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Gênero Salmonella Bacilos curtos Gram negativos Anaeróbios facultativos Não encapsulados Geralmente móveis – com flagelos peritríqueos – exceto S. Pullorum e S. Gallinarum Fímbrias Não fermentam lactose Meio seletivo: Ágar-McConkey Contém mais de 2.400 sorotipos Maioria das salmonelas de importância veterinária pertence a S. enterica subsp. Entérica. Infecção – principalmente por ingestão - também ocorre por meio da mucosa respiratória e conjuntiva. Principalmente excretados pelas fezes – fonte de contaminação. Presentes em: água, solo, alimentação dos animais, carne, vísceras cruas e vegetais. Sobrevivem mais de 9 meses em solos úmidos e protegidos da luz. Fatores estressantes podem ativar a salmonelose latente ou subclínica Fatores de virulência Aderência à superfície das células pelas fímbrias Formação de invaginações na membrana celular Invasão de células do hospedeiro Replicação intracelular resistindo à digestão por fagócitos Sorotipos de Salmonella S. Tiphimurium – intoxicação alimentar em humanos e enterocolite e septicemia em muitas espécies animais. S. Dublin – Enterocolite e septicemia em ovinos, equinos e cães; bovinos: doença entérica aguda ou crônica, septicemia, aborto, doenças nas articulações, osteomielite, gangrena seca terminal. S. Choleraesuis – enterocolite e septicemia em suínos S. Gallinarum – tifo aviário em aves adultas S. Enteritidis – intoxicação alimentar em humanos e doença clínica em mamíferos S. Brandenburg – aborto em ovinos Salmonelose em aves - Salmonella Pullorum, Salmonella Gallinarum e Salmonella Enteritidis podem infectar os ovários das aves e ser transmitidas pelos ovos. A presença de Salmonella Enteritidis em pratos com ovos pouco cozidos ou crus pode causar intoxicação alimentar em humanos. Gênero Pasteurella e Mannheimia Bacilos ou cocobacilos Gram-negativos. Imóveis Anaeróbios facultativos. Oxidase-positivos e maioria catalase-positiva. Crescimento ótimo em meios enriquecidos – sangue ou soro Algumas espécies crescem em ágar MacConkey. Coloração bipolar observada em esfregaços de lesões com método de Giemsa. Habitat: membranas mucosas do trato respiratório superior de animais domésticos. Patógenos respiratórios. Sobrevivência no ambiente relativamente curta. Espécies P. multocida tipo A: Bovinos: pasteurelose pulmonar bovina, pneumonia enzoótica de bezerros e mastite (rara) Ovinos: pneumonia, mastite Suínos: pneumonia, rinite atrófica Aves: cólera aviária Coelhos: corrimento nasal, espirros Outras espécies animais: pneumonia após estresse P. multocida tipo B: bovinos e búfalos – septicemia hemorrágica (Ásia) P. multocida tipo D: suínos – rinite atrófica, pneumonia P. multocida tipo E: bovinos e búfalos – septicemia hemorrágica (África) M. haemolytica (P. haemolytica biotipo A): Bovinos: pasteurelose pulmonar bovina Ovinos: septicemia (menos de 3 meses), pneumonia e mastite gangrenosa. P. trehalosi – ovinos: septicemia (5 a 12 meses) Patogenicidade Infecção endógena: estão no trato respiratório superior - invadem tecidos de animais imunodeficientes Exógena: contato direto ou aerossóis. Fatores de virulência Fimbrias – adesão das pasteurelas às mucosas Cápsula – fuga da fagocitose Endotoxina - altera função dos leucócitos bovinos - diretamente tóxica para células endoteliais bovinas. Leucotoxina - afeta função das plaquetas e leucócitos e causa citolise. Diagnóstico Histórico de estresse Espécimes adequados: aspirado traqueobrônquico, swab nasal, leite mastítico. Esfregaços de tecidos ou sangue (septicemia) Coloração em Giemsa - micro-organismos com coloração bipolar. Ágar-sangue e ágar MacConkey a 37oC por 24-48h. Características das colônias P. multocida: redondas, acinzentadas, brilhantes e não-hemolíticas; algumas linhagens mucoides (cápsula de ácido hialurônico); odor adocicado M. haemolytica e P. trehalosi em Ágar MacConkey: pequenos pontos vermelhos; maioria das espécies não cresce em ágar MacConkey M. haemolytica, M. granulomatis e P. trehalosi: hemolíticas e inodoras. Outras espécies de Pasteurella: esféricas, acinzentadas e não-hemolíticas (P. testudinis, hemolítica) Doenças importantes Septicemia hemorrágica – septicemia aguda que afeta búfalos e bovinos – fatores predisponentes: trabalho excessivo, condições físicas precárias e excesso de chuva. Pasteurelose pulmonar bovina – febre do transporte ou febre do embarque. Severa broncopneumonia e pleurisia - comumente em bovinos jovens durante as semanas de estresse severo, como transporte, reunião em potreiros e confinamento. Início súbito de febre, depressão, anorexia, taquipneia e descarga nasal serosa. Pasteurelose em ovinos – surtos em rebanhos iniciam com morte súbita de alguns ovinos e com dificuldade respiratória aguda em outros. Rinite atrófica dos suínos - rinite atrófica progressiva e severa. Excessivo lacrimejamento, espirros e sangramento nasal. Progressão: deformidades no focinho. Cólera aviária – altamente contagiosa – septicemia aguda – fatal. Corrimento nasal e espirros em coelhos – Snuffles - rinite purulenta, recorrente e comum. Descarga nasal purulenta que endurece nos membros anteriores — porque os coelhos afetados colocam as patas no nariz.
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