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PRATICA V

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NEUSA BRITO
QUESTÃO 1 (1,6) João de Tal foi demitido do cargo de fiscal agropecuário federal por ato do ministro da Agricultura, depois de tê-lo exercido por 15 anos, sendo que essa era a sua única fonte de renda, com a qual mantinha mulher e três filhos menores. O processo administrativo disciplinar do qual resultou a aplicação da pena máxima a João não foi bem conduzido, havendo a comissão processante feito a oitiva de algumas testemunhas importantes sem que João fosse notificado do fato, não tendo podido, portanto, formular quesitos ou, mesmo, contraditá-las. A Portaria n. 205/2009, assinada pelo ministro de Estado, foi publicada em 20/09/2009, nela constando que a demissão de João ocorrera por ele "ter procedido de forma desidiosa no desempenho de suas funções, causando dano ao Erário e lesando os cofres públicos". Consta que, por dois anos consecutivos, o servidor em questão chegou a ser premiado pela excelência no desempenho de suas atividades. Além disso, chegou ao último nível da carreira por merecimento e não constava qualquer registro desabonador em sua ficha funcional. Considerando a situação hipotética acima, indique, na qualidade de advogado constituído por João de Tal, com obediência ao prazo legal, a peça judicial adequada a obter a tutela de urgência que reverta o ato demissionário.
R- A Ação anulatório de ato administrativo com pedido tutela antecipada
QUESTÃO 2 (1,6) - Analise a legitimidade ativa no habeas corpus (limite 10 linhas).
R- A legitimidade ativa no habeas corpus, pode ser feita por qualquer pessoa sendo ela natural ou jurídica.
QUESTÃO 3 (1,6) - Analise a legitimidade passiva na ação popular (limite 10 questões).
R- A legitimidade passiva da ação popular são entes da Administração Pública direta ou indireta e pessoas jurídicas que, de algum modo, administrem verbas públicas. Ou seja pessoas jurídicas, públicas ou privadas, pessoas físicas, enfim todos aqueles que foram responsáveis pelo dano ou que obtiveram algum benefício com a lesão ao patrimônio público.
QUESTÃO 4 (1,6) - Analise a diferença entre a ação civil pública e o MS coletivo quanto a (limite 10 linhas):
R-São dois remédios constitucionais bem distintos. As principais diferenças são: Na ação publica, se repressiva, possui um prazo de 05 anos; já a segunda possui um prazo máximo de 120 dias. Enquanto a Ação Civil Pública segue o rito ordinário, onde há a possibilidade de produção de provas, o Mandado de Segurança Coletivo segue o rito sumário, não ocorrendo nesta ação à produção de provas. Na Ação Civil Pública essa se fixa em relação ao local onde ocorreu o dano, não existindo foro de prerrogativa de função, já no Mandado de Segurança Coletivo leva-se em conta a autoridade coatora, existindo o foro de prerrogativa de função. Quanto à tutela de urgência examinamos que na Ação Civil Pública ocorre a tutela antecipada, já no Mandado de Segurança Coletivo esta possui caráter de liminar/cautelar. Na Ação Civil Pública os direitos são individuais homogêneos, direitos coletivos e direitos difusos. Já o Mandando de Segurança Coletivo possui como objeto apenas os direitos individuais homogêneos e coletivos.
QUESTÃO 5 (1,6) - Pedro da Silva, deficiente físico em razão de patologia genética, com 65 anos de idade, é servidor público federal, exercendo suas atividades como docente em uma Universidade pública federal e labora há 30 anos ministrando aulas em curso de graduação e pós-graduação. É sabido que a inclusão das pessoas que, embora habilitadas ao trabalho, e tenham algum tipo de deficiência, no espectro dos benefícios legais previstos ordinariamente a diversos segmentos excluídos ou tratados desigualmente pela sociedade, vem sendo objeto de ostensiva exigência e fiscalização de parte do Estado brasileiro, inclusive com a previsão de uma aposentadoria especial, prevista no artigo 40, §4º, I, da Constituição Federal. Ocorre que, ao requerer, administrativamente, sua aposentadoria por tempo de contribuição, com fulcro no artigo 40, §4º, I, da Constituição Federal, teve seu benefício negado pela autoridade competente, com fundamento na ausência de norma regulamentadora. Ressalte-se que a Lei Complementar n. 142/2013 regulamenta o § 1º, do art. 201, da Constituição Federal, no tocante à aposentadoria da pessoa com deficiência segurada do Regime Geral de Previdência Social e prevê em seu artigo 3º, as regras para a concessão da aposentadoria especial do trabalhador com deficiência: Art. 3º É assegurada a concessão de aposentadoria pelo RGPS ao segurado com deficiência, observadas as seguintes condições: I - aos 25 (vinte e cinco) anos de tempo de contribuição, se homem, e 20 (vinte) anos, se mulher, no caso de segurado com deficiência grave; II - aos 29 (vinte e nove) anos de tempo de contribuição, se homem, e 24 (vinte e quatro) anos, se mulher, no caso de segurado com deficiência moderada; III - aos 33 (trinta e três) anos de tempo de contribuição, se homem, e 28 (vinte e oito) anos, se mulher, no caso de segurado com deficiência leve; ou IV - aos 60 (sessenta) anos de idade, se homem, e 55 (cinquenta e cinco) anos de idade, se mulher, independentemente do grau de deficiência, desde que cumprido tempo mínimo de contribuição de 15 (quinze) anos e comprovada a existência de deficiência durante igual período. Parágrafo único. Regulamento do Poder Executivo definirá as deficiências grave, moderada e leve para os fins desta Lei Complementar. Considerando os dados acima, na condição de advogado (a) contratado (a) por Pedro, indique a medida judicial cabível, utilizando-se do instrumento constitucional adequado, para satisfação de seu direito, a competência e o objeto.
R- Mandado de injunção, cujo competência é o STF e autoridade coatora é a Câmara legislativa.

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