede. 
O palato mole, dá mais duas projeções laterais, chamadas de arco. Um arco 
anterior que liga o palato a língua- arco palatoglosso. O outro palato vai para a 
parede posterior da faringe- arco palatofaringe. Entre os dois arcos fica uma 
fossa, chamada de fossa tonsilar, onde fica a tonsila palatina – amigdala. 
A parte da língua que fica olhando para o palato é o dorso da língua, e na parte 
mais posterior do dorso da língua nos temos outras tonsilas – tonsilas linguais. 
Essas tonsilas juntas estão relacionadas com a defesa imunológica do trato 
respiratório, e juntas elas são chamadas de anel linfático orofaringe. 
O fundo da garganta é o istmo orofaríngeo- é circundado pelo anel linfático. 
As portas são: istmo orofaríngeo e o istmo faríngeo. 
 
Laringofaringe: vai da epiglote ate a cartilagem cricoide 
Porção mais distal da faringe, e a mais estreita. E ela tem relação anterior com 
a laringe. 
Portas: abertura esofágica e adito da laringe 
Faringe é um tubo comum ao sistema respiratório e digestório. Na orofaringe é 
onde ocorre o cruzamento desses sistemas. 
OBS: espirrar coca cola- o alimento passa pelo istmo faríngeo e foi para a 
cavidade nasal. 
Engasgar: a epiglote não fechou totalmente o adito da laringe, e o alimento vem 
para dentro da cavidade da laringe, e por ser muito inervada, o reflexo é tossir, 
para aumentar a pressão e expulsar o alimento dali. 
 
 
 
 
 
 
Daniela Duarte – 1/2019 
Aula 06- Continuação 
A faringe de acordo com a relação que ela faz anteriormente ela é dívida em 
nasofaringe, orofaringe e laringofaringe. A nasofaringe é a porção mais cranial, 
e a laringofaringe é a porção mais caudal. 
Essa faringe é um tubo muscular, ela mede aproximadamente em um indivíduo 
adulto cerca de 5 a 7 cm de comprimento. Ela começa na coana e termina na 
cartilagem cricoide. 
 
Laringofaringe: começa na epiglote e vai até a cartilagem tricoíde. 
OBS: na verdade, epiglote e tricoíde são cartilagens da laringe. 
Assim, o limite superior da laringofaringe é o plano que passa pela epiglote e o 
limite inferior da laringofaringe é o plano que passa pela cartilagem tricoíde. 
A laringofaringe tem uma conexão com a laringe e ela continua abaixo da 
cartilagem cricoide como esôfago. Então essa parte inferior da laringofaringe 
chamamos de abertura esofágica. 
A região que vai desde a ponta da epiglote até a cartilagem aritenoíde eu chamo 
de adito da laringe, é a abertura da laringe, esse adito que permite a 
comunicação da laringofaringe com a laringe propriamente dita. 
 
Ela é um tubo muscular constituído de duas camadas: 
a.) A camada mais externas tem fibras circulares que funcionam como 
constritores do tubo digestório, ou seja, diminuem a luz da laringe. Esses 
músculos recebem o nome de músculos constritores superiores, 
médio e inferiores. 
b.) A camada mais interna, temos fibras longitudinais, músculos 
longitudinais, que alongam a laringe. 
Esses movimentos de constrição seguidos de alongamento, que facilitam 
a condução do bolo alimentar pelo tubo. 
O musculo constritor superior próximo a abertura esofágica se torna mais 
espessado, permitindo que essa região funcione como esfíncter, controlando a 
passagem do bolo alimentar da laringofaringe ao esôfago. Então contornando a 
abertura esofágica o musculo constritor se condensa e forma o que chamamos 
de esfíncter esofágico superior. 
Um musculo longitudinal chamado músculo salpingofaringe, da tuba auditiva 
partem pregas musculares longitudinais que é esse musculo. 
Lembra do toros tubarius? Que é uma projeção da mucosa que contorna o óstio 
faríngeo da tuba auditiva. Esse toros tem uma parte anterior que é menor, e esta 
associada ao palato mole. E a parte posterior, maior, esta associado a parede 
da faringe. Essas duas pregas que formam o torus tubarius, ela são chamadas, 
respectivamente, de prega salpingopalatina (une a tuba ao palato) e a prega 
salpingofaringea (une a tuba a parede). 
A prega consiste em um musculo recoberto por suas mucosas; logo para eu ver 
os músculos eu tenho que retirar as mucosas. 
Um outro conjunto de fibras longitudinais da faringe é o musculo que forma o 
arco palato faringe , esse musculo é chamado de musculo palato faringe. O 
palato glosso ta mais pra dentro, mas não faz parte da faringe. 
Daniela Duarte – 1/2019 
Salpingo faringe, palato faringe e estilo faringe ( prende ao proc estiloide) : esses 
três músculos tem fibras longitudinais. 
Todos os músculos da faringe (tanto de fibras musculares quanto de fibras 
longitudinais) com exceção do estilo faringe, são inervados pelo plexo faríngeo. 
Plexo é misto- mistura de fibras de dois nervos cranianos (IX- glosso e X- vago) 
Já o estilo faríngeo é inervado apenas pelo IX par. 
As artérias responsáveis pela irrigação da faringe são: a. faríngea ascendente 
e a. tireóidea (inferior e superior) . Essas artérias são ramos da carótida que 
nasceram lá na artéria aorta. 
Drenagem: veias de mesmo nome que acompanham as artérias. 
 
3.)Laringe: Tubo curto (2/3cm) cartilaginoso. Esta na altura da 4 a 6 vertebra 
cervical. É um tubo anterior do pescoço. É o que sentimos subir e descer no 
pescoço. 
Dando suporte as membranas que se ligam a cartilagem tireoide, nos vamos 
encontrar na laringe um osso, o osso hioide. Esse é o único osso do corpo que 
não está articulado com nenhum outro osso. Então ele esta localizado abaixo da 
mandíbula, na altura da 4ª vertebra cervical, e ele é anterior a coluna vertebral. 
OBS: esse osso não é da laringe, ele só da sustentação a estruturas que são da 
laringe. 
 a parte mais anterior do osso é o corpo do osso hioide, e a partir dele nos temos 
2 projeções, a pequena/ superior é chamada de corno superior (corno menor) 
do osso hioide. Já a maior/ posterior é o corno posterior (corno maior) 
 
Cartilagens da Laringe: são 9 (3 impares e 3 pares) 
As impares são identificadas na vista anterior e posterior. As pares só 
identificamos na parte posterior da laringe. 
a.) Epiglote- é a cartilagem posterior ao osso hioide e a cartilagem tireoide e 
a extremidade inferior/estreita dessa cartilagem se fixa na parte interna da 
tireoide através do ligamento tireoepiglote. 
b.) Tireoide- maior das cartilagens impares, tem forma de escudo. A tireoide 
tem duas laminas, uma direita e outra esquerda, que se unem na linha 
mediana, formando a proeminência laríngea, conhecida popularmente 
como gogó.Dessas laminas também temos cornos, o superior e o inferior, 
da tireoide. Essa estrutura de escudo mantem a sustentação da laringe. 
As laminas não se fecham posteriormente 
c.) Cricoide – segunda maior, em forma de anel, ela circunda tanto a região 
anterior quando posterior da laringe. Na parte anterior ela é mais estreita 
e chamamos de arco da cricoide já a parte posterior é maior, chamada de 
lamina da cricoide. 
d.) Aritenoide- fica apoiada na lamina superior da cricoide, é par, pequena- 
porem é a maior das cartilagens pares, que lembra a forma de uma 
pirâmide. Essa cartilagem tem um ápice e uma base, na base eu tenho 
duas pontas- ponta é processo- posterior que chamamos de processo 
muscular e uma ponta anterior e medial que chamamos de processo 
vocal. No processo muscular tem fixação de músculos da laringe, 
enquanto que no processo vocal tem fixação de um cordão fibro elástico 
Daniela Duarte – 1/2019 
que é o ligamento vocal, sendo esse uma das estruturas responsáveis 
pela produção do som. Quando recoberto por musculo e mucosa é 
conhecido como prega vocal. Então, a prega vocal tem 3 elementos: o 
ligamento vocal, a o musculo vocal e a mucosa vocal. 
OBS: a tireoide, a cricoide e a aritenoide são do tipo hialina, as demais 
são do tipo elástica. Da aritenoide, só o processo vocal é elástica, o 
restante todo é cartilagem hialina. E isso é acontece, pois a cartilagem 
hialina pode se calcificar, so que se o processo vocal se calcificar não 
produziremos som, por isso ele é de outro tipo de cartilagem. 
Temos duas articulações entre as cartilagens da laringe, uma é entre o 
corno inferior da tireoide e a lateral da cartilagem cricoide- articulação 
cricotireoide, deixando a tireoide ir para frente e para trás- permite a 
flexão da tireoide. E a outra articulação é entre a base da aritenoide e a 
borda superior da cricoide – chamamos de cricoaritenoide. Essa 
articulação permitem que a aritenoide gire em torno de um eixo vertical- 
rotação da aritenoide. 
As cartilagens são unidas por laminas conjuntivas , normalmente 
chamadas de membranas- largas. 
1. Osso hioide+ tireoide= membrana tireohiodea – tem um buraco que 
permite a passagem da artéria laríngea superior e o nervo laríngeo 
superior (ramo interno desse nervo) 
2. Tireoide + Cricoide = membrana cricotireoidea (traqueostomia de 
emergência- cricotireostomia – tem poucos vasos sanguíneos) 
3. Cricoide + 1º semi anel da traqueia = membrana cricotraqueal 
4. Aritenoide + Epiglote= prega ariepligotica 
5. Epiglote + tireoide = ligamento tireoepiglote 
6. Epiglote + língua = pregas glossoepigloticas mediana 
 
e.) Corniculada – pequena apoiada no ápice da aritenoide- esta na prega 
ariepiglotica 
f.) Cuneiforme – esta dentro da prega ariepiglotica – mais inferior (quando 
tira a prega ela sai junto. 
OBS: a abertura da laringe chama adito da laringe. Quando o alimento 
esta vindo da cavidade oral em direção a laringo faringe a epiglote desce 
fecha o adito e o alimento passa direto para a laringo faringe, não cai 
dentro da cavidade da laringe. 
 
A cavidade da laringe é divida em três regiões, a região central chamamos de 
glote; acima da glote temos o vestíbulo da laringe e abaixo dela a região infra 
glote. 
A glote é constituída de três elementos- a mais superior é a prega vestibular, a 
estrutura inferior é a prega vocal e entre as pregas temos uma cavidade que é o 
ventrículo da laringe. 
A prega vestibular já foi chamada de falsa prega vocal, ela não esta relacionada 
com a produção de som. Pois não tem musculo, só ligamento e mucosa. 
 Músculos extrínsecos só dão sustentação. 
Daniela Duarte – 1/2019 
Músculos intrínsecos da laringe e que permitem os movimentos das 
articulações, esse musculo tem uma parte fixada na cricoide e a outra no 
processo muscular da aritenoide; esse musculo é chamado de cricoaritenoideo 
posterior. Tenho ainda o musculo aritenoideo transverso e por cima dele tem o 
aritenoideo obliquo. O musculo ariepiglotico ele contrai fechando o adito da 
laringe. 
O musculo que liga a cricoide a tireoide – cricotireoideo. Internamente a ele tem 
o musculo que liga a cricoide ao processo muscular da aritenoide, chamado de 
cricoaritenoideo lateral. Acima dele tem o tireoaritenoide. E a porção mais 
superior dele fica ao lado do ligamento vocal , então chamamos a porção mais 
superior desse musculo de musculo vocal. 
As fibras que estão contornando a prega ariepiglotica é o musculo ariepiglotico. 
Esses músculos são feitos para tencionar e relaxar o ligamento vocal, abrir 
(abdução) e fechar (adução) os ligamentos vocais. O musculo responsável pelo 
tenciona mento é o cricotireoideo essa tensão que dá os diferentes tons de voz. 
Já o tireoaritenoide é responsável pelo relaxamento. A adução é realizada pelos 
músculos cricoaritenoideos laterais, aritenoide transverso- importante para a 
respiração. Já a abdução e feita pelo músculo cricoaritenoideo posterior. 
E o tamponamento da laringe é feito pelo ariepiglotico. 
 
Inervação da laringe: todos os músculos intrínsecos da laringe, exceto o 
cricotireoideo , são inervados pelo nervo/ramo laríngeo recorrente, o 
cricotireoideo é inervado pelo ramo externo do nervo laríngeo superior . 
Aplicação clínica- cirurgias da glândula tireoide podem comprometer a voz; pois 
o nervo laríngeo recorrente passa próximo a glândula, levando a disfonia 
(dificuldade de falar) ou afonia (perda total da voz) . O nervo direito é mais curto 
e sem proteção , por isso cirurgias da tireoide são do lado esquerdo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Daniela Duarte – 1/2019 
Vias aéreas inferiores 
1.) Traqueia: é um tubo semi cartilaginoso- pois tem semi anéis de 
cartilagem, a parte anterior é de cartilagem e a posterior é muscular. O 
esôfago esta na parte posterior da traqueia, preso a ela; daí a importância 
dessa parte da traqueia ser de músculo, permitindo ela a ter uma 
elasticidade para a passagem do bolo alimentar no esôfago. 
• Na mucosa traqueal temos células ciliadas e células caliciformes 
que ajudam na condução do ar no trato respiratório. 
• Temos em torno de 16 a 20 anéis semi cartilaginosos; esses aneis 
estão unidos por uma lamina conjuntiva que é o ligamento anular. 
• A traqueostomia é feita normalmente entre o terceiro e o quarto 
anel de cartilagem, próximo a incisura jugular. Esse procedimento 
tem que ser realizado no hospital, pois posterior a esses aneis tem 
a artéria aorta. 
• Os limites da tireoide são: laringe abaixo da cartilagem cricoide e 
vai até a carina que é a bifurcação. 
• Abaixo da carina a traqueia se divide em brônquios 
 
2.) Brônquios principais (1ª ordem): tem o direito e o esquerdo 
• Também acompanham o padrão semi cartilaginoso 
• O brônquio principal direito é mais curto e mais verticalizado do que 
o esquerdo . que é mais longo e quase horizontal. Essa 
característica do esquerdo é por causa do coração. Os brônquios 
principais tem que entrar dentro do pulmão, mas como o coração 
empurra o pulmão esquerdo para baixo dai ele estica mais para 
entrar no pulmão 
• O brônquio principal direito é mais calibroso porque ele sofre mais 
ramificação, dando origem a: um brônquio lobar superior, médio, 
inferior. Já o esquerdo só da o superior e o inferior. 
• O direito é mais alto, pois o fígado empurra o diafragma que 
empurra o pulmão (ausculta na clavícula) 
 
3.) Brônquios lobares (2ªordem) 
• Eles também são de cartilagem, porem são placas de cartilagem, 
a medida que os brônquios vão sofrendo segmentação vai 
diminuindo a quantidade de cartilagem e aumentando as 
quantidade de musculo liso 
• Os brônquios lobares eles tem pequenas placas cartilaginosas 
entremeadas de musculo liso 
• Cada brônquio lobar se divide em brônquios segmentares 
 
4.) Brônquio segmentar 
• Tem menos cartilagem e mais musculo liso 
 
 
 
Daniela Duarte – 1/2019 
5.) Bronquíolos• Vão se ramificando quando eles são envolvidos por bolsas 
arredondadas de ar eles passam a ser chamados de bronquíolos 
respiratórios, e cada bolinha e um alvéolo pulmonar 
• Cada alvéolo é envolvido por capilares, onde vai ocorrer a 
hematose- troca gasosa 
• Não tem mais cartilagem 
• Só musculo liso 
• Bronquíolo terminal = não tem alvéolo 
• Bronquíolo respiratório = tem alvéolo na sua extremidade 
• Saco alveolar: conjunto de alvéolos 
OBS: o conjunto Traqueia+ brônquios principais+ brônquios 
lobares + brônquios segmentares = arvore brônquica 
 
6.) Pulmão 
• Órgão pares 
• Piramidal 
• Situado dentro da cavidade torácica dentro de um compartimento 
chamado compartimento pleural ou pulmonar 
• A membrana que recobre ele é a pleura- só é serosa! Sendo assim 
ela é dívida em folheto parietal e folheto visceral. 
• Parietal – recobre a parede torácica 
• Visceral contato direto com o pulmão 
• Entre os folhetos tem o liquido pleural que lubrifica as membranas 
durante a mecânica da respiração. 
• Os dois pulmões tem um ápice e uma base 
• A face que esta em contato direto com as costelas é a face costal, 
já a face que esta apoiada no diafragma (base) é a face 
diafragmática, e a face que olha para o mediastino é a face 
mediastinica (ou medial) 
• O pulmão direito tem 3 partes, devido aos sulcos profundos 
(fissuras), dividindo-o em 3 lobos. (lobo superior direito, lobo médio 
e lobo inferior direito) 
• A fissura obliquo direita separa os lobos superior e médio do 
inferior. 
• A fissura horizontal, separa o lobo superior do médio 
• Pulmão esquerdo tem 2 lobos, o lobo superior esquerdo e o lobo 
inferior esquerdo, separados pela fissura obliqua esquerda. Ele 
não tem o lobo médio pois o coração ocupou a região onde teria 
ele. 
• A reentrância que tem no pulmão esquerdo nos chamamos de 
incisura cardíaca, que é a impressão que o coração deixa no 
pulmão esquerdo 
• Hilo: região de onde chega e sai estruturas 
Daniela Duarte – 1/2019 
• Pedículo: conjunto de estruturas que ocupam esse hilo. Todo 
pedículo tem pelo menos artéria, veiai e uma estrutura que 
caracteriza o sistema 
• O hilo pulmonar fica no centro da face mediastinica do pulmão. 
• O pedículo pulmonar tem artéria pulmonar, veia pulmonar e o 
brônquio principal 
• Outra característica que ajuda a identificar o pulmão esquerdo esta 
na região do pedículo, que é a artéria pulmonar sendo o elemento 
mais alto. Sendo que no direito o elemento mais alto é o brônquio 
principal 
• O pulmão esquerdo tem 7 brônquios segmentares e o direito tem 
8. Em cirurgias posso tirar segmentos do pulmão, pois cada 
segmento corresponde a uma unidade cirúrgica do pulmão, não 
comprometendo outras regiões com essa retirada. 
Aula 07- 
Mecânica respiratória 
• A respiração consiste em dois processos, a inspiração e a espiração. O 
primeiro é a entrada de ar nos pulmões e a espiração é a saída de ar dos 
pulmões 
• Para acontecer isso, precisamos de uma diferença de pressão. Quando a 
pressão dentro da caixa torácica diminui facilita a entrada do ar nos 
pulmões. E fazemos essa diminuição de pressão através da ação dos 
músculos: intercostais externo e interno; mudando o diâmetro da caixa. 
• Os diâmetros que trabalhamos são: 
a.) longitudinal do tórax – aumenta por contração do musculo diafragma 
b.) transversal (laterolateral)- contração dos músculos intercostais 
c.) anteroposterior (sagital) - contração dos músculos intercostais 
OBS: todos trabalham na inspiração 
OBS: o intercostal externo participa da inspiração (parte ativa da respiração, 
ocorre a força muscular) e a espiração é passiva- não gasta energia. Na 
espiração normal não tem contração muscular, é realizada pela própria 
elasticidade do pulmão 
Inspiração forçada: usa os músculos auxiliares da respiração: o 
esternocleidomastoide, e os escalenos. 
Espiração forçada: músculos abdominais; que aumentam a pressão no abdome 
que levam a expulsão do ar no tórax. 
OBS: o movimento de elevar as costelas lateralmente realizado pelos músculos 
intercostais laterais também é conhecido como movimento de alça de balde. E 
quando eu elevo o esterno para frente, chamamos o movimento de braço de 
bomba. 
 
 
 
 
 
 
Daniela Duarte – 1/2019 
Parede Abdominal: 
 
• Tem estrutura ósseo muscular 
• Anatomia de superfície da parede: 
a.) Cicatriz umbilical 
b.) Linha alba – vai desde o processo xifoide do esterno até a sínfise 
púbica. Passa pela cicatriz umbilical 
c.) Linhas semilunares: tangenciam lateralmente o abdome 
d.) Ligamento inguinal: ‘são as entradinhas’- separa o abdome dos 
membros inferiores, porção inferior obliquamente 
e.) Musculo reto abdominal – fica entre a linha alba e as semilunares (são 
os quadradinhos) 
f.) O abdome é divido em regiões: para facilitar a localização de órgãos 
OBS: essa divisão e didática, pois temos variações anatômicas 
 
As linhas verticais passam do ponto médio da clavícula até o ponto 
médio do ligamento inguinal, as chamamos de linhas hemiclaviculares, 
sendo uma direita e a outra esquerda. Ela é referencia tanto para o 
tórax quanto para o abdome 
A linha horizontal superior, tangencia a borda das ultimas cartilagens 
costais, chamamos de linha subcostal. E a inferior, liga os dois pontos 
mais altos (espinha ilíaca anterior) do osso ilíaco, chamamos de linha 
bi-ilíaca. 
Essas linhas dividem o abdome como na figura. 
1- Predomina fígado e vesícula biliar 
2- Predomina estomago 
3- Predomina Baço 
4- Predomina colón ascendente do I.G, 
5- Predomina alças intestinais do intestino delgado (jejuno e íleo) 
6- Predomina colón descendente 
7- Predomina ceco e o apêndice cecal 
8- Predomina a anteriormente a bexiga urinaria e posterior o reto 
9- Predomina o colón sigmoide 
 
 Outra divisão é quando fazemos uma cruz no abdome, passando pela 
cicatriz umbilical- dividimos o abdome em 4 quadrantes- superior 
direito e esquerdo, e quadrantes inferiores direito e esquerdo. 
Daniela Duarte – 1/2019 
Estrutura da parede abdominal: 
a.) Osso: vértebra lombares: 5 
b.) Músculo: predomina na parede abdominal 
Fundamental para a distensão, pois os órgãos abdominais podem 
mudar de volume. 
São formados pelo principio da estratimetira- a camada mais 
externa é a pele, abaixo dela tem uma lamina conjuntivo com 
deposito de gordura (tecido celular subcutâneo também chamado 
de hipoderme), abaixo dela temos uma camada musculo 
aponeorótica, e na parte interna da parede abdominal nos 
encontramos o peritônio. 
Divisão dos músculos abdominais: parede anterior, lateral e 
posterior: o musculo mais anterior do abdome é o reto abdominal; 
o que fica lateralmente a linha semilunar são os músculos largos 
do abdome e eles são três: obliquo externo, obliquo interno e o 
transverso abdominal. E na parede posterior temos dois 
músculos, o quadrado lombar (da suporte ao rim) e o ilopsoas 
(junção do ilíaco com o psoas- faz flexão da coxa) 
 
• Músculo reto abdominal: tem a bainha do reto abdominal. É 
classificado como musculo poli gástrico, pois ele tem vários 
ventres musculares (aponeoroses) 
• Músculo obliquo externo: fibra ‘ enfia a mão no bolso’ inferior 
e medial – tem aponeurose 
• Músculo obliquo interno: fibra ‘tira a mão do bolso’ – tem 
aponeurose 
• Transverso abdominal – tem aponeurose 
OBS: as aponeuroses dos três músculos largos se fixam na bainha do reto 
Tendão: extremidade do musculo em forma de fita 
Aponeurose: extremidade do musculo mais larga, em faixa. 
 
A linha semilunar é a junção das três aponeuroses dos músculos largos junto da 
borda do reto abdominal, na lateral do musculo reto abdominal. 
Bainha do reto: é um aponeurose, só que ela envolve o musculo reto abdominal- 
por isso é chamada de bainha. 
 
Quem forma a lamina anterior da bainha do reto? Aponeurosedo obliquo externo 
+ a lamina anterior da aponeurose do obliquo interno 
Quem forma a lamina posterior da bainha do reto? Aponeurose do musculo 
transverso abdominal + lamina posterior da aponeurose do obliquo interno 
 
A linha alba são o entrelaçamento das fibras da bainha do reto. 
 
CUIDADO: a linha semilunar é a junção das aponeuroses dos músculos largos 
lateralmente ao musculo reto abdominal. 
Daniela Duarte – 1/2019 
 A primeira imagem é acima da cicatriz umbilical e a outra é abaixo da cicatriz 
umbilical. Observe que as trem aponeuroses só passam anteriormente ao 
musculo, cruzam e formam a linha alba medialmente. 
Posteriormente só a fáscia do musculo transverso que vai contorna-lo 
 
 
c.) Vasos da parede abdominal: na parede anterior do abdome- artéria 
epigástrica superior, ela vem da artéria subclávia. Corre junto com 
a veia epigástrica superior. Irriga o reto abdominal e os músculos 
largos acima da cicatriz umbilical. Abaixo é a artéria epigástrica 
inferior, que é ramo da artéria ilíaca que também é acompanhada 
por uma veia epigástrica, só que inferior. 
d.) Nervos da parede abdominal: nervos torácicos (12) que dão origem 
a 11 nervos intercostais, pois o 12º é nervo subcostal. 
OBS: temos 5 pregas na porção inferior e interna da parede anterior 
do abdome: prega umbilical mediana, prega umbilical medial e prega 
umbilical lateral. Elas delimitam espaços que chamamos de fossas, 
então entre a prega mediana e a prega medial temos a fossa 
supravesical (acima da bexiga)e entre a prega medial e lateral temos 
a fossa inguinal , (hérnia inguinal – alças do intestino passam para a 
fossa) 
O ligamento umbilical mediano fixa a bexiga a cicatriz umbilical. 
Tem mais duas pregas- as pregas umbilicais mediais. Que fibrosa e 
da origem ao ligamento umbilical medial. E mais lateralmente tem a 
prega umbilical lateral, que é caracterizada pela presença da artéria 
epigástrica inferior. Não é fibrosada! 
 
Artéria abdominal – após hiato aórtico (parte muscular)- na altura da 
crista ilíaca ela termina em 3 ramos: artéria sacral mediana (fina e 
mediana) e dois ramos laterais artéria ilíaca comum. Esses são os 
ramos terminais da artéria aorta. A comum vai da origem a artéria 
ilíaca externa e a artéria ilíaca interna, essa vai para a pelve, e a 
externa vao para o MMII. Logo que a artéria aorta atravessa o hiato 
aoctico ela da seus primeiros ramos, que são as artérias frênica 
Daniela Duarte – 1/2019 
inferior, sendo responsáveis pela irrigação do diafragma ( 1º ramo da 
artéria abdominal). Abaixo da frênica temos um ramo mais calibroso, 
chamado de tronco celíaco. Abaixo dele temos uma outra artéria, que 
é a artéria mesentérica superior, ela irriga principalmente o ID, ceco, 
e o colón ascendente do IG. Depois tem as artérias gonadais , 
mesentérica anterior e as ilíacas comuns e a sacral mediana. 
OBS: veias: veia ilíaca interna + veia ilíaca externa = veia ilíaca comum 
direita e esquerda junto com a sacral mediana drenam para a veia 
cava superior 
Veia hepática + veias renais – vai para a cava inferior 
As artérias gonadais tem a mesma origem, já as veiais gonadais são 
diferentes. A direita é tributaria da veia cava inferior, e a esquerda é 
tributaria da veia renal esquerda. 
Linfonodos profundos estão nas regiões das grandes veiais. 
 
 
PARTE 2- ANATOMIA HUMANA 1 
 
Aula 08- Continuação parede abdominal 
• Quando estudamos tórax nos vimos que na cavidade torácica nos temos 
duas membranas de revestimento, uma que envolve o coração , que é o 
pericárdio (membrana fibro serosa) e outra que reveste os pulmões que é 
a pleura, uma membrana serosa. 
• Toda vez que falamos membrana serosa temos que lembrar que tem um 
folheto parietal e outro visceral 
• No abdome também temos uma membrana serosa, que se chama 
peritônio, sendo ela responsável por recobrir a parede abdominal e os 
órgãos abdominais. 
• DEFINIÇÃO DE PERITONIO: membrana serosa presente na cavidade 
abdominal 
• Divisão do peritônio: se ele é uma membrana serosa, ele tem dois 
folhetos, o parietal recobre a parte inferior do diafragma e a parede 
anterior e posterior do abdome. Já o peritônio visceral é o que fica em 
contato com as vísceras 
• Funções do peritônio: revestimento de parede e órgãos , fixação e 
sustentação de órgãos através de suas pregas, proteção mecânica 
(superfície mais lisa e lubrificada/ menos atrito) e biológica (envolve área 
infectada isolando-a // apendicite), permite a passagem de vasos e nervos 
entre as duas laminas. 
 
 
 
 
 
 
 
Daniela Duarte – 1/2019 
Classificação dos órgãos abdominais em relação ao seu comportamento 
peritoneal: 
a.) Móvel: peritonizado – tem peritônio recobrindo em toda extensão/ 
superfície anterior e posterior tem peritônio. Ex: fígado, estomago, baço, 
jejuno íleo e algumas partes do IG 
b.) Fixo: retroperitonizado – tem peritônio só anteriormente, pois sua parte 
posterior esta fixada na parede do abdome . ex: duodeno, pâncreas e 
algumas partes do IG. Rim, gl. Suprarrenal, ureter, grandes vasos (aorta 
e cava) 
c.) Fixo subperitonizado – so a parte superior fica em contato com o 
peritônio parietal- bexiga. 
d.) Intraperitonizado: esta entre o folheto parietal e o visceral. E não é 
envolvido por nenhum deles. O único órgão intraperitonizado do corpo é 
o ovário 
Cavidade peritoneal- guarda o órgão intraperitonizado entre os folhetos. 
• Prega peritoneal: dobra de peritônio ao se reencontrarem, tem no fígado 
e no estomago. Essas pregam são responsáveis por fixação. 
TIPOS DE PREGAS: 
• Ligamento- prega peritoneal que liga um órgão a parede anterior do 
abdome. Ligamento falciforme(fixa o fígado a parede) 
• Omento- prega de peritônio que liga 2 órgãos, um deles é o estomago. É 
dividido em maior e menor; o primeiro sai da curvatura maior do estomago 
e o outro da menor. Dá curvatura maior sai uma prega que se liga 
principalmente ao colón transverso. 
Maior:se divide em três ligamentos, gastrofrenico(estomago +diafragma), 
gastroesplenico( estomago + baço), gastrocolico( estomago+ colón transverso) 
O gastrocolico é o maior deles, e é ele que tem a capacidade de deslocar para 
isolar uma área infectada. 
Menor: hepatogastrico (estomago +fígado) e hepatoduodenal (duodeno +fígado) 
• Meso: peritônio que fixa intestino a parede posterior do abdome. 
Mesenterio – fixa o jejuno e íleo a parede posterior do abdome. 
Mesocolon- liga partes do IG ( colón transverso, sigmoide e o ceco) a parede 
posterior do abdome. 
O mesocolon transverso divide a cavidade peritoneal em dois compartimentos: 
a.)Compartimento supramesocoliuco –fica acima do mesocolon 
transverso. Encontramos: fígado, estomago, baço e pâncreas . 
b.) Compartimento inframesocolico- fica abaixo do mesocolon transverso. 
Encontramos: intestino delgado e parte do grosso( tirando o transverso, 
que é o limite/ transição, o resto esta no infra). 
 
• Bolsa omental- compartimento. É uma subdivisão da cavidade peritoneal. 
É o espaço que fica localizado posteriormente ao estomago e ao omento 
menor. E anterior a parede posterior do abdome. Ela se comunica com o 
restante da cavidade peritoneal através do forame omental. Tem liquido 
peritoneal. 
 
Daniela Duarte – 1/2019 
Tubo Digestório 
➢ É um tubo longo, no qual as extremidades inferior e superior faz 
comunicação com o meio externo. 
Superior através da boca, inferior através do anus. 
➢ É um tubo continuo, só que muda a forma e calibre de acordo com a 
região em que ele esta. 
➢ Partes do tubo: boca, faringe, esôfago, estomago, ID e IG. 
➢ Tem a função , basicamente, de conduzir o bolo alimentar. Só que 
algumas partes do tubo recebem secreções que auxiliam na digestão dos 
alimentos. E essas secreções provem das glândulas anexas do tubo 
digestório. Ex: a boca recebe das gl. Salivares. O duodeno recebe a bile 
do fígado e osuco pancreático do pâncreas. 
➢ Tecido do tubo digestório é organizado em 4 camadas, de dentro para 
fora: camada mucosa, camada submucosa, camada muscular e a 
camada serosa. 
A camada mucosa tem 3 estratos: o epitélio voltado para o interior da 
cavidade, lamina própria, lamina muscular da mucosa. 
O epitélio tem em todo o tubo, porem ele se diferencia de acordo com a 
função de cada parte do tubo. As que tem função de condução apresenta 
um epitélio escamoso estratificado não queratinizado. (boca, faringe e 
parte superior do esôfago e no final do IG) . 
Epitélio colunar simples, parte em que tem função de secreção e 
absorção. Estomago e ID e IG exceto reto. 
Lamina própria: tecido conjuntivo, rica em vasos sanguíneos e linfáticos, 
e apresentam algumas glândulas, que secretam muco para lubrificar o 
tubo. 
Lamina muscular é constituída de musculo liso , ele emite projeções para 
dentro do tubo, formando as vilosidades, que são importantes para 
aumentar a área de digestão e absorção. 
A túnica submucosa tem vasos sanguíneos e linfáticos, porem de maior 
calibre, também tem glândulas. E ela apresenta uma rede de neurônios, 
que nos chamamos de plexo submucoso, no qual é responsável por 
inervar as glândulas. 
Túnica muscular, ele tem musculo liso, tem uma camada externa de 
fibras longitudinais e uma interna de fibras circulares na maioria do trato. 
No estomago tem 3 camadas. Entre as duas camadas temos outra rede 
de neurônio, chamado de plexo miontérico, relacionado com a função de 
motilidade do tubo digestório. 
A serosa, é uma membrana conjuntiva, é o peritônio visceral em contato 
com os órgãos. Tem 3 regiões do tubo digestório que eu não encontro 
seroso, são as que não estão na cavidade abdominal, boca, faringe e 
esôfago eu não tenho serosa, eu tenho adventícia. Essas membranas 
tem função de revestir e associar esse órgão a estruturas adjacentes a 
ele. 
FARINGE: rever na parte de respiratório, orofaringe e laringofaringe. 
(obs: nasofaringe não faz parte). 
Daniela Duarte – 1/2019 
ESÔFAGO: limite superior- linha que passa pela cartilagem cricoide. // 
limite inferior- cárdia. 
O esôfago é dividido em três partes, pois ele atravessa regiões distintas, 
sendo as partes, cervical, torácico e o esôfago abdominal. 
No esôfago cervical a camada muscular é de MEE, e esta divido em 2 
camadas, a externa é longitudinal e a interna circular. 
A porção torácica é a maior das três, passa anteriormente a coluna 
vertebral, e ela é constituída de MEE ( + superior) e ML (inferior) . 
A ultima parte do esôfago é a que atravessa o musculo diafragma e 
atravessa para a esquerda; ela é a menor porção , e é constituída de ML. 
Nesse trajeto o esôfago sofre 3 estreitamento, que controlam a 
velocidade do bolo alimentar, quando mastigamos e engolimos o 
alimento demora cerca de 4 a 8 segundos para chegar ate o estomago, 
sendo esse tempo ajustado pelos estreitamentos fisiológicos do esôfago. 
O 1º estreitamento é logo na transição de laringo faringe para 
esôfago, chamado de estreitamento crico esofágico, ou esfíncter 
esofágico superior. O 2º é quando ele é cruzado pela traqueia e 
pelo brônquio principal ( principalmente brônquio o esquerdo), 
chamamos de estreitamento bronco aórtico, pois a artéria aorta está 
relacionada com essa região. O 3º é quando o esôfago atravessa o 
musculo diafragma, é o estreitamento diafragmático. 
O esôfago esta posterior e a direita do saco pericárdico, apoiado na 
coluna vertebral e relaciona-se a esquerda com a artéria aorta torácica. 
Atravessa o hiato esofágico, e continua, chamando esôfago abdominal. 
A traqueia, na sua parte posterior é constituída de músculos, e o esôfago 
apoia-se sobre ela nessa porção, os ligamentos traqueo -esofágicos 
fazem essa conexão. 
As fibras musculares longitudinais, externas, são responsáveis por 
alongar o tubo, e as fibras circulares são responsáveis por comprimir o 
canal do tubo. Esses movimentos de alongar e comprimir ajudam na 
condução do bolo alimentar pelo trato. 
O esôfago, na porção abdominal, tem uma região que é a transição de 
esôfago para estomago; essa região é conhecida com o nome de cárdia 
ou esfíncter esofágico inferior. Mas como esses esfíncter não tem 
musculatura espessada, nos falamos que é um esfíncter fisiológico/ 
funcional. 
Se eu tiver bolo alimentar no esôfago torácico, esse esfíncter está aberto, 
para que o bolo alimentar caia dentro do estomago. Se eu não tiver bolo 
alimentar no esôfago, esse esfíncter está fechado. 
Do diafragma pra cima, nós temos as 4 camadas: túnica mucosa 
(interna), submucosa, muscular e a adventícia. 
No esôfago abdominal, a adventícia dá lugar a serosa, que é o peritônio 
visceral. 
Vascularização: envolve irrigação e drenagem. – o esôfago é irrigado 
pelas artérias esofágicas, que são ramos da artéria aorta torácica. Além 
disso, ele também é irrigado por artérias traqueais e bronqueais. 
Daniela Duarte – 1/2019 
Acompanhadas de veias de mesmo nome. Rica drenagem, para o 
sistema azico. Essa rede venosa fica entre a mucosa e a submucosa. 
O esôfago é inervado pelo nervo vago (X), assim como de todos os outros 
órgão toracos abdominais. Para inervar o abdome, ele passa junto ao 
esôfago pelo hiato esofágico. 
O esôfago tem a função de conduzir o bolo alimentar ate o estomago, 
chamamos isso de deglutição. Não tem enzimas, então não faz digestão. 
A deglutição, em sua primeira parte é voluntária, envolve MEE, e a 
segunda fase da deglutição e involuntária, pois o tubo já é ML. 
 
ESTOMAGO: é uma bolsa muscular. Ele tem 2 curvaturas, uma menor 
voltada para a direita, e uma maior voltada para a esquerda. Essas 
curvaturas servem para fixação de pregas peritoneais (omento). 
O forame omental, permite a comunicação da bolsa omental com a 
cavidade. 
O estomago é divido em 4 regioes: a 1ª é a cardia, 2ª é a região acima 
da cárdia, e para dividirmos nos traçamos uma linha imaginaria que 
passa pela cárdia; essa região é chamada de fundo gástrico, essa região 
tem uma grande quantidade de ar (por isso é mais evidente em raio x), 
que é produzido durante a digestão do alimento e também o ar que 
deglutimos. Outra parte, é a maior, fica abaixo da linha imaginaria, e 
chamamos de corpo do estomago, e lá acontece a maior quantidade de 
atividade enzimática do estomago. A ultima parte do estomago é 
chamada de piloro, ela marca a transição de estomago para duodeno. A 
parte mais larga dessa região é o antro piloro, e a mais estreita é o canal 
piloro. 
No piloro tem um espessamento da membrana, e há formação de um 
outro esfíncter, classificado como esfíncter anatômico/ morfológico. Esse 
tem a função de controlar a passagem do quimo para o duodeno. 
O estomago tem 2 óstios, o óstio cárdico, e o óstio pilórico. 
OBS: A tríade portal é envolvida pelo ligamento hepatoduodenal, e ela é 
formada pela artéria hepática própria, veia porta hepática e ducto 
colédoco. 
A condução do bolo alimentar da cárdia para o piloro, nos chamamos de 
propução. Alguns alimentos estão ainda em grande tamanho, não 
conseguindo passar pro óstio pilórico, assim as ondas peristálticas 
trazem esse alimento para a região da cárdia – chamamos isso de retro 
função. Assim, vai quebrando/ digerindo o alimento, ate que ele consiga 
sair do estomago, justificando o tempo de 2 a 4 horas para o estomago 
se esvaziar. 
O bolo alimentar + suco gástrico= chamamos de quimo. 
OBS: refluxo gástrico esofágico, é um relaxamento da musculatura que 
está em volta do óstio cárdico. (causas: cigarro, álcool, café, laranja, 
hortelã, chocolate.) Consequências – azia/ dor. 
 
 
 
Daniela Duarte – 1/2019 
Aula 10/04- Sistema digestório 
 
ESTOMAGO: 
Os óstios do estomago são envolvidos por esfíncter, cardia é o funcional e 
pilórico o anatômico. 
Curvatura menor e maior. Na primeira nos temos uma angulação chamada de 
incisura angular, que separa

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