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PROGRAMA DE SEGURANÇA NO TRABALHO

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MATERIAL DIDÁTICO 
 
 
 
PROGRAMA DE SEGURANÇA NO 
TRABALHO 
 
 
 
U N I V E R S I DA D E
CANDIDO MENDES
 
CREDENCIADA JUNTO AO MEC PELA 
PORTARIA Nº 1.282 DO DIA 26/10/2010 
 
Impressão 
e 
Editoração 
 
0800 283 8380 
 
www.ucamprominas.com.br 
 
 
 
Site: www.ucamprominas.com.br 
E-mail: ouvidoria@institutoprominas.com.br ou diretoria@institutoprominas.com.br 
Telefone: (0xx31) 3865-1400 
Horários de Atendimento: manhã - 08:00 as 12:00 horas / tarde - 13:15 as 18:00 horas 
2 
 
SUMÁRIO 
 
UNIDADE 1 - INTRODUÇÃO .............................................................................................................................. 3 
UNIDADE 2 - COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES – CIPA ........................................................ 5 
UNIDADE 3 - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI ........................................................................ 8 
UNIDADE 4 - SERVIÇO ESPECIALIZADO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO – SESMT
 .......................................................................................................................................................................14 
UNIDADE 5 - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS – PPRA ....................................................16 
UNIDADE 6 - PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL – PCMSO ..................................21 
UNIDADE 7 - PROGRAMA DE CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO 
– PCMAT .........................................................................................................................................................23 
UNIDADE 8 - PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO – PPP .................................................................. 29 
UNIDADE 9 - OUTROS PROGRAMAS ................................................................................................................32 
UNIDADE 10 - INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE ........................................................................................43 
UNIDADE 11 - INSPEÇÃO E FISCALIZAÇÃO DO TRABALHO ...............................................................................46 
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................................................54 
ANEXOS ......................................................................................................................................................... 55 
 
 
 
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Telefone: (0xx31) 3865-1400 
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UNIDADE 1 - INTRODUÇÃO 
 
Ao se tratar da segurança e saúde do trabalho nas organizações, lembramos 
do setor responsável pelas atividades prevencionistas, chamado SESMT – Serviço 
Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho – que 
segundo a Norma Regulamentadora NR 4 do Ministério do Trabalho, possui “a 
finalidade de promover a saúde e proteger a integridade do trabalhador no local de 
trabalho”. 
A existência ou não deste setor é vinculada à graduação de risco da atividade 
principal da empresa e ao número total de empregados que trabalham no 
estabelecimento, sendo este entendido como cada uma das unidades da empresa, 
funcionando em lugares diferentes, tais como: fábrica, refinaria usina, escritório, 
oficina e depósito. 
Este setor deve ser composto por profissionais com formação na área, 
devendo a empresa exigir no ato da contratação a qualificação necessária para a 
investidura no cargo. Os profissionais que formam este serviço são os seguintes: 
Engenheiro de Segurança do Trabalho, Médico do Trabalho, Enfermeiro do 
Trabalho, Técnico de Enfermagem do Trabalho, Auxiliar de Enfermagem do 
Trabalho e o Técnico de Segurança do Trabalho (SENAC, 2006). 
As competências do SESMT nas organizações, conforme a NR 4, estão 
baseadas nas aplicações e conhecimentos sobre prevenção de acidentes e doenças 
no ambiente de trabalho e todos seus componentes, de modo a eliminar os riscos 
existentes. Deve também determinar medidas de controle, indicar equipamentos de 
proteção individual e coletiva, colaborar nos projetos e implantação de novas 
tecnologias da empresa, promover atividades de conscientização, educação e 
orientação, esclarecer e conscientizar os empregados dos riscos, analisar os 
acidentes e registrar os dados. 
Outro apoio para a prevenção nas empresas é chamada CIPA – Comissão 
Interna de Prevenção de Acidentes, que tem como tarefa a “prevenção de acidentes 
e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente 
 
 
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o trabalho com a preservação da vida dos empregados e do empregador, sendo os 
primeiros eleitos em escrutínio secreto e os outros indicados pela empresa. À CIPA 
cabe apontar os atos inseguros dos trabalhadores e as condições de insegurança 
existentes na organização. 
Apesar do apoio fornecido por este setor especializado, no caso do SESMT, e 
orientador, no caso da CIPA, verifica-se a necessidade da criação de uma cultura 
organizacional que seja voltada para a segurança e saúde. A ideia deve partir da 
alta gerência da empresa, integrando nos esforços da organização, ações efetivas 
voltadas para segurança, saúde e bem-estar e moral de seus funcionários, através 
de uma abordagem estruturada para a avaliação e o controle dos riscos no trabalho. 
A alta administração deve definir, documentar e ratificar sua política de 
segurança e saúde no trabalho, reconhecendo este tema como parte integrante do 
desempenho de seu negócio, fornecendo recursos adequados e responsabilizando 
os gerentes de linha, do mais alto executivo ao primeiro nível de supervisão, pelo 
cumprimento desta política. 
Os profissionais que compõem o serviço de segurança e medicina do trabalho 
devem ter o papel de assessores da empresa, contribuindo para o processo, a 
formação de ideias e a conscientização. Seu papel será o de, além de cumprir a 
legislação, orientar e contribuir com novas ideias (SILVA, 2008). 
Esta pequena introdução vem mostrar a importância dos serviços de 
segurança no trabalho e ao longo desta apostila discorreremos sobre os vários 
programas que devem ser observados pelas empresas não só para atender às 
exigências legais, mas principalmente visando a segurança dos seus empregados 
que são o bem mais importante de qualquer organização. 
Esta apostila não é uma obra inédita, trata-se de uma compilação de autores 
e temas ligados aos programas que existem na área de medicina e segurança no 
trabalho e tomamos o cuidado de disponibilizar ao final da mesma, várias 
referências que podem complementar o assunto e sanar possíveis lacunas que 
vierem a surgir. 
Desejamos bons estudos a todos! 
 
 
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UNIDADE 2 - COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE 
ACIDENTES – CIPA 
 
A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho – CIPA, visa à 
proteção da saúde dos trabalhadores dentro das empresas. A constituição de órgãos 
dessa natureza dentro das empresas foi determinada pela ocorrência significativa e 
crescente de acidentes e doenças típicas do trabalho em todos os países que se 
industrializaram. 
A participação dos trabalhadores nesses órgãos tem variado a depender do 
nível de democracia e da organização, força e poder de representação da classe 
trabalhadoraem cada país. 
No Brasil, esta participação, prevista na Consolidação das Leis do Trabalho 
(CLT), se restringe à CIPA, onde os trabalhadores formalmente ocupam metade de 
sua composição após eleições diretas e anuais. 
A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes é um instrumento que os 
trabalhadores dispõem para tratar da prevenção de acidentes do trabalho, das 
condições do ambiente do trabalho e de todos os aspectos que afetam sua saúde e 
segurança. 
A CIPA é regulamentada pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) nos 
artigos 162 a 165 e pela Norma Regulamentadora 5 (NR-5), contida na portaria 
3.214 de 08 de junho de 1978, baixada pelo Ministério do Trabalho. O objetivo 
básico da CIPA é fazer com que empregadores e empregados trabalhem 
conjuntamente na tarefa de prevenir acidentes e melhorar a qualidade do ambiente 
de trabalho. A organização da CIPA é obrigatória nos locais de trabalho seja qual for 
sua característica – comercial, industrial, bancária, com ou sem fins lucrativos, 
filantrópica ou educativa e empresas públicas – desde que tenham o mínimo legal 
de empregados regidos pela CLT conforme o quadro 1 da NR-5 (em anexo). 
A CIPA é composta por representantes titulares do empregador e dos 
empregados e seu número de participantes deve obedecer as proporções mínimas 
na NR –5. 
 
 
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Quanto ao registro da CIPA, a empresa deve solicitar ao órgão do Ministério 
do Trabalho, através de requerimento, juntando cópias das atas de eleição, 
instalação e posse com o calendário anual das reuniões ordinárias e o livro de atas 
com o termo de abertura e as atas acima mencionadas transcritas. 
O requerimento e as cópias das atas datilografadas devem ser em duas vias, 
sendo que uma via será devolvida protocolada pelo agente fiscalizador. O registro 
deve ser feito no prazo máximo de dez dias após a data da eleição. Comunicada a 
Delegacia Regional do Trabalho (DRT), uma cópia protocolada deve ser enviada ao 
setor responsável pela segurança do trabalho na empresa. Após ter sido registrada 
na DRT, a CIPA não pode ter o seu número de representantes reduzidos nem pode 
ser desativada antes do término do mandato, ainda que haja redução de 
empregados na empresa. 
Em relação ao processo eleitoral, os representantes do empregador são 
designados pelo próprio, enquanto que os dos empregados são eleitos em votação 
secreta representando, obrigatoriamente, os setores de maior risco de acidentes e 
com maior número de funcionários. 
A votação deve ser realizada em horário normal de expediente e tem que 
contar com a participação de, no mínimo, a metade mais um do número de 
funcionários de cada setor. A lista de votação assinada pelos eleitores deve ser 
arquivada por um período mínimo de três anos na empresa. A lei confere a DRT, 
como órgão de fiscalização competente, o poder de anular uma eleição quando for 
constatado qualquer tipo de irregularidade na sua realização. 
Os candidatos mais votados assumem a condição de membros titulares. Em 
caso de empate, assume o candidato que tiver maior tempo de trabalho na empresa. 
Os demais candidatos assumem a condição de suplentes, de acordo com a ordem 
decrescente de votos recebidos. Os candidatos votados não eleitos como titulares 
ou suplentes devem ser relacionados na ata da eleição, em ordem decrescente de 
votos, possibilitando uma futura nomeação. A CIPA deve contar com tantos 
suplentes quantos forem os titulares sendo que estes não poderão ser reconduzidos 
por mais de dois mandatos consecutivos. 
 
 
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A estrutura da CIPA é composta pelos seguintes cargos: Presidente (indicado 
pelo empregador); Vice-presidente (nomeado pelos representantes dos 
empregados, entre os seus titulares); Secretário e suplente (escolhidos de comum 
acordo pelos representantes do empregador e dos empregados). 
Cabe ao Ministério do Trabalho, através das Delegacias Regionais do 
Trabalho (DRTS) fiscalizar a organização das CIPAs. A empresa que não cumprir a 
lei será autuada por infração ao disposto no artigo 163 da CLT, sujeitando-se à 
multa prevista no artigo 201 desta mesma legislação. 
O mandato dos membros titulares da CIPA é de um ano e aqueles que 
faltarem a quatro reuniões ordinárias, sem justificativa, perderão o cargo, sendo 
substituídos pelos suplentes. Não é válida, como justificativa, a alegação de 
ausência por motivo de trabalho. 
Os representantes dos empregados titulares da CIPA não podem sofrer 
demissão arbitrária entendendo-se como tal a que não se fundamentar em motivo 
disciplinar, técnico ou econômico. Esta garantia no emprego é assegurada ao cipeiro 
desde o momento em que o empregador tomar conhecimento da sua inscrição de 
candidatos às eleições da CIPA e prolonga-se até um ano após o término do 
mandato. 
Os cipeiros não podem também ser transferidos para outra localidade a não 
ser que concordem expressamente. A reeleição deve ser convocada pelo 
empregador, com um prazo mínimo de 45 dias antes do término do mandato e 
realizada com antecedência de 30 dias em relação ao término do atual mandato. Os 
membros da CIPA eleitos e designados para um novo mandato serão empossados 
automaticamente no primeiro dia após o término do mandato anterior. 
 
 
 
 
 
 
 
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UNIDADE 3 - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – 
EPI 
Segundo a NR-6, o Equipamento de proteção Individual (EPI) é um dispositivo 
de uso individual destinado a neutralizar ou atenuar um possível agente agressivo 
contra o corpo do trabalhador; evitam lesões ou minimizam sua gravidade e 
protegem o corpo contra os efeitos de substâncias tóxicas, alérgicas ou agressivas, 
que causam as doenças ocupacionais. 
Quanto ao EPI, cabe ao empregador: 
 Distribuir gratuitamente o EPI adequado à função e ao risco em que o 
empregado esteja exposto; 
 Fornecer o treinamento adequado ao uso; 
 Fazer controle do preenchimento da ficha de EPI, onde deve constar a 
descrição do mesmo, juntamente com a certificação (CA) pelo órgão nacional 
competente (MTE), a data de recebimento e devolução e a assinatura do 
termo de compromisso. 
Quanto ao empregado: 
 Cabe fazer uso do EPI apenas para as finalidades a que se destina; 
 Responsabilizar-se pelo bom uso e conservação; 
 Comunicar qualquer alteração (SEBRAE/ES, 2008). 
 
Principais EPIs utilizados na atualidade 
Abaixo, estão listados os principais itens de EPI disponíveis no mercado, além 
de informações e descrições importantes para assegurar a sua identificação e o uso: 
Luvas 
Um dos equipamentos de proteção mais importantes, pois protege as partes 
do corpo com maior risco de exposição, as mãos. 
 
 
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Existem vários tipos de luvas no mercado e a utilização deve ser de acordo 
com o tipo de formulação do produto a ser manuseado. 
A luva deve ser impermeável ao produto químico. Produtos que contêm 
solventes orgânicos, como, por exemplo, os concentrados emulsionáveis, devem ser 
manipulados com luvas de BORRACHA NITRÍLICA ou NEOPRENE, pois estes 
materiais são impermeáveis aos solventesorgânicos. Luvas de LÁTEX ou de PVC 
podem ser usadas para produtos sólidos ou formulações que não contenham 
solventes orgânicos. 
De modo geral, recomenda-se a aquisição das luvas de borracha NITRÍLICA 
ou NEOPRENE, materiais que podem ser utilizados com qualquer tipo de 
formulação. 
Existem vários tamanhos e especificações de luvas no mercado. O usuário 
deve certificar-se sobre o tamanho ideal para a sua mão, utilizando as tabelas 
existentes na embalagem. 
 
 
 
 
 
 
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Respiradores 
 
Geralmente chamados de máscaras, os respiradores têm o objetivo de evitar 
a inalação de vapores orgânicos, névoas ou finas partículas tóxicas através das vias 
respiratórias. Existem basicamente dois tipos de respiradores: sem manutenção 
(chamados de descartáveis) que possuem uma vida útil relativamente curta e 
recebem a sigla PFF (Peça Facial Filtrante), e os de baixa manutenção que 
possuem filtros especiais para reposição, normalmente mais duráveis. 
Os respiradores mais utilizados nas aplicações de produtos fitossanitários são 
os que possuem filtros P2 ou P3. 
Os respiradores são equipamentos importantes, mas que podem ser 
dispensados em algumas situações, quando não há presença de névoas, vapores 
ou partículas no ar, por exemplo: 
a) aplicação tratorizada de produtos granulados incorporados ao solo; 
b) pulverização com tratores equipados com cabines climatizadas. 
Devem estar sempre limpos, higienizados e os seus filtros jamais devem estar 
saturados. 
Antes do uso de qualquer tipo de respirador, o usuário deve estar barbeado, 
além de realizar um teste de ajuste de vedação, para evitar falha na selagem. 
Quando estiverem saturados, os filtros devem ser substituídos ou 
descartados. 
É importante notar que, se utilizados de forma inadequada, os respiradores 
tornam-se desconfortáveis e podem transformar-se numa verdadeira fonte de 
contaminação. 
O armazenamento deve ser em local seco e limpo, de preferência dentro de 
um saco plástico. 
 
 
 
 
 
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Viseira facial 
Protege os olhos e o rosto contra respingos durante o manuseio e a 
aplicação. 
A viseira deve ter a maior transparência possível e não distorcer as imagens. 
Deve ser revestida com viés para evitar corte. O suporte deve permitir que a viseira 
não fique em contato com o rosto do trabalhador e embace. A viseira deve 
proporcionar conforto ao usuário e permitir o uso simultâneo do respirador, quando 
for necessário. 
Quando não houver a presença ou emissão de vapores ou partículas no ar, o 
uso da viseira com o boné árabe pode dispensar o uso do respirador, aumentando o 
conforto do trabalhador. 
Existem algumas recomendações de uso de óculos de segurança para 
proteção dos olhos. A substituição dos óculos pela viseira protege não somente os 
olhos do aplicador, mas também o rosto. 
 
Jaleco e calça hidrorrepelentes 
São confeccionados em tecido de algodão tratado para se tornarem 
hidrorrepelentes, são apropriados para proteger o corpo dos respingos do produto 
formulado e não para conter exposições extremamente acentuadas ou jatos 
dirigidos. É fundamental que jatos não sejam dirigidos propositadamente à 
vestimenta e que o trabalhador mantenha-se limpo durante a aplicação. 
Os tecidos de algodão com tratamento hidrorrepelente ajudam a evitar o 
molhamento e a passagem do produto tóxico para o interior da roupa, sem impedir a 
transpiração, tornando o equipamento confortável. 
Estes podem resistir até 30 lavagens, se manuseados de forma correta. Os 
tecidos devem ser preferencialmente claros, para reduzir a absorção de calor e ser 
de fácil lavagem, para permitir a sua reutilização. 
Há calças com reforço adicional nas pernas, que podem ser usadas nas 
aplicações onde exista alta exposição do aplicador à calda do produto (pulverização 
com equipamento manual, por exemplo). 
 
 
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Jaleco e calça em não tecido 
 
São vestimentas de segurança confeccionados em não tecido. Existem vários 
tipos de não tecidos e a diferença entre eles se dá pelo nível de proteção que 
oferecem. 
Além da hidrorrepelência, oferecem impermeabilidade e maior resistência 
mecânica a névoas e às partículas sólidas. 
O uso de roupas de algodão por baixo da vestimenta melhoram sua 
performance, com maior absorção do suor, melhorando o conforto ao trabalhador 
com relação ao calor. As vestimentas confeccionadas em não tecido têm 
durabilidade limitada e não devem ser utilizadas quando danificadas. 
As vestimentas de não tecido não devem ser passadas a ferro, não são a 
prova ou retardantes de chamas, podem criar eletricidade estática e não devem ser 
usadas próximo ao calor, fogo, faíscas ou em ambiente potencialmente inflamável 
ou explosivo, pois se auto consumirão. Devem ser destruídas em incineradores 
profissionais para não causarem danos ao ambiente. 
 
Boné árabe 
Confeccionado em tecido de algodão tratado para tornar-se hidrorrepelente. 
Protege o couro cabeludo e o pescoço de respingos e do sol. 
 
Capuz ou touca 
Peça integrante de jalecos ou macacões, podendo ser em tecidos de algodão 
tratado para tornar-se hidrorrepelente ou em não tecido. 
Substituem o boné árabe na proteção do couro cabeludo e pescoço. 
 
Avental 
Produzido com material resistente a solventes orgânicos (PVC, bagum, tecido 
emborrachado aluminizado, nylon resinado ou não tecidos), aumenta a proteção 
 
 
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do aplicador contra respingos de produtos concentrados durante a preparação da 
calda ou de eventuais vazamentos de equipamentos de aplicação costal. 
 
Botas 
Devem ser impermeáveis, preferencialmente de cano alto e resistentes aos 
solventes orgânicos, por exemplo, PVC. Sua função é a proteção dos pés. É o único 
equipamento que não possui C.A. (ANDEF, 2010). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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UNIDADE 4 - SERVIÇO ESPECIALIZADO EM ENGENHARIA 
DE SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO – SESMT 
 
O Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do 
Trabalho é mantido, obrigatoriamente, pelas empresas privadas e públicas, pelos 
órgãos públicos da administração direta e indireta e dos Poderes Legislativo e 
Judiciário que possuam empregados registrados pela Consolidação das Leis do 
Trabalho – CLT. 
O SESMT tem a finalidade de promover a saúde e promover a integridade do 
trabalhador no local de trabalho. O dimensionamento do SESMT vincula-se a 
gradação do risco da atividade principal e ao número total de empregados do 
estabelecimento constantes na Norma Regulamentadora de Segurança e Medicina 
do Trabalho, NR 4. 
O SESMT deve manter entrosamento permanente com a CIPA, dela valendo-
se como agente multiplicador, e devem estudar suas observações e solicitações, 
propondo soluções corretivas e preventivas, conforme disposto naNorma 
Regulamentadora de Segurança e Medicina do Trabalho, NR 5. 
A empresa é responsável pelo cumprimento da NR 4, devendo assegurar, 
como um dos meios para concretizar tal responsabilidade, o exercício profissional 
dos componentes do SESMT. O impedimento do referido exercício profissional, 
mesmo que parcial, e o desvirtuamento ou desvio de funções constituem, em 
conjunto ou separadamente, infrações classificadas de acordo com Norma 
Regulamentadora de Segurança e Medicina do Trabalho, NR 28 – Fiscalização e 
Penalidades, para os fins de aplicação das penalidades previstas. De acordo com 
essa norma, a construção civil, antes classificada como atividade econômica de grau 
de risco 3 (três), passa a ser classificada como grau de risco 4 (quatro) a partir da 
Portaria nº 1, de 12 de maio de 1995. 
A Portaria nº 169, de 14 de julho de 2006, suspende o prazo de entrada em 
vigor da Portaria de 1995, permanecendo, então, grau de risco 3 (três) para a 
construção civil. 
 
 
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Grau 
de 
risco 
Número de empregados 
Técnicos 
50 
A 
100 
101 
A 
250 
251 
A 
500 
501 
A 
1000 
1001 
A 
2000 
2001 
A 
3500 
3501 
A 
5000 
** 
3 Técnico de Segurança do Trabalho 
Engenheiro de Seg. do Trabalho 
Aux. de Enfermagem do Trabalho 
Enfermeiro do Trabalho 
Médico do Trabalho 
 1 2 
 
3 
1* 
 
 
1* 
4 
1 
1 
 
1* 
6 
1 
2 
 
1 
8 
2 
1 
1 
2 
3 
1 
1 
 
1 
4 Técnico de Segurança do Trabalho 
Engenheiro de Seg. do Trabalho 
Aux. de Enfermagem do Trabalho 
Enfermeiro do Trabalho 
Médico do Trabalho 
1 2 
1* 
 
 
1* 
3 
1* 
 
 
1* 
4 
1 
1 
 
1 
5 
1 
1 
 
1 
8 
2 
2 
 
2 
10 
3 
1 
1 
3 
3 
1 
1 
 
1 
*Tempo parcial mínimo de 3 horas. 
**Acima de 5000 para cada grupo de 4000 ou fração acima de 2000. O dimensionamento total deverá 
ser feito levando-se em consideração o dimensionamento da faixa de 3501 a 5000. 
 
Obs: hospitais, ambulatórios, maternidades, casas de saúde e repouso, 
clínicas e estabelecimentos similares com mais de 500 (quinhentos) empregados 
deverão contratar um Enfermeiro do Trabalho em tempo integral. 
A NR-4 teve sua redação alterada pela Portaria nº 17/2007 de 01/08/07, com 
relação ao SESMT, possibilitando a formação de SESMT COMUM para empregados 
contratados, desde que previsto em Convenção ou Acordo Coletivo de Trabalho. 
 
 
 
 
 
 
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16 
 
UNIDADE 5 - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS 
AMBIENTAIS – PPRA 
 
O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais ou PPRA é um programa 
estabelecido pela Norma Regulamentadora NR-9, da Secretaria de Segurança e 
Saúde do Trabalho, do Ministério do Trabalho. 
Este programa tem por objetivo, definir uma metodologia de ação que garanta 
a preservação da saúde e integridade dos trabalhadores levando em consideração a 
proteção do meio ambiente e dos recursos naturais. 
A legislação de segurança do trabalho brasileira considera como riscos 
ambientais, agentes físicos, químicos e biológicos. Para que sejam considerados 
fatores de riscos ambientais, estes agentes precisam estar presentes no ambiente 
de trabalho em determinadas concentrações ou intensidade, e o tempo máximo de 
exposição do trabalhador a eles é determinado por limites preestabelecidos. 
São agentes de Risco: 
Agentes físicos são aqueles decorrentes de processos e equipamentos produtivos, 
podem ser: 
 Ruído e vibrações; 
 Pressões anormais em relação a pressão atmosférica; 
 Temperaturas extremas (altas e baixas); 
 Radiações ionizantes e radiações não ionizantes. 
 
Agentes químicos são aqueles decorrentes da manipulação e processamento de 
matérias-primas e destacam-se: 
 Poeiras e fumos; 
 Névoas e neblinas; 
 Gases e vapores. 
 
 
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17 
 
Agentes biológicos são aqueles oriundos da manipulação, transformação e 
modificação de seres vivos microscópicos, dentre eles: genes, bactérias, fungos, 
bacilos, parasitas, protozoários, vírus e outros. 
 
Objetivos do programa 
 
O objetivo primordial e final do PPRA é evitar acidentes que possam vir a 
causar danos à saúde do trabalhador, entretanto, existem objetivos intermediários 
que assegurarão a consecução da meta final. 
 
Objetivos intermediários 
 Criar mentalidade preventiva em trabalhadores e empresários; 
 Reduzir ou eliminar improvisações e a “criatividade do jeitinho”; 
 Promover a conscientização em relação a riscos e agentes existentes no 
ambiente do trabalho; 
 Desenvolver uma metodologia de abordagem e análise das diferentes 
situações (presente e futuras) do ambiente do trabalho; 
 Treinar e educar trabalhadores para a utilização da metodologia. 
 
Metodologia 
 
O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais deverá incluir as seguintes 
etapas: 
 Antecipação e reconhecimento dos riscos; 
 Estabelecimento de prioridades e metas de avaliação e controle; 
 Avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores; 
 Implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia; 
 
 
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18 
 
 Monitoramento da exposição aos riscos; 
 Registro e divulgação dos dados. 
 
Obrigatoriedade da implementação do PPRA 
 
A Legislação é muito ampla em relação ao PPRA, as atividades e o número 
de estabelecimentos sujeitos a implementação deste programa são tão grandes que 
torna impossível a ação da fiscalização e em decorrência disto, muitas empresas 
simplesmente ignoram a obrigatoriedade do mesmo. 
A lei define que todos empregadores e instituições que admitem 
trabalhadores como empregados são obrigadas a implementar o PPRA. 
Em outras palavras, isto significa que praticamente toda atividade laboral 
onde haja vínculo empregatício está obrigada a implementar o programa, como: 
indústrias; fornecedores de serviços; hotéis; condomínios; drogarias; escolas; 
supermercados; hospitais; clubes; transportadoras; magazines; entre outras. 
Aqueles que não cumprirem às exigências desta norma estarão sujeitos a 
penalidades que variam de multas e até interdições. 
Evidentemente que o PPRA tem de ser desenvolvido especificamente para 
cada tipo de atividade, sendo assim, torna-se claro que o programa de uma drogaria 
deve diferir do programa de uma indústria química. 
Fundamentalmente, o PPRA visa preservar a saúde e a integridade dos 
trabalhadores por meio da prevenção de riscos, e isto significa: 
 Antecipar; 
 Reconhecer; 
 Avaliar e controlar riscos existentes e que venham a ser introduzidos no 
ambiente do trabalho. 
 
 
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19 
 
Opções de implementação do programa PPRA 
 
Para uma grande indústria que possui um organizado Serviço Especializado 
de Segurança, a elaboração do programa não constitui nenhum problema, para um 
supermercado ou uma oficina de médio porte, que por lei não necessitam manter um 
SESMT, isto poderá vir a ser um problema.As opções para elaboração, desenvolvimento, implementação do PPRA são: 
 Empresas com SESMT – neste caso o pessoal especializado do SESMT será 
responsável pelas diversas etapas do programa em conjunto com a direção 
da empresa. 
 Empresas que não possuem SESMT – nesta situação a empresa deverá 
contratar uma firma especializada ou um Engenheiro de Segurança do 
Trabalho para o desenvolvimento das diversas etapas do programa em 
conjunto com a direção da empresa. 
 
A responsabilidade pela elaboração e implementação deste Programa é única 
e total do Empregador, devendo ainda zelar pela sua eficácia, sendo sua 
profundidade e abrangência dependentes das características, dos riscos e das 
necessidades de controle. 
Na Construção Civil, enquadram-se os riscos físicos, químicos e biológicos, 
abrangendo ainda os riscos ergonômicos e os de acidentes. 
 
Riscos Físicos (VERDE) 
Consideram-se agentes de risco físico as diversas formas de energia que 
possam estar expostos os trabalhadores, tais como: ruído, calor, frio, pressão, 
umidade, radiações ionizantes e não-ionizantes, vibração, entre outras. 
 
 
 
 
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Riscos Químicos (VERMELHO) 
Consideram-se agentes de risco químico os compostos, as substâncias ou 
produtos que possam penetrar no organismo do trabalhador pelas vias respiratórias, 
pele ou ingestão nas formas de poeiras, fumos, gases, neblinas, névoas ou vapores. 
 
Riscos Biológicos (MARROM) 
Consideram-se como agentes de risco biológico as bactérias, vírus, fungos, 
parasitas, entre outros. 
 
Riscos Ergonômicos (AMARELO) 
Qualquer fator que possa interferir nas características físicas e mentais do 
trabalhador, causando desconforto ou afetando sua saúde. São exemplos de risco 
ergonômico: levantamento de peso, ritmo excessivo de trabalho, monotonia, 
repetitividade, postura inadequada de trabalho, entre outros. 
 
Riscos de Acidentes (AZUL) 
Qualquer fator que coloque o trabalhador em situação de risco e possa afetar 
sua integridade e seu bem-estar físico e mental. São exemplos de risco de acidente: 
as máquinas e equipamentos sem proteção, possibilidade de incêndio e explosão, 
falta de organização no ambiente, armazenamento inadequado, entre outros. 
(SEBRAE/ES, 2008). 
 
 
 
 
 
 
 
 
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UNIDADE 6 - PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE 
SAÚDE OCUPACIONAL – PCMSO 
 
A Norma Regulamentadora referente ao Programa de Controle Médico de 
Saúde Ocupacional (PCMSO) é a NR-7 que tem como objetivo principal promover e 
preservar a saúde dos trabalhadores. 
Estabelece a obrigatoriedade de elaboração e implementação de PCMSO por 
parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como 
empregados, com o objetivo de promoção e preservação da saúde dos seus 
trabalhadores. 
O PCMSO deverá ter caráter de prevenção, rastreamento e diagnóstico, feitos 
através dos Atestados de Saúde Ocupacionais (ASO), emitidos por médicos do 
trabalho, realizados na admissão do trabalhador, periodicamente e no momento da 
demissão. 
Compete ao empregador: 
 Garantir a elaboração e efetiva implementação do PCMSO, bem como zelar 
pela sua eficácia; 
 Custear todos os procedimentos relacionados ao PCMSO, sem qualquer tipo 
de repasse ao trabalhador (SEBRAE/ES, 2008). 
O PCMSO é parte integrante do conjunto mais amplo de iniciativas da 
empresa no campo da saúde dos trabalhadores, devendo estar articulado com o 
disposto nas demais Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina do 
Trabalho. 
Considera também, questões incidentes sobre o indivíduo e a coletividade de 
trabalhadores, privilegiando o instrumento clínico-epidemiológico na abordagem da 
relação entre sua saúde e o trabalho. 
O Programa tem caráter de prevenção, rastreamento o diagnóstico precoce 
dos agravos à saúde relacionados ao trabalho, inclusive de natureza subclínica, 
além de constatação da existência de casos de doenças profissionais ou danos 
 
 
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22 
 
irreversíveis à saúde dos trabalhadores. Este programa deve ser planejado e 
implantado com base nos riscos à saúde dos trabalhadores. 
Por determinação do Delegado Regional do Trabalho, com base em parecer 
técnico conclusivo da autoridade regional competente em matéria de segurança e 
saúde do trabalhador, ou em decorrência de negociação coletiva, as empresas 
poderão ser obrigadas a realizar o exame médico demissional, independentemente 
da época de realização de qualquer outro exame, quando suas condições 
representarem potencial de risco grave aos trabalhadores. 
Para cada exame médico realizado, o médico emitirá o Atestado de Saúde 
Ocupacional – ASO, em duas vias. 
A primeira via do ASO ficará arquivada no local de trabalho do trabalhador, 
inclusive frente de trabalho ou canteiro de obras, à disposição da fiscalização do 
trabalho. 
A segunda via do ASO será obrigatoriamente entregue ao trabalhador, 
mediante recibo na primeira via. 
O ASO deverá conter no mínimo: 
a) nome completo do trabalhador, o número de registro de sua identidade e sua 
função; 
b) os riscos ocupacionais específicos existentes, ou a ausência delas, na atividade 
do empregado, conforme instruções técnicas expedidas pela Secretaria de 
Segurança e Saúde no Trabalho – SSST; 
c) indicação dos procedimentos médicos a que foi submetido o trabalhador, incluindo 
os exames complementares e a data em que forem realizados; 
d) o nome do médico coordenador, quando houver, com respectivo CRM; 
e) definição de apto ou inapto para a função específica que o malhador vai exercer, 
exerce ou exerceu; 
f) nome do médico encarregado do exame e endereço ou forma de contato; 
g) data e assinatura do médico encarregado do exame e carimbo contendo seu 
número de inscrição no Conselho Regional de Medicina. 
 
 
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UNIDADE 7 - PROGRAMA DE CONDIÇÕES E MEIO 
AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA 
CONSTRUÇÃO – PCMAT 
 
Com o objetivo de reduzir os acidentes e a incidência de doenças 
ocupacionais na atividade da construção civil, o Ministério do Trabalho publicou a 
Norma Regulamentadora NR 18 que estabelece diretrizes de ordem administrativa, 
de planejamento e de organização, que objetivam a implementação de medidas de 
controle e sistemas preventivos de segurança nos processos, nas condições e no 
meio ambiente de trabalho na indústria da construção. 
 
Obrigatoriedade 
 
Desta forma, ficou proibido o ingresso ou a permanência de trabalhadores no 
canteiro de obras, sem que esteja assegurado o cumprimento das medidas 
previstas na norma e compatíveis com a fase da obra e passaram a ser exigidos a 
elaboração e o cumprimento do Programa de Condições e Meio Ambiente de 
Trabalho na Indústria da Construção (PCMAT) nas obras com vinte trabalhadores ou 
mais. 
 
O fiscal deve solicitar Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) do PCMAT 
e verificar: 
 
1. Se o PCMAT tiver sido elaborado por profissional do Sistema Confea1/Crea2 e 
este não tiver as atribuições de acordo com a Resolução nº 359 de 1991, deverá ser 
notificado por exorbitância de atribuições,baseado na alínea “b” do art. 6º da Lei n° 
5.194, de 1966; 
 
1
 CONFEA – Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia. 
2
 CREA - Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia. 
 
 
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24 
 
2. Se o PCMAT tiver sido elaborado por leigo, deverá ser notificado por 
exercício ilegal da profissão, falta de registro, baseado na alínea “a” do art. 6º da Lei 
n° 5.194, de 1966; 
 
3. Se o PCMAT tiver sido elaborado por profissional legalmente habilitado e não 
existir ART, deverá ser notificado por falta de ART, baseado no art. 1° da Lei n° 
6.496, de 1977; 
O Técnico de Segurança do Trabalho poderá atuar no PCMAT, sob a 
supervisão do Engenheiro de Segurança do Trabalho, desde que devidamente 
registrado no Crea. 
A elaboração do PCMAT é realizada em 5 etapas: 
 
1. Análise de projetos 
É a verificação dos projetos que serão utilizados para a construção, com o 
intuito de conhecer quais serão os métodos construtivos, instalações e 
equipamentos que farão parte da execução da obra. 
 
2. Vistoria do local 
A vistoria no local da futura construção serve para complementar a análise de 
projetos. Esta visita fornecerá informações sobre as condições de trabalho que 
efetivamente serão encontradas na execução da obra. Por exemplo: verificar o 
quanto e em que local haverá escavação, se há demolições a serem feitas, quais as 
condições de acesso do empreendimento, quais as características do terreno, entre 
outros. 
 
3. Reconhecimento e avaliação dos riscos 
Nesta etapa é feito o diagnóstico das condições de trabalho encontradas no 
local da obra. Surgem, então, a avaliação qualitativa e quantitativa dos riscos para 
melhor adoção das medidas de controle. 
 
 
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4. Elaboração do documento base 
É a elaboração do PCMAT propriamente dito. É o momento onde todo o 
levantamento anterior é descrito e são especificadas as fases do processo de 
produção. Na etapa do desenvolvimento do programa têm de ser demonstradas 
quais serão as técnicas e instalações para a eliminação e controle dos riscos 
 
5 Implantação do programa 
É a transformação de todo o material escrito e detalhado no programa para as 
situações de campo. Vale salientar que, de nada adianta possuir um PCMAT se este 
servir apenas para ficar “na gaveta”. 
O processo de implantação do programa deve contemplar: 
 Desenvolvimento/aprimoramento de projetos e implementação de medidas de 
controle; 
 Adoção de programas de treinamento de pessoal envolvido na obra, para 
manter a “chama” da segurança sempre acesa; 
 Especificação de equipamentos de proteção individual; 
 Avaliação constante dos riscos, com o objetivo de atualizar e aprimorar 
sistematicamente o PCMAT; 
 Estabelecimento de métodos para servir como indicadores de desempenho; 
 Aplicação de auditorias em escritório e em campo, de modo a verificar a 
eficiência do gerenciamento do sistema de Segurança do Trabalho. 
 
Elementos que devem constar no documento base 
1. Comunicação prévia à DRT (Delegacia Regional do Trabalho) 
Informar: 
Endereço correto da obra; 
Endereço correto e qualificação do contratante, empregador ou condomínio; 
 
 
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Tipo de obra; 
Datas previstas de início e conclusão da obra; 
Número máximo previsto de trabalhadores na obra. 
Obs.: Em duas vias, protocolizar na DRT ou encaminhar via correio com AR 
(Aviso de Recebimento). 
 
2. O local 
Entorno da obra: 
Moradias adjacentes; 
Trânsito de veículos e pedestres; 
Se há escolas, feiras, hospitais, entre outros. 
A obra: 
Memorial descritivo da obra, contendo basicamente: Número de pavimentos; 
área total construída; área do terreno sistema de escavação; fundações; estrutura; 
alvenaria e acabamentos; cobertura. 
 
3. Áreas de vivência 
Instalações sanitárias; 
Vestiário; 
Local de refeições; 
Cozinha; 
Lavanderia; 
Alojamento; 
Área de Lazer; 
Ambulatório. 
 
 
 
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27 
 
4. Máquinas e equipamentos 
Relacionar as máquinas e equipamentos utilizados na obra, definindo seus 
sistemas de operação e controles de segurança. 
 
5. Sinalização 
Vertical e horizontal (definindo os locais de colocação e demarcação). 
 
6. Riscos por fase da obra 
Atividade x Risco x Controle 
Fases da obra: 
Limpeza do terreno; 
Escavações; 
Fundações; 
Estrutura; 
Alvenaria e acabamentos; 
Cobertura. 
 
7. Procedimentos de emergência 
Para acidentes: 
Registrar todos os acidentes e incidentes ocorridos na obra, criando 
indicadores de desempenho compatíveis. 
Anexar mapa para hospital mais próximo; 
Disponibilizar telefones de emergência. 
 
 
 
 
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28 
 
8. Treinamentos 
Listar os assuntos que serão abordados considerando os riscos da obra 
(preferencialmente a cada mudança de fase de obra); 
Emitir Ordens de Serviço por função; 
CIPA: Constituir se houver enquadramento. Caso contrário, indicar pessoa 
responsável. 
 
9. Procedimentos de saúde 
Referenciar a responsabilidade da execução do PCMSO; 
Encaminhar ao médico coordenador os riscos na execução da obra. 
 
10. Cronograma 
Cronograma físico/executivo; 
Estimativa de quantidade de trabalhadores por fase ou etapa da obra; 
Cronograma de execução de proteções coletivas; 
Cronograma de uso de EPI's; 
Cronograma das principais máquinas e equipamentos. 
 
11. Croquis/ilustrações 
Layout do canteiro de obras; 
Equipamentos de proteção coletiva – EPC's; 
EPI's; 
Proteções especiais; 
Detalhes construtivos; 
Materiais; entre outros. (NR 18). 
 
 
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29 
 
UNIDADE 8 - PERFIL PROFISSIOGRÁFICO 
PREVIDENCIÁRIO – PPP 
 
O Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP) é um documento histórico-
laboral do trabalhador, apresentado em formulário instituído pelo Instituto Nacional 
de Seguridade Social (INSS), contendo informações detalhadas sobre as atividades 
do trabalhador, exposição a agentes nocivos à saúde, resultados de exames 
médicos e outras informações de caráter administrativo. 
O modelo do formulário encontra-se no Anexo XV da Instrução Normativa 
INSS/PR nº 20/2007. 
O objetivo do PPP é apresentar, em um só documento, o resumo de todas 
as informações relativas à fiscalização do gerenciamento de riscos e existência de 
agentes nocivos no ambiente de trabalho, além de ser o documento que orienta o 
processo de reconhecimento de aposentadoria especial. 
O Perfil Profissiográfico não foi instituído por uma Instrução Normativa do 
INSS. A Instrução Normativa INSS/PR nº 20/2007 regulamenta e formata o PPP, 
cuja exigênciaencontra-se prevista na Lei nº 8.213/91 e no Regulamento da 
Previdência Social (Decreto nº 3.048/99). 
No artigo 58, parágrafo 4 da Lei 8.213/91 encontramos o seguinte: 
A empresa deverá elaborar e manter atualizado o perfil profissiográfico 
abrangendo as atividades desenvolvidas pelo trabalhador e fornecer a este, quando 
da rescisão do contrato de trabalho, cópia autêntica desse documento. 
As informações necessárias para preenchimento do PPP são extraídas dos 
seguintes documentos: 
 Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho (LTCAT); 
 Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA); 
 Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO); e, 
 
 
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30 
 
 Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR), este último no caso de 
empresas de mineração. 
A elaboração e atualização do PPP é obrigatória para todos os 
empregadores, bem como sua entrega ao trabalhador na ocasião da rescisão do 
contrato de trabalho. O formulário deve ser assinado pelo representante legal da 
empresa com a indicação dos responsáveis técnicos pelo PCMSO e LTCAT. 
O LTCAT – Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho, por 
determinação expressa da legislação previdenciária, deve ser expedido por Médico 
do Trabalho ou Engenheiro de Segurança do Trabalho. 
O LTCAT, como o nome diz, é um laudo técnico, isto é, um documento que 
retrata as condições do ambiente de trabalho de acordo com as avaliações dos 
riscos, concluindo sobre a caracterização da atividade como especial. 
O PPRA, por sua vez, é um programa de ação contínua, não é apenas um 
documento. 
O LTCAT pode ser um dos documentos que integram as ações do PPRA. 
O PPRA é uma exigência da legislação trabalhista (NR 9) e o LTCAT da 
legislação previdenciária. 
Voltemos ao artigo 58, parágrafo 1º da Lei 8213/91: “A comprovação da 
efetiva exposição do segurado aos agentes nocivos será feita mediante formulário, 
na forma estabelecida pelo Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, emitido pela 
empresa ou seu preposto, com base em laudo técnico de condições ambientais do 
trabalho expedido por médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho”. 
O PPP é um documento que deve estar sempre disponível para a 
fiscalização, mas ele é muito mais que isso. O PPP substitui, a partir de 01/01/2004, 
o formulário DIRBEN 8030 (antigo SB-40). Ele não é um formulário a mais, ele 
concentra todas as informações do laudo técnico e dos formulários antigos. 
Até o momento, o PPP deve ser feito apenas para trabalhadores expostos a 
agentes nocivos à saúde. A empresa deve elaborar e manter atualizado o PPP para 
todos os trabalhadores expostos a agentes nocivos e fornecer cópia autêntica do 
documento ao trabalhador na ocasião da rescisão do contrato de trabalho. 
 
 
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31 
 
A relação de agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de 
agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física, considerados para fins de 
concessão de aposentadoria especial, consta do Anexo IV do Regulamento da 
Previdência Social (Decreto 3.048/99). (BRASIL, 2009). 
 
 
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UNIDADE 9 - OUTROS PROGRAMAS 
 
9.1 Programa de Conservação Auditiva – PCA 
Conservação auditiva implica na prevenção da audição do indivíduo, sendo 
ele portador ou não da perda auditiva. Este programa tem como objetivo prevenir ou 
estabilizar as perdas auditivas ocupacionais em decorrência de um processo 
contínuo e dinâmico de implantação de rotina nas empresas. 
O PCA (Programa de Conservação Auditiva) é um conjunto de medidas 
técnicas simplificadas ou administrativas, distribuídas e mantidas ao longo do tempo, 
que agindo de forma integrada e complementar entre si, pode servir de substituto 
temporário à modernização tecnológica e melhoria das condições de trabalho como 
um todo. 
O fonoaudiólogo exerce um papel importante em decorrência do contato 
individual com o trabalhador, realizando avaliação auditiva (audiometria), informando 
a eficácia do programa, bem como dando esclarecimentos sobre os efeitos do ruído 
e as formas de prevenção, e principalmente o uso do equipamento de proteção 
individual. 
O local adequado para se implantar este programa deve ser indicado, ou seja, 
direcionado por uma equipe com médico, fonoaudiólogo e profissionais da área de 
segurança do trabalho, quanto maior for o tempo, melhor será a extensão do PCA. 
Nesta indicação devem estar contidos os geradores de ruído, como máquinas e 
equipamentos. 
Atualmente, muitas empresas possuem este tipo de programa com a 
finalidade de prevenir a saúde auditiva dos seus funcionários. Podemos utilizar como 
exemplo, o Comando Geral da Polícia Militar do Maranhão, onde acadêmicos de 
Fonoaudiologia, sob a orientação de uma fonoaudióloga, exercem atividades como: 
1.Avaliação e monitoramento do ruído; 
2.Avaliação e monitoramento da audição; 
3.Orientações sobre o uso dos protetores auriculares; 
 
 
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4.Palestras educativas sobre a prevenção auditiva. 
 
Portanto, os programas de conservação auditiva devem ser coordenados por 
profissionais da área médica, por fonoaudiólogos, engenheiros e técnicos de 
segurança do trabalho, sendo necessário o intercâmbio das informações adequadas 
ao sucesso do programa. 
 
9.2 Programa de Proteção Respiratória – PPR 
O Programa de Proteção Respiratória (PPR) está em conforme com a 
Instrução Normativa da Portaria 3214/78 do MTE. 
O programa de proteção respiratória serve para que o empresário tenha 
certeza de que o seu funcionário está saudável hoje e que continuará no futuro 
também. 
É obrigatório para as empresas em que temos trabalhadores em ambientes 
com material em suspensão (aerodispersóides) e considerados prejudiciais à saúde. 
 
Objetivos 
Manter o controle para o correto uso de protetores das vias aéreas 
(respiratórias), e dos funcionários envolvidos em ambientes contendo elementos em 
suspensão (aerodispersóides, névoas, fumos, radionuclídeos, neblina, fumaça, 
vapores, gases) que provoquem danos às vias aéreas (pulmão, traquéia, fossas 
nasais, faringe). 
Utilizam-se protetores quando ocorrem emergências, quando medidas de 
controle coletivo não são viáveis, ou enquanto não estão sendo implantadas ou 
estão em fase de implantação. 
 
 
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Responsabilidades 
O administrador da empresa é o principal responsável por tudo que ocorrer 
dentro da mesma, seja por culpa (contratual, extracontratual) dolo, imprudência ou 
negligência. 
É o administrador que poderá realizar alterações no programa de proteção 
respiratória. 
O Engenheiro do Trabalho, Médico Ocupacional ou Técnico de Segurança do 
Trabalho se constituem nos responsáveis pelo acompanhamento das atividades e 
sua implantação efetiva. 
De acordo com a Portaria número 1 de 11 de Abril de 1994, emitida pelo 
Ministério do Trabalho, cujoconteúdo estabelece um regulamento técnico sobre uso 
de equipamentos de proteção respiratória, todo empregador deverá adotar um 
conjunto de medidas com a finalidade de adequar a utilização de equipamentos de 
proteção respiratória – EPR, quando necessário para complementar as medidas de 
proteção eletivas implementadas, ou com a finalidade de garantir uma completa 
proteção ao trabalhador contra os riscos existentes nos ambientes de trabalho. 
 
9.3 Programa de Prevenção e Riscos em Prensas e Similares – PPRPS 
O Programa de Prevenção de Riscos em Prensas e Equipamentos Similares 
(PPRPS) é um planejamento estratégico e sequencial das medidas de segurança 
que devem ser implementadas em prensas e equipamentos similares com o objetivo 
de garantir proteção adequada à integridade física e à saúde de todos os 
trabalhadores envolvidos com as diversas formas e etapas de uso das prensas e/ou 
dos equipamentos similares. 
O PPRPS deve ser aplicado nos estabelecimentos que possuem prensas e/ou 
equipamentos similares. 
Prensas são equipamentos utilizados na conformação e corte de materiais 
diversos, onde o movimento do martelo (punção) é proveniente de um sistema 
hidráulico (cilíndro hidráulico) ou de um sistema mecânico (o movimento rotativo é 
transformado em linear através de sistemas de bielas, manivelas ou fusos). Para 
 
 
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efeito do PPRPS são considerados os seguintes tipos de prensas, 
independentemente de sua capacidade: 
 Prensas mecânicas excêntricas de engate por chaveta; 
 Prensas mecânicas excêntricas com freio/embreagem; 
 Prensas de fricção com acionamento por fuso; 
 Prensas hidráulicas; 
 Outros tipos de prensas não relacionadas anteriormente. 
 
Equipamentos similares são aqueles com funções e riscos equivalentes aos 
das prensas. Para efeito do PPRPS são considerados os seguintes tipos de 
equipamentos similares, independentemente de sua capacidade: 
 Martelos de queda; 
 Martelos pneumáticos; 
 Marteletes; 
 Dobradeiras; 
 Guilhotinas, tesouras, cisalhadoras; 
 Recalcadoras; 
 Máquinas de corte e vinco; 
 Maquinas de compactação; 
 Outros equipamentos não relacionados anteriormente. 
 
Equipamentos que possuem cilindros rotativos para conformação de 
materiais. Para efeito do PPRPS são considerados os seguintes tipos de 
equipamentos com cilindros, independentemente de sua capacidade: 
 Rolos laminadores, laminadoras, calandras e endireitadeiras; 
 Misturadores; 
 
 
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 Cilindros misturadores; 
 Máquinas de moldagem; 
 Desbobinadeiras; 
 Outros equipamentos com cilindros rotativos não relacionados anteriormente. 
 
Matrizes, estampos ou ferramentas (ferramental) são elementos que são 
fixados no martelo e na mesa das prensas e equipamentos similares, tendo como 
função o corte e/ou a conformação de materiais, podendo incorporar os sistemas de 
alimentação/extração relacionados a seguir: 
Sistemas de alimentação/extração são meio utilizados para introduzir e retirar 
a matéria-prima a ser conformada ou cortada na matriz, podendo ser: 
 Manual; 
 Gaveta; 
 Bandeja rotativa ou tambor de revólver; 
 Por gravidade, qualquer que seja o meio de extração; 
 Mão mecânica; 
 Por transportador ou robótica; 
 Contínua (alimentadores automáticos). 
 
Dispositivos de proteção aos riscos existentes na zona de prensagem ou de 
trabalho. 
 Ferramenta fechada, significando o enclausuramento do par de ferramentas, 
com frestas ou passagens que não permitam o ingresso de dedos e mãos nas 
áreas de risco, conforme as NBR 13760 e 13761; 
 Enclausuramento da zona de prensagem, com frestas que permitam apenas o 
ingresso do material, e não dos dedos e mãos, nas áreas de risco, conforme a 
 
 
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NBR 13761. Pode ser constituído de proteções fixas ou móveis, conforme a 
NBR NM 272; 
 Cortina de luz com autoteste (vide item 4.10 da NBR 13930:2001); 
 Comando bimanual com simultaneidade e autoteste, conforme a NBR 
14152:1998. 
 Fica vedada a utilização de dispositivos afasta-mão ou similares. 
 
Medidas de proteção 
As prensas mecânicas excêntricas e similares de engate por chaveta não 
podem permitir o ingresso das mãos ou dos dedos dos operadores na zona de 
prensagem, devendo adotar as seguintes proteções na zona de prensagem: 
a) ser enclausuradas, com proteções fixas; ou, 
b) operar somente com ferramentas fechadas. 
 
As prensas hidráulicas, prensas mecânicas excêntricas com freio/embreagem 
e seus similares devem adotar as seguintes proteções na zona de prensagem: 
a) ser enclausuradas; ou, 
b) operar somente com ferramentas fechadas; ou, 
c) possuir comando bimanual com simultaneidade e autoteste conjugado com 
cortina de luz com autoteste. 
 
Para as atividades de forjamento a morno e à quente, as empresas poderão 
utilizar pinças e tenazes. 
Pinças e tenazes para outras aplicações podem ser utilizadas em caráter 
provisório, para a alimentação das demais prensas (a frio), enquanto as medidas de 
proteção definitivas não estiverem implementadas. 
 
 
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É condição de Risco Grave e Iminente o ingresso das mãos e dedos do 
trabalhador na zona de prensagem sem as proteções definidas nos itens anteriores. 
As prensas que têm sua zona de prensagem enclausurada ou utilizam 
somente ferramentas fechadas podem ser acionadas por pedal com atuação 
elétrica, pneumática ou hidráulica, desde que instalados no interior de uma caixa de 
proteção, atendendo o disposto na NBR 13758. 
Para atividades de forjamento a morno e à quente, podem ser utilizados os 
pedais, sem a exigência de enclausuramento da zona de prensagem. As prensas 
mecânicas excêntricas e similares com freio/embreagem devem dispor de válvula de 
segurança que impeça o seu acionamento acidental. A rede de ar comprimido de 
alimentação de prensas e similares deve possuir um sistema que garanta a eficácia 
das válvulas de segurança. Todas as prensas devem possuir calço de segurança, 
para travar o martelo nas operações de troca das ferramentas, nos seus ajustes e 
manutenções, a serem adotados antes do início dos trabalhos. 
O calço deve ser pintado de amarelo e dotado de interligação eletromecânica, 
conectado ao comando central da máquina de forma a impedir, quando removido de 
seu compartimento, o funcionamento da prensa. Nunca devem ser utilizados com a 
prensa em funcionamento, para sustentar o peso do martelo. 
Nas situações onde não seja possível o uso do calço de proteção ou um de 
seus componentes, devem ser adotadas medidas alternativas, que garantam o 
mesmo resultado, sob orientação e responsabilidade do profissional definido. 
As transmissões de força, como polias, correias e engrenagens, devem ter 
proteção fixa, integral e resistente, através de chapa ou outro material rígido, que 
impeça o ingresso das mãos e dedos, conforme a NBR 13761. 
Nas prensas excêntricas mecânicas deve haver proteção fixa, integral e 
resistente das bielas e das pontas de seus eixos. As grandes prensas devem possuir 
plataformas e escadas de acesso com guarda-corpo,com dimensões tais que 
impeçam a passagem ou queda de uma pessoa. 
 As ferramentas devem ser construídas de forma que evitem a projeção de 
rebarbas nos operadores, e dotadas de dispositivos destacadores que facilitem a 
 
 
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retirada das peças e não ofereçam riscos adicionais. As ferramentas devem ser 
armazenadas em locais próprios e seguros. Devem ser fixadas às máquinas de 
forma adequada, sem improvisações. 
Nos martelos pneumáticos, o parafuso central da cabeça do amortecedor 
deve ser preso com cabo de aço; o mangote de entrada de ar deve possuir proteção 
que impeça sua projeção em caso de ruptura, e todos os prisioneiros (superior e 
inferior) devem ser travados com cabo de aço. 
As guilhotinas, tesouras ou cisalhadoras devem possuir grades de proteção 
fixas ou móveis, para impedir o ingresso das mãos e dedos dos operadores na zona 
de corte, conforme a NBR 13761. 
As proteções móveis devem ser dotadas de dispositivos eletromecânicos que 
garantam a pronta paralisação da máquina, sempre que forem movimentadas, 
removidas ou abertas, conforme a NBR NM 273. 
 Os rolos laminadores, calandras e outros equipamentos similares devem ter 
seus cilindros protegidos, de forma a não permitir o acesso às áreas de risco, ou 
serem dotados de outro sistema de proteção de mesma eficácia. 
Dispositivos de parada e retrocesso de emergência são obrigatórios, mas não 
eliminam a necessidade da exigência neste programa. Os dispositivos de segurança 
devem ser verificados quanto ao seu adequado funcionamento pelo próprio 
operador, sob responsabilidade da chefia imediata, no início do turno de trabalho, 
após a troca de ferramentas, manutenção, ajustes e outras paradas imprevistas. 
As prensas e equipamentos similares devem ser submetidos a revisões 
periódicas, cujo prazo será estabelecido no Plano de Manutenção da máquina, em 
função da utilização e informações do fabricante. 
 
Estrutura do PPRPS 
 As empresas devem elaborar o PPRPS e mantê-lo à disposição dos 
representantes dos trabalhadores na CIPA, onde houver, e das autoridades 
 
 
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competentes, norteando que nenhum trabalhador deve executar as suas atividades 
expondo-se à zona de prensagem desprotegida. 
 Toda empresa deve ter um procedimento por escrito para definir as 
sequências lógicas e seguras de todas as atividades relacionadas a prensas e 
similares. Planta baixa e relação com todos os equipamentos, os quais devem ser 
identificados e descritos individualmente, constando: 
 a) Tipo de prensa ou equipamento similar; 
 b) Modelo; 
c) Fabricante; 
 d) Ano de fabricação; 
e) Capacidade. 
Definição dos Sistemas de Proteção para cada prensa ou equipamento 
similar, devendo conter seu princípio de funcionamento. 
A implantação dos Sistemas para cada prensa ou equipamento similar deve 
ser acompanhado de cronograma, especificando-se cada etapa e prazo a ser 
desenvolvida. 
No caso de prensa mecânica excêntrica de engate por chaveta, caso seja 
convertida para freio/embreagem, a mudança deverá obedecer ao cronograma. 
 O Plano de Manutenção de cada prensa ou equipamento similar deve ser 
registrado em livro próprio, ficha ou informatizado. 
 
Treinamento 
O treinamento específico para operadores de prensas ou equipamentos 
similares deve obedecer ao seguinte conteúdo programático: 
a) tipos de prensa ou equipamento similar; 
 b) princípio de funcionamento; 
 c) sistemas de proteção; 
 
 
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d) possibilidades de falhas dos equipamentos; 
e) responsabilidade do operador; 
f) responsabilidade da chefia imediata; 
g) riscos na movimentação e troca dos estampos e matrizes; 
h) calços de proteção; 
i) outros. 
O treinamento específico para movimentação e troca de ferramentas, 
estampos e matrizes deverá ser ministrado para os operadores e funcionários 
responsáveis pela troca e ajuste dos conjuntos de ferramentas em prensas e 
similares, devendo conter: 
 a) tipos de estampos e matrizes; 
 b) movimentação/transporte; 
 c) responsabilidades na supervisão e operação de troca dos estampos e 
matrizes; 
 d) meios de fixá-los à máquina; 
 e) calços de segurança; 
 f) lista de checagem (check-list) de montagem; 
g) outros. 
 
O treinamento específico terá validade de 2 (dois) anos, devendo os 
operadores de prensas ou equipamentos similares passarem por reciclagem após 
este período. 
Treinamento básico para trabalhadores envolvidos em atividades com 
prensas e equipamentos similares deve ser ministrado como condição fundamental, 
antes do início das atividades, conforme o disposto no item 1.7, alínea “b”, da NR-1. 
 
 
 
 
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Responsabilidades 
O empregador é responsável pelo PPRPS, por intermédio de seus 
representantes, comprometendo-se com as medidas previstas e nos prazos 
estabelecidos. O PPRPS deve ser coordenado, e estar sob responsabilidade técnica 
de um Engenheiro de Segurança do Trabalho. 
Nas empresas onde o SESMT não comportar Engenheiro de Segurança do 
Trabalho no seu dimensionamento, o PPRPS será coordenado por Técnico de 
Segurança do Trabalho. Nas Empresas onde não há o SESMT, o programa deve ser 
coordenado por Engenheiro de Segurança do Trabalho, documentado conforme 
legislação vigente. 
A montagem dos estampos ou matrizes é considerada momento crítico sob o 
ponto de vista de segurança, portando todos os recursos humanos e materiais 
devem ser direcionados para o controle dos riscos de acidentes. 
O responsável pela supervisão da operação de troca de estampos e matrizes 
deve acompanhar as etapas de montagem e, somente após certificar-se de que 
todas foram cumpridas, conforme procedimento específico, liberar a máquina para 
operação. 
 
 
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UNIDADE 10 - INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE 
 
A legislação que rege as condições de insalubridade e de periculosidade são 
as NR 15 – Atividades e Operações Insalubres e a NR 16 – Atividades e Operações 
Perigosas e o Decreto nº 9967/06. 
No caso dos servidores públicos civis da União, temos respaldo nos artigos 
68,69 e 70 e o § 2º do art. 186 da Lei nº 8.112, de 11/12/90 (D.O.U. de 12/12/90). 
Além do Art. 12 da Lei nº 8.270, de 17/12/91 (D.O.U. 19/12/91, retificado pelo D.O.U. 
de 20/12/91 e de 24/12/91). 
Insalubridade: são consideradas atividades ou operações insalubres aquelas 
que, por sua natureza, condição ou métodos de trabalho, exponham os empregados 
a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da 
natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos (art. 
189 da CLT); o exercício do trabalho em condições insalubres assegura ao 
trabalhador o direito ao adicional de insalubridade, que será de 40, 20 ou 10%, do 
salário mínimo regional. 
Há, no entanto, jurisprudência de Ação Trabalhista onde a Justiça define que 
o cálculo deve serfeito sobre o salário-base do trabalhador. 
Periculosidade: são consideradas atividades ou operações perigosas aquelas 
que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem o contato permanente 
com inflamáveis ou explosivos, eletricidade ou radiações em condições de risco 
acentuado (art. 193 da CLT); o trabalho nessas condições dá ao empregado o direito 
ao adicional de periculosidade, cujo valor é de 30% sobre seu salário contratual. 
Nos casos citados acima, o trabalhador tem que concordar na realização das 
tarefas. 
Se o local de trabalho for insalubre e perigoso, a empresa pagará apenas um 
adicional, em valor a ser estipulado por laudo pericial específico. 
 
 
 
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Sobre os adicionais, de natureza pecuniária, devidos ao servidor que venha a 
exercer suas atividades em condições consideradas insalubres, perigosas, de risco 
ou de caráter penoso, é importante saber: 
 A caracterização da atividade insalubre, perigosa ou penosa depende da 
realização de perícia; 
 Os Adicionais incidem apenas sobre o vencimento básico. No caso de 
Periculosidade, no percentual único de 30% (trinta por cento) sobre o salário 
básico. Tratando-se de Insalubridade, os percentuais são de 10%, 20% e 40% 
sobre o Salário Mínimo da região, conforme o grau de Insalubridade seja 
considerado mínimo, médio ou máximo, respectivamente; 
 O servidor tem direito aos Adicionais enquanto estiver exercendo atividades 
em ambientes de condições adversas, identificadas pela perícia. Caso as 
condições ensejadoras da concessão dos Adicionais sejam eliminadas ou 
reduzidas pela adoção de medidas de segurança, a exemplo de fornecimento 
de Equipamentos de Proteção Individual – EPI, pode não persistir o direito 
aos Adicionais ou ser reduzido o percentual concedido; 
 Os Adicionais de Periculosidade e de Insalubridade não são incorporáveis aos 
proventos de aposentadoria por falta de amparo legal; 
 Não há regulamentação no âmbito do Serviço Público para a concessão de 
aposentadoria especial pelo exercício de atividades insalubres ou perigosas; 
 O servidor que fizer jus, simultaneamente, aos Adicionais de Insalubridade e 
de Periculosidade deverá optar por um deles; 
 A servidora, enquanto estiver gestante ou amamentando, será, 
obrigatoriamente, afastada do exercício da atividade tida como insalubre, 
perigosa ou penosa, deixando de perceber os adicionais enquanto durar o 
afastamento; 
 O servidor que se afastar, independentemente do motivo, perderá o direito ao 
adicional no período correspondente ao afastamento. 
 Os adicionais de insalubridade e de periculosidade e a gratificação de Raios X 
(ver p. 29) são inacumuláveis, devendo o servidor optar por um deles. (Base 
 
 
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45 
 
Legal está no artigo 68 da Lei nº 8.112/90. 
Artigo 12 da Lei nº 8.270/91, quando se tratar de servidor público (UNESP, 
2010). 
A insalubridade e a periculosidade têm como base legal a Consolidação das 
Leis do Trabalho (CLT), em seu Título II, cap. V seção XIII, e lei 6.514 
de22/12/1977, que alterou a CLT, no tocante a Segurança e Medicina do Trabalho. 
Ambas foram regulamentadas pela Portaria 3.214/78, por meio de Normas 
regulamentadoras. 
 
 
 
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UNIDADE 11 - INSPEÇÃO E FISCALIZAÇÃO DO TRABALHO 
 
Surgimento e evolução 
 
A fiscalização do trabalho surgiu no Brasil em 1891, mas por vários anos não 
funcionou efetivamente como órgão de defesa dos trabalhadores, pois a União 
enquanto detentora dessa atribuição executiva não tinha competência privativa para 
legislar sobre o Direito do Trabalho, já que os Estados tinham competência para 
legislar sobre esse direito. 
Somente com a reforma constitucional de 1926, quando a organização do 
trabalho passa para a competência da União, foi possível promover reformas para 
se ter também de fato um órgão de inspeção, mas cuja efetivação somente alcançou 
êxito em 1965, após passados mais de 20 anos do surgimento da Consolidação das 
Leis do Trabalho – CLT, mediante a regulamentação da inspeção do trabalho. Isto 
graças ao compromisso assumido pelo Brasil, em 1956, com a ratificação da 
Convenção nº 81 da Organização Internacional do Trabalho – OIT. 
A legislação trabalhista, considerada como normas rígidas, tem sido ponto de 
acirrados debates sobre a necessidade de sua flexibilização, contudo, conforme se 
depreende da análise das alterações normativas nas últimas quatro décadas, 
diversas foram as modificações que revelam não ser a flexibilização um fenômeno 
novo. 
Teve de fato início com a Lei nº 5.107, ainda no ano de 1966, quando fora 
instituído o regime do FGTS, pelo qual a estabilidade no emprego que tinha status 
de norma constitucional deixa de ser absoluta. Já esta lei visava atender aos 
interesses econômicos do Brasil, pois o sistema da estabilidade era tido como um 
empecilho à mobilidade capitalista. Na mesma esteira da flexibilização vieram uma 
série de outras leis que demonstram cristalinamente que há muito a flexibilização 
vem ocorrendo. Entre elas destacam-se: 
1. Instituição do regime de trabalho temporário pela Lei nº 6.019, de 03/01/74; 
 
 
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2. Regulamentação dos estágios de estudantes de estabelecimentos de ensino 
superior e de ensino médio profissionalizante do 2º grau e supletivo, através 
da Lei nº 6.494, de 07/12/77, alterada pela Medida Provisória nº 1.952; 
3. Contratação de serviços de sociedade cooperativa declarada no parágrafo 
único do artigo 442 da CLT (parágrafo acrescentado pela Lei nº 8.949, de 
09/12/94); 
4. Criação da modalidade de contrato de trabalho por prazo determinado pela 
Lei nº 9.601, de 21/01/98; 
5. Regulamentação do serviço voluntário pela Lei nº 9.608, de 18/02/98; 
6. Definição de obrigações trabalhistas diferenciadas para as microempresas e 
empresas de pequeno porte, através da Lei nº 9.841, de 05/10/99; 
7. Autorização do Banco de Horas pela Lei nº 9.601/98; 
8. Autorização para suspensão dos efeitos do contrato de trabalho do 
empregado para fins de participação de cursos de qualificação profissional, 
conforme artigo 476-A da CLT, acrescido pela MP nº 1952; 
9. Criação de um “novo perfil para a fiscalização do trabalho”, pela inserção do 
artigo 627-A na Consolidação das Leis do Trabalho, através da MP nº 1.952; 
10. Criação de Comissões de Conciliação Prévia, através da Lei nº 9.958, de 
12/01/00. 
Embora não seja fato novo, a flexibilização ganha uma nova dimensão com o 
intento da chamada “Reforma Trabalhista”, oportunidade em que setores da 
sociedade buscarão resgatar a essência do Projeto de Lei nº 5.483/01, objeto de 
debates carregados de energia favorável ou contrária a esta proposta, que visa 
privilegiar a autonomia privada coletiva mediante a afirmação normativa de 
prevalência do negociado sobre o legislado (MACHADO, 2005). 
 
Definições 
A Inspeção do Trabalho é uma atividade estatal, desempenhada por agentes 
revestidos de poderes especiais para exercerem atividades preventivas ou 
 
 
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