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ESTÁCIO DE SÁ Campo: Niterói III Turno: Noite Aluna: Lavinya Moreira Da Silva. Matrícula: 201903268524 HISTÓRIA DO DIREITO BRASILEIRO - CCJ0256 Título Caso Concreto 2 Descrição O Foral de Olinda de 1537 é o documento histórico mais antigo relativo à cidade e elevou o povoado de Olinda à condição de Vila, estabelecendo seu patrimônio público, bem como um plano de ocupação territorial. Foi produzido pelo primeiro capitão donatário de Pernambuco (Duarte Coelho) aos povoadores e moradores, cedendo o direito de uso da terra, mas sem transferir sua propriedade. Ainda hoje a Prefeitura Municipal se utiliza do documento para fundamentar a cobrança de ?foro anual e também de ?laudêmio?. Inconformado, José, morador em terreno passível de cobrança, afirma que no Brasil não se reconhece um documento com quase cinco séculos de existência, além do que os forais não possuem força jurídica. Diante da informação acima, pesquise e responda: a) o que é uma Carta Foral? Resposta: A Carta Foral é um documento concedido por um rei ou um senhorio a uma povoação onde estabelece as normas de relacionamento dos seus habitantes. É concedido como uma carta de privilegio, concedendo aos moradores da terra que a receber um estatuto privilegiado b) Com que fundamento o Município de Olinda continua cobrando o foro anual e laudêmio? Resposta: O instituto do foro surgiu com a colonização, pois todas as terras pertenciam ao reino de Portugual e, por isso, aqueles que residiam em imóveis nessas terras da União deveriam pagar determinada taxa para a utilização de imóvel. Já o laudêmio, que não constitui imposto, é o direito da União receber determinando valor calculado sobre o preço do imóvel nas transações onorosas que envolvem (como compra e venda). O município de Olinda continua a cobrar o foro anual e laudêmio pois as terras ali pertencem À União, conforme registro na Secretaria de Patrimônio da União, não sendo atingida pela Emenda Constitucional Nº 46/2005.
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