Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Lei de Execução Penal - Lei n. 7.210/1984 Art. 1º A execução penal tem por objetivo efetivar as disposições de sentença ou decisão criminal e proporcionar condições para a harmônica integração social do condenado e do internado. Lei nº 8.209, de 4 de janeiro de 1993 de São Paulo - Cria a SAP Artigo 1º - Fica criada a Secretaria de Estado da Administração Penitenciária, destinada a promover a execução penal no âmbito administrativo e a proporcionar condições para a reinserção social do condenado e do internado. REINTEGRAÇÃO SOCIAL: LEGISLAÇÃO A Coordenadoria de Reintegração Social e Cidadania (CRSC) foi criada na Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) por meio do decreto nº 54.025 de 16 de fevereiro de 2009. A sua criação visou estruturar, organizar e intensificar as ações de Reintegração Social no Estado de São Paulo que, em grande parte, já eram desenvolvidas na SAP pelo então Departamento de Reintegração Social Penitenciário (DRSP). Ampliar os programas, os projetos e o alcance da Reintegração, foi e continua sendo necessário, permanecendo como meta da CRSC. COORDENADORIA DE REINTEGRAÇÃO SOCIAL E CIDADANIA PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS • São medidas punitivas de caráter educativo e socialmente útil impostas à infratores cujos delitos são de baixo potencial ofensivo, em substituição à pena privativa de liberdade; • São recomendadas pela ONU, aplicadas mundialmente e, no Brasil, são incentivadas pelo Ministério da Justiça e aplicadas em todos os estados; • São instrumentos de transformação do apenado e da sociedade na forma de agir e pensar, visando a manutenção do vínculo familiar e social, favorecendo a reintegração social do infrator; • No âmbito da SAP são acompanhados os condenados à prestação de serviços à comunidade (uma das modalidades das alternativas penais), desde 1997. O QUE SÃO PENAS/MEDIDAS ALTERNATIVAS? • Medida Alternativa: - Pena máxima cominada não superior a dois anos e as contravenções penais; - Não ter sido condenado por crime à pena privativa de liberdade; - Não ter sido beneficiado anteriormente por um período de cinco anos. • Pena Alternativa: - Condenados à pena de até quatro anos; - Que cometeram crime sem violência ou grave ameaça a pessoas; - Os que não tenham reincidido em crime doloso. QUAIS SÃO OS REQUISITOS? • Política pública da SAP, onde a CRSC é responsável pela execução e acompanhamento das penas alternativas à privação de liberdade; • As Centrais de Penas e Medidas Alternativas (CPMAs) recebem o condenado pelo judiciário à Prestação de Serviço à Comunidade, afim de encaminhá-lo a uma instituição governamental ou não, sem fins lucrativos; • Nessas instituições ele cumprirá a sua sentença de acordo com a profissão, graduação, conhecimentos ou habilidades; • O Programa mostra-se eficaz em tratar infratores de baixo potencial ofensivo sem afastá-los da sociedade, da família e sem expô-los ao sistema penitenciário. PROGRAMA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO À COMUNIDADE • Entrevista inicial, encaminhamento, acompanhamento; • Controle de freqüência, visitas aos postos de trabalho; • Captação de vagas, levantamento de demandas; • Reuniões periódicas com representantes dos postos de trabalho; • Informações aos órgãos encaminhadores (juízes); • Encaminhamentos para atendimentos específicos; • Discussão na comunidade. PROCEDIMENTOS DAS CPMAs EXPANSÃO DAS CPMAs * Até 31/05/2018 0 10 20 30 40 50 60 70 80 1 1 1 3 5 7 7 10 18 25 30 30 33 41 44 47 55 61 66 67 70 73 MAPA DAS CPMAs* Atualmente: 73 CPMAs no Estado de São Paulo * Até 31/05/2018 DADOS DESDE O INÍCIO DO PROGRAMA DAS CPMAs (1997)* * Até 31/05/2018 0 20.000 40.000 60.000 80.000 100.000 120.000 140.000 160.000 180.000 Total de Cadastrados Casos em Acompanhamento Desligados por Cumprimento da Pena 172.446 15.620 102.765 CADASTRAMENTO ANUAL CPMAs * Até 31/05/2018 0 2.000 4.000 6.000 8.000 10.000 12.000 14.000 16.000 2.878 2.903 4.876 7.495 10.978 13.149 12.628 12.691 13.062 13.269 11.846 12.888 13.514 12.066 15.092 7.495 PRINCIPAIS DELITOS CONDENADOS* 0,0% 2,0% 4,0% 6,0% 8,0% 10,0% 12,0% 14,0% 12,7% 1,9% 2,0% 2,7% 1,5% 7,2% 3,0% 13,3% 1,8% 2,9% 4,9% 2,2% 1,5% 4,8% 1,6% Art. 309 CTB Art. 306 CTB Art. 302 CTB Art. 331 CP Art. 180 CP Art. 171 CP Art. 168 CP Art. 155 CP Art. 147 CP Art. 129 CP Art. 50 Lei 3688/41 (LCP) Art. 16 Lei 10826/03 Art. 14 Lei 10826/03 Art. 304 CP Art. 28 Lei 11343/06 * Percentual anual OUTRAS INFORMAÇÕES DO PROGRAMA* • Custo por apenado R$ 26,49 • Reincidência no Programa 3,9% PERFIL DOS CONDENADOS A PSC •Solteiro (45,7%); • Entre 21 e 30 anos de idade (34,7%); • Ensino médio completo (26,9%); • É trabalhador autônomo (42,5); • Tem rendimentos entre 1 e 2 salários mínimos (37,5%); • Nunca havia sido condenado (72,2%). * Custo e reincidência 31/05/2018 – Perfil dos condenados: Percentual anual Central de Alternativas Penais e Inclusão Social (CEAPIS) - A Central de Alternativas Penais e Inclusão Social é fruto de uma parceria entre o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e a Secretaria de Estado da Administração Penitenciária do Estado de São Paulo (SAP), visando atender Projeto do CNJ, elaborado através do levantamento de informações sobre o sistema carcerário; - O estudo apontou a necessidade de provocar reflexões mais comprometidas sobre a adequada utilização das medidas cautelares em face do sistema de justiça criminal e oferecer opções que evitem o imediato encarceramento provisório, discutindo alternativas à judicialização do conflito penal e o próprio encaminhamento assistencial e social devidos que, porventura, sejam recomendados; Nesse intuito, a CEAPIS terá como funcionalidade o atendimento das pessoas encaminhadas pelo Poder Judiciário, após passar por Audiência de Custódia* para identificar as demandas assistenciais, sociais e psicológicas, ligadas ou não ao delito cometido, para que sejam encaminhadas à rede social de apoio e, assim, sejam atendidas de forma prioritária nas necessidades específicas e tenham acompanhamento durante todo o período determinado pela Justiça; - O atendimento ao público alvo nesta Central terá enfoque restaurativo e atuará em conjunto com a rede parceira, pois esta irá colaborar com o atendimento especializado para suprir certas carências que levaram o indivíduo a cometer o delito. - Publico alvo: Pessoas autuadas e presas em flagrante delito. - Principais objetivos específicos: Diminuir o encarceramento desnecessário, mediação penal, acompanhamento social e assistencial, verificar a legalidade das prisões em flagrantes. *Audiência de Custódia: trata-se de ato por meio do qual se dará a imediata apresentação do autuado preso em flagrante delito perante um juiz, permitindo-lhes o contato pessoal, como método de melhor pautar as providências previstas no art. 310 do Código de Processo Penal, visando assegurar, mais concretamente, o respeito aos direitos fundamentais da pessoa submetida à prisão. Central de Alternativas Penais e Inclusão Social (CEAPIS) EXPANSÃO DAS CEAPIS * Até 31/05/2018 0 5 10 15 20 25 1 14 22 23 MAPA DAS CEAPIS* Atualmente: 23 CEAPIS no Estado de São Paulo * Até 31/05/2018 * Até 31/05/2018 DADOS DESDE O INÍCIO DO PROGRAMA DAS CEAPIS (2015)* 0 1.000 2.000 3.000 4.000 5.000 6.000 Cadastrados desde o inicio do Programa Casos em acompanhamento 5.831 2.002 * Até 31/05/2018 CADASTRAMENTO ANUAL CEAPIS 0 500 1.000 1.500 2.000 2.500 2015 2016 2017 2018* 1.165 1.669 2.446 549Prestadores no Pronto Socorro de São Bernardo Mudas para o “Bosque dos Direitos Humanos” produzidas por prestadores Prestador na Casa da Criança Entrevista na CPMA São Paulo EGRESSO E FAMÍLIA • Pessoas que estiveram presas e obtiveram a liberdade definitiva, dentro do prazo estimado de 01 ano; • Beneficiários da Liberdade Condicional, enquanto durar o período da prova; • Beneficiários de Medidas de Segurança e Pré-egressos (reeducandos em regime semiaberto); • Familiares de egressos e de reeducandos. QUEM É O PÚBLICO ATENDIDO? PROGRAMA DE ATENÇÃO AO EGRESSO E FAMÍLIA • Política pública da SAP, onde a CRSC presta assistência direta ao egresso do sistema penitenciário, seus familiares, além de familiares de presos; • As Centrais de Atenção ao Egresso e Família (CAEFs) desenvolvem ações com foco na educação, geração de renda, saúde, auxílio psicossocial e jurídico; • As CAEFs visam fortalecer a cidadania, autonomia e identidade dos usuários, para a retomada da vida em sociedade; • O programa tem por base a construção e ampliação da rede social de apoio, além de buscar parcerias e projetos que viabilizem a capacitação profissional e geração de renda; • É um posto de atendimento específico à pessoa que cumpriu pena no sistema Penitenciário e a seus familiares, provido pela SAP, através da CRSC ; • É o local onde os egressos têm acesso a serviços públicos gratuitos de orientações sociais e jurídicas, inserção em programas de capacitação profissional e geração de emprego e renda; • O atendimento é feito por profissionais de serviço social, psicologia e direito que trabalham para dar o suporte necessário aos egressos e seus familiares; • No âmbito da SAP o atendimento acontece de forma estruturada desde o ano de 2003. O QUE É A CENTRAL DE EGRESSO E FAMÍLIA? • Acolhimento, orientação e encaminhamento de demandas diversas; • Inserção em programas de capacitação profissional e geração de renda; • Avaliação e orientação para inclusão em programas sociais; • Assistência para obtenção de benefícios sociais, de saúde e trabalhistas; • Auxílio na aquisição/regulamentação de documentos pessoais; • Orientação jurídica; •Encaminhamento à rede de saúde; • Auxílio na retomada do processo de escolarização/educação. PROCEDIMENTOS DAS CAEFs EXPANSÃO DAS CAEFs * Até 31/05/2018 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 1 1 1 1 6 12 16 17 19 20 25 28 33 38 43 46 46 Atualmente: 46 CAEFs no Estado de São Paulo * Até 31/05/2018 MAPA DAS CAEFs* ATENDIMENTOS DESDE O INÍCIO DO PROGRAMA (2003)* * Até 31/05/2018 0 100.000 200.000 300.000 400.000 500.000 600.000 700.000 800.000 Egressos Egressas Familiares 720.668 72.432 142.674 ATENDIMENTO ANUAL * Até 31/05/2018 0 20.000 40.000 60.000 80.000 100.000 120.000 140.000 126 88 272 404 1.014 1.177 1.620 2.727 3.944 2.809 8.225 10.034 8.554 12.782 14.675 7.058 318 279 2.525 1.284 2.382 3.511 3.358 3.672 3.676 2.809 12.376 18.087 18.248 26.284 26.777 11.455 2.020 1.450 3.302 4.817 11.002 13.259 16.818 25.819 36.263 25.092 68.894 88.407 79.895 118.752 130.994 63.033 Egressas Familiares Egressos PRINCIPAIS DEMANDAS EGRESSOS* * Até 31/05/2018 0 50.000 100.000 150.000 200.000 250.000 103.582 6.071 822 2.736 13.905 221.970 14.928 4.695 7.650 30.891 131.738 15.769 4.117 7.614 26.244 108.420 16.751 3.627 6.004 31.485 67.023 27.606 3.918 2.761 18.142 42.908 10.924 3.106 3.131 9.983 2018* 2017 2016 2015 2014 2013 Curso de chocolataria CAEF Araraquara Horta comunitária CAEF Rio Claro Inclusão digital CAEF São Paulo Curso de Textura CAEF São Paulo AÇÕES DE REINTEGRAÇÃO SOCIAL O Programa tem como objetivos: PROGRAMA DE AÇÕES DE REINTEGRAÇÃO SOCIAL • Promover e propagar ações de reintegração social no âmbito da SAP, com ênfase nas unidades prisionais; • Compreender a realidade prisional e seus desdobramentos, identificando, coletando dados, classificando e sistematizando as necessidades de intervenção em reintegração social, estabelecendo indicadores para fins de formulação de ações e políticas públicas; • Fornecer subsídios teóricos, metodológicos, éticos e técnicos para o desenvolvimento e aprimoramento dos profissionais que atuam no âmbito da reintegração social; • Empreender esforços para garantir assistências: entrevistas (inclusão e desligamento), atendimentos individuais/grupais, oficinas de medida educativa e de preparação para a liberdade, demandas objetivas (documentos, benefícios sociais), demandas familiares (informação de inclusão, programas sociais, intervenção em processo de guarda, intermediação de vínculo, etc.); PROGRAMA DE AÇÕES DE REINTEGRAÇÃO SOCIAL • Incentivar, apoiar e acompanhar a realização de projetos de reintegração social nas unidades prisionais, identificando e divulgando as “boas práticas”, proporcionando condições de replicação; • Buscar alternativas para composição e readequação de profissionais para a realização dos trabalhos de reintegração social; • Identificar e propor intervenções visando necessidades específicas dos diferentes grupos populacionais atendidos, nas questões de gênero, etnia, juventudes, idosos, pessoas com deficiência, diversidade sexual, diversidade religiosa, estrangeiros, ofensores sexuais e demais grupos em situação de vulnerabilidade; • O Programa tem como princípio a produção de conhecimento, desenvolvimento de tecnologias e a disseminação de temas relacionados à execução penal, criminologia clínica, reintegração social penitenciária, direitos e diversidade humana. • O Grupo de Ações de Reintegração Social (GARS), responsável na CRSC pela execução do programa, tem em sua estrutura o Centro de Referências Técnicas (CRT) e o Centro de Políticas Específicas (CPE): 1) O CRT por meio das Células de Referências Técnicas, mantém estreitas relações com as Unidades Prisionais para: • Acompanhar e orientar as atividades técnicas das UPs, voltadas aos trabalhos de reintegração social; • Atuar junto ao corpo diretivo das UPs de modo a promover as ações de reintegração social em harmonia com as diversas áreas; • Instrumentalizar os técnicos e gestores para o desenvolvimento de uma atividade mais eficiente e com maior efetividade; • Empoderar os profissionais para o desenvolvimento de suas atribuições, buscando o fortalecimento da ação de reintegração como atividade fim da Unidade Prisional. PROGRAMA DE AÇÕES DE REINTEGRAÇÃO SOCIAL 2) O CPE é responsável por desenvolver e coordenar políticas e ações para grupos específicos de idade, gênero, étnico,necessidades especiais, diversidade sexual, diversidade religiosa, entre outros, em todos os setores da SAP, tendo como principais atividades: • Promover ações nas Unidades Prisionais próprias para perfis específicos; • Tratar e divulgar dados que viabilizem os perfis específicos, suas demandas e necessidades; • Identificar, junto às UPs, situações-problema típicas da população com necessidades específicas e propor soluções; • Implementar em conjunto com a Coordenadoria de Saúde, ações de saúde de acordo com as atividades a serem desenvolvidas nos estabelecimentos penais. PROGRAMA DE AÇÕES DE REINTEGRAÇÃO SOCIAL Atualmente: Cinco Células de Referência Técnica instaladas nas regiões das Coordenadorias de Unidades Prisionais da SAP. CLLs por região do Estado ATENDIMENTOS PSICOSSOCIAIS A PRESOS * Até 31/05/2018 0 100.000 200.000 300.000 400.000 500.000 600.000 700.000 341.609 413.699 506.075 551.346 621.109 619.732 575.207 476.099 684.651 678.145 289.868 REGULARIZAÇÃO DE DOCUMENTOS PESSOAIS DE PRESOS * Até 31/05/20180 10.000 20.000 30.000 40.000 50.000 60.000 2018* 2.017 2016 2015 2014 2013 AVALIAÇÕES TÉCNICAS * Até 31/05/2018 0 10.000 20.000 30.000 40.000 50.000 60.000 70.000 80.000 2018* 2017 2016 2015 2014 2013 EQUIPE VOLANTE - AVALIAÇÕES REALIZADAS EM TODO O ESTADO * Até 31/05/2018 0 1.000 2.000 3.000 4.000 5.000 6.000 7.000 1.903 1.907 2.853 1.482 2.984 1.994 3.627 1.268 4.887 3.901 6.480 2.750 Serviço Social Psicologia Total EQUIPE VOLANTE - AVALIAÇÕES REALIZADAS POR REGIÃO (2015 – 2018*) * Até 31/05/2018 0 1.000 2.000 3.000 4.000 5.000 6.000 7.000 Serviço Social Psicologia Total CAPACITAÇÃO E EMPREGABILIDADE O Programa tem como objetivos: • Promover atividades de capacitação, aperfeiçoamento e empregabilidade voltadas aos pré-egressos, egressos do Sistema Penitenciário do Estado de São Paulo, aos apenados com penas e medidas alternativas à prisão, em especial a prestação de serviços à comunidade, e seus familiares; • Buscar convênios, parceiras e termos de cooperação técnica com entidades públicas, empresas privadas e organizações da sociedade civil com objetivo de propiciar qualificação profissional e/ou inserção no mercado de trabalho; • Disponibilizar aos estabelecimentos penitenciários, assim como às Unidades de Atendimento de Reintegração Social do Estado de São Paulo, quando houver previsão e recursos, auxílio visando adequar, estruturar e equipar os espaços físicos destinados à implantação e execução das ações do programa; • Prestar suporte técnico aos estabelecimentos penitenciários e às Unidades de Reintegração Social para a implantação e execução de ações e projetos para capacitação e geração de emprego, trabalho e renda; PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO, APERFEIÇOAMENTO E EMPREGABILIDADE PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO, APERFEIÇOAMENTO E EMPREGABILIDADE O Programa de Capacitação, Aperfeiçoamento e Empregabilidade tem como princípios: • Que o trabalho e a qualificação profissional são práticas humanas transformadoras e emancipadoras; • A autonomia individual, social, política e econômica da população assistida, necessárias para a construção da noção de envolvimento e pertencimento comunitário; • A equidade de acesso e permanência no programa, assegurando o respeito e valorização da diversidade humana, a fim de evitar a desigualdade de oportunidades; • O combate ao preconceito e quaisquer formas de discriminação no mercado de trabalho, o estímulo ao desenvolvimento local, comunitário e sustentável. PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO, APERFEIÇOAMENTO E EMPREGABILIDADE Dentre as principais ações do Grupo de Ações de Capacitação Aperfeiçoamento e empregabilidade, responsável pela execução do Programa, destacamos: • Parcerias com Secretarias de Estado e outros órgãos para ampliação de vagas em cursos de qualificação profissional para pré-egressos (sentenciados em cumprimento de regime semiaberto) e egressos do sistema prisional; • Atuação junto aos parceiros do Programa Pró-Egresso para consecução de vagas no mercado de trabalho e programas emergências que disponibilizam bolsa-auxílio, como o “Frente de Trabalho”; • Viabilização de Projetos para construção, reforma ou adaptação de salas de aula nas Unidades Prisionais para abrigar cursos profissionalizantes; • Envolvimento e busca de parceiros para realização de projetos para construção de estufas e viveiros, padarias artesanais e industriais, entre outros, visando a capacitação profissional do público atendido. Unidades Prisionais de Regime Semiaberto com Cursos de Capacitação e Programas de Empregabilidade gerenciados pelo GCAE Atualmente: 70 UPs com Projetos do GCAE e Parceiros CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL PARA REEDUCANDOS DO SEMI ABERTO ATRAVÉS DOS PROGRAMAS E PARCERIAS DA SAP * Até 31/05/2018 0 2.000 4.000 6.000 8.000 10.000 12.000 2.660 2.770 2.035 4.310 3.508 940 10.617 8.710 5.298 EMPREGABILIDADE - REEDUCANDOS DO SEMI ABERTO ATRAVÉS DOS PROGRAMAS DE PARCERIAS DA SAP * Até 31/05/2018 0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 Site Emprega/SP Pró Egresso Frente de Trabalho 213 822 246 339 513 525 179 431 210 323 279 186 44 0 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018* JORNADA DE CIDADE E EMPREGABILIDADE A Jornada de Cidadania e Empregabilidade, idealizada pelo GCAE, teve início em junho de 2015, realizada pela Coordenadoria de Reintegração Social e Cidadania (CRSC) e Coordenadorias Regionais de Unidades Prisionais, com o objetivo de oferecer aos reeducandos um conjunto de serviços essenciais para auxiliá-los na retomada da vida em liberdade, levando para dentro do sistema penitenciário um mutirão de ações para fornecer importantes ferramentas no processo de reintegração social. O projeto conta com a parceria de secretarias de governo, sociedade civil organizada, Prefeituras, instituições de ensino, Sebrae, Senai, Funap, Defensoria Pública, entre outras. Inicialmente o objetivo era atender as unidades que abrigam internos em cumprimento de regime semiaberto, mas devido aos expressivos resultados, a SAP determinou que em 2016 todas as unidades prisionais do estado de São Paulo recebessem a jornada. JORNADAS DA CIDADANIA A Jornada possibilita que em um único dia, o sentenciado regularize documentos como RG, Certidão de Nascimento/Casamento, CPF, Carteira de Trabalho e ainda participe de palestras e oficinas sobre empregabilidade, elaboração de curriculum, serviços de saúde (testes rápidos de HIV, glicemia, etc.), corte de cabelo e barbearia, entre outros. A CRSC atende aos reeducandos das unidades, com orientações sobre os serviços prestados pelas CAEFs, que poderão utilizar quando em liberdade e, ainda, informar aos seus familiares que podem acessar esses serviços de imediato. Outro projeto desenvolvido pela CRSC nestes eventos é o “Preparação para a Liberdade”, que consiste em palestras temáticas (Trabalho, Liberdade, Cidadania e Laços Sociais) aplicadas pelo GARS, através do CRT. Já está em cumprimento o cronograma das Jornadas em todas as unidades prisionais do Estado de São Paulo para o ano de 2016. 0 50.000 100.000 150.000 200.000 250.000 2018* 2017 2016 2015 * Até 05/06/2018 JORNADA DA CIDADANIA E EMPREGABILIDADE PRÓ-EGRESSO • Programa do Governo do Estado de São Paulo que visa promover a reintegração social dos egressos do sistema prisional, presos em unidades de regime semi- aberto e apenados com penas restritivas de direito; • Resultado da conjunção de esforços entre a SAP (por meio da Coordenadoria de Reintegração Social e Cidadania),SERT e SDECT; • As ações têm foco na qualificação profissional e inserção no mercado de trabalho – Indispensáveis ao acesso à condição de cidadania e a consequente diminuição da vulnerabilidade social e do índice de reincidência criminal; • Os egressos são incluídos em programas oferecidos pelas secretarias, com o diferencial de que em alguns deles as cotas são pré-definidas. PRÓ-EGRESSO • Cursos de capacitação profissional e geração de emprego e renda são disponibilizados através de Programas das secretarias e outros órgãos parceiros como o “Programa Via Rápida – Egresso”, o “Programa de Qualificação Profissional –PEQ”, o Programa “Frente de Trabalho”, Pronatec, dentre outros; • Os cursos aplicados são focados nas novas exigências do mercado de trabalho e nas necessidades de mão de obra da região onde os beneficiados residem; • Com a qualificação, terão maior chance de serem imediatamente inseridos no mercado de trabalho, uma vez que são cadastrados em portal exclusivo de vagas de emprego para egressos; • O candidato se cadastra nas Centrais de Atendimento ao Egresso e Família (CAEFs), Centrais de Penas e Medidas Alternativas (CPMAs) enos Postos de Atendimento aos Trabalhadores (PATs) onde terão atendimento personalizado; PRÓ-EGRESSO • O PRÓ-EGRESSO vem de encontro à demanda mais urgente apresentada pelos egressos e sentenciados das unidades prisionais e, pensando nos obstáculos para a reintegração social, o Governo do Estado de São Paulo, lançou Decretos para que, quando da contratação de empresa para prestar serviços, para o Estado, os administradores exijam que esta tenha um percentual mínimo de 5 % de egressos do sistema prisional entre os funcionários; • A união de esforços e a criação desses mecanismos visa combater todas as possibilidades de que os usuários voltem a delinqüir em decorrência da falta de oportunidades e do preconceito; • O Programa recebeu o Prêmio Mário Covas - 9ª Edição, na categoria Inovação em Gestão Estadual. PRÓ-EGRESSO
Compartilhar