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8 0 Inflorescência e Flor

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Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) 
Departamento de Botânica 
Disciplina: BOT 5120 – Morfologia e Sistemática Vegetal 
Curso: Agronomia 
1º Módulo: Morfologia Vegetal 
Profa. Ana Zannin e Prof. Rafael Trevisan 
Inflorescência; 
 ciclo de vida de Angiospermas; complemento Flor 
Complementar estudo com: 
1) Apostila fornecida na disciplina (TEXTOS 8 e 9) 
2) Livro: Souza, V.C., Flores, T.B. & Lorenzi, H. 2013. Introdução à Botânica. 
Morfologia. Nova Odessa, Instituto Plantarum (disponível na Biblioteca do 
CCA). 
Inflorescência 
INFLORESCÊNCIA: termo atribuído a todo o sistema de ramificações nas 
quais se desenvolvem flores. Na grande maioria das angiospermas as flores são 
produzidas em inflorescências, embora também ocorram flores isoladas. 
 
Quanta a posição das Inflorescências na planta 
terminal ou apical 
se desenvolve a partir da 
 gema apical 
 
laterais 
se desenvolve a partir da 
 gema axilar (lateral) 
 
Inflorescências 
simples: 
 
Quando não 
se ramificam 
Inflorescências 
compostas: 
 
Quando se 
ramificam 
Quanto a ramificação: 
A inflorescência prende-se ao ramo por meio do pedúnculo, 
cujo prolongamento constitui a raque (eixo principal da 
inflorescência). 
raque 
última folha 
normal 
pedúnculo 
raque 
São folhas modificadas que acompanham a flor ou a inflorescência(HIPSOFILOS) 
 Presença de BRÁCTEA e BRACTÉOLA 
BRÁCTEAS 
BRACTÉOLAS 
Fig. V.C., Flores, T.B. & Lorenzi, H. 2013. 
brácteas/bractéolas 
coroa-de-cristo 
três-marias 
ave-do-paraíso 
calanchoe 
flor-do-espírito-santo 
helicônia 
• Inflorescências racemosas ou indefinidas 
(= monopodiais): eixo principal de crescimento 
indeterminado. 
 
• Inflorescências cimosas ou definidas 
(=simpodiais): eixo principal termina em uma flor. 
As Inflorescências podem ser: 
raque 
Inflorescências Racemosas: 
Racemosas (=centrípetas= 
indefinidas =monopodiais): 
 
O ápice meristemático da 
inflorescência não se diferencia 
numa flor, mas persiste ativo e, 
portanto, pode continuar crescendo 
e a produzir flores laterais. A 
sequência de abertura das flores é 
de baixo para cima ou da periferia 
para o centro. 
Tipos principais de inflorescências racemosas simples 
Racemo 
ou 
Cacho 
(Racemo=cacho) 
Inflorescências Racemosas 
KNIPHOFIA Babosa 
1. Cacho ou Racemo: pedicelos partem 
de diferentes pontos da ráquis e as 
flores chegam a diferentes alturas 
pedicelo bráctea 
Crotalária 
raque 
Inflorescências Racemosas 
2. Espiga: flores sésseis ou subsésseis 
situadas em diversas alturas sobre a 
ráquis. 
Ingá 
escova-de-garrafa 
Inflorescências Racemosas 
3. Amentilho (Amento): tipo especial de 
espiga em que o eixo (ráquis) geralmente é 
pendente, e de flores unissexuadas e 
aclamídeas. 
Noz-pecã (Carya illinoinensis) – família Juglandaceae 
Típica de Angiospermas 
de regiões mais frias, 
em que a polinização é 
predominantemente 
pelo vento. 
Inflorescências Racemosas 
4. Espádice: variação da espiga em que o eixo principal é muito 
espessado e carnoso, envolvido por uma grande bráctea 
chamada espata. É característica da família Araceae: antúrio, 
copo-de-leite, comigo-ninguém-pode. 
espádice 
espata 
antúrio Copo-de-leite Costela-de-Adão 
Inflorescências Racemosas 
5. Capítulo: Corresponde a uma espiga achatada longitudinalmente. 
Eixo (raque) muito curto, espessado e/ou achatado formando um 
“receptáculo” onde se insere um conjunto de flores sésseis, rodeado 
por um conjunto de brácteas, o periclínio. É característico da família 
Asteraceae (Compositae). Ex.: camomila, dente-de-leão, margarida, girassol, picão. 
 
brácteas 
Flor ligulada 
Flor tubulosa 
6. Sicônio: inflorescência semelhante a um capítulo, em que o receptáculo se fechou em 
forma de urna. O receptáculo é carnoso, onde se inserem flores unissexuais. Ocorre somente 
na família Moraceae. Ex.: figo, figueiras. 
Inflorescências Racemosas 
Flores estaminadas 
Flores pistiladas 
pedúnculo 
ostíolo 
vespas masculinas emergem 
das galhas primeiro e 
fertilizam as novas vespas 
femininas que ainda estão no 
interior dos ovários das flores. 
Os machos depois morrem. 
 Uma vespa feminina 
entra carregada de 
grãos de pólen de 
outra planta 
em um figo, através 
do ostíolo. 
A vespa poliniza 
 flores e deposita 
Ovos em Ovários de de 
de flores ♀ 
 
flores com larvas 
formam galhas, e 
outras flores 
polinizadas 
produzem sementes. 
Vespas femininas já 
fecundadas então saem 
de suas galhas e 
coletam pólen de flores 
masculinas maduras 
dentro do figo. 
Fêmeas com pólen saem 
por um túnel (ou pelo ostíolo) 
e procuram novos figos para 
depositar nova geração de 
ovos. 
em alguns casos, porém, as 
fêmeas saem da figo sem 
primeiro coletar de pólen 
fêmeas mesmo sem pólen 
entram em outro figo, 
onde colocam seus ovos, 
sem polinizar. O figo não 
forma sementes e pode ser 
abortado pela planta. 
 
Polinização em figos: 
Inflorescências Racemosas 
7. Corimbo: flores pediceladas, com os pedicelos 
saindo de diversos níveis no eixo principal 
(raque) e atingindo a mesma (ou quase) altura. 
Ex.: Espatódea. 
 
Espatódea Grinalda-de-noiva 
Inflorescências Racemosas 
8. Umbela: pedicelos partem do mesmo ponto da ráquis e as 
flores chegam a uma mesma altura. Ocorre em várias famílias. 
 É Típico da Família: Umbelliferae 
= Apiaceae 
Umbela simples 
funcho 
cenoura 
Umbela composta = umbela de umbelas 
umbela (do latim: guarda sol) 
Inflorescências racemosas podem ser compostas 
Espiga composta 
Umbela composta Panícula 
(= cacho de cachos) 
Corimbo composto 
Inflorescências Cimosas: 
Cimosas(=centrífugas=determinadas 
= simpodial): 
 
quando o extremo do eixo principal, cessa 
o seu crescimento, por terminar numa 
flor, que é a primeira a abrir-se, o mesmo 
ocorrendo com eixos secundários que 
aparecem sucessivamente; as flores 
abrem-se do centro para a periferia. 
Dicásio (cimeira bípara): sob a flor terminal do 
eixo principal partem 2 ramos secundários opostos, 
também terminados por flor, os quais podem 
igualmente originar dois ramos cada, e assim 
sucessivamente. 
Monocásio (cimeira unípara): quando abaixo do eixo 
principal terminado por flor forma-se um só eixo secundário 
lateral, também terminado por flor, e assim sucessivamente. 
Escorpióide: os eixos secundários saem sempre do 
mesmo lado. 
Helicóide: os eixos secundários saem de um lado e do 
outro (zigue-zague) alternadamente. 
Inflorescências Cimosas: 
cimeira helicóide 
cimeira escorpióide 
As flores são opostas. 
flores alternas 
Obs: cimeira é chamada também de cima. 
CIÁTIO 
Tipo especial de 
 inflorescência cimosa. 
formado por uma flor feminina nua, pedicelada, terminal, rodeada por várias masculinas reduzidas a 
um estame e todo o conjunto é envolvido por um invólucro de brácteas providas de glândulas 
(nectários). Ocorre somente na família Euphorbiaceae, especialmente no gênero Euphorbia. Ex.: 
coroa-de-cristo, flor-do-espírito-santo. 
Flores ♂ 
Flor ♀ 
nectário 
ciátio 
ciátio ciátio 
brácteas 
estame 
pedicelo 
Flor masculina 
Glomérulo 
Pode ter origem mista: 
Cimosa ou racemosa 
flores subsésseis a sésseis, muito próximas entre si, aglomeradas, 
de configuração mais ou menos globosa. Ex.: leucena. 
Fórmula Floral 
Pedicelo Cálice (K) 
 Corola (C) 
Androceu (A) Gineceu (G) 
Receptáculo 
Pedicelo 
• Números indicam quantidade de peças em cada 
verticilo; ∞ indica número indefinido. 
 
• Parênteses indicam união das peças do próprio 
verticilo entre si. Colchetes indicam união de 
peças entre verticilos diferentes. 
 
• Posição do ovário: Súpero: G ; Ínfero: G 
 
• Androceu: 
quando didínamo: A2+2 ou tetradínamo: A2+4. 
presença e número de estaminódios: A3+3estamin. 
 
• Simetria floral: flor actinomorfa: * 
 flor zigomorfa: %flor assimétrica: $ (ou outros símbolos) 
 FÓRMULA FLORAL Exemplo: * K(5) [C5 A5] G(5) 
 
Os diferentes verticilos 
são referidos por iniciais 
maiúsculas: 
 
K= cálice 
C= corola 
T= tépalas 
A= androceu 
G= gineceu 
É a representação das 
estruturas florais por 
meio de letras, números 
e símbolos. 
FÓRMULA FLORAL 
Flor diclamídeas heteroclamídea 
dialipétala 
Flor diclamídea 
 homoclamídea 
Flor monoclamídea 
 (usa-se K para o verticilo 
de proteção) 
* K5 C5 A5 G (5) 
Flor diclamídeas 
heteroclamídea 
gamopétala 
%K(5)C(5)A2+2+1estam.G(2) 
* K5 C0 A5 G(5) 
café 
* K5 [C5 A5] G(2) 
* T6 A6 G(3) 
Obs: o T pode ser substituído por P de perigônio. ipê 
 Diagrama Floral (exemplos) 
*K (5) [C(5) A5] G(2) 
eixo 
sépala 
pétala 
estame 
ovário 
bráctea 
Como seria a fórmula floral desses diagramas ? 
 Diagrama Floral (exercício) 
%K(5) C5 A(9)+1 G1 
*K5 C(5) A10 G(5) 
*K5 [C(5) A5] G(2) 
CICLO DE VIDA - ANGIOSPERMAS 
funículo 
placenta 
Corte transversal do ovário 
Corte longitudinal do ovário 
(o óvulo pode estar posicionado com micrópila para 
cima ou para baixo ) 
micrópila 
tegumentos 
Saco embrionário 
(7 células) 
funículo 
Saco embrionário 
(7 células) 
sinérgida 
Tegumentos (interno e externo) = coberturas externas do óvulo. 
Nucela: tecido nutritivo que envolve o saco embrionário. 
Chalaza: tecido através do qual passam nutrientes advindo do 
tecido vascular do funículo. 
Saco Embrionário: geralmente 
composto por 7 células e 8 núcleos: 
duas sinérgidas e uma célula-ovo 
(oosfera), localizadas próximas da 
micrópila; 3 antípodas, localizadas 
no lado oposto à micrópila; uma 
célula central com 2 núcleos: 2 
núcleos polares. 
CICLO DE VIDA - ANGIOSPERMAS 
Grãos de pólen 
transferidos da antera para o estigma 
(polinização) 
Planta verde na 
natureza: 
é esporófito (2n) 
Estame: é o 
microsporófilo 
(=folha que 
produz esporos: 
micrósporos) 
Celula-mãe-do-
micrósporo (2n) 
Os micrósporos se dividem por mitose e formam duas células no 
Interior da parede original do micrósporo: 1 célula do tubo e uma 
 célula geradora. 
bicelular (=microgametófito jovem) 
nesta fase o grão de pólen 
chega ao estigma através da 
polinização. 
Ao cair no estigma o 
grão de pólen germina 
formando o tubo 
polínico. A célula 
geradora se divide e 
 dá origem a dois 
gametas masculinos 
(♂) (também 
chamados de núcleos 
espermáticos) –
Microgametófito 
tricelular 
Carpelo do pistilo: é o 
megasporófilo (=folha 
que produz esporo: 
megásporo) 
Nucela do óvulo: tecido onde 
se diferencia uma célula-mãe-
do-megásporo(2n) 
O megásporo que 
sobrevive se 
desenvolve no saco 
embrionário 
(=megagametófito) 
O megásporo cresce, seu núcleo 
se divide mitoticamente 3 vezes, 
gerando 8 núcleos (células): 1 
Oosfera, 2 sinérgides, 2 núcleos 
polares (centro) e 3 antípodas 
Fecundação: um gameta masculino (núcleo espermático) se funde com a oosfera gerando o zigoto. 
O outro gameta masculino se funde com os dois núcleo polares do saco embrionário gerando o 
endosperma 3n. 
O embrião se desenvolve no interior do saco embrionário. Os tegumentos do óvulo se 
desenvolvem nos envoltórios da semente (testa). O ovário se transforma no fruto. 
1 
1. Planta verde na natureza: é esporófito (2n) 
2 
2. Estame: é o microsporófilo (=folha que produz esporos - micrósporos) 
3 
3. Antera: contém sacos polínicos que são os microsporângios, os quais possuem 
células-mães-do-micrósporo (2n) 
4 
4. Cada célula-mãe-do-micrósporo sofre meiose e gera 4 micrósporos (n) 
5 
5. Os micrósporos se dividem por mitose e formam duas células no Interior da 
Parede original do micrósporo, constituindo um grão de pólen bicelular 
(=microgametófito jovem) 
6. O grão de pólen contém então duas células: 1 célula do tubo e uma célula 
geradora, e na maioria das angiospermas é levado nesta fase para o estigma 
(parte feminina da flor) através da polinização 
6 
7. Ao cair no estigma o grão de pólen germina formando o tubo polínico. 
A célula geradora se divide e dá origem a dois gametas masculinos (♂) (também 
chamados de núcleos espermáticos) –Microgametófito tricelular 
7 
♂ 
♀ 
8. Carpelo do pistilo: é o megasporófilo (=folha que produz esporo – megásporo) 
8 
9. Óvulo: estrutura presente no interior dos carpelos do ovário 
9 
10 
10. Nucela do óvulo:tecido abundante onde se diferencia uma célula-mãe-do-megásporo(2n) 
11. A célula-mãe-do-megásporo se divide por meiose e forma 4 megásporos haploides 
 (n) um fértil e três degeneram 
11 
12. O megásporo que sobrevive se desenvolve no saco embrionário (=megagametófito) 
12 
13. O megásporo cresce, seu núcleo se divide mitoticamente 3 vezes, gerando 8 núcleos 
(células): 1 Oosfera, 2 sinérgides, 2 núcleos polares (centro) e 3 antípodas 
14. Fecundação: um gameta masculino (núcleo espermático) se funde com a oosfera 
O outro gameta masculino se funde com os dois núcleo polares do saco embrionário gerando o endosperma 3n. 
13 
14 
15. O embrião se desenvolve no interior do saco embrionário e os tegumentos dos óvulos se desenvolvem nos envoltórios (testa) da semente., liberada posteriormente do fruto (ovário maduro). 
Resumindo...

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