Buscar

Na dúvida não ultrapasse a faixa - RESUMO APG

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 9 páginas

Prévia do material em texto

Substância cinzenta - tecido nervoso
constituído de neuróglia, corpos de neurônios e
fibras predominantemente amielínicas;
Substância branca - tecido nervoso formado de
neuróglia e fibras predominantemente
mielínicas;
Núcleo - massa de substância cinzenta dentro
de substância branca, ou grupo delimitado de
neurônios com aproximadamente a mesma
estrutura e mesma função;
Formação reticular - agregado de neurônios
separados por fibras nervosas que não
correspondem exatamente às substâncias
branca ou cinzenta e ocupa a parte central do
tronco encefálico;
Córtex - substância cinzenta que se dispõe em
uma camada fina na superfície do cérebro e do
cerebelo.
PROBLEMA 05
Na dúvida não ultrapasse a faixa
OBJETIVO 01: COMPREENDER A ANATOMIA E HISTOLOGIA DOS NERVOS RAQUIDIANOS E
MEDULA ESPINAL.
Alguns conceitos:
Coluna Vertebral
A medula espinal está localizada dentro do
canal vertebral (formado pelos forames
vertebrais, “empilhados” uns sobre os outros).
As vértebras oferecem um abrigo resistente
para a medula espinal. Os ligamentos vertebrais,
as meninges e o líquido cerebrospinal fornecem
proteção adicional.
As meninges são três membranas protetoras,
compostas por tecido conjuntivo, que envolvem
a medula espinal e o encéfalo.
As meninges espinais envolvem a medula
espinal e são contínuas com as meninges
cranianas, que recobrem o encéfalo.
As três meninges espinais revestem os nervos
espinais até sua passagem pelos forames
intervertebrais da coluna vertebral. A medula
espinal também é protegida por um coxim de
tecido adiposo e tecido conjuntivo localizado no
espaço epidural, espaço entre a dura máter e a
parede do canal vertebral.
Dura máter: A mais superficial das três
meninges é uma espessa membrana formada
por tecido conjuntivo denso irregular. A dura- 
máter forma um saco desde o forame magno,
onde ela é contínua com a dura máter do
encéfalo, até a segunda vértebra sacral. Ela
também é contínua com o epineuro, o
revestimento externo dos nervos espinais e
cranianos.
Meninges
Renata Boa Sorte
Aracnoide máter:Esta membrana intermediária,
delgada e avascular é formada por células e
fibras finas e dispersas de material elástico e de
colágeno. Ela é chamada aracnoide máter devido
à disposição de suas fibras em forma de uma
teia de aranha. Ela está abaixo da dura máter e é
contínua com a aracnoide máter do encéfalo no
forame magno. Entre a dura máter e a
aracnoide máter existe um delgado espaço
subdural, contendo líquido intersticial.
Pia máter: A meninge mais interna é uma fina
camada de tecido conjuntivo transparente que
adere à superfície da medula espinal e do
encéfalo. A pia máter é composta por finas
células pavimentosas e cúbicas entrelaçadas
com feixes de fibras de colágeno e algumas
fibras elásticas delgadas. Na pia máter estão
muitos vasos sanguíneos que fornecem
oxigênio e nutrientes para a medula espinal.
Projeções membranosas triangulares da pia- 
máter suspendem a medula espinal no meio de
sua bainha dural. Estas projeções, chamadas
ligamentos denticulados, são áreas de
espessamento da pia máter. Elas se projetam
lateralmente e se fundem com a aracnoide- 
máter e com a superfície interna da dura máter,
entre as raízes anterior e posterior dos nervos
espinais em ambos os lados. Como são
encontrados em toda a extensão da medula
espinal, os ligamentos denticulados protegem a
medula espinal contra deslocamentos súbitos
decorrentes de traumatismo. Entre a aracnoide- 
máter e a pia máter existe um espaço, o espaço
subaracnóideo, que contém líquido
cerebrospinal – líquido que, entre outras
funções, absorve energia decorrente de um
impacto.
A medula espinal se estende do bulbo até a
margem superior da segunda vértebra
lombar.
Anatomia externa da medula espinal
A medula espinal tem formato
aproximadamente oval, sendo levemente
achatada anteroposteriormente.
Durante a infância, a medula espinal e a coluna
vertebral crescem, se alongando, como parte do
crescimento total do corpo. A medula espinal
para de crescer entre 4 e 5 anos de idade, mas
a coluna vertebral continua crescendo. Desse
modo, a medula espinal do adulto não
acompanha toda a extensão da coluna
vertebral. A medula espinal do adulto varia
entre 42 a 45 cm de comprimento. Seu
diâmetro máximo é de aproximadamente 1,5
cm na região cervical inferior e é ainda menor
na região torácica e em sua extremidade
inferior.
Em uma vista externa da medula espinal, são
observadas duas intumescências. A superior, a
intumescência cervical, se estende da quarta
vértebra cervical (C IV) até a primeira vértebra
torácica (T I). Os nervos dos membros
superiores são derivados desta região. A
inferior, chamada intumescência lombar, se
estende da nona até a décima segunda vértebra
torácica (T XII). Os nervos dos membros
inferiores se originam desta região. Abaixo da
intumescência lombar, a medula espinal se
termina em uma estrutura cônica e afilada
conhecida como cone medular, que se estende
até o nível do disco intervertebral entre a
primeira e a segunda vértebras lombares (L I–L
II) em adultos. Do cone medular surge o
filamento terminal, uma extensão de pia máter
que se estende inferiormente, se funde com a
aracnoide máter e com a dura máter, e ancora a
medula espinal no cóccix.
Nervos Espinais
Os nervos espinais são vias de comunicação
entre a medula espinal e regiões específicas do
corpo. A medula espinal parece ser
segmentada, pois os 31 pares de nervos
espinais se originam, em intervalos regulares,
dos forames intervertebrais.
Considera -se que cada par de nervos espinais
surge de um segmento espinal. Na medula
espinal não existe segmentação óbvia; no
entanto, por questões de conveniência, a
nomeação dos nervos espinais se faz de acordo
com o segmento nos quais estão localizados.
Existem 8 pares de nervos cervicais (C1–C8), 12
pares de nervos torácicos (T1–T12), 5 pares de
nervos lombares (L1–L5), 5 pares de nervos
sacrais (S1–S5) e 1 par de nervos coccígeos
(Co1).
Dois feixes de axônios, chamados de raízes,
conectam cada nervo espinal a um segmento da
medula por meio de feixes ainda menores de
axônios conhecidos como radículas. A raiz
posterior (dorsal) e suas radículas contêm
apenas axônios sensitivos, os quais conduzem
impulsos nervosos de receptores sensitivos da
pele, dos músculos e dos órgãos internos para
o sistema nervoso central.
Cada raiz posterior apresenta uma
protuberância, o gânglio sensitivo do nervo
espinal (da raiz posterior), que contém os
corpos celulares de neurônios sensitivos. A raiz
anterior e suas radículas contêm axônios de
neurônios motores, que conduzem impulsos
nervosos do SNC até os órgãos efetores
(músculos e glândulas).
A substância branca envolvendo a parte interna,
formada pela substância cinzenta.
A substância branca é composta basicamente
por feixes de axônios mielinizados. Dois sulcos
na substância branca da medula espinal a
dividem em dois lados – direito e esquerdo.
O sulco mediano posterior é um sulco mais
estreito localizado na parte posterior. A
substância cinzenta tem o formato de um H ou
de uma borboleta; ela é composta por
dendritos e corpos celulares, axônios não
mielinizados e neuróglia. A comissura cinzenta
forma a barra transversal do H. No centro da
comissura cinzenta encontra se um pequeno
espaço chamado de canal central; ele se
estende por toda a extensão da medula espinal
e é preenchido com líquido cerebrospinal.
Anteriormente à comissura cinzenta está a
comissura branca anterior, que conecta a
substância branca do lado direito da medula
espinal com a do lado esquerdo.
A substância cinzenta de cada lado da medula
espinal é subdividida em regiões chamadas de
cornos.
Os cornos posteriores contêm corpos celulares
e axônios de interneurônios, bem como axônios
de neurônios sensitivos.
Quando os nervos espinais se ramificam a partir
da medula espinal, eles se projetam
lateralmente para sair do canal vertebral por
meio dos forames intervertebrais, entre
vértebras adjacentes. No entanto, como a
medula espinal é mais curta que a coluna
vertebral, os nervos das regiões lombar, sacral e
coccígeanão saem da coluna vertebral no
mesmo nível em que deixam a medula espinal.
As raízes destes nervos espinais inferiores se
angulam inferiormente junto com o filamento
terminal no canal vertebral, como os pelos da
cauda de um cavalo. Consequentemente, as
raízes destes nervos são chamadas cauda
equina, significando “rabo de cavalo”.
Anatomia interna da medula espinal
Os corpos celulares dos neurônios sensitivos
estão localizados no gânglio sensitivo do
nervo espinal.
Entre os cornos posteriores e os anteriores
estão os cornos laterais, os quais são
encontrados apenas nos segmentos torácico e
lombar alto da medula espinal. Os cornos
laterais contêm neurônios motores autônomos,
agrupamentos de corpos celulares de
neurônios motores autônomos que regulam a
atividade dos músculos cardíacos, dos músculos
lisos e das glândulas.
A substância branca da medula espinal, assim
como a substância cinzenta, está organizada em
regiões. Os cornos anteriores e posteriores
dividem a substância branca de cada lado em
três grandes áreas chamadas de funículos:
anteriores, posteriores e laterais.
Os diversos segmentos da medula espinal
variam em tamanho, formato, quantidades
relativas de substância cinzenta e substância
branca, e distribuição e formato da substância
cinzenta. Por exemplo, a quantidade de
substância cinzenta é maior nos segmentos
cervical e lombar porque estes segmentos são
responsáveis pelas inervações sensitiva e
motora dos membros.
Mais tratos sensitivos e motores são
encontrados nos segmentos superiores da
medula espinal do que nos inferiores. Portanto,
a quantidade de substância branca diminui do
segmento cervical para o segmento sacral da
medula espinal.
Existem duas razões principais para esta
variação: (1) à medida que a medula espinal
sobe do segmento sacral para o segmento
cervical, mais axônios ascendentes se juntam
à substância branca para formar mais tratos
sensitivos; e (2) à medida que a medula
espinal desce do segmento cervical para o
segmento sacral, os tratos motores diminuem
sua espessura, pois mais axônios
descendentes deixam estes tratos para
realizar sinapse com neurônios da substância
cinzenta.
Segmento Cervical:
Diâmetro relativamente maior; quantidades
relativamente maiores de substância branca;
apresenta formato ovalado; nos segmentos
cervicais superiores (C1–C4),o corno posterior é
maior, mas o corno anterior é relativamente
pequeno; nos segmentos inferiores (de C5 em
diante),os cornos posteriores são largos e os
cornos anteriores, bem desenvolvidos.
Segmento Torácico:
Menor diâmetro devido à quantidade
relativamente menor de substância cinzenta;
com exceção do primeiro segmento torácico, os
cornos anteriores e posteriores são
relativamente pequenos; pequenos cornos
laterais presentes.
Segmento Lombar:
Praticamente circular; cornos anteriores e
posteriores muito grandes; pequenos cornos
laterais nos segmentos superiores;
relativamente menos substância branca que
nos segmentos cervicais.
Segmento Sacral:
Relativamente pequeno, porém com quantidade
relativamente maior de substância cinzenta;
quantidade relativamente pequena de
substância branca; cornos anteriores e
posteriores largos e espessos.
Segmento Coccígeno:
Semelhante aos segmentos sacrais inferiores,
porém muito menor.
Nervos Espinais
Os nervos espinais estão associados à medula
espinal e, como todos os nervos do sistema
nervoso periférico são feixes paralelos de
axônios – e sua neuróglia associada –
envolvidos por várias camadas de tecido
conjuntivo. Os nervos espinais conectam o SNC
a receptores sensitivos, músculos e glândulas
em todas as partes do corpo.
Os 31 pares de nervos espinais são nomeados e
numerados de acordo com a região e o nível da
coluna vertebral de onde surgem. Nem todos
os segmentos da medula espinal estão
alinhados com suas vértebras
correspondentes.
O primeiro par de nervos espinais cervicais
emerge da medula espinal entre o occipital e o
atlas (primeira vértebra cervical, ou C I). A
maioria dos nervos espinais restantes sai da
medula pelos forames intervertebrais, formados
por duas vértebras adjacentes. Os nervos C1–
C7 emergem do canal vertebral acima de suas
vértebras correspondentes. O nervo espinal C8
sai do canal vertebral entre as vértebras C7 e
T1. Os nervos T1–L5 emergem do canal
vertebral abaixo de suas vértebras
correspondentes. As raízes dos nervos sacrais
(S1–S5) e coccígeos (Co1) entram no canal
sacral, a parte do canal vertebral localizada no
sacro.
Na sequência, os nervos S1–S4 saem do canal
sacral através dos quatro pares de forames
sacrais anterior e posterior, e os nervos S5 e
Co1, através do hiato sacral. 
Um nervo espinal típico tem duas conexões
com a medula: uma raiz posterior e uma raiz
anterior. Estas raízes se unem para formar
um nervo espinal no forame intervertebral.
Estas raízes se unem para formar um nervo
espinal no forame intervertebral. Como a raiz
posterior contêm axônios sensitivos e a raiz
anterior apresenta axônios motores, o nervo
espinal é classificado como um nervo misto. A
raiz posterior contém um gânglio, no qual estão
localizados os corpos celulares dos neurônios
sensitivos.
Revestimento de tecido conjuntivo
dos nervos espinais.
Cada nervo espinal é formado por vários
axônios e apresenta membranas protetoras de
tecido conjuntivo.
Axônios dentro de um nervo, mielinizados ou
não, são envolvidos pelo endoneuro, a camada
mais profunda. O endoneuro é uma malha de
fibras de colágeno, fibroblastos e macrófagos.
Vários axônios com seu endoneuro se agrupam
em feixes chamados de fascículos, cada qual
envolvido pelo perineuro, a camada média.
O perineuro é uma camada mais espessa de
tecido conjuntivo. Ele é composto por até 15
camadas de fibroblastos em uma rede de fibras
de colágeno. A camada externa, que cobre todo
o nervo, é conhecida como epineuro. Ele é
formado por fibroblastos e fibras colágenas
grossas. Projeções do epineuro também
preenchem os espaços entre os fascículos. A
dura máter das meninges espinais se funde com
o epineuro no momento em que o nervo passa
pelo forame intervertebral. Note os vasos
sanguíneos que nutrem as meninges espinais
Três camadas de tecido conjuntivo envolvem
e protegem os axônios: o endoneuro envolve
cada axônio; o perineuro, feixes de axônios
(fascículos); e o epineuro, todo o nervo.
Distribuição dos nervos espinais
Ramos:
Logo após passar pelo seu forame
intervertebral, um nervo espinal se divide em
vários ramos.
O ramo posterior (dorsal) supre os músculos
profundos e a pele da face posterior do tronco.
O ramo anterior (ventral) supre os músculos e
as estruturas dos quatro membros, bem como
a pele das faces lateral e anterior do tronco.
Além dos ramos anterior e posterior, os nervos
espinais dão origem a ramos meníngeos. 
Estes ramos entram novamente no canal
vertebral pelo forame intervertebral e suprem
as vértebras, os ligamentos vertebrais, os vasos
sanguíneos da medula espinal e as meninges.
Outros ramos de um nervo espinal são os
ramos comunicantes, componentes da divisão
autônoma do sistema nervoso.
Plexos:
Os axônios dos ramos anteriores dos nervos
espinais, com exceção dos nervos torácicos T2 a
T12, não chegam diretamente às estruturas
corporais supridas por eles. Em vez disso, eles
formam redes em ambos os lados do corpo, por
meio da ligação de vários axônios de ramos
anteriores de nervos adjacentes. Esta rede
axônica é chamada de plexo. Os principais
plexos são o plexo cervical, o plexo braquial, o
plexo lombar e o plexo sacral. Também existe
um pequeno plexo coccígeo.
Os nervos que saem dos plexos são nomeados
de acordo com as regiões que suprem ou com
o trajeto que seguem. Cada nervo pode, por sua
vez, apresentar vários ramos que recebem seus
nomes conforme as estruturas inervadas.
Nervos Intercostais:
Os ramos anteriores dos nervos espinais T2 a
T12 não formam plexos e são conhecidos como
nervos intercostais ou nervos torácicos. Estes
nervos se conectam diretamente às estruturas
supridas nos espaços intercostais. Após deixar
seu forame intervertebral, o ramo anterior do
nervo T2inerva os músculos intercostais do
segundo espaço intercostal e supre a pele da
axila e a região braquial posteromedial.
A pele de todo o corpo é inervada por
neurônios sensitivos somáticos que levam
impulsos nervosos para a medula espinal e para
o encéfalo. Cada nervo espinal contém
neurônios sensitivos que suprem um segmento
específico do corpo. Um dos nervos cranianos,
o nervo trigêmeo (NC V), inerva a maior parte da
pele da face e do escalpo. A área da pele que
fornece a aferência sensitiva para o SNC por
meio de um dos pares de nervos espinais ou do
nervo trigêmeo (NC V) é chamada de
dermátomo.
A inervação em dermátomos contíguos por
vezes se sobrepõe. O reconhecimento de quais
segmentos medulares estão relacionados com
cada dermátomo possibilita a localização de
lesões na medula espinal. Se a pele de uma
região específica for estimulada, mas a
sensação não for percebida, os nervos daquele
dermátomo provavelmente estão lesados. Em
regiões onde ocorre sobreposição considerável,
existe pouca perda de sensibilidade se um dos
nervos responsáveis pelo dermátomo for
danificado.
Os nervos T3 a T6 se projetam pelos sulcos das
costelas até os músculos intercostais e a pele
das partes anterior e lateral da parede torácica.
Os nervos T7 a T12 suprem os músculos
intercostais e os músculos abdominais, junto
com a pele sobrejacente. Os ramos posteriores
dos nervos intercostais suprem os músculos
profundos do dorso e a pele da parte posterior
do tórax.
O plexo cervical supre a pele e os músculos da
cabeça, do pescoço, da parte superior dos
ombros e do tórax, além do diafragma.
O plexo braquial supre os ombros e os
membros superiores.
O plexo lombar supre a parede abdominal
anterolateral, os órgãos genitais externos e
parte dos membros inferiores.
O plexo sacral inerva as regiões glúteas, o
períneo e os membros inferiores.
OBJETIVO 02: ENTENDER A DIVISÃO ANATOMOFISIOLOGICA DOS DERMÁTOMOS
Dermátomos:
As informações sobre os padrões de inervação
dos nervos espinais também podem ser
utilizadas para fins terapêuticos. A secção de
raízes posteriores ou a infusão de anestésicos
locais podem bloquear a sensação de dor,
permanente ou transitoriamente. Como os
dermátomos se sobrepõem, a produção
deliberada de anestesia completa de uma
região pode demandar o bloqueio
farmacológico ou a secção de pelo menos três
níveis espinais adjacentes.
Dermátomos do tórax, pescoço e
extremidade superior.
C2 – Protuberância occipital
C3 – Fossa supraclavicular
C4 – Articulação acromioclavicular
C5 – Fossa antecubital lateral
C6 - Polegar
C7 – Dedo médio
C8 – Dedo mínimo
T1 – Fossa antecubital medial
T2 – Ápice da axila
Dermátomos da pelve e
extremidade inferior
L1 – Parte antero-superior da coxa
L2 – Parte anterior média da coxa
L3 – Côndilo femoral medial
L4 – Maléolo medial
L5 – Dorso da terceira articulação metacarpal
S1 – Calcanhar lateral
S2 – Fossa poplítea
S3 – Tuberosidade isquiática
S5 – Área perianal
Dermátomos da face
V1 Nervo oftálmico – Parte superior da face
V2 Nervo maxilar – Parte média da face
V3 Nervo mandibular – Parte inferior da face
Correlação Clínica
O  Herpes zoster  é uma infecção viral que se
limita a um lado do corpo, geralmente confinada
ao dermátomo do nervo afetado. Vesículas
avermelhadas se formam devido à presença do
vírus varicella zoster (VZV), que é a forma adulta
do vírus que causa a catapora (varicela).
Ele  permanece latente no gânglio nervoso e
pode surgir em períodos de estresse ou quando
o sistema imunológico encontra-se debilitado.
Essa condição geralmente melhora em um mês,
apesar de alguns pacientes sofrerem durante
anos devido a lesões aos nervos, quadro
conhecido como neuralgia (nevralgia) pós-
herpética.

Outros materiais