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DIREITOS REAIS Gozo ou Fruição

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UNIÃO EDUCACIONAL DE ENSINO SUPERIOR DO MÉDIO TOCANTINS
FACULDADE DE CIÊNCIAS JURÍDICAS DE PARAÍSO DO TOCANTINS
DIREITO CIVIL V / REPOSIÇÃO 14/11/2019
Anna Rosa Alves Abreu
Luana Machado Rosal Leonardo
Meirylucy 
“SUPERFÍCIE, USUFRUTO, USO E HABITAÇÃO” 
PARAÍSO DO TOCANTINS
2019
RESUMO
O presente trabalho tem como objetivo analisar do direito das coisas, que é um dos institutos do direito civil. A relação jurídica do direito das coisas consiste em bens materiais passiveis de apropriação pelo homem. Dentro do direito das coisas vimos os direitos reais. Os direitos reais apresentam-se em três tipos de direitos reais: uso, gozo ou fruição.
Serão abordados as modalidades de direito reais: Superfície, Usufruto, Uso e Habitação denominando cada um e explanando conceito, de forma breve e sucinta, destacarei a legislação que dispõe sobre o tema proposto, tem como objetivo principal o desenvolvimento, raciocínio logico, na busca de facilitar o entendimento do conteúdo ministrado em sala física, que é de suma importância, sendo úteis na realização de provas futuras. 
DIREITOS REAIS SOBRE COISA ALHEIA
Direito das coisas também denominado como direitos reais, tem como característica o poder direto do titular sobre a coisa, ou seja, é a, relação dos homens com as coisas, sempre movido por interesse econômico. A propriedade é o principal objeto do direito real. As coisas públicas jamais serão apropriadas. O art. 1225 do CC/02 dispõe sobre os demais direitos reais que são:
“Art. 1.225: São direitos reais:
I - a propriedade; II - a superfície; III - as servidões; IV - o usufruto; V - o uso; VI - a habitação; VII - o direito do promitente comprador do imóvel; VIII - o penhor; IX - a hipoteca; X - a anticrese; XI - a concessão de uso especial para fins de moradia; XII - a concessão de direito real de uso; e XIII - a laje.”
ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DA PROPRIEDADE
O proprietário é titular do direito de usar, fruir, dispor e reivindicar. 
O poder direto sobre a coisa poderá retirar de seu objeto os benefícios ou proveitos inerentes a ela. Que são:
· Direito de uso: é o direito de servir-se da coisa utilizada;
· Direito de gozar ou frui: é o direito de poder perceber os frutos naturais e civis e aproveitar economicamente o seu rendimento;
· Direito de dispor: é o direito de transferir ou alienar a coisa;
· Direito de reivindicar: é o direito de reaver a coisa de quem a possua injustamente.
CLASSIFICAÇÃO
a. Sobre coisas próprias:
· Propriedade: confere ao titular o direito de uso + fruição + disposição
b. Direito reais sobre coisas alheias:
· Gozo: superfície, usufruto, uso e habitação;
· Garantia: penhor, hipoteca, anticrese; e
· Aquisição: compromisso irretratável de compra e vendo.
A coisa alheia pode se tornar passível de apropriação quando existe uma relação contratual originária entre os sujeitos ou quando é apropriada pela invasão, do qual não envolve sujeitos e nem uma relação contratual, ou seja, a coisa nunca teve dono.
O direito real de superfície é o mais amplo, usufruto está em segundo lugar, sendo mais do que uso, e o mais restrito é a habitação.
Objeto: Pode ser bens móveis, imóveis, coisas corpóreas ou incorpóreas, um patrimônio, ou parte de um patrimônio, abrangendo, no todo ou em parte, os frutos e as utilidades.
SUPERFÍCIE (ARTS. 1.369 A 1.377 DO CC)
Superfície ocorre quando o proprietário do terreno concede a outra pessoa o direito de construir, plantar ou usufruir de seu terreno temporariamente, sem que ocorra a descaracterização ou prejuízo a sua sustância. O p. único não autoriza obra no subsolo, exceto se for relativo ao objeto da concessão. A transferência do direito de superfície se dá com o registro em cartório, ou pode ser transferida aos herdeiros do superficiário na sucessão hereditária.
Partes: 
· O superficiário tem posse direta (superfície ao solo que constituiu), ao uso, e a percepção dos frutos e parte da disposição/administração. 
· O proprietário tem a posse indireta à superfície concedida e posse direta a superfície que não foi concedida, e ainda a superfície concedida não construída ou plantada.
Extinção do direito de superfície:
O superficiário não recebe uma indenização quando o direito de superfície é extinto, a qual pode ocorrer nas seguintes ocasiões:
· Término do prazo;
· Perecimento do solo;
· Dar destinação diversa à contratada;
· Desapropriação;
· Distrato;
· Renúncia;
· Se o superficiário se tornar também o dono da propriedade.
Em consequência de desapropriação, a indenização cabe ao proprietário e ao superficiário, e perfaz o valor correspondente ao direito real de cada um.
USUFRUTO (ARTS. 1.390 A 1.411 DO CC)
Usufruto ocorre quando o proprietário concede a outra pessoa o direito de usar e fruir constituindo em favor dessa pessoa o direito de desfrutar temporariamente de um bem alheio, goza da coisa alheia como se fosse o seu proprietário, e sem que ocorra a alteração em sua substancia. 
Partes: 
O usufrutuário tem posse direta, ao uso, a administração e a percepção dos frutos. 
O proprietário tem a posse indireta se tornando o nu-proprietário ficando com o direito de dispor.
Extinção do direito de usufruto (art. 1.410): 
· Renúncia ou Morte do usufrutuário;
· Termo de sua duração;
· Extinção da pessoa jurídica ou no decurso de 30 anos da data inicial do usufruto;
· Cessação do motivo que se origina; 
· Destruição da coisa;
· Consolidação (passa a ser nu-proprietário); 
· Culpa do usufrutuário quando aliena, deteriora ou deixa arruinar os bens; 
· Não uso e fruição da coisa.
USO (ARTS. 1.412 A 1.413 DO CC)
O uso é semelhante a usufruto. Ocorre quando o proprietário concede a outra pessoa e sua família o direito de usar coisa alheia, porém sem retirar-lhe as vantagens. Diferente do usufruto que confere ao usufrutuário o direito de uso e fruição da coisa, inclusive as vantagens, já o usuário tem o direito restrito aos limites de suas necessidades e de sua família sem retirar as vantagens.
Extingue-se pelos mesmos modos do usufruto, conforme o disposto no artigo 1.410 do CC. única diferença e o inciso VIII.
HABITAÇÃO (ARTS. 1.414 A 1.416 DO CC)
Habitação é o uso limitado do bem, e ocorre quando o proprietário concede a outra pessoa e sua família o direito de morar e residir em propriedade alheia de forma gratuita e temporária, todas as utilidades para atender às suas próprias necessidades e às de sua família. Configura-se modalidade ainda mais restrita que o uso. O titular deste direito não pode alteração a substancia do bem alheio.
Extingue-se pelos mesmos modos do usufruto, conforme o disposto no artigo 1.410 do CC. única diferença e o inciso VIII.
CONCLUSÃO 
Diante do exposto, destacamos a importância do direito real de propriedade, no âmbito civil, cujo é o titular desse direito. E é na propriedade que encontramos os institutos estudados no presente trabalho, sendo eles o de superfície, usufruto, uso e habitação. 
As classificações de superfície, usufruto, uso e habitação estão divididas no que diz respeito ao uso, gozo ou fruição da coisa alheia, ou seja, o titular que recebe esse direito. 
As formas de constituição de usufruto, uso e habitação são idênticas, das quais são constituídas por meio de vontade bilateral, usucapião e por determinação legal. Já, as formas de extinção desses institutos são semelhantes, sendo ambos regidos pelo art. 1410, CC. A única diferença e na modalidade de uso e na habitação, do qual o inciso VIII do art. 1410, CC, não se aplica aos mesmo.
REFERÊNCIAS
BRASIL CONCURSOS. Direito Civil. Disponível em. <http://www.jurisite.com.br/wordpress/wp-content/uploads/2017/03/direito_civil.pdf>, acesso em 20 de nov. de 2019.
CONTEÚDO JURÍDICO. Direitos Reais de Usufruto, Uso, Habitação. Disponível em. <https://www.conteudojuridico.com.br/consulta/Artigos/32663/direitos-reais-de-usufruto-uso-e-habitacao#_ftn10>, acesso em 20 de nov. de 2019.
JUSBRASIL. Direito real de Superfície. Disponível em. <https://joaovitorleal.jusbrasil.com.br/artigos/498738790/direito-real-de-superficie>,acesso em 20 de nov. de 2019.
PLANALTO. Código de Direito Civil de 2002. Disponível em. <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406compilada.htm>, acesso em 20 de nov. de 2019.

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