Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
OBJETOS EDUCACIONAIS DIGITAIS EM GEOGRAFIA AULA 3 Prof. Renan da Cruz Padilha Soares 2 CONVERSA INICIAL Hoje é impossível tratarmos sobre o avanço das Tecnologias de Informação e Comunicação sem falar da internet. O grande impacto causado por essas transformações tecnológicas tem na internet um dos elementos principais. Em poucas décadas, o crescimento do número de usuários teve saltos impressionantes, o que causou mudanças revolucionárias em todos os âmbitos da sociedade. Política, economia, governo, cultura, arte, tudo ganhou uma nova dimensão por meio de difusão da web. Considerando o Brasil como parte dos países periféricos do mundo, também chamados de países em desenvolvimento, o crescimento da internet tem suas peculiaridades, ocorre mais tardiamente do que em outras partes do mundo, mas também é uma realidade. Em reportagem para o portal de notícia G1, Thiago Lavado (2019) reforça esse dado: “O número de brasileiros que usam a internet continua crescendo: subiu de 67% para 70% da população, o que equivale a 126,9 milhões de pessoas [...]”. A matéria também traz a seguinte informação: Segundo Oyadamori, o desafio agora é entender se as camadas mais baixas da população fazem uso apenas marginal da conexão e se estão precarizadas. “Dentre a população usuária da internet, 89% utiliza quase todo dia. Essa proporção nas classes D e E é de 78%. Eles também fazem menor uso de todas as atividades, menos de mensagem em rede social”, disse o pesquisador. (Lavado, 2019) Isso nos leva à reflexão de que, mesmo que a internet tenha se democratizado muito no Brasil, seu acesso ainda é desigual, o que irá se refletir em nossas ações na sala de aula. Buscaremos, portanto, adentrar mais profundamente nos estudos sobre o uso da internet na escola. Uma das atividades que sofreram grande impacto com o avanço da web foi a pesquisa. Como imenso repositório de conteúdo variado, a internet a tornou uma ferramenta pedagógica ainda mais importante e que requer grandes cuidados. Sua utilização com essa perspectiva também irá além da simples busca de informação de maneira passiva e mecânica. Veremos como o crescimento da internet móvel permitiu um aumento extraordinário do acesso ela no Brasil, ao mesmo tempo que criou fatores novos e polêmicos para o educador: o uso do celular em sala de aula e as redes sociais como forma de interação. Analisaremos a melhor forma de lidar com essa realidade e contribuir para a construção de um ensino inovador. 3 TEMA 1 – A INTERNET COMO FERRAMENTA DE PESQUSIA A internet revolucionou a comunicação. Mas, afinal, o que é internet? Essa pode parecer uma pergunta banal, visto que em nosso cotidiano já não conseguimos nos imaginar vivendo sem essa ferramenta, principalmente – mas não só – nos centros urbanos. Mesmo que uma pessoa, porventura, não queira ser um usuário constante, é impossível escapar da internet, pois, cada vez mais, situações do dia a dia são dependentes dela. Esse é um caminho sem volta. Mas, voltando à nossa pergunta, será que é tão fácil assim defini-la? Valente (2014, p. 123) escreve: “A internet pode ser vista como grande repositório de informação, onde é possível encontrar assuntos sobre praticamente todas as áreas do conhecimento”. Na definição do autor, já salta aos olhos o potencial pedagógico da web, visto que a escola cumpre o importante papel de levar os saberes científicos construídos pela humanidade ao longo da história até seus alunos – e se tal conhecimento estiver à disposição do aluno em um clique, melhor ainda. Portanto, a internet abre um imenso leque de possibilidades pedagógicas. Porém, a democratização do acesso à informação não revoluciona o ensino por si só. Valente (2014, p. 134) alerta que “isso tem a vantagem de disseminar e possibilitar uma verdadeira democratização às mais variadas informações. Por outro lado, o que é disponibilizado pode ou não ter sido validado de acordo com parâmetros científicos ou éticos”. Dito de outra forma, não há garantia de que o que ali está disponível seja cientificamente comprovado; ao contrário, há, cada vez mais, um número muito grande de conteúdos duvidosos, parcial ou completamente errados e, até mesmo, mensagens que estimulam o ódio e o preconceito, o que abordaremos mais adiante. Para que a internet possa ser uma ferramenta eficiente e alinhada aos objetivos educacionais, a participação ativa dos professores é de suma importância. Assim a internet pode ser usada para auxiliar o aluno a pesquisar sobre um determinado assunto e a desenvolver projetos, na comunicação com outras pessoas, para publicar os resultados de trabalhos, e no desenvolvimento profissional por intermédio da Educação a Distância. Portanto, todas estas diferentes utilizações podem estar contribuindo para o aprendiz construir novos conhecimentos ou ser em usada, para transmitir informação, incrementando a visão bancária da educação, como mencionado por Paulo Freire. (Valente, 2014, p. 132) Porém, não há uma forma única de lidar com essa ferramenta. Identificamos duas abordagens possíveis do uso dela na sala de aula: interacionista e construcionista. Na primeira, a informação é organizada de maneira sequencial e 4 o aluno interage de forma passiva com o conteúdo. Pensando em tudo o que já analisamos sobre a relação do uso de Objetos Educacionais Digitais no ensino e as metodologias ativas, é fácil perceber que essa é uma abordagem limitada. Existe, porém, outra forma de explorar a internet em sala de aula, que dialoga melhor com essas ideias. Na abordagem construcionista, ela é vista como uma ferramenta de construção de conteúdo. Para Valente (2014, p. 136), “[...] no construcionismo o aluno usa as TIC como máquina para ser ensinada. Isso acontece quando o aprendiz usa as TIC para resolver problemas, usando softwares abertos". O autor aponta que as duas formas são úteis e válidas. Porém, quando falamos em uma metodologia que possibilite a construção de um cidadão crítico, autônomo e criativo, devemos privilegiar a abordagem construcionista (Valente, 2014). A pesquisa escolar é reconhecida como um método relevante de ensino- aprendizagem há muitas décadas. Porém, apesar de leis, como aquela implantada com a reforma do ensino em 1971, a qual institucionaliza a atividade como prática obrigatória, será que nossos estudantes estão realizando as pesquisas da maneira mais proveitosa? A pesquisa trabalha com estímulo à descoberta, à autonomia ao entendimento de que o conhecimento não está pronto e acabado, mas é fruto do esforço de diversos seres humanos que estão inseridos socialmente, razão por que possuem determinados pontos de vista sobre a sociedade. Infelizmente, em muitas salas de aula a pesquisa foi burocratizada de tal modo que esses objetivos se perderam. Bernardes e Fernandes (2002, p. 3) afirmam que a institucionalização da pesquisa escolar não deu muito certo devido ao "desconhecimento dessa prática pelos próprios professores e [ao] despreparo da escola para o atendimento das novas necessidades para a realização desta atividade". Aqui adentramos, novamente, na questão da formação inicial e continuada dos docentes: não basta uma lei e uma teoria para transformar o ensino, é preciso capacitar aquele que lida diretamente com a aplicação dessa lei e dessa teoria, ou seja, o professor. Com o advento da internet, se ampliarão todas essas questões. O aumento do acesso às informações implicará também maior preparo do professor em orientar tais pesquisas. Com uma orientação correta e direcionada ao aluno, o professor poderá utilizá-las como ferramenta indispensável em uma metodologia que considere o estudante como sujeito ativo do processo de ensino- aprendizagem. 5 TEMA 2 – CELULAR – A GRANDE POLÊMICA O celular invadiu a sala de aula! Essa é uma realidadeimpossível de se contornar. Segundo a reportagem citada anteriormente, Lavado (2019) comenta que “por mais um ano, o celular foi tido como o meio preferencial de acesso dos brasileiros. Segundo a pesquisa, 97% usou o celular como dispositivo de acesso à internet”. O mesmo estudo aponta que “entre a população que tem renda familiar de até 1 salário mínimo, o uso exclusivo do celular atinge 78% dos usuários, com 19% usando computador e celular” (Lavado, 2019). Esses dados nos permitem apontar que, no Brasil, o dispositivo pode ser considerado o responsável por maior democratização do acesso à internet. Portanto, quando pensamos em um ambiente escolar, o equipamento estará necessariamente presente. Isso não é um privilégio dos estudantes, pois sabemos que a maioria de nós professores também o utilizamos constantemente, ainda que, muitos não o aproveitemos como ferramenta pedagógica. O celular é uma realidade em sala de aula, agora é preciso saber o que fazer. Monteiro (2006, p. 8) aponta que os usos do celular "estão se tornando tão múltiplos que faz emergir uma mídia que fabrica novas culturas e faz (re)aparecer culturas que pareciam superadas”. O celular, mais que um simples aparelho de consumo, é, hoje, parte da cultura de nossos estudantes; ignorar ou simplesmente reprimir seu uso é não entender essa parte importante da cultura dessas pessoas. Precisamos relembrar que grandes pedagogos do construtivismo, as teorias de Paulo Freire e as metodologias ativas apontam a necessidade de considerarmos a realidade de nossos estudantes e o contexto em que vivem. O celular faz parte desse contexto e, como apontou Monteiro (2006, p. 8), é parte da cultura deles; oferece-lhes um mundo vivo, de cores, sons e movimentos, um mundo dinâmico e divertido. A simples coerção, ou seja, a proibição do uso do celular em sala de aula falha na maioria das vezes e apresenta para eles que tal espaço é o oposto daquele agradável mundo que o equipamento lhe apresenta. Assim, afastamos o estudante da escola e o desmotivamos ainda mais. Além disso, a proibição acarreta algo ainda mais grave. Se nós, professores, não apontamos os caminhos para melhor utilizar o celular, deixamos que esse aparelho, porta de acesso à internet, seja apropriado pelos estudantes sem qualquer tipo de orientação. A atuação docente é capaz de expandir os horizontes deles, indicando como esse simples equipamento pode ser uma ferramenta de produção de conteúdo. 6 Ao utilizar o celular como ferramenta pedagógica, mostramos aos estudantes que a sala de aula e os conteúdos ali trabalhados podem ser interessantes, interativos e divertidos, facilitando a aprendizagem e levando em consideração algo tão presente no universo deles. O desafio, portanto, é incorporar mais essa importante tecnologia com o objetivo de inovar! TEMA 3 – AS REDES SOCIAIS E AS NOVAS FORMAS DE INTERAÇÃO E COMUNICAÇÃO Nos dias de hoje, não há como analisar a importância da internet para a escola e a sociedade sem falarmos das redes sociais. Essas redes de relacionamento se tornaram parte do mundo estendido da vida das pessoas, e a maioria de nossos estudantes estão em uma ou mais de uma delas. Isso nos leva, novamente, à questão de não ignorar algo que é do universo deles e aproveitar seu potencial pedagógico. Utilizar a rede social no ensino é outra maneira de quebrar a barreira invisível, mas real, que os estudantes constroem entre tudo o que lhes é prazeroso e a escola. Incorporar esses elementos da vida dos jovens para o ensino é mostrar- lhes que aprender também é prazeroso. Existem diversas formas de se utilizarem as redes sociais no contexto do ensino-aprendizagem. Uma delas consiste em conhecer melhor o estudante, dialogando, novamente, com as teorias construtivistas. Em reportagem de Daniele Pechi (2011) para a revista Nova Escola, a autora escreve: “O contato com os estudantes na internet ajuda o professor a conhecê- los melhor”, afirma Betina von Staa, pesquisadora da Divisão de Tecnologia Educacional da Positivo Informática. “Quando o professor sabe quais são os interesses dos jovens para os quais dá aulas, ele prepara aulas mais focadas e interessantes, que facilitam a aprendizagem”, diz. Perceba que a pesquisadora citada na reportagem retoma a ideia de que é importante conhecer o contexto de nossos alunos e, assim, construir nosso planejamento direcionado a esse público específico. E, nesse sentido, as redes sociais são essenciais. Outra maneira interessante de se trabalhar com as redes sociais são as tarefas em grupo e, até mesmo, a coordenação do professor a distância. Para Moran (2013, p. 49), “a internet [...] favorece a construção cooperativa, o trabalho conjunto entre professores e alunos, próximos física ou virtualmente”. Garcia (2010, p. 5) complementa esse pensamento apontando com a seguinte 7 ponderação: O uso pedagógico das redes oferece a alunos e professores, neste processo, a chance de poder esclarecer suas dúvidas à distância, promovendo, ainda, o estudo em grupo com estudantes separados geograficamente, permitindo-lhes a discussão de temas do mesmo interesse. [...] o aluno sairá de seu isolamento, enriquecendo seu conhecimento de forma individual ou grupal. Poderá [...] assumir a palavra, confrontar ideias e pensamentos e, definitivamente, na sala de aula não ficará mais confinada a quatro paredes. Isto quer dizer que o uso desta tecnologia poderá criar uma nova dinâmica pedagógica interativa. Portanto, as redes sociais potencializam os pressupostos presentes nas metodologias ativas, pois permitem a atuação do professor como mediador do conhecimento, dentro de espaços que fazem parte da cultura do jovem estudante. Também estimulam a autonomia e a criatividade. TEMA 4 – OS CUIDADOS NO AMBIENTE VIRTUAL Está claro que a internet e as diversas ferramentas de comunicação oferecidas fazem parte da vida e da cultura de nossos estudantes. Também buscamos enfatizar que o uso dessas Tecnologias de Informação e Comunicação em sala de aula, de forma planejada, é essencial na construção de uma metodologia ativa, que incentive os jovens à autonomia e ao posicionamento ativo e crítico. Agora, é preciso pensarmos alguns cuidados que os educadores devem ter ao lidar com esse universo da vida de nossos estudantes. Nos ambientes virtuais, muitos expõem suas vidas, sentimentos e expressões, algo que a escola pode inibir. As redes sociais trazem uma aparente contradição: o ambiente público e o privado. Bauman (2011, p. 41), utilizando o conceito de modernidade líquida, aponta que “[...] a esfera pública [...] se encontra hoje inundada e sobrecarregada, invadida pelos exércitos da privacidade”. Ele complementa, ao afirmar que “[a] crise atual da privacidade está bastante ligada ao enfraquecimento, à desintegração e à decadência de todas as relações inter- humanas” (Bauman, 2011, p. 43). Ou seja, com uma internet na qual o público e o privado se confundem e com essa desintegração das relações inter-humanas, a consequência pode ser grave. Estamos no estágio mais avançado da chamada sociedade do espetáculo, analisada por Gui Debord em meados do século XX. Dentro dessa perspectiva, o educador que decide utilizar essas redes pedagogicamente deve ter bem claros os limites éticos e morais de sua ação. Silva e Serafim (2016, p. 80) alertam que a internet pode, sim, representar um risco. “[...] temos que considerar o fato, que 8 todos precisam aprender a utilizar esses recursos de forma adequada, responsável, que não coloque em risco a sua segurança, e a escola não deve se furtar dessa tarefa”. Para isso, o planejamento que envolva toda a comunidade escolar é de suma importância. O educador, especificamente, e a escola, de maneira geral, devem orientar os estudantes no uso das redes, bem como na interação com eles, saber identificar discursosde ódio e preconceito e debater com os jovens sobre como lidar com essas situações. É preciso realizar atividades conjuntas de prevenção contra o cyberbullying e todas as formas de ataque a que os estudantes estão expostos no mundo virtual. TEMA 5 – AMBIENTES COLABORATIVOS DE APRENDIZAGEM Até este momento, apresentamos várias formas inovadoras de se trabalhar o ensino de Geografia. Porém, para que essas inovações pedagógicas sejam aproveitadas ao máximo, o espaço escolar deve ser repensado. Estamos falando da necessidade de extrapolar os muros da escola e de criar ambientes colaborativos de aprendizagem. O "espaço escolar", com as novas tecnologias e com auxílio da internet, passa a ser pensado para além do espaço físico. Historicamente, as escolas construíram seus espaços físicos sob a lógica da vigilância e da disciplina. Foucault (1999, p. 42) analisa assim os espaços da escola, dos presídios, das fábricas e dos asilos: “É um tipo de poder que se exerce continuamente por vigilância”. Ele aponta também que “nasce uma arte do corpo humano, que visa não unicamente o aumento de suas habilidades, nem tampouco aprofundar sua sujeição, mas a formação de uma relação que no mesmo mecanismo o torna tanto mais obediente quanto é mais útil, e inversamente” (Foucault, 1999, p. 119). A escola, portanto, cumpriria a função de tornar dóceis e passivos os corpos e as mentes dos estudantes. Muitas instituições de ensino ainda seguem esse modelo. Assim, os ambientes colaborativos de aprendizagem seriam uma forma de quebrar essa lógica tradicional. A esse respeito, Varella et al. (2002, p. 4) ressaltam: Ainda que a aprendizagem colaborativa não prescinda da tecnologia para ser adotada, acredita-se que essa amplifica sua possibilidade e potencializa as situações nas quais professores e alunos, e esses entre si, pesquisem, discutam, se relacionem e construam suas trajetórias individuais e coletivas com o conhecimento. 9 Percebemos, portanto, que em um ambiente colaborativo de aprendizagem os papéis de professores, estudantes e do próprio processo ensino-aprendizagem são repensados. Estimulam-se as formas coletivas de se pensar o saber escolar e a vida em sociedade. NA PRÁTICA Quando falamos de práticas pedagógicas, precisamos deixar claro o quanto a teorização delas é importante. O diálogo constante entre a teoria e a prática é parte essencial no processo de produção de saberes escolares. Nesse sentido, sugerimos que você pesquise e faça a leitura sobre práticas na educação básica que estejam utilizando internet, celulares ou redes sociais como ferramentas pedagógicas. Para isso, você poderá utilizar a Plataforma de Teses e Dissertações da Capes (<https://catalogodeteses.capes.gov.br/catalogo- teses/#!/>), o Scielo (<https://scielo.org/>) ou mesmo o Google Acadêmico (<https://scholar.google.com.br/scholar?q=>). FINALIZANDO Nesta aula, pudemos nos aprofundar um pouco mais em nossa análise sobre o uso da internet como ferramenta pedagógica. Analisamos a internet em si, o seu significado e as mudanças que trouxe para a sociedade e para a educação. Seguimos debatendo sobre a importância da pesquisa escolar e como esta foi afetada com o surgimento e disseminação da internet. Posteriormente, nos debruçamos sobre o tema dos celulares que, atualmente, são as ferramentas que mais democratizaram o acesso à web no país. O uso da internet móvel está diretamente relacionado ao crescimento das redes sociais, o qual revela grande potencial pedagógico. Porém, ainda que tenha esse grande potencial, elas, em particular, e a internet como um todo, merecem ser analisadas com calma e cuidado, principalmente no que tange às relações éticas que ali são estabelecidas. Por fim, analisamos a criação de ambientes colaborativos de aprendizagem e sua capacidade de modificar o espaço escolar como um todo. 10 REFERÊNCIAS BAUMAN, Z. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2001. BERNARDES, A. S.; FERNANDES. O. P. A pesquisa escolar em tempos de internet. Revista Teias, Rio de Janeiro, ano 3, n. 5, p. 1-15, jan./jun. 2002. DEBORD, G. A sociedade do espetáculo: comentários sobre a sociedade do espetáculo. 7. ed. Rio de Janeiro: Contraponto, 1997. FOUCAULT, M. Em defesa da sociedade. São Paulo: Martins Fontes, 1999. GARCIA, P. S. A Internet como nova mídia na educação. 2010. Disponível em: <http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/2010/artigos_teses/EAD/ NOVAMIDIA.PDF> . Acesso em: 7 jan. 2020. LAVADO, T. Uso da internet no Brasil cresce, e 70% da população está conectada. G1, 28 ago. 2019. Disponível em: <https://g1.globo.com/economia/tecnologia/noticia/2019/08/28/uso-da-internet-no- brasil-cresce-e-70percent-da-populacao-esta-conectada.ghtml>. Acesso em: 6 jan. 2020. MONTEIRO, C. F. Celular na sala de aula como alternativa pedagógica no cotidiano das escolas. In: REUNIÃO ANUAL DA ANPED, 29., Caxambu, 15-18 out. 2006. Anais... Rio de Janeiro: Anped, 2006. Disponível em: <http://29reuniao.anped.org.br/trabalhos/trabalho/GT16-2668--Int.pdf>. Acesso em: 6 jan. 2020. MORAN, J. M. Ensino e aprendizagem inovadores com tecnologias audiovisuais e telemáticas. In: MORAN, J. M.; MASETTO, M. T.; BEHRENS, M. A. Novas tecnologias e mediação pedagógica. 21. ed. Campinas: Papirus, 2013. p. 11-66. PECHI, D. Como usar as redes sociais a favor da aprendizagem. Nova Escola, 1 out. 2011. Disponível em: <https://novaescola.org.br/conteudo/240/redes-sociais- ajudam-interacao-professores-alunos>. Acesso em: 7 jan. 2020. SILVA, F. S.; SERAFIM, M. L. Redes sociais no processo de ensino e aprendizagem: com a palavra o adolescente. In: SOUSA, R. P. et al. (Org.). Teorias e práticas em tecnologias educacionais [online]. Campina Grande: EDUEPB, 2016. p. 67-98. VALENTE, J. A. Uso da internet em sala de aula. Revista Educar, Curitiba, n. 19, p. 131-146, 2002. http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/2010/artigos_teses/EAD/NOVAMIDIA.PDF http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/2010/artigos_teses/EAD/NOVAMIDIA.PDF https://g1.globo.com/economia/tecnologia/noticia/2019/08/28/uso-da-internet-no-brasil-cresce-e-70percent-da-populacao-esta-conectada.ghtml https://g1.globo.com/economia/tecnologia/noticia/2019/08/28/uso-da-internet-no-brasil-cresce-e-70percent-da-populacao-esta-conectada.ghtml https://novaescola.org.br/conteudo/240/redes-sociais-ajudam-interacao-professores-alunos https://novaescola.org.br/conteudo/240/redes-sociais-ajudam-interacao-professores-alunos 11 VARELLA, P. G. et al. Aprendizagem colaborativa em Ambientes Virtuais de Aprendizagem: a experiência inédita da PUCPR. Revista Diálogo Educacional, n. 6, p. 11-27, maio/ago. 2002.
Compartilhar