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ESTADO DO PARÁ MINISTÉRIO PÚBLICO
CENTRO DE APOIO OPERACIONAL INFÂNCIA E JUVENTUDE GRUPO TECNICO INTERDISCIPLINAR
PROJETO DE TUTORIA DO ENSINO MÉDIO E QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL: POSSIBILITANDO NOVAS PERSPECTIVAS AOS EDUCANDOS
MARÇO
2016
SUMÁRIO
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1. TÍTULO ......................................................................................................................... 03
2. IDENTIFICAÇÃO .......................................................................................................... 03
3. APRESENTAÇÃO ......................................................................................................... 03
4. JUSTIFICATIVA ............................................................................................................ 04
5. JUSTIFICATIVA ESPECÍFICA QUANTO À CONTRATAÇÃO DE ALUNO-TUTOR NA MODALIODADE DE APRENDIZAGEM...............................................................................09
6. OBJETIVOS..................................................................................................................... 11
7. ABRANGÊNCIA ............................................................................................................ 12
8. PÚBLICO ALVO ............................................................................................................ 12
9. PROCEDIMENTOS....................................................................................................... 12
10. METAS E INDICADORES DE DESEMPENHO .......................................................... 17
11. AVALIAÇÃO ................................................................................................................ 17
12. RECURSOS ................................................................................................................ 17
13. PARCERIAS ............................................................................................................... 18
14. CRONOGRAMA ......................................................................................................... 19
15. REFERÊNCIAS .......................................................................................................... 19
3
1. TITULO:
Tutoria no Ensino Médio: Possibilitando novas perspectivas aos educandos
2. IDENTIFICAÇÃO:
Instituição: Ministério Público do Estado do Pará
CNPJ: 05054960/0001-58
Endereço: Rua João Diogo, nº 100, Cidade Velha, Pará
Telefone: (91) 4006-3400
Interessados: Procurador Geral de Justiça Dr. Marcos Antônio F. das Neves Centro de Apoio Operacional da Infância e Juventude - CAOIJ Coordenadora CAOIJ Promotora de Justiça Monica Rei Freire Relatora-Técnica Pedagoga/MPE Danielly laurentino Damasio Relatora-Assessora Técnica Elaine Cristina S. Amaral
3. APRESENTAÇÃO
O Projeto Tutoria no Ensino Médio, de interesse da Procuradoria-Geral de Justiça, através de seu Procurador Geral de Justiça, Dr. Marcos Antônio das Neves e do Centro de Apoio Operacional da Infância e Juventude, por meio de sua Coordenadora, Promotora de Justiça Dra. Monica Rei Freire, foi estruturado com base nos objetivos estratégicos do Ministério Público do Estado do Pará e alinhado com a Ações previstas pelo Planejamento Estratégico do Órgão como Ampliar a Proatividade das ações do MP/PA, Fortalecer e ampliar sua atuação extrajudicial e estabelecer políticas e canais efetivos de comunicação com a sociedade. Além de estar em consonância com a Missão do Órgão, de defesa da Ordem Jurídica, do Regime Democrático e dos interesses sociais indisponíveis, assegurando o pleno exercício da cidadania.
Neste contexto, o Projeto foi estruturado tendo como objetivo macro melhorar o rendimento e o aprendizado do alunado, contribuindo para sua formação intelectual, cidadã e de futuro profissional, estimulando o protagonismo juvenil e a participação ativa nos conselhos escolares, órgãos, estes, de gestão democrática e controle social no âmbito escolar. Para tanto, os Alunos do Ensino Médio serão selecionados e capacitados para tornarem-se tutores, ou seja, desenvolverão atividades de reforço escolar em seu contraturno de estudo para os Educando do Ensino Fundamental (6º ao
9º ano), sob a orientação de um professor coordenador. A função de aluno-tutor contribuirá para a sua formação intelectual, de modo a aproveitar o conhecimento desse jovem e a oportunizar a outros jovens um momento de ensino individualizado, uma vez
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que a tutoria será aplicada aos alunos do 6º ao 9ª ano do Ensino Fundamental que apresentem dificuldade no aprendizado das disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática.
A sistemática da proposta permite não apenas o desenvolvimento do conhecimento, mas também a integração entre alunos de séries distintas, bem como a integração entre alunos e professores, formando, assim, um ambiente escolar ainda mais harmônico. Ressalte-se que a tutoria não será imposta aos alunos, pelo contrário, será facultado aos discentes com o melhor desempenho nas matérias eleitas a atribuição de tutor. Ao aceitar, o aluno-tutor será contratado como aprendiz da empresa privada apoiadora do projeto, recebendo, em contraprestação, remuneração além da observância aos demais direitos inerentes à aprendizagem. Ademais, os momentos de tutoria serão realizados em turno oposto ao qual o educando frequenta às aulas, de forma a não prejudicá-lo.
Os alunos-tutores ainda serão capacitados por equipe do Ministério Público, sobre temáticas variadas, como cidadania, direitos e garantias fundamentais, importância do Controle Social e importância do Conselho Escolar no âmbito escolar. Além do estimulo a participação dos mesmos nas Reuniões e atividades do Conselho Escolar.
Ao final da tutoria, os alunos serão avaliados em seu desempenho escolar, tanto os tutores quanto os que participaram do reforço escolar, para aferir suas evoluções e avanços durante a participação no projeto. Além da participação em reunião coletiva para discussão sobre a experiência e explanação de sugestões e contribuições para melhoria do projeto.
4. JUSTIFICATIVA
Atualmente em nossa sociedade alguns fatores na educação despertam grande preocupação, como o elevado índice de evasão escolar e repetência em algumas escolas, principalmente no que se refere aos anos finais e ensino fundamental e médio nas escolas públicas do País.
No que se refere a situação no Estado do Pará, os últimos dados do IDEB, disponibilizados pelo INEP, identificaram que a Região teve um dos menores índices em
2013 de todo país, atingindo 2,7 sendo que a meta estipulada foi de 3,2, não obstante não ter atingido a media, ainda houve queda no percentual relativo a 2011, que havia sido de 2,8. No que se refere ao Ensino Fundamental, o IDEB dos anos iniciais que teve media 3.6, tinha como meta o índice 3.8 e com relação aos anos finais, ainda teve
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índice mais alarmante onde a pontuação atingida foi 3,0 e a meta seria atingir o índice
4,0.
O IDEB, foi criado pelo INEP no ano de 2007, sua média é auferida com base no Censo Escolar, que calcula o fluxo escolar (índices de aprovação e reprovação, abandono, transferência, entre outros) e no desempenho dos alunos nas avaliações aplicadas em todo pais, que envolve a avaliação dos educandos que estão cursando o
5º ano do Ensino Fundamental, do 9º ano Ensino Fundamental e do 3º ano do Ensino Médio. Dentre as problemáticas que envolvem e influenciam diretamente nos baixos índices da Educação Básica no País e no Estado do Pará, pode-se destacar o elevado índice de repetência e evasão escolar, sendo que a primeira influencia diretamente na distorção idade-série dos alunos. Vários são os fatores que influenciam o processo de ensino aprendizagem e o abandono escolar, tais como desmotivação, conciliação de trabalho com estudo, principalmente no ensino médio, entre outros.
Conforme os dados apresentados, é possível verificar que tanto o Ensino fundamental quanto o ensino médio não atingiram as medias esperadas, porém, percebe-se que ao final do Ensino Fundamental a média do IDEB ficou muito aquém doesperado, fator este preocupante uma vez que que este é o elo de ligação com o Ensino Médio que contempla grande modificação estrutural no Currículo escolar com a inserção de novas disciplinas e conteúdos.
Também há que se considerar à carência de professores nas escolas no Brasil, segundo pesquisas do INEP, existe necessidade de centenas de milhares de professores para atender a demanda da Educação Básica, principalmente no que concerne aos Ensinos Fundamental e Médio, isso transmite a ideia de que parte de nossos jovens não tem o interesse pela docência.
Com vistas aos fatores mencionados, o Centro de Apoio Operacional da Infância e Juventude, idealizou o presente projeto de Tutoria, com o objetivo macro de melhorar o rendimento e o aprendizado do alunado, contribuindo para sua formação intelectual, cidadã e de futuro profissional, estimulando o protagonismo juvenil e a participação ativa nos conselhos escolares, órgãos, estes, de gestão democrática e controle social no âmbito escolar.
O projeto consiste na seleção de alunos do Ensino Médio de Escolas Públicas Estaduais, para participarem como tutores dos alunos que estejam com dificuldade de aprendizagem nos anos finais do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano). Nesta dinâmica, estes receberão reforço escolar, inicialmente, nas disciplinas de Matemática e Língua Portuguesa, dos educandos que estejam cursando o ensino médio, sob a orientação de
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um professor coordenador. Como já mencionado, os tutores se reunirão, em turno oposto às aulas, periodicamente com os alunos do ensino fundamental para tirar as dúvidas, reexplicar os assuntos com uma linguagem mais próxima dos educandos orientados. Além disto, os tutores podem coletar informações sobre as dificuldades de alguns alunos para auxiliar o professor na ação junto aos educandos que demonstram dificuldade durante as aulas, construindo-se um canal de diálogo entre o educador e sua turma. Além dos encontros com os colegas, nas reuniões semanais com o professor coordenador serão tratados os avanços, dificuldades e desafios da prática com os colegas na tutoria. Mas, além disso, nestas reuniões serão formados grupos de estudo para discutir temas de interesse comum, vislumbrando o estimulo à reflexão e discussão do processo ao qual estão inseridos.
De acordo com Faria (2003), o trabalho de tutoria apresenta resultados satisfatórios para os alunos, no que diz respeito à melhoria do aprendizado, esclarecimento das dúvidas e dificuldades, maior rendimento, facilidade de aprendizagem, desenvolvimento, segurança, desinibição, além de diminuir os índices de evasão e reprovação. Isto se deve ao engajamento que os alunos têm ao realizar as atividades em grupos de tutoria.
Ressalte-se, ainda, os benefícios trazidos para as questões educacionais, como fomentar nos educandos o desejo pelo exercício da docência, uma vez que a inserção na tutoria geraria tanto um sentimento de pertencimento ao seu espaço escolar, bem como a revelação de novos talentos para o exercício da profissão docente.
Também é de grande relevância sua aplicabilidade atentando-se aos aspectos econômicos e sociais, tendo em vista que parte dos alunos pertencentes à Rede Públicas de ensino integram classes econômicas menos favorecidas de nossa sociedade, tais alunos terão oportunidades de crescimento pessoal e profissional. Considerando essas questões econômicas suscitadas, idealizou-se a contratação a ser realizada pela empresa parceira (Vale S.A), na condição de aprendizagem.
A atual necessidade do desenvolvimento das competências básicas, tanto para o exercício da cidadania, quanto para o desempenho de atividades profissionais, baliza os ideais de implantação deste projeto, que também prevê a capacitação dos alunos tutores sobre temáticas envolvendo cidadania, direitos e garantias fundamentais, controle social, entre outros, a ser realizada pelo Ministério Público do Estado do Pará, bem como o incentivo a participação dos mesmos nas reuniões e atividades do conselho escolar.
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Outro ponto de discussão que deverá ser realizado pelas escolas selecionadas com seus educandos, será a conscientização acerca da importância do prosseguimento dos estudos e busca por níveis mais elevados de ensino, pois, atualmente observa-se que uma das causas da evasão escolar dos jovens do ensino médio é precipitada pela necessidade de sua inserção no mercado de trabalho por razões econômicas, priorizando o trabalho em detrimento aos estudos. Sendo assim, propiciar discussões sobre o atual contexto evolutivo de nossa sociedade e da acirrada concorrência imposta pelo mercado de trabalho, onde exige profissionais cada vez mais qualificados.
Retornando às questões educacionais, a implantação deste projeto propiciará ganhos significativos, pois proporcionará um ambiente de aprendizagem coletiva e de interação, despertando o sentimento de pertencimento ao ambiente escolar, assim como espera-se através do mesmo combater à evasão escolar e diminuir os índices de repetência e ainda estimular o protagonismo juvenil na prática docente e sua participação cidadã nos Conselhos Escolares.
Situando o projeto dentro da legislação vigente, destacam-se as orientações emanadas da Comissão Internacional sobre educação, UNESCO, para o século XXI, incorporadas nas determinações da Lei nº 9.394/96:
a) a educação deve cumprir um triplo papel: econômico, científico e cultural;
b) a educação deve ser estruturada em quatro alicerces: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver e aprender a ser.
Este Projeto possui amparo nos quatro pilares da educação indicados pela UNESCO, no que se refere ao aprender a conhecer, que representa a disponibilidade para conhecer, a abertura para o processo de aprendizagem, o educando será estimulado na busca pelo conhecimento; o aprender a fazer, através da experiência pratica na realização das atividades de tutoria, que proporcionara o processo de troca de experiências e interação do conhecimento, em um movimento constante de ensino e aprendizagem entre os participantes; o aprender a conviver onde será estimulada a convivência, a interação e o respeito entre os educandos do Ensino Fundamental e Médio, bem como com os professores; e o aprender a ser, onde será estimulada os processos críticos-reflexivos sobre a condição de cidadão passível de direitos e deveres e a importância de sua participação e conscientização sobre os órgãos de controle social, tal como o Conselho Escolar.
Além das Orientações emanadas pela UNESCO, também a que se considerar as finalidades do Ensino Médio previstas pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação - LDB, Lei 9394/96, bem como pela Resolução do CEE nº 02/2012, que definiu as
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Diretrizes Curriculares para o Ensino Médio, e ratificou estas finalidades, adotando a mesma redação da LDB nos Incisos do seu Art. 4º, a saber:
I - a consolidação e aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;
II - a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;
III - o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia
intelectual e do pensamento crítico;
IV - a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática,
no ensino de cada disciplina.
A Legislação prevê cinco finalidades para o ensino médio, as quais conjuntamente desenvolverão o educando e o prepararão para a vida cidadã e inserção no mercado de trabalho, porém, com o atual quadro situacional detectado pelo IDEB, o Governo Federal e seus entes federados estão desenvolvendo estratégias e programas para melhorar a qualidade da Educação Básica, incluído o Ensino Médio, tendo em vista a garantia das finalidades previstas na legislação ea melhoria dos índices alarmantes nos quais a educação se encontra.
O Governo do estado através do Pacto Nacional Pelo Fortalecimento do Ensino Médio, tem duas frentes de ação: A qualificação e valorização dos Profissionais que atuam no Ensino Médio através de firmação de compromisso com o MEC e o Programa Ensino Médio Inovador - PROEMI, também conhecido como Jovem do Futuro, que incentiva novas propostas curriculares dinâmicas e flexíveis para o ensino médio que favoreçam o ensino-aprendizagem. O projeto tem como objetivo, em um lapso temporal de três anos, melhorar o desempenho dos alunos, aumentar as taxas de aprovação e elevar o IDEB das escolas participantes. Para a execução do Projeto, as escolas recebem apoio financeiro do MEC por meio do PDDE1 e o Unibanco, que é parceiro do Projeto, oferece suporte técnico aos Sistemas de Ensino envolvidos.
Os Programas desenvolvidos pelo MEC e pelas Secretarias de Educação, estão unindo esforços para ultrapassar alguns desafios impostos ao Ensino Médio, assim
como também em concomitância teceu-se estratégias de qualificação docente. Dentre
1 Programa Dinheiro Direto na Escola
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os desafios atuais estão: a Universalização do atendimento aos educandos de 15 a 17 anos até 2016 e diminuição da distorção idade-série, redesenho curricular, formação de professores e demais profissionais, adequação do quadro docente em disciplinas com carência (Matemática, Física, Química e Inglês), Ampliação e estimulo ao ensino Diurno, Melhoria da rede física escolar, ampliação do ensino médio integrado com a educação profissional e Universalização do ENEM.
No que tange ao Estado do Pará, foi estabelecido o Pacto pela Educação do Pará, que está alinhada as estratégias de ação do Governo Federal e prevê a integração de vários setores do governo, sociedade civil iniciativa privada e Organismos Internacionais. O Programa tem como objetivo aumentar em 30% o IDEB do Estado até
2017, de todos os níveis de ensino, para tanto são desenvolvidas sete estratégias de ação: Melhorar o desempenho dos alunos e diminuir a evasão escolar tanto do ensino médio quanto do ensino fundamental, capacitar os profissionais da educação, melhorar a rede física das escolas, melhorar a gestão escolar, mobilizar a sociedade e utilizar tecnologia da informação. Para tanto, em cada estratégia são congregados vários projetos dos Governos Estadual e Municipal, além de alguns fundacionais e também do Governo Federal.
Neste contexto o Projeto Tutoria vai ao encontro das ações estabelecidas para melhoria da Educação Básica, uma vez que suas atividades estão em conformidade tanto as com as finalidades previstas na Lei 9394/96, nas Diretrizes Curriculares para o Ensino Médio, quanto com as estratégias do Governo Federal e Estadual.
5- JUSTIFICATIVA ESPECÍFICA QUANTO À CONTRATAÇÃO DE ALUNO-TUTOR NA MODALIODADE DE APRENDIZAGEM
A aprendizagem é o meio pelo qual se oportuniza ao jovem, entre 14 (catorze) e 24 (vinte quatro) anos, formação técnico-profissional metódica, compatível com o seu desenvolvimento físico, moral e psicológico, agregando-se à prática, normalmente realizada no âmbito das empresas (art. 428 da CLT).
A matéria é objeto de disposições em diversas fontes legais, as quais se complementam, já que visam à garantia ao direito inerente à criança e ao adolescente.
Na Constituição Federal, tem-se a disposição contida no art. 7º, inciso XXXIII, o qual proíbe o trabalho noturno, perigoso e insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos.
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O Decreto nº 5.598/2005, responsável por regulamentar a contratação de aprendizes, determina que os estabelecimentos de qualquer natureza, dispensadas as microempresas, empresas de pequeno porte e as entidades sem fins lucrativos que tenham por objetivo a educação profissional, são obrigadas a empregar e matricular nos cursos dos Serviços Nacionais de Aprendizagem número de aprendizes equivalente a cinco por cento até quinze por cento dos trabalhadores existentes em cada estabelecimento, cujas funções demandem formação profissional.
O mesmo diploma legal dispõe que a contratação de aprendizes deverá observar preferencialmente a admissão de adolescentes entre catorze e dezoito anos, salvo se as atividades práticas da aprendizagem ocorrerem no interior de estabelecimento em que exponha os aprendizes à insalubridade ou à periculosidade, sem que se possa elidir o risco ou realizá-las integralmente em ambiente simulado.
Já o Estatuto da Criança e do Adolescente, dentre outras, prevê garantias aos jovens em formação técnico-profissional. São elas:
I - garantia de acesso e frequência obrigatória ao ensino regular; II - atividade compatível com o desenvolvimento do adolescente; III - horário especial para o exercício das atividades.
As empresas de mineração, pela própria natureza da atividade, representam ao trabalhador exposição nociva à saúde.
Em observância à doutrina da proteção integral e aos princípios de proteção infantojuvenil, tais como o princípio do melhor interesse, bem como atentando-se à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento, conclui-se como inconcebível a execução de atividades por adolescentes no âmbito de empresas dessa natureza, uma vez tratar-se de ambiente de trabalho insalubre e perigoso.
Acerca do tema, merecem destaque as palavras de Alice Monteiro de
Barros. Vejamos:
Ao menor de 18 anos é proibido, ainda, o trabalho em locais perigosos ou insalubres (art. 405, I, da CLT). À luz da legislação brasileira, são consideradas perigosas as atividades desenvolvidas de forma não-eventual que impliquem contato com substâncias inflamáveis, explosivos e com eletricidade, em condições de risco acentuado, e as insalubres pressupõem exposição a agentes químico, físico ou biológico prejudiciais à saúde. A restrição se justifica, considerando que o organismo do menor está em crescimento e não reage, como dos adultos, aos agentes químicos e biológicos existentes nos ambientes de trabalho, pois não possui defesa madura. O aparelho respiratório é importante porta de entrada de tóxicos no organismo de crianças e de adolescentes, que, por possuírem grande demanda de oxigênio, precisam ventilar muito mais por unidade de peso corporal do que os adultos. Em consequência, os tóxicos inalados penetram, também, muito mais no organismo de
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crianças e adolescentes do que em adultos, respirando a mesma concentração do agente tóxico. E se não bastasse, o aparelho gastrointestinal de crianças e adolescentes é uma rota comum de ingresso de agentes químicos e biológicos, sendo afetado em seu crescimento por um grande número de produtos químicos. A título de exemplo, foi constatado que 50% de chumbo ingerido por crianças é absorvido, enquanto nos adultos este percentual é de 15%. Isto porque após a entrada dos produtos químicos no organismo, eles sofrem biotransformação (no fígado, pulmão, intestino, sangue e sistema nervos central), para que sejam mais facilmente eliminados. Os processos são enzimáticos e, como nas crianças e adolescentes esse sistema não está amadurecido, a modificação desses produtos é mais lenta, permanecendo no organismo por período mais longo. Tanto é assim que, em farmacologia, as doses recomendadas de medicamentos para crianças e adolescentes são inferiores às previstas para os adultos, exatamente, para evitar efeitos tóxicos . (BARROS, 2008, p.553-554).
O Decreto nº 6.481/2008, que versa acerca das piores formas de trabalho infantil contempla dentre elas a seguinte:
Com exposição ou manuseio de arsênico e seus compostos, asbestos, benzeno, carvão mineral, fósforo e seus compostos, hidrocarbonetos, outros compostos de carbono, metais pesados (cádmio, chumbo, cromo e mercúrio) e seus compostos, silicatos, ácido oxálico, nítrico, sulfúrico, bromídrico, fosfórico, pícrico, álcalis cáusticos ou substâncias nocivas à saúde conforme classificaçãoda Organização Mundial da Saúde (OMS)
Diante da vedação à contratação de adolescentes na condição de aprendiz em virtude do ambiente inadequado e, considerando que no âmbito administrativo não haveria espaço físico suficiente para comportar os jovens, com o escopo de cumprir com a previsão legal, bem como de proporcionar oportunidade de profissionalização a esses adolescentes, este Ministério Público do Estado do Pará, por intermédio do Centro de Apoio Operacional da Infância e Juventude, em articulação com a empresa Vale S.A. e com a Secretaria de Educação do Município de Parauapebas, propõe a contratação de aprendizes, pela Vale, em meio ao projeto intitulado “Projeto de Tutoria do Ensino Médio e Qualificação Profissional: Possibilitando novas perspectivas aos educandos”.
6. OBJETIVOS GERAL:
 Melhorar o rendimento e o aprendizado do alunado, contribuindo para sua formação intelectual, cidadã e de futuro profissional, estimulando o protagonismo juvenil e a
participação ativa nos conselhos escolares, órgãos, estes, de gestão democrática e controle social no âmbito escolar.
ESPECIFICOS:
 Diminuir os índices de evasão e repetência escolar;
 Estimular a interação e colaboração entre os alunos,
 Valorizar a troca de experiências e as relações interpessoais;
 Reforçar e aprimorar os conhecimentos já adquiridos;
 Incentivar o processo de reflexão crítica, sobre sua condição de cidadão no mundo;
 Suscitar o desejo pela prática docente;
 Estimular o protagonismo juvenil e a formação cidadã através da participação nos conselhos escolares.
7. ABRAGÊNCIA
Serão selecionadas Escolas localizadas no município de Belém, que funcionem em regime de tempo integral e que não tenham atingido a meta do IDEB.
8. PÚBLICO ALVO
O projeto será direcionado aos estudantes do Ensino Médio (1º e 2º anos), que possuam bom desempenho escolar, e aos do Ensino Fundamental Final (7º ao 9º ano), que estejam regularmente matriculados.
9. PROCEDIMENTOS
 QUANTO AO FUNCIONAMENTO DA TUTORIA
A tutoria será direcionada a alunos do Ensino Médio (1º e 2º anos), que prestarão tutoria nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, em seu contraturno escolar, durante 3 (três) vezes por semana, de forma intercalada, sendo que dois dias serão destinados a tutoria em si e um dia será direcionado para encontro com o docente responsável para discussão do conteúdo e oportunizando momentos de reflexão, sendo que o público alvo será composto por alunos dos 7º, 8º e 9º ano do Ensino Fundamental.
 QUANTO À ESCOLHA DOS ALUNOS TUTORES
Como o objetivo do projeto é dedicar especial atenção aos alunos que apresentarem baixo rendimento, caberá a uma equipe pedagógica da própria escola, formada pelo corpo técnico, coordenadores, professores e direção, analisar o desempenho dos alunos, para assim selecionar os que apresentarem destaque em seu rendimento, para que seja proposta a tutoria, facultando-se à escola o estabelecimento de agregação de outros critérios para escolha dos tutores. Devendo, ainda, o estabelecimento de ensino elaborar planilha para a inserção de dados e
controle do rendimento tanto dos alunos-tutores quanto dos participantes que receberão a tutoria.
Em sequência, os alunos selecionados, juntamente com seus pais e responsáveis, serão convidados a participar de uma reunião que exporá a proposta metodológica, atividades a serem desempenhadas e outras informações pertinentes para tomada de decisão quanto à participação ou não no projeto.
A cada dois meses de tutoria serão aplicados questionários, durante o encontro com o professor-orientador, com o escopo de observar o seu interesse no desenvolvimento do projeto, bem como será analisado o desempenho do aluno com relação às matérias inerentes ao ano letivo em que estuda, com vistas a não causar prejuízos ao rendimento do aluno, sendo importante, também, a avaliação de aspectos como o bom desempenho das atribuições, facilidade de relacionamento, fluência verbal e iniciativa.
Importante ressaltar que, caso o educando apresente queda no seu desempenho escolar, a situação deverá ser analisada pela equipe escolar, para possível averiguação do direcionamento da situação, não descartando-se a possibilidade de seu desligamento do programa de tutoria.
 QUANTO À ESCOLHA DOS ALUNOS PARA INTERVENÇÃO
 Serão selecionados conforme as dificuldades apresentadas e baixo rendimento nas disciplinas contempladas pelo projeto.
 Após seleção, os pais e responsáveis, serão convidados para reunir-se com equipe pedagógica para receber orientações sobre o projeto e possível autorização para participação do aluno envolvido.
 QUANTO À ORGANIZAÇÃO E ESTABELECIMENTO DE CRONOGRAMA PARA REALIZAÇÃO DA TUTORIA PELA EQUIPE ESCOLAR
 Deverão ser definidos os horários da reunião semanal com alunos-tutores;
 Deverão ser definidos os horários dos encontros entre alunos e alunos-tutores, bem como a organização das turmas tutor/alunos e definição dos docentes responsáveis;
 A forma de certificação que será expedida pela escola/SEDUC;
 QUANTO À CONTRATAÇÃO DOSALUNOS TUTORES
A empresa financiadora contratará o aluno-tutor na condição de aprendiz, garantindo-lhe todos os direitos descritos na Consolidação das Leis do Trabalho e demais instrumentos normativos que regulamentam a matéria.
Tratando-se de uma contratação diferenciada, já que, conforme exposto ao norte, o adolescente não poderá exercer atividades no âmbito da Vale, em virtude da insalubridade e periculosidade, a financiadora deverá inscrever os alunos- tutores em curso de aprendizagem, devidamente cadastrado, que contemple matérias relacionadas às licenciaturas, bem como deverá realizar capacitações bimestrais no decorrer da Tutoria, sobre temáticas variadas e/ou cursos de aperfeiçoamento e qualificação.
Os cursos deverão contemplar tanto os aspectos relacionados ao magistério quanto a rotinas empresariais, sendo que a empresa poderá selecionar a temática dentre as sugestões de cursos abaixo.
	Curso/Capacitação
	Para Magistério
	Para Empresa
	 Prática educativa;
 Planejamento, Plano e Projetos
Educativos;
 Método, Metodologia;
 Didática;
 Processo Ensino-Aprendizagem;
 Avaliação;
 Dicção e Oratória;

Português instrumental e comunicação
	 Planejamento estratégico;

Ética e Relacionamento interpessoal;
 Rotinas administrativas;
 Informática básica/avançada;
 Redação Oficial;
 Arquivologia;
 Curso de Idiomas
 Finanças e
Empreendedorismo;
 Técnicas de atendimento ao
Público;
 Matemática Financeira;
 Responsabilidade
Socioambiental;

Noções básica de recursos humanos
 A empresa financiadora deverá realizar excursão para os alunos do projeto, as suas dependências, para conhecer a estrutura e o funcionamento da empresa. Ressalta- se que deverão ser feitos registros fotográficos e coletada assinatura de frequência que deverá ser guardada nos arquivos.
 QUANTO ÀS FUNÇÕES E DEVERES DO ALUNO-TUTOR
 Responsável pela integração do aluno que receberá a orientação, analisando suas dificuldades e desenvolvendo, com a colaboração do professor, atividades adequadas à aprendizagem desse aluno, devendo adotar postura ética em razão do compromisso firmado;
 Aplicar exercícios e suas correções juntamente com os alunos orientados, estimulando-os não só a resolver as tarefas, mas também repassando seus conhecimentos.
 Deverá participar de reuniões semanais com o professor, para receber suas orientações e até discutir as melhores formas de desenvolvimento do trabalho.
 Frequentar regularmente o curso ofertado pela empresa parceira do projeto
 Participar das capacitações realizadas pelo Ministério Público do Estado;
 Manter um bom desempenho escolar;
 Elaborar um relatório semanal ou mensal, a critério da escola, para controle e analise da equipe pedagógica sobre o desenvolvimentodo projeto.
 Deverá Participar das reuniões do Conselho Escolar.
 QUANTO AO CONTROLE DA PRESENÇA DOS ALUNOS-TUTORES
 Sugere-se a utilização de frequência, as quais serão arquivadas em pasta própria, tanto para os alunos quanto para os professores.
 QUANTO À ATUAÇÃO DO PROFESSOR E COORDENADOR
 Articular com a escola para elaborar o planejamento sobre as matérias e assuntos a serem trabalhados na tutoria;
 Indicar, juntamente com a equipe pedagógica, os alunos com necessidade de orientações especializadas e fazer o contato com seus familiares, para apresentação do projeto e autorização dos pais;
 Auxiliar na análise para escolha dos alunos-tutores;
 Reunir-se semanalmente com os tutores para repasse do conteúdo, analise das situações apresentadas, orientação e discussões reflexivas;
 Emitir relatório bimestral sobre o desempenho dos alunos sobre sua responsabilidade, com suas impressões e sugestões;
 Acompanhamento da evolução escolar dos alunos tutores;
 ATRIBUIÇÕES DA ESCOLA
 Organizar e planejar, conjuntamente com sua equipe de coordenadores e professores, as matérias e tópicos a serem trabalhados pelos tutores, bem como a forma de estruturação e adaptação do presente projeto a dinâmica do estabelecimento de ensino;
 Incentivar a inserção de professores e alunos no projeto;
 Disponibilizar local para a realização da tutoria;
 Em sequência a Escola deverá convocar reunião com todos os pais e responsáveis para divulgação do Projeto;
 A escola deverá informar a Secretaria de Educação, a Empresa Parceira e ao
Ministério Público a lista de alunos selecionados para participarem do projeto;
 Fornecer o material didático necessário ao projeto, diante de requerimento realizado pelo professor responsável;
 A escola, equipe pedagógica e professores, deverão elaborar planilha para a inserção de dados e controle do rendimento tanto dos alunos-tutores quanto dos participantes que receberão a tutoria;
 A escola deverá realizar capacitação de uma semana, ministrada pelos professores e equipe pedagógica aos alunos tutores, no contraturno escolar, com carga horaria de 3h diárias, para discutir sobre planejamento, plano de aula, metodologia, conteúdos e avaliações, sendo que tal formação deverá culminar na elaboração de um plano de atividades norteador das ações que serão desenvolvidas no decorrer da tutoria;
 Emitir o certificado de tutoria ao final do processo, caso o aluno-tutor seja aprovado pela equipe pedagógica ao final do ciclo.
 DURAÇÃO DA TUTORIA
 O aluno tutor poderá exercer a atividade por 1 (um) ano prorrogável por igual período, o que totaliza um ano de tutoria.
 Ao aluno beneficiado com aulas de tutoria poderá participar do projeto enquanto apresentar dificuldades.
 QUANTO À PARTICIPAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ
 Realizará curso de capacitação abrangendo noções de direitos fundamentais, funcionamento do Poder Judiciário e do Ministério Público, além da Prática de Atuação no Conselho Escolar, oportunidade em que será fornecido o “Manual do Aluno Cidadão” e a “Cartilha do Conselho Escolar” para participação do aluno tutor na fiscalização do funcionamento do conselho escolar.
10. METAS E INDICADORES DE DESEMPENHO
	METAS
	INDICADORES DE DESEMPENHO
	1. Fazer o levantamento das escolas estaduais localizadas na região metropolitana de Parauapebas e que tiveram baixos índices no IDEB;
	 Documento estatístico
	2. Implantar o projeto em, pelo menos 10 escolas
estaduais do Município de Parauapebas;
	 Número total de Escolas Participantes
	3. Incluir na Monitoria inicialmente pelo menos 10
alunos monitores;
	 Número total de alunos participantes
	4. Melhorar os níveis de aprendizagem dos alunos
do Ensino Fundamental que participarão da
Tutoria;
	 Verificação das taxas de evolução e
aprovação ao final do ano letivo
	5. Capacitar 100% dos alunos Tutores sobre
temáticas variadas;
	 Número total de Tutores capacitados
	6. Conseguir que 100% dos alunos tutores
participem das reuniões do Conselho Escolar.
	 Número de alunos participantes das
reuniões do Conselho Escolar
11. AVALIAÇÃO
A Avaliação do projeto deverá ser realizada ao final de cada semestre, contando com análise de frequência dos alunos, bem como desempenho e aplicação de teste para fins de avaliação prática de aprendizado.
O aluno-tutor que apresentar redução considerável de desempenho na classe de origem poderá ser desligado do projeto, como forma de preservar o seu próprio aprendizado.
12. RECURSOS
 Humanos
O Projeto estará sob a supervisão de Equipe Técnica da Secretaria Municipal de Educação, em parceria com o Ministério Público do Estado do Pará, Centro de Apoio Operacional da Infância e Juventude, da financiadora (Vale), e sob a responsabilidade da Diretora, Coordenadora Pedagógica e Professores das escolas selecionadas.
 Materiais
Sala de aula;
Recursos audiovisuais; Jogos educativos;
Material de expediente escolar;
 Financeiros
A secretaria municipal de educação subsidiará a estrutura material necessária ao projeto e a empresa parceira pagará, através do contrato de aprendizado, os valores legais ao aluno tutor.
13. PARCERIAS
O projeto estabelecerá parceria com a Secretaria Estadual de Educação, Secretaria Municipal de Educação de Parauapebas, Escolas de sua Rede de Ensino e com a Vale.
14. REFERÊNCIAS
BARROS, Alice Monteiro de. Curso de Direito do Trabalho, 9ª ed. São Paulo: LTr,
2013, p. 443- 444.
CUNHA JR, Fernando R. Monitoria: Uma possibilidade de transformação no ensino-aprendizagem no Ensino Médio. Dissertação mestrado. PUC-SP:2009.
DELORS, Jacques (Coord.). Os quatro pilares da educação. In: Educação: um tesouro a descobrir. São Paulo: Cortezo. p. 89-102.
FARIA, Joelma P. A monitoria como prática colaborativa na Universidade. Dissertação de Mestrado, LAEL – PUCSP, São Paulo, 2003.
Lei de Diretrizes e Bases da educação. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm
Programa do MEC Ensino Médio Inovador. Disponível em
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=13439
ZACHARIAS, Vera Lucia C. Trabalho em grupo e aprendizagem colaborativa. Disponível em http://www.centroeducacional.com.br.

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